terça-feira, dezembro 21, 2010

Cultura & Inovação

Salada de Novidades

O ano vai terminando mas o mundo não para de girar. Aliás, parece que cada dia ele gira mais rápido. Cheguei a poucos dias de um retiro na vizinha Buenos Aires e já percebi que tinha ficado para trás. Perdi o lugar na fila enquanto fui ali e voltei. Como dizem os mais jovens, "a fila andou".

Correndo pra não perder de vez o ritmo, encontrei algumas novidades que valem a pena comentar. A primeira delas é o novo Facebook. Ele propõe uma nova revolução na rede a partir de 2011. Trata-se de um serviço que integra e-mail a outros serviços, como chat e SMS, centralizando as conversas em um único histórico e em um novo formato que deve estimular outros mercados devido sua praticidade e diferencial. E eu fico me perguntando como as escolas e os especialistas em educação estão vendo essas alternativas de comunicação sem criarem uma utilidade prática para elas dentro de um processo de ensino-aprendizagem.
Isso é perfeitamente possível. Existem brechas para educar e formar usando espaços inaproveitados, como fez a uma editora tailandesa, de onde vem a outra pitada de inovação. Ela percebeu a oportunidade de divulgar seus títulos num daqueles momentos em que a gente se sente um verdadeiro inútil: aguardando numa fila para ser atendido.

Conforme matéria publicada na revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, "A primeira inovação foi inserir resumos dos seus livros mais recentes nas senhas que as pessoas precisam pegar para serem atendidas. A empresa fez o mesmo com jogos americanos de restaurantes, que têm forma de um livro aberto e resumos das obras.
A empresa tailandesa ainda criou, também, um aplicativo para ser inserido em páginas em que o usuário precisa esperar até que algum dispositivo esteja completamente carregado. Basta escolher um dos livros que estão dispostos em “estante” virtual para ler enquanto espera um vídeo ser carregado, por exemplo."

Por aí se vê o quanto uma mente criativa e um olhar observador podem fazer. Será que tudo isso não inspira nossos estudiosos a criarem metodologias educativas ou aplicarem nas escolas inovações gerenciais que possam dar a elas uma nova dinâmica de organização, funcionamento e resultados?

Vamos pensar fora do quadrado!

segunda-feira, novembro 29, 2010

Geração Y e educação

Geração Y, classe C

Um recente encontro de líderes empresariais promovido pela revista Época Negócios apresentou uma nova realidade vivida pelas organizações. A ascenção das classes C e D, proporcionada pela estabilidade econnômica tem gerado significativa mudança na composição do quadro de alunos das universidades. "Segundo pesquisa do instituto Data Popular, apresentada por Rolando Pelliccia, da Hay Group, a população brasileira que está nas universidades cresceu 57% de 2002 para cá. Hoje o Brasil tem 5,8 milhões de universitários. Além da quantidade, o perfil desses jovens mudou. Há oito anos esse público era formado por 25% de pessoas da classe A, 30% da classe B, 39% da classe C, 5% da classe D, e 1% da E. Hoje, temos nas universidades, 7% de pessoas da classe A, 19% da classe B, 58% da classe C, 15% da classe D e 1% da classe E.

O resultado dessa mudança já começa a ser sentido no mercado de trabalho. É que o perfil  dos recém-formados virá da classe C, é de pessoas que encaram o ensino superior a possibilidade de mudar de vida e chegam a investir até 70% de sua renda em educação. Isso faz com que os novos formandos venham de universidades de segunda linha e tenham uma base precária, uma vez que também são provenientes de escolas de menor qualidade. Ou seja, esses jovens estão, na maioria das vezes, incapacitados de exercer suas profissões após saírem das faculdades.

Outro fator importante é que essas pessoas se contrapõem ao perfil clássico da geração Y, de comportamento mais arredio, com pouco apego aso valores corporativos e impaciente. É que para "alguém da classe C, ficar sem emprego pode significar falta de dinheiro para pagar as contas no fim do mês."

Essa situação exigirá mais das chefias imediatas, uma vez que elas exercem grande influência ao lidar com esses profissionais. E você, está preparado?

sexta-feira, novembro 26, 2010

Comunicação

No futuro, vamos falar em bits... Será?

Já faz muito tempo que venho esperando o momento em que o mundo falará um só idioma.

Durante anos, aqui no Brasil, profissionais dos mais variados segmentos vêem se esforçando para aprender inglês, espanhol ou mandarim, línguas predominantes no ambiente integrado dos negócios. Por outro lado, estudantes de todos os cantos caminham no mesmo sentido, a partir da oferta de escolas de idiomas ou do próprio currículo da educação regular.

No solo tupiniquim, como de resto em várias outras partes do planeta, empresários do segmento educacional e seus executivos-gestores têm investido na crescente oferta de produtos que vão do simples curso de línguas até pomposos programas de intercâmbio cultural. As razões são no mínimo, justificáveis, uma vez que a necessidade de comunicação num mundo sem fronteiras é uma realidade.

