
quinta-feira, janeiro 17, 2008
Tecnologia e educação

Recentemente uma reportagem publicada na revista Epoca Negócios (reproduzida a seguir) chamou a atenção para um fato curioso. A utilização da holografia em atividades do nosso dia-a-dia. A tendência não é novidade, uma vez que há anos a tecnologia já está disponível. O que parece novo é o fato de que ela está começando a ganhar aplicações que lhe dêem escala suficiente para ser empregada, uma vez que sua utilização traz um custo elevado.
Já em 1993, quando começamos a militar no segmento educacional, previmos a sua utilização no meio acadêmico como forma de resolver algumas questões como a racionalização dos horários escolares, o treinamento a distância e a interatividade mais ampla entre alunos e professores nos trabalhos em equipe. O que era ficção aos olhos de muitos educadores (lembra-se "tia" Angela?), começa a tornar-se realidade. Professores ruins ou medíocres tendem a sofrer uma grande concorrência dos banbanbans, pois agora o fenômeno da bi-locação parece muito mais próximo. Abram os olhos e tratem de se preparar.
A seguir a íntegra da reportagem.
TECNOLOGIA
Adeus, Gisele
Adeus, Gisele
O último desfile da Target trocou modelos por hologramas.Foi a primeiro passo dessa nova tecnologia na economia real. Agora virão lojas, shows, conferências...

Quando a rede de lojas Target usou o sistema no mês passado, em desfiles de dez minutos, abriu-se uma porta que pode significar a digitalização do mundo da moda. Giseles, afinal, são maravilhosas, mas cobram fortunas. Um desfile tradicional dura 15 minutos e custa US$ 200 mil. O show da Target, de custo não revelado, foi reapresentado 144 vezes para os novaiorquinos. "Dois milhões de pessoas passaram pelo local, e o desfile será visto centenas de milhares de vezes na internet", diz Laura Sandall, diretora de eventos da Target. O estilista da coleção, Isaac Mizrahi, acredita que hologramas podem revolucionar também as lojas: "Não seria ótimo ver como as roupas ficam no corpo sem ter de experimentá-las?".
DOIS MILHÕES de pessoas viram as 144 apresentações do show na maior estação de trens e metrô de Manhattan
Um show como o de Nova York leva de dez a 12 semanas para ser criado. "Cada projeto é feito por encomenda", diz James Rock, diretor da Musion, empresa que fez a apresentação. Ele acredita que, em breve, empresas usarão a tecnologia em reuniões a distância - de forma mais realista do que as atuais videoconferências em alta definição. Mas, até agora, o dinheiro está nos espetáculos. Na última premiação da MTV na Europa, no mês passado, a Musion deu vida à banda Gorillaz, formada por personagens que, até então, só existiam em videoclipes. Enquanto a platéia vibrava, o vocalista 2D cantava: "Vocês têm um novo horizonte à sua frente". Não é que é verdade?
Fotos_Grant Lamos/Latinstock
terça-feira, janeiro 01, 2008
Perigo

Chiclete deixa criança de 5 anos sem fôlego
Karla Mendes - Estado de Minas
Marcelo Sant'Anna/EM
Marcelo Sant'Anna/EM
Mais um caso de problemas com alimentos. A publicitária Luiza Helena Meyer de Moraes passou um grande aperto no fim de semana, quando sua filha perdeu o fôlego depois de ter posto na boca a goma de mascar Língua de Múmia – O chiclete que paralisa sua língua, da Arcor. Segundo Luiza, a impressão que teve inicialmente foi de que a menida de 5 anos havia se engasgado com o chiclete. Porém, Luiza viu que sua filha já havia cuspido a goma de mascar e, ainda assim, não respirava.
“Entrei em pânico, comecei a gritar e toda a equipe do shopping se mobilizou, acionando bombeiros e o ambulatório. Enquanto eles não chegavam e minha filha lutava para respirar, minha mãe, que estava conosco, começou a apertar a minha filha por trás, pressionando logo abaixo das costelas, até que Júlia começou a expelir pela boca um líquido amarelo”, relata. Segundo Luiza, a responsável pelo ambulatório que fez a ocorrência disse que a sensação de dormência ou paralisia que deveria ter sido na língua, foi na garganta, pelo fato de a menina ter engolido saliva com o corante e demais ingredientes do chiclete, o que provocou a perda de ar.
A Arcor informou que, desde o lançamento do produto, em setembro de 2006, mais de 70 milhões de unidades foram vendidas em todo o país, e esse é o primeiro registro de ocorrência desse tipo. “O diferencial proposto pelo produto é o de provocar a sensação de formigamento passageiro na língua, derivado de extrato natural. O produto e seus ingredientes são aprovados para o consumo, segundo normas nacionais e internacionais. Porém, diante dessa manifestação e em respeito aos consumidores, está sendo realizada uma rigorosa apuração do fato”, diz a nota da empresa.
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