
Os atendentes foram para casa
23.03.2006
EXAME
"Na última década, as centrais de atendimento telefônico transformaram-se num gigantesco canal de absorção de mão-de-obra, razão pela qual ficaram conhecidas como "o chão de fábrica do século 21". Agora, os avanços da tecnologia estão levando as empresas do setor a mandar seus trabalhadores para casa. Nos Estados Unidos, o número de atendentes que trabalham remotamente aumentou 20% no ano passado. No Brasil, a Automato, do Rio de Janeiro, passou a usar uma central que faz ligações pela internet. Com isso, os 32 funcionários do call center começaram a trabalhar em escritórios domésticos. A novidade cortou os custos em 50% e praticamente eliminou a rotatividade desses empregados -- que continuam a ter carteira assinada e jornada de trabalho de 6 horas diárias."
Uma inovação que já vinha ganhando terreno em diversos setores no mercado de trabalho, agora começa a ser mais ampliado em função do avanço tecnológico. Seria interessante estudar agora uma forma de suportar legalmente as empresas e empregados, pois não vai demorar acontecer questionamentos na justiça do trabalho sobre os limites dessa nova forma de atuação.
Da parte dos empregados, até onde dura a jornada? Como é controlada? Como poderia ser a remueração de horas extras e produtividade?
Por parte das empresas, quais as salvaguardas contra ações relativas ao desvio de informações? E quanto aos pleitos por pagamento de horas-extras?
Sem dúvida haverá um bom caminho a ser vencido...
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