IA: UMA AMEAÇA AOS EMPREGOS E CAPITAL HUMANO?
Olá, pessoal! Preciso compartilhar uma reflexão que está rolando em um novo memorando do Howard Marks (Oaktree). Ele geralmente foca em mercado, mas dessa vez, a análise dele sobre o futuro dos empregos e o impacto da #InteligênciaArtificial na sociedade é profunda e, francamente, um pouco perturbadora.
😱 AI: A Maior Economizadora de Mão de Obra?
A discussão começa com um paradoxo: estamos no auge do hype de #AI na bolsa, mas o diretor do Federal Reserve, Christopher Waller, notou que isso "ainda não se traduziu em criação de empregos" (segundo nota do Barclays). Pelo contrário!
Marks argumenta que a AI é, antes de tudo, um dispositivo extraordinário de economia de mão de obra. Ele cita estimativas do economista Joe Davis (Vanguard): para quatro em cada cinco empregos, a AI pode economizar cerca de 43% do tempo gasto em tarefas diárias. Ou seja: produtividade nas alturas, mas... o que acontece com quem perde o emprego?
🚨 Adeus, Cargos Junior e Repetição
A substituição já é real. Pensem em:
> Programadores (a AI está escrevendo código).
> Advogados Jr. vasculhando precedentes.
> Analistas montando planilhas e apresentações básicas.
> Médicos Generalistas interpretando exames.
Basicamente, funções que lidam com documentos, repetição e pouco julgamento estão na mira. Até mesmo áreas como Transporte (táxis, caminhões) veem a automação avançar rápido.
O PARADOXO PERTURBADOR
Marks é direto: "a AI não cria empregos, ela elimina." Isso gera um dilema que ele chama de "verdadeiramente perturbador": se o PIB cresce, mas milhões estão desempregados, como essas pessoas vão consumir os bens que a própria AI torna possíveis?
🤯 O Risco Humano (e o Maior Medo!)
Para mim, como especialista em capital humano, o ponto mais forte do texto não é o econômico, mas sim o humano. O trabalho não é só renda; ele dá propósito, estrutura, dignidade. Marks teme um cenário de milhões de "sentados ociosos", o que ele compara ao colapso do emprego industrial nos EUA, que coincidiu com crises de opioides e depressão. Estaríamos diante do surgimento de uma geração sem propósito.
Mas a mensagem final é de preocupação social: o avanço da AI pode criar uma sociedade onde "um pequeno número de bilionários altamente educados será visto como responsável por tirar o emprego de milhões", alimentando divisão social e #Populismo.
E você, o que pensa? Estamos preparados para a #RevoluçãoDaAI? Qual é o seu maior medo ou esperança nesse cenário? Deixe seu comentário! 👇
(Fontes: O novo memorando de Howard Marks (Oaktree), com referências a Christopher Waller (Federal Reserve) via Barclays e Joe Davis (Vanguard)).
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