Mas, o que parecia ser uma tendência irrefutável do processo de integração internacional, a chamada globalização da lingua, entretanto, parece ter tomado um outro rumo, recentemente. Entrando pela contramão desta lógica, empresas de tecnologia preconizam justamente o inverso: a tendência futura é de que os povos valorizem, cada vez mais, suas raízes, seus costumes e sua língua pátria, reforçando suas tradições e transmitindo-as às gerações futuras na sua forma original.

Como assim? Onde fica a integração planetária e a necessidade dos povos de se comunicar uns com os outros?

A resposta: ela fica por conta da tecnologia. Cientistas do mundo todo trabalham no aprimoramento de sistemas inteligentes que permitirão, ao mais comum dos cidadãos de qualquer país, se comunicar com outro em qualquer lugar do planeta, sem ao menos conhecer um mínimo que seja o idioma utilizado do outro lado da fronteira.

Tradutores simultâneos, dotados de sistemas inteligentes, farão todo o trabalho em tempo real. E isso não se restringe apenas à linguagem escrita, mas também através de comando de voz. Google, Yahoo, Microsoft e tantas outras empresas de tecnologia vêm fazendo uma corrida silenciosa para tornar esse sonho possível.

Na linguagem escrita, ainda que esta realidade não esteja madura e acabada, ela já está presente na internet. Mas a idéia dos pesquisadores é ir além, com softwares inteligentes adaptados para uso em computadores e celulares.

Pensando agora como um gestor educacional, você consegue enxergar o alcance dessa inovação e o que tem isso a ver com as nossas escolas atuais?

Pense no produto oferecido hoje e o que será dele quando esta tecnologia estiver disponível. O que será das aulas de idiomas? Dos programas de intercâmbio cultural? Dos cursos de línguas?

É evidente que haverá mudanças profundas, muito embora não possamos afirmar que esses “produtos” estejam fadados ao extermínio. O aprendizado da língua estrangeira será um fator importante na compreensão de fatos históricos, na leitura de obras-primas da literatura universal e no entendimento dos costumes de outros povos.

No caso dos programas de intercâmbio cultural, a conotação que ganhará força se voltará para a possibilidade de interação com outros povos, vivendo e convivendo com costumes, folclore e valores diversos, sem a barreira da língua, facilitando nesse caso, o convívio e a aproximação entre as pessoas.

No campo dos negócios, caberá aos gestores e empreendedores educacionais reposicionar seus produtos, criando novas perspectivas de trocas de experiência internacional para os estudantes, formando parcerias com instituições educacionais além de suas fronteiras e, com isso, aumentando a oferta de valor agregado.

Já as grandes redes educacionais terão a oportunidade de aproveitar conteúdos mais avançados, disponíveis em outros países, assim como a possibilidade de ampliação das pesquisas interativas e das alianças estratégicas com centros de educação mundo afora. Bibliotecas de todas as partes do planeta passarão a fazer parte do universo de pesquisa das escolas locais.

Na esfera de materiais em multimídia, audiobooks, vídeos e outros complementos poderão ser utilizados na sua versão original.

O ganho mais importante, entretanto, acontecerá no viés social, pela possibilidade de inclusão gerada a partir dessa tecnologia. Imagine milhões de pessoas sem acesso à educação formal, podendo conversar livremente com cidadãos de qualquer parte do planeta. Um universo de possibilidades se abrirá nesse momento, favorecendo as classes menos abastadas e incluindo na economia formal agentes até agora marginalizados.

Será sem dúvida uma grande confraternização global. Para os empreendedores educacionais, a oportunidade ímpar de ruptura de velhos paradigmas. Para executivos e gestores do segmento, uma a oportunidade de trocar informações com profissionais do mundo inteiro, sem o obstáculo da língua.

Aos professores, além da perspectiva positiva de formação continuada e participação em grupos de estudos espalhados pelo mundo inteiro, resta um alerta: a concorrência não mais se restringirá aos docentes da escola da esquina, mas aos profissionais dos quatro cantos do planeta. A conseqüência é a queda no poder de barganha do principal fornecedor das escolas, e um impulso à melhoria da qualidade dos professores...

É evidente que estas são apenas algumas pontas visíveis do iceberg... Já pensou no que está por debaixo da superfície?

(artigo publicado também pela Revista Gestão Educacional)

quarta-feira, outubro 20, 2010

Educação Internacional

Rapidinhas...

Algumas notícias interessantes para o pessoal que curte educação ou está interessado em participar de algum curso no exterior.

Parceria levará estudantes brasileiros ao Canadá

Convênio firmado na última semana pelo Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) e a Association of Canadian Community Colleges (ACCC) possibilitará o intercâmbio de estudantes das Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica em escolas técnicas canadenses.
 
Instituição alemã oferece bolsas para brasileiros

Três programa de bolsas de estudo do Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) voltados a brasileiros interessados em estudar na Alemanha estão com inscrições abertas.
As oportunidades são para especialização em Artes Plásticas, Design e Cinema, e bolsas de pesquisa sobre Proteção ao Clima.

