segunda-feira, março 24, 2008

Futebol e negócios

Aprendendo com a bola


No país do futebol, o mundo da bola pode lançar algumas luzes interessantes sobre o ambiente dos negócios. Algumas lições relevantes:


Lição 1:

Busque táticas inovadoras em outras equipes e adapte-as à realidade do seu time. É um atalho para se manter competitivo e atualizado.

Empresários de todos segmentos atentos às lacunas deixadas pelos dirigentes conservadores estão estendendo seus limites de atuação para outros mercados. Uma prova inequívoca disso é a proliferação das Universidades Corporativas. Ao não serem atendidas pelas instituições de educação tradicionais, as grandes empresas trataram de resolver o problema da baixa qualificação dos profissionais diplomados pelo ensino regular, assumindo, elas próprias, a condição de formadoras de seus recursos humanos. Com isso, as escolas ganharam novos concorrentes e dividiram ainda mais o seu mercado. Só que desta vez estão ganhando concorrentes de peso, muito mais sintonizados com a eficácia gerencial, a produtividade dos seus recursos e a gestão do seu capital, seja ele financeiro ou humano.

Lição 2:

Ocupe todos os espaços do campo. Se você não ocupar, o adversário ocupa.

A idéia de que a distância física seria uma barreira à entrada de novos concorrentes vai perdendo fôlego com as facilidades proporcionadas pelo avanço das telecomunicações. A leitura equivocada dos gestores tradicionais permite que empresas de outros segmentos, ataquem o seu nicho.

Lição 3:

Mantenha-se sempre atento ao que acontece fora de campo. Não permita que os adversários potenciais o ataquem pelos flancos.

A inércia e a lentidão nas respostas têm sido as grandes aliadas dos novos entrantes e concorrentes. Nesse particular, instituições seculares têm fechado suas portas ou estão sendo engolidas por empresas ágeis e velozes.

Lição 4:

Seja ágil. A melhor estratégia defensiva é a sua coragem para atacar.

Enquanto perdurar a visão de que sua empresa é um empreendimento imune à economia de mercado e como tal não precisa ser gerido por administradores ou gestores profissionais, será difícil acertar o gol dos adversários. Treinamento, mudança de estratégia e utilização de mentores profissionais com ferramentas de gestão eficazes, já consolidadas em outros segmentos, seria um bom começo para a reação... Chega de bola fora!

Lição 5:

Os talentos são importantes: bons jogadores, técnico competente e muito treinamento ajudam. Num jogo equilibrado, porém, uma tática inovadora surpreende e faz a diferença.

Precisa dizer mais?

quarta-feira, março 19, 2008

Para refletir


"Você nunca sabe que resultados virão da sua ação.
Mas, se você não fizer nada, não haverá resultados."
(Mahatma Gandhi)

sexta-feira, março 14, 2008

Literatura

Dicas de Leitura

Bombando os três livros da autora mineira, Luiza Meyer. Uma boa dica para as crianças são os livros "Se eu fosse" e "Menina de três". Já o público adolescente pode se deleitar com as aventuras de uma intercambista em viagem ao exterior, no envolvente "Próxima estação: Intercâmbio".
Mais informações: http://www.escolaresponsavel.com/index_arquivos/Page1105.htm

quarta-feira, março 12, 2008

Big Brother na escola


Escolas usarão Web para informar pais de alunos.

Parece que estamos entrando, de fato, na era do valor agregado. Escolas estão disponibilizando serviços até então impensados para o segmento. As notícias seguintes foram publicadas na grande mídia. Agora só falta mesmo a proliferação de um recurso utilizado por algumas instituições para as turmas de educação infantil e berçário: a câmera dentro da sala de aula. Vejam as notícias:

Escolas deduram alunos pela internet

Em tempos de Internet, cada vez mais "mentira tem pernas curtas" - pelo menos para os alunos das escolas que colocam na Web dados como faltas, notas e até tarefas atrasadas.A prática vem se tornando comum na rede particular de ensino. Em colégios paulistanos como Bandeirantes e Dante Alighieri, os pais podem saber, logo depois de terminado o turno, se os filhos assistiram a todas as aulas do dia.

