segunda-feira, dezembro 26, 2005
Receita Brasil
A solução para o Brasil está no ar
O Brasil convive há tempos com a questão da sua sustentabilidade e do pagamento da famigerada dívida externa. Contudo, a solução pode estar aqui mesmo, no ar puro que distribuímos para o mundo. A nossa Amazônia é decantada como o último pulmão do mundo. Os países desenvolvidos, depois de devastarem e continuarem devastando as florestas do planeta e emitindo para a atmosfera todo tipo de impureza, sempre se voltam contra as queimadas e cortes de madeira promovidos na Amazônia por exploradores incautos e inescrupulosos. Entretanto, em nenhum momento cogitam “bancar” a área verde. Sempre impingem ao Brasil a responsabilidade de faze-lo, muitas vezes nos acusando e obstruindo a exploração racional da área, que poderia ser a nossa redenção em termos de recursos econômicos, considerando as vastas possibilidades de exploração local.
Sendo assim, não seria justo que o governo brasileiro cobrasse dos demais países o ônus de manter intacta a Amazônia? E isso seria simples. Bastaria que se fizesse a seguinte conta: uma pessoa normal consome “n” m³ de ar, por dia. Depois disso, volta-se a multiplicar o resultado por 30, para se saber o quanto é consumido de ar puro por mês, por uma pessoa. Uma vez chegado a esse resultado, ele seria então multiplicado pela população de cada país. Este seria o valor da fatura de cada um deles para com o Brasil.
Fácil não? O comércio de recursos naturais não é novidade... Há nações que vivem da venda de petróleo. Outras, por si próprias ou através de suas empresas, comercializam água pura. A própria energia elétrica, oriunda de usinas hidrelétricas, é também comercializada.
Por que não o ar, então? Temos a maior indústria de ar puro do planeta e não nos damos conta do quanto isso é estratégico. Que tal começarmos a tirar algum proveito desse gênero de primeira necessidade, assim como os árabes tão bem sabem fazer com o petróleo?
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terça-feira, dezembro 06, 2005
Inovação
" Quem quer inovar precisa ser, ao mesmo tempo, teimoso e flexível. O difícil é saber quando ser um ou outro".
Jeff Bezzos, fundador da Amazon
Jeff Bezzos, fundador da Amazon
Recursos Humanos e família
Minha empresa é uma grande família!
Alguns executivos se gabam de poder comparar a empresa a uma grande família. Bobagem!
Com o pipocar das festas de Natal, é comum vermos presidentes de empresa falando aos seus funcionários. Em boa parte dos discursos a equipe é elevada à condição de “aqui somos uma grande família”. Pura bobagem. Coisa de profissionais de RH ultrapassados. Comparar a família a uma equipe de trabalho é diminuir a importância da família.
É evidente que um bom ambiente de trabalho deve ser buscado e enaltecido. Afinal, passamos boa parte do nosso dia lidando com a equipe com a qual trabalhamos. Mas família é família.
As pessoas estão na empresa para buscar o seu sustendo. Têm um objetivo específico de conseguir recursos para financiar o seu provimento e o da família. E nada mais. Não me venham com o discurso de que existe uma razão maior. Ao contrário da família, onde os laços afetivos comandam as ações, na empresa a questão fundamental é mesmo “ganhar dinheiro”. Questões como reconhecimento existem, mas vêm depois. Na família as pessoas não esperam nenhuma recompensa ao se ajudarem.
Se você discorda, experimente propor a todos: De agora em diante todos trabalharão de graça, pelos ideais da empresa, como em uma família. Viu?
Alguns executivos se gabam de poder comparar a empresa a uma grande família. Bobagem!
Com o pipocar das festas de Natal, é comum vermos presidentes de empresa falando aos seus funcionários. Em boa parte dos discursos a equipe é elevada à condição de “aqui somos uma grande família”. Pura bobagem. Coisa de profissionais de RH ultrapassados. Comparar a família a uma equipe de trabalho é diminuir a importância da família.
É evidente que um bom ambiente de trabalho deve ser buscado e enaltecido. Afinal, passamos boa parte do nosso dia lidando com a equipe com a qual trabalhamos. Mas família é família.
As pessoas estão na empresa para buscar o seu sustendo. Têm um objetivo específico de conseguir recursos para financiar o seu provimento e o da família. E nada mais. Não me venham com o discurso de que existe uma razão maior. Ao contrário da família, onde os laços afetivos comandam as ações, na empresa a questão fundamental é mesmo “ganhar dinheiro”. Questões como reconhecimento existem, mas vêm depois. Na família as pessoas não esperam nenhuma recompensa ao se ajudarem.
Se você discorda, experimente propor a todos: De agora em diante todos trabalharão de graça, pelos ideais da empresa, como em uma família. Viu?
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