Para o primeiro as inscrições ficam abertas até 1 de novembro. Já os interessados em conseguir uma oportunidade na área de pesquisas o prazo termina no dia 15 de dezembro.

terça-feira, setembro 21, 2010

Vestibular inovador

Novos Ares

É sabido que o segmento educacional é um dos mais conservadores do mundo. Algumas instituições, entretanto, vêem tentando se ajustar aos novos tempos incorporando ferramentas mais modernas aos seus sistemas de ensino e vestibulares.

Veja algumas dessas iniciativas.

 A Tufts University, fundada há 158 anos, a partir de 2010, vai exigir pouco mais de um minuto de quem quiser estudar na instituição. Pelo menos durante a primeira etapa de seu processo seletivo. Localizada na região metropolitana de Boston, em Massachusetts, a universidade oferece agora aos candidatos a oportunidade de escolherem entre fazer uma tradicional redação ou registrar um vídeo com cerca de um minuto no YouTube – ou outro portal de fácil acesso. Mais...(http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI131508-16353,00-UNIVERSIDADE+ACEITA+VIDEO+DO+YOUTUBE+NO+LUGAR+DE+REDACAO+PARA+SELECIONAR+AL.html)

Em Bolonha (Itália), a recessão econômica transformou um curso na Universidade do Sorvete, num verdadeiro sucesso em 2009. Após perderem o emprego em grandes bancos e empresas, dezenas de executivos decidiram tentar a mão como empreendedores no maravilhoso mundo do sorvete italiano, aumentando em 90% o número de inscritos em relação ao ano anterior, que era de 6 mil alunos. Os estudantes, que pagam o equivalente a R$ 1.800 por semana por um dos seis cursos oferecidos na Carpigiani Gelato University, incluem também chefs vindos da Austrália, China, Sudão, Líbano e Reino Unido. Mais... (http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI119191-16367,00-COM+RECESSAO+EXECUTIVOS+VAO+REFRESCAR+IDEIAS+NA+UNIVERSIDADE+DO+SORVETE.html)

A Missouri University publicou uma regra que diz que, a partir das novas turmas que começam no outono deste ano (nos Estados Unidos, em setembro), todos os alunos de graduação de jornalismo são obrigados a ter ou um iPod Touch, ou um iPhone.

Segundo a universidade, o aparelho servirá para que os estudantes recebam palestras da própria faculdade, informações e outros complementos para as aulas assistidas. Os vídeos serão enviados pelo iTunes, a loja de mídias da Apple, e a universidade diz que não será cobrada nenhuma taxa para que os estudantes baixem os vídeos. Para os estudantes que provarem não ter condições de comprar ou o iPhone, ou o iPod Touch, a universidade oferece financiamentos, por meio de recursos para crédito estudantil do governo dos Estados Unidos. Mais...(http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI72133-16382,00-FACULDADE+EXIGE+IPOD+TOUCH+OU+IPHONE+PARA+ALUNOS+DE+GRADUACAO.html)
 
Será que os novos tempos, enfim, estão chegando à escola?

quinta-feira, setembro 02, 2010

Recursos Humanos

Mulheres preferem os homens, como chefes

Mesmo considerando as tendências atuais que indicam um equilíbrio entre os sexos em relação à força de trabalho, uma pesquisa realizada pelo site One Poll, no Reino Unido, aponta que 67% das mulheres preferem ter um homem como chefe .

As razões apontadas por elas: eles são mais direcionados, sabem delegar tarefas e estão mais dispostos a elogiar um trabalho bem feito.

Na contramão da revolução feminina, as mulheres também justificaram sua preferência dado o fato de os homens terem mais autoridade e serem mais diretos que as contrapartidas do sexo feminino.

Pra complementar, quatro em cada dez mulheres entrevistadas afirmaram que teriam um desempenho melhor que suas atuais chefes.

Sinal dos tempos?

sexta-feira, agosto 20, 2010

Internet

Tecnologias interativas e o fim dos congestionamentos

Já ouviu falar de tecnologias interativas? Pois pode começar a se inteirar. Engenheiros acreditam que um sistema de internet para carros poderá contribuir para a organização do trânsito e a diminuição do stress dos motoristas. Segundo eles, isto não apenas é possível, como já está ao alcance da tecnologia.
Embora não possa controlar diretamente a irritação dos motoristas, a internet dos carros promete um sistema viário projetado a partir de tecnologias cooperativas, permitindo que cada elemento do sistema de trânsito - carros, motoristas, semáforos, placas de sinalização - coopere proativamente para criar um trânsito mais eficiente e mais seguro.

Veja só como a coisa funciona. Imagine um dia chuvoso. Antes de você pegar o carro pela manhã, o seu celular te acorda 10 minutos mais cedo, porque a chuva está tornando o trânsito mais lento.

No trajeto para o trabalho, sem que tenha ouvido qualquer sirene, o painel de instrumentos do seu carro começa a emitir um aviso: "Veículo de emergência de passagem no próximo cruzamento!"