"O objetivo não é vigiar. É estimular a responsabilidade. O aluno tem o direito de faltar, mas tem de aprender a assumir os próprios atos", diz Sérgio Américo Boggio, diretor de tecnologia aplicada à educação do Colégio Bandeirantes.No site do colégio Dante Allighieri, de São Paulo, também são publicadas informações sobre indisciplina ou problemas de desempenho escolar dos alunos. "Não há mais a possibilidade de o aluno dizer que perdeu o bilhete, esqueceu de entregá-lo ou mesmo falsificar assinaturas", diz Lauro Spaggiari, diretor pedagógico do colégio.

Lição em dia
Além de vilã dos alunos que "matam" aula, a Internet vem ganhando outra função: a de "dedo-duro" dos que não fazem tarefa-escolar."Meu filho sempre dizia estar com as lições em ordem, mas descobri, no site da escola, que não era bem assim", diz Elaine Petenussi, com dois filhos matriculados na escola Guedes de Azevedo, em Bauru (SP).No site da escola, há uma lista dos deveres que os alunos devem fazer em casa e observações sobre os trabalhos não entregues. "Mesmo quem faltou à aula pode saber o que deve estudar em casa. No ano passado, fizemos uma campanha que incentivava os alunos a fazer as tarefas, o que fez com que as médias nas provas subissem 20%", diz Sílvia Bertolaccini, coordenadora pedagógica da escola.

"Clima de Big-Brother"

Na Europa, as escolas já enviam mensagens por celular - SMS (Short Message Service, "serviço de mensagem curta", em inglês) - alertando aos pais de que os filhos faltaram à aula.Na Catalunha, região da Espanha, foram enviados, no último ano, um milhão dessas mensagens delatando os "cabulões", segundo o jornal local Avui. Lá, os professores dos colégios públicos entram em sala de aula com "palmtops" e disparam, daí, as informações para os pais.A diretora do colégio paulistano Oswald de Andrade Caravelas, Maria de Lourdes Trevisan, considera que há certo "exagero" no uso dessas tecnologias. "Enviamos por e-mail comunicados sobre atividades extra-curriculares, ou festas. Questões disciplinares preferimos tratar pessoalmente, com os pais", diz Trevisan. Fonte:UOL

Pais de alunos de escolas públicas inglesas poderão receber informações sobre o desempenho de seus filhos via celular ou Internet. O governo britânico está estudando a possibilidade, e pensa inclusive em criar salas de chat onde pais e professores poderiam conversar.

A produção de podcasts informativos das escolas também está sendo cogitada. O objetivo da iniciativa, segundo a BBC, seria melhorar as relações entre pais e escola e oferecer auxílio às crianças que enfrentam dificuldades de aprendizado.

O anúncio oficial poderá ser dado pelo ministro da Educação, Jim Knight, no início do ano que vem. "Trata-se não apenas de facilitar as coisas para os pais, mas sim de descobrir novas formas envolver estes pais no aprendizado de seus filhos, principalmente aqueles pais com quem não conseguimos conversar", explicou um porta-voz do ministério inglês. Redação Terra

Vestibular


Ganhou, mas não levou


O garoto de 8 anos, João Victor Portelinha, foi aprovado no vestibular de direito da Universidade Paulista, no último dia 03/março. O sonho dele é se tornar juiz federal, antes dos 19 anos. Por não ter concluído o ensino médio, a Unip não permitiu que o novo aluno freqüentasse as aulas. A família vai recorrer à justiça.

O fato lança luzes numa série de paradigmas, até então vigentes. Segundo afirmou, João Victor disse estar bem preparado, pois costuma ler os jornais e revistas semanais.

A primeira pergunta é: Será que todo aquele conteúdo repassado pela escola é, de fato, necessário, na vida prática?

A segunda pergunta: se ele mostrou competência ao ser aprovado, por quê barrar a sua presença nas aulas? Não é o caso de repensar a regra? Passou, levou!

Terceira questão: Por outro lado, que maturidade teria um juiz federal para julgar e proferir sentenças, aos 19 anos de idade?

O fato é que João Victor está sendo penalizado por ser competente. O que estamos fazendo com cérebros como esse?