quinta-feira, janeiro 17, 2008



Tecnologia e educação

Vem aí o Professor Holográfico


Recentemente uma reportagem publicada na revista Epoca Negócios (reproduzida a seguir) chamou a atenção para um fato curioso. A utilização da holografia em atividades do nosso dia-a-dia. A tendência não é novidade, uma vez que há anos a tecnologia já está disponível. O que parece novo é o fato de que ela está começando a ganhar aplicações que lhe dêem escala suficiente para ser empregada, uma vez que sua utilização traz um custo elevado.

Já em 1993, quando começamos a militar no segmento educacional, previmos a sua utilização no meio acadêmico como forma de resolver algumas questões como a racionalização dos horários escolares, o treinamento a distância e a interatividade mais ampla entre alunos e professores nos trabalhos em equipe. O que era ficção aos olhos de muitos educadores (lembra-se "tia" Angela?), começa a tornar-se realidade. Professores ruins ou medíocres tendem a sofrer uma grande concorrência dos banbanbans, pois agora o fenômeno da bi-locação parece muito mais próximo. Abram os olhos e tratem de se preparar.


A seguir a íntegra da reportagem.


TECNOLOGIA
Adeus, Gisele

O último desfile da Target trocou modelos por hologramas.Foi a primeiro passo dessa nova tecnologia na economia real. Agora virão lojas, shows, conferências...

Em plena Grand Central, a maior estação de trens e metrôs de Manhattan, roupas desfilam para lá e para cá sem ninguém dentro. Cenários de uma casa mudam instantaneamente, diante do público assombrado. Até uma árvore cresce e se estilhaça em pleno ar. Show de David Copperfield? Não. Hologramas, aqueles mesmos que surgiram diante de Luke Skywalker, na forma da princesa Leia, no primeiro Guerra nas Estrelas, de 1977. Mas agora é na vida real.

Quando a rede de lojas Target usou o sistema no mês passado, em desfiles de dez minutos, abriu-se uma porta que pode significar a digitalização do mundo da moda. Giseles, afinal, são maravilhosas, mas cobram fortunas. Um desfile tradicional dura 15 minutos e custa US$ 200 mil. O show da Target, de custo não revelado, foi reapresentado 144 vezes para os novaiorquinos. "Dois milhões de pessoas passaram pelo local, e o desfile será visto centenas de milhares de vezes na internet", diz Laura Sandall, diretora de eventos da Target. O estilista da coleção, Isaac Mizrahi, acredita que hologramas podem revolucionar também as lojas: "Não seria ótimo ver como as roupas ficam no corpo sem ter de experimentá-las?".


DOIS MILHÕES de pessoas viram as 144 apresentações do show na maior estação de trens e metrô de Manhattan


Um show como o de Nova York leva de dez a 12 semanas para ser criado. "Cada projeto é feito por encomenda", diz James Rock, diretor da Musion, empresa que fez a apresentação. Ele acredita que, em breve, empresas usarão a tecnologia em reuniões a distância - de forma mais realista do que as atuais videoconferências em alta definição. Mas, até agora, o dinheiro está nos espetáculos. Na última premiação da MTV na Europa, no mês passado, a Musion deu vida à banda Gorillaz, formada por personagens que, até então, só existiam em videoclipes. Enquanto a platéia vibrava, o vocalista 2D cantava: "Vocês têm um novo horizonte à sua frente". Não é que é verdade?

Fotos_Grant Lamos/Latinstock

terça-feira, janeiro 01, 2008

Perigo


Chiclete deixa criança de 5 anos sem fôlego

Karla Mendes - Estado de Minas
Marcelo Sant'Anna/EM

Mais um caso de problemas com alimentos. A publicitária Luiza Helena Meyer de Moraes passou um grande aperto no fim de semana, quando sua filha perdeu o fôlego depois de ter posto na boca a goma de mascar Língua de Múmia – O chiclete que paralisa sua língua, da Arcor. Segundo Luiza, a impressão que teve inicialmente foi de que a menida de 5 anos havia se engasgado com o chiclete. Porém, Luiza viu que sua filha já havia cuspido a goma de mascar e, ainda assim, não respirava.

“Entrei em pânico, comecei a gritar e toda a equipe do shopping se mobilizou, acionando bombeiros e o ambulatório. Enquanto eles não chegavam e minha filha lutava para respirar, minha mãe, que estava conosco, começou a apertar a minha filha por trás, pressionando logo abaixo das costelas, até que Júlia começou a expelir pela boca um líquido amarelo”, relata. Segundo Luiza, a responsável pelo ambulatório que fez a ocorrência disse que a sensação de dormência ou paralisia que deveria ter sido na língua, foi na garganta, pelo fato de a menina ter engolido saliva com o corante e demais ingredientes do chiclete, o que provocou a perda de ar.

A Arcor informou que, desde o lançamento do produto, em setembro de 2006, mais de 70 milhões de unidades foram vendidas em todo o país, e esse é o primeiro registro de ocorrência desse tipo. “O diferencial proposto pelo produto é o de provocar a sensação de formigamento passageiro na língua, derivado de extrato natural. O produto e seus ingredientes são aprovados para o consumo, segundo normas nacionais e internacionais. Porém, diante dessa manifestação e em respeito aos consumidores, está sendo realizada uma rigorosa apuração do fato”, diz a nota da empresa.