Seu carro imediatamente aciona o sistema de frenagem, que vai diminuindo gradualmente a velocidade, porque o semáforo à sua frente muda a programação, passa para o amarelo e, em seguida, para o vermelho. Na outra via, o carro de bombeiros passa velozmente porque sabe que encontrará uma sequência de sinais verdes à sua frente até chegar ao local do acidente.

Pra você não ficar agarrado na área do acidente, antes mesmo que o semáforo passe para o verde, o navegador do seu carro sugere um desvio para evitar a região congestionada.

E tem prêmio! Como o sistema é cooperativo, ao seguir as orientações você ganha bônus, uma espécie de "quilômetros ecológicos", pontos concedidos aos motoristas cuidadosos. Esses bônus são resgatáveis na forma de uma série de privilégios, como poder dirigir no centro da cidade, usar os corredores de ônibus fora da hora do rush e exceções nos dias de rodízio.

Ao entrar no estacionamento, seu copiloto automático lê uma mensagem em viva-voz, transmitida pelo carro atrás de você. É seu colega, perguntando se você tem tempo para um café. Você provavelmente terá, graças aos minutos preciosos ganhos com a ajuda da internet dos carros.

Entusiasmado? Pois isso tudo será possível graças ao chamado sistema de transportes inteligente, que já está em desenvolvimento nos Estados Unidos, Japão e na Europa.
O chamado Projeto CVIS (Cooperative Vehicle-Infrastructure System) já conta com a adesão de 62 parceiros, incluindo universidades, institutos de pesquisas e empresas.

Mas por aqui, pelo menos por enquanto, pode reservar um tempinho a mais para os deslocamentos, pois o trânsito ainda vai continuar infernal.

quinta-feira, julho 22, 2010

Web 2.0

Planejamento Estratégico da WEB



Muito se tem falado sobre a WEB 2.0. Acontece que, como tudo na internet, esse também é um assunto novo e que nem todo mundo sabe direito o que é. Navegando outro dia, encontrei uma palestra interessante do Manoel Fernandes, sócio da BITES, que é especialista em planejamento estratégico de mídias. 

Deixo aqui o link para a palestra pois acredito que possa ser útil para aqueles que não são especialistas no assunto mas que, como eu, necessitam intensamente dessa ferramenta para o trabalho e, por que não, para matar o tempo, estudar, conviver nas redes, etc, etc, etc.

http://epocanegocios.isat.com.br/Videos/353

Bom proveito.

domingo, junho 27, 2010

Empregos Verdes


Profissões sustentáveis


Um tempo atrás comentei sobre as profissões que estavam surgindo no segmento educacional em virtude das novas tecnologias que começavam a tomar espaço no segmento. Agora retomo o assunto para comentar o que a onda verde e a consciência socioambiental estão fazendo no mercado de trabalho.

Auditor de Energia, Professor de Sustentabilidade e especialidades na área de engenharia começam a ocupar seu lugar entre as chamadas profissões sustentáveis. São as carreiras verdes, emergindo num mercado que começa a exigir formações específicas. Um estudo realizado pelo Green Building Council dos EUA, estima que os projetos de construção ambientalmente corretos acrescentarão 7,9 milhões de empregos verdes e US$ 554 milhões para a economia americana até 2012. Imagine isso pelo resto do mundo...

Só para se ter uma idéia do que fazem essas novas ocupações.

Auditor de Energia é um profissional responsável por avaliar e determinar quais são as melhorias que devem ser feitas para aumentar a eficiência energética de casas, como o isolamento ou a substituição das janelas.

Professores de Sustentabilidade: esses profissionais não possuem graduação em Educação, mas detêm a experiência da vida real relacionada com a indústria da construção, como design de interiores e arquitetura. Quanto mais atenção é dispensada aos empregos verdes, mais centros de formação voltados ao segmento estão surgindo, como o Green Education Services, uma empresa sediada em Nova York, que oferece formação em tecnologia de construção verde e auditorias energéticas. Daí a demanda lógica por esses profissionais.

Engenheiros: Estes profissionais são necessários em projetos de construções "verdes", diz Tad Radzinski, presidente da Sustainable Solutions Corp, uma empresa de consultoria verde em Royersford. Os engenheiros civis podem ajudar a determinar o melhor local para um prédio verde e projetar sistemas para lidar com o escoamento da água, um fator importante em design ecológico. Eles também têm que fazer a gestão de águas pluviais, porque, muitos dos trabalhos de construção verde, consideram a forma como a água da chuva é gerida e tratada.

Enquanto isso, os engenheiros mecânicos podem ajudar o design do aquecimento, arrefecimento e sistemas de ventilação que são compatíveis com os padrões das construções verdes.

Vendedor de equipamentos para energia eólica é mais um emprego do futuro. Com instituições fornecendo créditos fiscais de até 30% do custo de sistemas de energia renováveis, tais como turbinas eólicas, não é nenhuma surpresa que muitas pessoas estão encontrando empregos verdes como vendedores de equipamentos desta natureza.

