sexta-feira, janeiro 21, 2011

Carreira e pós-carreira

Vai pendurar as chuteiras?

Momento importante na carreira de qualquer profissional é aquele em que chega a hora de pendurar as chuteiras. Seja um executivo, um profissional liberal ou um empresário, chega um momento em que não dá mais pra manter o mesmo pique e é necessário partir pra outra.

Já pensou nisso? Para algumas dicas, ouça o podcast no link, abaixo. Como tudo na vida, vale a pena planejar.

http://revistaepocanegocios.globo.com/Mp3Podcasts/47_pod/PTDC_avidanoposcarreira_jan11.mp3

cyberbullying

Cyberbullying... mais um vírus da internet?

Muito se tem dito sobre as redes sociais. Mais ainda sobre o bullying, um tema ressonante, principalmente, nas famílias e escolas por todo canto do país. Juntando as duas coisas e somando o uso maciço da internet pelos jovens, um estudo recente, realizado pela Safernet Brasil, entrevistou 2159 jovens e 732 educadores sobre a nova versão dessa praga: o cyberbullying. Confira alguns dados da pesquisa relativos aos docentes:

• 6% deles souberam de casos de aliciamento sexual de crianças pela internet;

• 50% consideram que as informações existentes para se trabalhar o assunto nas escolas é insuficiente, sendo que 24% desconhecem qualquer tipo de programa que trate do tema;

• 77% dos docentes afirmam que é comum o comentário dos alunos, dentro de sala de aula, acerca do que fazem na internet;

• Mesmo diante dos perigos, 90% dos docentes reconhecem que a tecnologia e a internet têm efeito positivo na vida dos seus alunos.

• E, pra terminar, 99% dos professores entende que a discussão sobre a segurança na internet é um dever da escola.

E você, o que pensa sobre a exposição de crianças e jovens na internet?

terça-feira, janeiro 18, 2011

Sociedade e Política


Dinheiro pelo ralo...

Pagar imposto é uma obrigação de todo cidadão responsável. Aliás, os impostos se constituem num dos pilares do regime democrático. Sua lógica é simples: os que têm mais contribuem com uma parcela maior que os que têm menos e, juntos, cada um ajuda a manter os serviços essenciais a uma vida em sociedade. Se almejamos uma sociedade mais justa, que permita aos seus cidadãos, inclusive os mais simples, acesso à saúde, educação e segurança, dentre outras coisas, então o imposto é uma alternativa interessante.

Mas a democracia também tem o seu lado justo. Ela impõe uma contrapartida. A da eficiente gestão desses recursos. Ela parte da premissa de que os governantes sejam competentes, éticos e honestos o suficiente para gerir toda essa riqueza. Acontece, porém, que no Brasil, é justamente nesse ponto que a coisa se complica.

Um exemplo recente? A tragédia de verão que vem assolando os estados da Região Sudeste. Ela apenas corrobora a irresponsabilidade dos nossos políticos na gestão dos recursos públicos. Pagar o mensalão, tudo bem. Mas gastar com infraestrutura, aí não dá, não é?

O exacerbado populismo do governo recente e a ineficiência de tantos outros que exerceram o poder anteriormente, apenas deixaram clara, nos acontecimentos recentes, a falta de compromisso para com aqueles que depositam, compulsoriamente, parte do seu minguado dinheirinho nos cofres públicos.

Mas alguns movimentos recentes da sociedade, mesmo em meio à dor da tragédia, me deixaram um pouco mais animado. Pessoas, inúmeras pessoas, como é da índole do povo brasileiro, têm procurado ajudar os desabrigados, encaminhando suas doações. E nessa ação, dois fatos me chamaram a atenção.

Fato velho: Grande parte das doações foi desviada pelas mãos leves de políticos e gestores públicos para locupletarem-se. Simplesmente não chegaram ao seu destino final. Isso já não é novidade, certo?

O fato novo: Um número crescente de doadores tem buscado contribuir utilizando organizações confiáveis, como intermediárias. Leiam-se, organizações não governamentais, como a Cruz Vermelha e outras tantas!

Bingo! Ponto para a democracia! É por esta terceira via (organizações que não são públicas, nem privadas) que as contribuições chegam, de fato, às mãos dos que delas necessitam. Um caminho menos tortuoso, com menos acidentes de percurso.

Por analogia, eu pergunto: já pensaram se pudéssemos fazer isso com os nossos impostos? Direcioná-los às instituições sérias que fariam bom uso do nosso dinheiro, ao invés de abastecermos contas bancárias de corruptos nos paraísos fiscais; pagar pelo aparelhamento e inchaço dos cargos públicos ou pagar por um novo avião para o presidente? Lembro que o valor hoje permitido pelo imposto de renda para doações é ínfimo...

Tenho certeza de que, ao contrário do que acontece quando pagamos nossos impostos, receberíamos uma prestação de contas confiável, veríamos resultados concretos da nossa ação e, finalmente, não teríamos a sensação de desfilarmos com aquela bolinha vermelha no nariz, sempre que catástrofes como as do Rio acontecem ou quando mais um escândalo promovido pelos nossos políticos toma conta dos noticiários. Então,vamos nos mexer?

sexta-feira, janeiro 14, 2011

Copa 2014

Copa 2014.
Como seria bom!


O Brasil é o país ideal para sediar uma Copa do Mundo. Povo acolhedor, alegre, amante do futebol. Por isso mesmo, seria muito bom realizar aqui a Copa de 2014. Seria.

Seria ótimo se, antes dela, a montanha de dinheiro que será investida na reforma e construção de estádios fosse canalizada para melhorar a educação dos brasileiros. Ou, se o rio de dólares que que vai jorrar na forma de propinas das empreiteiras, irrigasse o sistema de saúde para que o cidadão alegre, mas de saúde frágil, tivesse a dignidade de ser prontamente atendido pelo sistema único de saúde.

Seria mesmo muito bom acolher a Copa de 2014, se o gasto com os projetos de hotelaria e infraestrutura fosse, antes, direcionado para levar esgoto e água tratada para todos os lares tupiniquins. Seria melhor ainda se essa dinheirama toda servisse para humanizar as nossas favelas ou executar obras de contenção das áreas de risco das cidades, onde, todo ano, centenas de mortes acontecem assim que o período de chuvas se acirra.

Seria muito bom receber a Copa de 2014, se os engenheiros e arquitetos envolvidos em obras de estádios e concentrações fossem utilizados, antes, para resolver os problemas do trânsito nas nossas metrópoles ou para construir moradias para os irmãos brasileiros que vivem abaixo da linha de pobreza.

E como seria bom realizar a Copa de 2014 se, antes dela, a pilha de dinheiro investido na logística, inteligência e organização da segurança das cidades-sede durante o evento, fosse despejada na luta pela erradicação do crime organizado e na melhoria do aparato policial.

Enfim, seria mesmo muito bom receber povos-irmãos se, antes disso, a importância dada à Copa de 2014 pelos governos populistas fosse da mesma ordem que a usada para extirpar a corrupção que reina entre os nossos políticos. Seria um orgulho para nós, brasileiros, que eles fossem tratados com o mesmo rigor dos demais criminosos. Que a festa da multiplicação das “boquinhas” para os apaniguados do poder não mais fosse vista, diariamente, nas manchetes de nossos jornais.

Porque a verdade é que, nunca antes na história desse país, a farra com o dinheiro público, e a impunidade, foram tão grandes.

Que Deus abençoe a Copa, mas que tenha misericórdia do nosso povo!