sexta-feira, maio 29, 2009

Professores


A cara dos professores...


Nada como trabalhar com dados e fatos não é mesmo? No país do achômetro, criam-se mitos que, na hora “h” se mostram diferentes da “dita” realidade. É isso que está acontecendo com os professores. Segundo a “lenda” (que, sejamos justos, é verdade, também tem seu lado verídico), “professores ganham mal, correm de uma escola para outra e atendem várias turmas o dia todo”. Essa é a imagem recorrente do Ensino Básico no país.

Acontece que não é beeeem assim. O primeiro censo completo do professor, apresentado pelo Ministério da Educação, revela uma situação diferente. De acordo com o estudo, 80,9% dos docentes brasileiros trabalham em apenas uma escola, mais de 60% lecionam em um turno e quase 40% são responsáveis por somente uma turma.

Surpreso? Veja o restante da matéria veiculada pelo Yahoo, com base no “O Estado de São Paulo”.


“...No total são pouco mais de 1,882 milhão de professores no ensino básico (que vai da creche ao médio), dos quais 309 mil são de escolas particulares. O levantamento é o primeiro feito depois que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) implantou o EducaCenso - sistema que torna possível ao MEC ter os dados de cada docente, onde ele trabalha. "Existia aquela idéia de que havia um contingente enorme de professores com um, dois, três vínculos empregatícios, o que não é verdade", diz o ministro da Educação, Fernando Haddad. Apenas 3,2% dos docentes trabalham em três escolas ou mais.

Dependendo do nível de ensino, o número de professores sem formação adequada varia de 10% a quase 30%. A maioria tem algum tipo de formação, mas ela não é própria para o que está ensinando. Pelos dados do censo, quase 70% dos professores da educação básica têm curso superior, 90% deles com licenciatura. Nos anos finais do ensino fundamental, quase 80% têm curso superior, 73,4% com licenciatura. No ensino médio, esse índice sobe para 93,4% de graduados, 87% com licenciatura. São justamente esses níveis de ensino que apresentam a pior qualidade nas avaliações nacionais, como a Prova Brasil.

A explicação, diz o ministro da Educação, é um misto de formação ruim e o mau trabalho feito até a 4ª série. "Esse professor enfrenta um desafio que ele não deveria estar enfrentando, que é a qualidade da formação dos anos iniciais. Ele já entra em sala de aula em situação mais difícil. Esse aluno não está preparado com as competências para se apropriar dos conteúdos da etapa seguinte", diz Haddad. Para a presidente do sindicato dos professores do Estado de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel Azevedo Noronha, o censo não retrata totalmente a situação do ensino, isso porque não é possível fazer o recorte das grandes cidades....”

E agora José?

segunda-feira, maio 25, 2009

conflitos

Faça do limão uma boa limonada


As coisas nem sempre são como aparentam. Pelo menos se você tiver uma estratégia adequada para avaliar a situação e entender todos os lados da questão. Uma dose de criatividade e de empatia ajuda muito a transformar uma ameaça e oportunidade. Veja o caso a seguir e pense nisso.

Na época da campanha de Theodore Roosevelt à presidência dos Estados Unidos, em 1912, o diretor da campanha descobriu que havia cometido um grande erro: não haviam obtido os direitos autorais para utilizar a foto que estampava um folheto de propaganda. Poderiam ser processados e ter que pagar U$1,00 por exemplar. Para 3 milhões de folhetos, R$3 milhões de dólares. Então o diretor da campanha precisou negociar com o fotógrafo, com base no máximo que estaria disposto a pagar pelo acordo.

A alternativa seria jogar fora os folhetos e imprimir novos, o que lhe custaria R$ 14 mil dólares. Ele, então, escreveu em telegrama ao fotógrafo: "Planejando distribuir 3 milhões de cópias do discurso de campanha com fotografias. Excelente oportunidade para fotógrafos. Quanto você está disposto a nos pagar para u
sar a sua foto?"

A resposta: "Eu aprecio a oportunidade. Só posso pagar R$200." Foi assim que o fotógrafo pagou a campanha.


quarta-feira, maio 20, 2009

Carreira



Como ser um Gestor Educacional


Dia desses fui abordado por um estudante de Administração que percebeu uma grande oportunidade de mercado no segmento de gestão, para as instituições de ensino. Ele me pedia uma opinião sobre a carreira. Por onde caminhar, cursos a fazer e coisas do gênero. Aí resolvi socializar as infomações.

Penso que é importante, antes de mais nada, consolidar a carreira, atuando em outros segmentos, como serviços e comércio, nos seus diversos setores. Aprendemos muito e isso nos possibilita aglutinar experiências diferentes e empregar conceitos de diferentes formas. Cada empresa exige uma habilidade, uma competência. Elas nunca estão no mesmo estágio de desenvolvimento...

Uma vez adquirida a rodagem necessária, aí sim, você deve se concentrar na especialização em um determinado tipo de negócio. No caso, a gestão educacional. Faça cursos de pequena duração primeiro. Depois, caminhe para uma pós ou mestrado. Procure começar a trabalhar no segmento, ainda que como voluntário, para ir ganhando experiência e tendo contato com as pessoas e profissionais da área. Participe de grupos de discussão na internet...

Tudo isso é importante. Um conselho que sempre dou: embora esteja no segmento educacional e se especialize em determinada área, nunca se esqueça de que você é um administrador de empresas. E a escola é uma empresa. Procure aplicar os conceitos que aprendeu na escola.

Embora vá encontrar muita resistência por parte dos especialistas em educação, não desanime. Este setor ainda está na pré-história em termos de gestão e qualquer vento de inovação, por se tratar de mudança, causa um reboliço. Mas mudança é assim mesmo... vá se acostumando. Não desista. Inove.



A educação precisa de idéias novas...