Especialistas em Climatização: profissionais nessa área realizam a readequação das casas com janelas novas, isolamento e outros produtos para aumentar sua eficiência energética. Pra você ter uma idéia, a climatização residencial é tão importante que recebeu US$ 5 bilhões do American Recovery and Reinvestment Act, segundo informou Fred Humphreys, presidente do Home Builders Institute, o braço de desenvolvimento de força de trabalho da National Association of Home Builders.

Bom, se você está de olho no futuro, este é um caminho sem volta. Comece agora a se preparar. Se quiser conhecer mais sobre o assunto, acesse o site http://www.greencareersguide.com/ , voltado para empregos verdes.

Quem sabe você não encontra lá a sua nova carreira?

terça-feira, junho 08, 2010

Mercado de Trabalho

Prepare-se para ser negociado no Mercado de Capitais


Com a valorização cada vez maior do conhecimento, os ativos pessoais podem se converter em investimentos negociáveis


O que você faria se soubesse que, futuramente, seus talentos poderão ser negociados num mercado de capital humano?

Não é novidade para ninguém que o mercado de trabalho vem passando por uma revolução sem precedentes, em todo o mundo. A cada dia cresce a exigência de um maior nível de qualificação dos profissionais. No Brasil, em particular, a situação apresenta contornos bastante preocupantes, considerando-se o tamanho da população economicamente ativa e o nível educacional dos brasileiros.

Pressionadas pela necessidade de maior competitividade e ganhos de produtividade, as empresas têm sido forçadas a promover um contínuo processo de achatamento nas suas estruturas organizacionais, ocasionando, como consequência, sucessivos cortes no número de empregados,.

Segundo pesquisa realizada pela professora Christina Larroudé, da Fundação Getúlio Vargas, “o número de níveis hierárquicos das empresas no país caiu de 25 para seis nos últimos dez anos.” Na prática, isso quer dizer que ficou ainda mais acirrada a disputa pela ascensão vertical nas organizações.

Se por um lado o nível de exigências vem crescendo, por outro esse ambiente competitivo está tornando cada vez mais valorizados os talentos individuais. Fazer a diferença passou a ser um fator de crescimento profissional em qualquer segmento.

As empresas, atentas a esse movimento e sempre ávidas pela captação e retenção desses talentos, têm procurado formatar e sofisticar suas ferramentas de Recursos Humanos. Nessa direção, uma pesquisa realizada pela Hay do Brasil, constatou que 41% das empresas pesquisadas já possuem planos de remuneração baseados no desempenho dos seus profissionais. Além disso, a mesma pesquisa indica que 40% das organizações pontocom trabalham com incentivos de longo prazo, como as opções de compra de ações por parte de seus colaboradores.

Em contrapartida, na era do conhecimento e do capital humano, cada um poderá encontrar o seu próprio padrão de produtividade. O engenheiro paulistano, José Cláudio Terra, autor do livro “Gestão do Conhecimento, o Grande Desafio Empresarial”, coloca a gestão do conhecimento como o fator mais decisivo para o sucesso das empresas e dos profissionais modernos. Segundo ele, pessoas que tenham competências específicas deverão ser cada vez mais valorizadas.

O advento da comunidade virtual, conectada em rede, por sua vez, proporciona aos profissionais talentosos maior visibilidade, fazendo com que ganhem uma valorização acima da média e sejam disputados pelos “headhunters” (os caçadores de talentos), numa escala cada vez maior.

Todos esses fatores servem apenas para respaldar a forte ênfase das empresas no tocante ao seu principal insumo: o capital humano. Em meio a toda essa valorização, uma nova teoria começa a ganhar força: a transformação dos ativos humanos em investimento.

Em seu livro, a Riqueza do Futuro, Stan Davis e Christopher Meyer desenham esse ousado cenário, onde qualquer profissional poderá negociar seus talentos como ativos em um mercado de capital humano. Tudo funcionaria como uma bolsa de valores, no caso, uma bolsa de capital humano.

A idéia não é uma miragem. Com a crescente desregulamentação das relações trabalhistas, cada dia mais empresas e profissionais estão assumindo um tratamento individualizado nos seus laços profissionais. Desse modo, o mercado de capitais vê surgir o embrião de um novo produto. A partir da criação de mecanismos que permitam converter os ativos pessoais em veículos de investimento, dando-lhes liquidez, os especialistas financeiros vislumbram a geração de um mercado altamente rentável.

Um dos exemplos que respaldam este conceito é o do cantor David Bowie. Com a ajuda do grupo de investimentos Pullman, o cantor emitiu bônus (debêntures) garantidos por suas vendas (shows, cd’s, etc.) nos próximos 15 anos. Submetidos à chancela de uma agência de classificação de risco, os papéis de Bowie foram avaliados no mesmo nível das debêntures emitidas por nada menos que a General Motors.

Da mesma forma, um executivo poderá criar um “papel” baseado nas suas habilidades e na capacidade de atingir objetivos, por exemplo. Ou um educador, considerando sua habilidade de preparar os alunos para concursos vestibulares.

