segunda-feira, novembro 29, 2010

Geração Y e educação

Geração Y, classe C

Um recente encontro de líderes empresariais promovido pela revista Época Negócios apresentou uma nova realidade vivida pelas organizações. A ascenção das classes C e D, proporcionada pela estabilidade econnômica tem gerado significativa mudança na composição do quadro de alunos das universidades. "Segundo pesquisa do instituto Data Popular, apresentada por Rolando Pelliccia, da Hay Group, a população brasileira que está nas universidades cresceu 57% de 2002 para cá. Hoje o Brasil tem 5,8 milhões de universitários. Além da quantidade, o perfil desses jovens mudou. Há oito anos esse público era formado por 25% de pessoas da classe A, 30% da classe B, 39% da classe C, 5% da classe D, e 1% da E. Hoje, temos nas universidades, 7% de pessoas da classe A, 19% da classe B, 58% da classe C, 15% da classe D e 1% da classe E.

O resultado dessa mudança já começa a ser sentido no mercado de trabalho. É que o perfil  dos recém-formados virá da classe C, é de pessoas que encaram o ensino superior a possibilidade de mudar de vida e chegam a investir até 70% de sua renda em educação. Isso faz com que os novos formandos venham de universidades de segunda linha e tenham uma base precária, uma vez que também são provenientes de escolas de menor qualidade. Ou seja, esses jovens estão, na maioria das vezes, incapacitados de exercer suas profissões após saírem das faculdades.

Outro fator importante é que essas pessoas se contrapõem ao perfil clássico da geração Y, de comportamento mais arredio, com pouco apego aso valores corporativos e impaciente. É que para "alguém da classe C, ficar sem emprego pode significar falta de dinheiro para pagar as contas no fim do mês."

Essa situação exigirá mais das chefias imediatas, uma vez que elas exercem grande influência ao lidar com esses profissionais. E você, está preparado?

Um comentário:

Anônimo disse...

Hum, contradição no texto, o autor equivocou-se nesta parte; Outro fator importante é que essas pessoas se contrapõem ao perfil clássico da geração Y, de comportamento mais arredio, com pouco apego aso valores corporativos e impaciente. É que para "alguém da classe C, ficar sem emprego pode significar falta de dinheiro para pagar as contas no fim do mês."