Além disso, com a expansão e acessibilidade crescente dos diversos meios de comunicação, profissionais talentosos poderão agregar à sua carteira de ativos produtos como portais de conhecimento individuais, disponibilizando-os na internet ou em outros meios eletrônicos.

Diante desse cenário, como estariam aparelhadas as nossas Instituições Educacionais para lidar com o conhecimento nessa nova dimensão, como fator concreto de geração de riqueza individual?

A pergunta se faz necessária, uma vez que todo esse movimento trás no seu bojo o conhecimento e as habilidades individuais como principal ingrediente. A formação das competências de cada indivíduo, desde o seu primeiro contato com o saber, serão para ele o maior bem na sua carteira de capital humano. Sua capacidade de alavancar recursos no futuro poderá estar diretamente relacionada com seu portfólio de conhecimentos, habilidades e talentos, de uma forma jamais experimentada.

Nessa perspectiva, o ambiente sinaliza um novo viés para o papel da escola, apresentando-a como impulsora ligada diretamente à formação de ativos financeiros. Uma análise mais detida sobre as últimas décadas já nos mostra que o poder de criação da riqueza tem, em escala crescente, migrado das mãos das corporações para as de indivíduos. Não bastasse a grande responsabilidade das instituições escolares, no seu papel precípuo de educar, a considerar essa tendência sua atuação passa a ter um caráter de matéria prima para as inúmeras Eu S/A que advirão.

Nas palavras de Peter Senge, poderíamos resumir o quão importante é o papel da escola nesse contexto. “um desempenho superior, depende de um aprendizado superior”.



Este artigo foi escrito por mim, nove anos atrás. Parece atual??

sexta-feira, abril 23, 2010

Inovação


Você ainda compra videocassete

Marcelo Freitas

. Artigo publicado na revista Gestão Educacional / edição de abril 2010


É lógico que você se lembra daquele aparelho que ficava em cima da televisão e que a cada ano era objeto de disputa dos seus fabricantes para lançá-lo com um número maior de... “cabeças”. Lembra disso?

Então... onde foram parar todas aquelas cabeças? Hoje, provavelmente, esse mesmo aparelho está encostado em algum canto da estante, servindo como aparador para um daqueles vasinhos de violeta. Ele foi atropelado por tecnologias inovadoras. Sua cadeia de produção foi alvo de um fenômeno chamado descontinuidade. A inovação trouxe a ruptura entre a tecnologia usada e uma nova alternativa: melhor, mais interessante, mais atraente e... mais eficiente.

Esse fenômeno acontece sempre que uma tecnologia vai se tornando obsoleta e seus resultados não são mais passíveis de grandes melhorias através de aperfeiçoamento. Não há mais saltos qualitativos perceptíveis diante dos olhos do consumidor. Você seria capaz de distinguir um videocassete de 8 cabeças de um de 10?

Toda essa reflexão foi apenas para trazer à tona um questionamento: o modelo educacional de hoje, não seria um grande videocassete de 12 cabeças?

A sociedade mudou. Os conceitos mudaram. Mas o conceito de ensino- aprendizagem adotado pela maioria das escolas ainda caminha na perspectiva dos melhoramentos contínuos. Estão tentando melhorar o desempenho de um sistema que já está exaurido. Não responde mais às demandas do mundo atual. A situação já não comporta mais aperfeiçoar. É preciso mais que isso, é preciso reinventar!

Por onde quer que eu ande, ouço sempre os mesmos debates, as mesmas idéias, os mesmos argumentos. Ano após ano, as escolas apresentam suas campanhas de marketing baseando-se nas mesmas premissas. Formação integral, ensino de qualidade, valores para a vida e por aí vai. Nada realmente inovador no horizonte.

Como conseqüência, os resultados também são os mesmos: pessoas e profissionais despreparados para enfrentar os desafios da vida e do trabalho. Nada de muito diferente a esperar.

Grandes redes tentam inserir, ainda que timidamente, um sopro de novos ares através da adoção de tecnologias de mídia mais recentes, recheando com elas seus materiais didáticos. As premissas, contudo, permanecem as mesmas. São roupas novas a enfeitar velhos manequins. Até mesmo as instituições de ensino tradicionais, que ainda podem se dar ao luxo de construir novas instalações, o fazem sobre as mesmas premissas de educacionais do passado, velhas plantas suportadas por antigos modelos de negócio e sustentabilidade. Vez por outra inserem um ponto de internet em sala de aula ou uma lousa eletrônica, para dar ares de atualidade. Apenas maquiagem... Mais uma cabeça a povoar o videocassete educacional.

As escolas e seus profissionais não percebem que a sociedade clama pelo “Ipod” da educação. Um salto de valor, algo realmente inovador, que deixe para trás o esgotado modelo baseado num mundo onde a grande novidade era a revolução industrial. Precisamos de um Steve Jobs na educação, que traga um sistema novo, com novas metodologias, novos modelos de negócio. Uma reinvenção partindo da estaca zero.

Exemplos de empresas como o Google, a Apple e outros ícones da nova era, podem se juntar às experiências bem sucedidas de empresas que souberam se adaptar ao novo ambiente, como os bancos e aeroportos, servindo como inspiração para as escolas. Para que tal aconteça, entretanto, é necessário que gestores educacionais e educadores se dispam das “verdades absolutas” que vestem e busquem, em outras áreas, as respostas que o segmento educacional não é mais capaz de fornecer.

De nada adianta tentar construir uma nova escola com as velhas ferramentas. Não adianta ir à guerra armado de velhos fuzis. É preciso renovar e reforçar o exército com gente nova. Mentes ainda não contaminadas pelas bulas do passado. É vital afastar os curandeiros antigos, prescritores de remédios que não fazem mais efeito.

Nessa perspectiva, é importante recrutar gente de fora do segmento educacional. Pessoas com paradigmas diferentes, premissas novas. Mas nessa empreitada, a abertura para o novo tem de encontrar espaço nas cabeças brancas dos guardiães atuais. São eles que terão de abrir os braços para inovações e as contestações embutidas em novas abordagens.

Seguramente terão de conviver com o inusitado. Com o imprevisível. Com ações e reações frutos de novos conceitos e teorias. Ainda assim, cabe-lhes sustentar um ambiente de caos aparente, fruto da insegurança dos profissionais mais conservadores. Esses, de uma forma ou de outra, terão de ser cooptados. Ou simplesmente serão postos de lado, mesmo que criem movimentos de resistência. Tudo isso faz parte do novo. Da mudança...

Não imaginávamos, anos atrás, que precisaríamos de coisas como internet, celular e Ipod, até que eles fossem inventados e incorporados ao nosso cotidiano. Hoje não conseguimos imaginar como viver sem eles.

Seja como for, é chegado o momento de repensarmos o que é, de fato, necessário fazer: aperfeiçoar o que aí está ou reinventarmos o ambiente educacional.

Considerando o momento atual, seja qual for a escola e aonde quer que ela esteja, ainda estamos comprando videocassetes!

sexta-feira, março 26, 2010

Abraço

A tecnologia do abraço, por um matuto mineiro...



O matuto falava tão calmamente, que parecia medir, analisar e meditar sobre cada palavra que dizia...

- É...das invenção dos homi, a que mais tem sintido é o abraço. O abraço num tem jeito di um só aproveitá!

Tudo quanto é gente, no abraço, participa uma beradinha...

Quandu ocê tá danado de sodade, o abraço de arguém ti alivia...

Quandu ocê tá cum muita reiva, vem um, te abraça e ocê fica até sem graça de continuá cum reiva...

Si ocê tá feliz e abraça arguém, esse arguém pega um poquim da sua alegria...

Si arguém tá duente, quandu ocê abraça ele, ele começa a miorá, i ocê miora junto tamém...

Muita gente importante e letrado já tentô dá um jeito de sabê purquê qui é qui o abraço tem tanta tequinologia, mas ninguém inda discubriu...

Mas, iêu sei! Foi um ispirto bão de Deus qui mi contô... Iêu vô contá procêis u qui foi quel mi falô:

O abraço é bão pur causa do Coração...Quandu ocê abraça arguém, fais massarge no coração!... I o coração do ôtro é massargiado tamém!Mas num é só isso, não... Aqui tá a chave do maió segredo de tudo:

É qui, quandu nois abraça arguém, nóis fica cum dois coração no peito!...


(autor desconhecido. Esse sim, sabe das coisas.)


INTONCE... UM ABRAÇU PRÔ CÊ!!!!

terça-feira, março 23, 2010

inovador


Seja um inovador


Uma das características mais procuradas pelas empresas nos profissionais, hoje, é sua capacidade de INOVAR. Segundo Luiz Roberto Carnier, professor da EAESP-FGV, profissionais inovadores apresentam sete características principais:

1. Expressivo poder de observação e curiosidade;

2. não segue a multidão e questiona opiniões unânimes;

3. Disciplina, foco e alto grau de resiliência;

4. Enxerga oportunidade onde todos vêem dificuldades;

5. Sabe se relacionar e se comunicar;

6. Capacidade para mudar e fazer acontecer;

7. Cria o inesperado e produz resultados duradouros.


É evidente que todas elas devem ser recheadas com uma boa base conceitual e dominio técnico. E você, preenche o perfil?

quarta-feira, fevereiro 17, 2010

Marcas


Sua Marca Fala?

Por Marcelo Freitas
(artigo a ser publicado na próxima Revista Linha Direta)

Bem, se por algum motivo sua resposta foi negativa, então é bom submetê-la logo a um bom processo de alfabetização. Isso porque um dos maiores patrimônios de qualquer empresa é a Marca que ela detém. E uma boa marca comunica... transmite valores e fala diretamente ao seu público-alvo.

Uma recente pesquisa veiculada pela Revista Época Negócios, apontou as cem marcas de maior prestígio no Brasil. Dentre elas, apenas duas instituições educacionais foram ranqueadas: uma no 23º lugar e a outra em 85º. Se por um lado isso pode ser motivo de comemoração, por outro mostra o quanto o segmento ainda precisa se desenvolver enquanto negócio. Pela comunidade em geral. Ou pelo menos, as instituições educacionais ainda não se atentaram para a importância disso no seu ambiente de negócios.

Para desconforto dos mais puritanos, a marca de maior prestígio no segmento educacional não é uma escola do ensino básico nem uma poderosa universidade. Trata-se do SEBRAE. E não é à toa que ele ostenta esse título pelo segundo ano consecutivo.

O SEBRAE, uma entidade privada sem fins lucrativos, realiza 20 milhões de consultas, presenciais ou por telefone, anualmente. Somente no ano passado, foram atendidos 1,6 milhão de alunos, em 65 mil cursos. Desse total, 277 mil alunos estudaram pela internet em 1387 turmas online.

Diante desses números acachapantes, como gestor educacional você ainda pode estar se perguntando: O que será que ele tem que eu não tenho?

Pois aí vão algumas considerações adicionais, para te ajudar a encontrar uma resposta.
Em primeiro lugar, um foco muito bem definido. Seu público-alvo é conhecido e muito bem segmentado, o que favorece a definição clara do que oferecer e quais necessidades suprir.
Segundo, ele proporciona valor agregado através de atendimentos diretos, tanto em postos de serviços, quanto em um recém-criado serviço 0800. Ou seja, além dos cursos regulares, ele também oferece soluções em consultoria para que o aluno possa colocar em prática os conceitos apreendidos, aproveitando a expertise da instituição.

Outro fator-chave: Adaptação. A empresa tratou de migrar rapidamente para as mídias sociais com a criação do Mundo Sebrae, um blog institucional, com 40 mil páginas de conteúdo e informações organizadas por estado e setores da economia. Além disso, o blog conta com atalho para vários sites de relacionamento, como Orkut, Facebook e Twitter. O propósito? Estar sempre mais próximo do cliente.

Visão de futuro. Essa é outra característica que deve ser considerada. Num país que carregava o empreendedorismo como alternativa de receita para quem estava desempregado, o Sebrae foi capaz de vislumbrar a evolução que vinha pela frente: essa vocação empreendedora se transformaria em uma avalanche de novos negócios, tão logo a economia favorecesse o surgimento dos empreendedores por oportunidade. Não deu outra.

De quebra, a instituição SEBRAE é percebida como uma das empresas mais responsáveis, social e ambientalmente. Nesse quesito, que pode ser traduzido como “uma marca cidadã”, ela ocupa a nona posição entre as cem melhores.

Apenas para finalizar, uma última informação: as cinco marcas melhor colocadas no ranking da pesquisa foram, pela ordem, Sebrae; Unicamp; USP; FGV e UFRJ. Palmas para elas!

terça-feira, fevereiro 09, 2010

Viver

Recebi esta mensagem da amiga Neusa Figueiredo, que com o carinho de sempre a postou na minha página, no Orkut. Vale a pena conferir e refletir...

ACEITAR

"Aceitar que somos eternamente diferentes,
é o primeiro passo para construir a unidade.
Harmonia entre iguais é tarefa fácil,
entre opostos, um desafio.
Opiniões diferentes podem criar discórdia,
ou enriquecer o produto final,
depende da visão e do nível de altruísmo.
Sustentar a unidade é apreciar o valor do conjunto,
e a singular contribuição de cada um,
permanecendo leal, não apenas uns com os outros,
mas também à meta estabelecida."

sexta-feira, janeiro 29, 2010

Empresas


Empresa tem SEXO?


Pergunta esquisita? Uma recente pesquisa publicada pela revista Época Negócios me levou a refletir sobre o tema.

Avaliando o resultado que elegeu as 100 empresas de maior prestígio no Brasil, pode-se perceber uma interessante comparação entre as avaliações feitas por homens e mulheres. Embora tenham em comum 14 entre as 20 empresas mais votadas, são encontradas diferenças não somente na ordem em que elas são apresentadas como também entre o perfil escolhido pelos entrevistados de ambos os sexos.

No time feminino, as marcas escolhidas geralmente são aquelas que operam negócios em que as mulheres são agentes de compra e uso. Casos de Natura, Avon e Johnson&Johnson.

Já os marmanjos a tendência é que fiquem mesmo com os carros e a tecnologia, como é o caso da Volkswagen, Honda, Fiat e Google.

Independente do sexo, a pesquisa também mostra a crescente preocupação com a responsabilidade social empresarial e o meio ambiente. Nesse quesito, uma surpreendente, mas muito bem vinda notícia: o SEBRAE, uma instituição educacional, ocupa a nona posição nesse quesito. Duas conclusões a respeito:

- A primeira é que, mesmo sendo uma instituição voltada para educação, as raízes do SEBRAE não estão no segmento educacional, mas sim no empresarial.

- A segunda, é que o seu foco não está na educação formal (básica ou superior) mas nos cursos de aprimoramento voltados para o mercado de trabalho.

Sintomático, não? E você, que conclusões pode tirar disso?