sexta-feira, dezembro 27, 2013

Poder dos Introvertidos

Introvertido eu?

É cada vez maior a ideia de que as pessoas, para alcançarem o sucesso, tenham que ser extrovertidas. Aquelas mais tímidas ou, como queiram, introvertidas, são postas à margem dos processos mais importante nas empresas ou  esquecidas no cantinho da sala de aula.

Mas será que não estamos marginalizando cérebros fabulosos ao estabelecermos esse fator como verdade? Uma palestra interessante a respeito para você pensar e deixar seu comentário.

segunda-feira, dezembro 16, 2013

Competências na escola

Crianças Pasteurizadas S/A.
Por Marcelo Freitas

Nos últimos anos tenho pregado a necessidade de reinventarmos a escola. Precisamos descobrir o mapa da mina de como as pessoas aprendem nesse mundo conectado para, em seguida, desvendarmos novas maneiras de ensinar.

Venho batendo na mesma tecla: o nosso modelo de escola, exauriu. Não comporta mais ajustes e remendos. Precisa de ruptura. É difícil para muita gente conceber essa ideia e, por isso mesmo, as coisas simplesmente não acontecem. O nosso modelo atual parte de premissas lineares, como a ideia de que todas as pessoas têm que saber um leque de conteúdos que apenas poucos de nós vão usar. Eu sempre me pergunto: Por quê?

Uns dizem que só assim teremos uma boa base, outros que se trata de cultura geral. Os mais entusiasmados, dizem que isso é ser educado. O fato é que ainda não conseguiram me convencer. A realidade é que somos todos incompetentes em alguma coisa. Somos humanos e isso é parte da nossa natureza. Se somos incompetentes em certos campos o inverso disso também é verdadeiro: cada um de nós é competente em alguma coisa. Então, por que as escolas insistem em focar nas fraquezas quando deveriam se esforçar para fortalecer nossas virtudes?

O pilar educacional de hoje nivela todos os conhecimentos, pois parte do princípio de que todos são iguais em suas capacidades. Ele desconsidera as habilidades naturais e as competências que temos mais aptidão para desenvolver e foca nos nossos pontos fracos. Naquilo que temos dificuldades em aprender.  Quer um exemplo? Quantas vezes já chamamos pais na escola porque seu filho(a) perdeu média em determinada disciplina? Dizemos que precisa de reforço escolar, que precisa estudar mais... Desconsideramos o fato de que este mesmo aluno(a) tenha sido excepcionalmente bem numa outra disciplina. É ou não é assim?
Pois entre um compromisso e outro, naqueles intermináveis minutos numa sala de embarque, me conectei e assisti a palestra de Susan Cain, uma especialista em comportamento. O título da apresentação era: O poder dos introvertidos. Ela comenta sobre como as pessoas introvertidas (e não tímidas, existe uma diferença) podem contribuir para os processos criativos, sobre como lidam com o ambiente à sua volta e como as escolas alimentam o preconceito sobre este tipo de pessoa. No ambiente escolar, os alunos são estimulados a aprender e a serem mais comunicativos. São, em geral, projetos e ambientes criados para os extrovertidos, que precisam de muita estimulação. Quem não segue o padrão, está fora. É esquisito, caladão.

Temos a falsa ideia de que toda a criatividade e produtividade vêm de um lugar curiosamente gregário. A questão é que precisamos, sim, de trabalho em equipe. Mas também precisamos de locais silenciosos, onde possamos dar oportunidade àqueles que se sentem bem em ambientes calmos, onde conseguem produzir mais e melhor. Isso não acontece só na escola. No trabalho, pessoas introvertidas são colocadas de lado nos cargos de liderança. Então por que pessoas com o perfil de Gandhi se deram tão bem, arrastando multidões?

É importante considerarmos que a introversão muitas vezes é o ingrediente crucial para a criatividade. Vejam o caso de Darwin, que fazia longas caminhadas sozinho enquanto meditava sobre suas observações ou algo mais recente: Steve Wozniak. Ele inventou o primeiro computador Aple, sozinho, sentado em seu cubículo na HP, onde trabalhava.

Todas essas considerações são apenas para dizer o óbvio: precisamos de um modelo escolar que considere as características individuais, construído sobre as diferenças e não sobre as semelhanças. Algo que consiga direcionar esforços para os pontos fortes e não para as fraquezas e dificuldades individuais de cada um de nossos estudantes. Onde as virtudes possam ganhar mais espaço que as deficiências. Que se danem o currículo único, as mesmas métricas para todos e a pasteurização dos nossos jovens. Precisamos estimular competências únicas, habilidades individuais e apoiar currículos que considerem essas particularidades.
Precisamos formar pessoas que sejam criativas, inovadoras e aptas a exercer liderança positiva e proativa. Penso, particularmente, que a chamada geração Y pode dar um importante contributo o sentido de quebrar paradigmas no segmento educacional, a partir do momento em que assumir cargos de liderança e direção. Novas ideias no comando, novas maneiras de entender e dirigir o negócio Escola.  Vamos dizer “Não” à pasteurização dos nossos jovens.


(Artigo Publicado pela revista Gestão Educacional / 2013)

sexta-feira, dezembro 13, 2013

O escritório é o melhor lugar para se trabalhar. Será?

Um ponto de vista interessante sobre a produtividade no trabalho é colocada por Jason Fried, nesta palestra proferida para o TED. Já pensou numa quinta-feira onde ninguém fala com ninguém no escritório? O que aconteceria? Já imaginou 4 horas de trabalho ininterrupto, telefones mudos, emails desligados e coisas do tipo?

Assista o vídeo e compartilhe sua opinião conosco.




quinta-feira, novembro 28, 2013

Escola Estúdio

Escola Estúdio: Uma experiência no Reino Unido

Por Marcelo Freitas



Em todo o mundo, há um consenso crescente de que os nossos sistemas de educação estão quebrados. Não são poucos os educadores que nos oferecem lições de como podemos re-imaginar a escola. Essas ideias e experiências, entretanto, ainda que apresentem resultados positivos, não têm sido capazes de convencer os conservadores do “cuspe e giz” nem quebrar os paradigmas retrógrados, sempre reforçados pelo corporativismo vigente. Mas contra fatos não há argumentos. Vejamos.

Temos hoje dois grandes problemas centrais em se tratando de escolas. De um lado, estudantes entediados com o modelo educacional que não os desafia nem os convence a ter gosto em ir para a escola. Do outro, somos brindados com um contingente elevado de jovens despreparados para a vida e o mercado de trabalho, como resultado do processo educacional proporcionado por essas escolas.

Então temos de nos perguntar: Que escola é essa em que os jovens lutam para entrar mas não estão lutando para permanecer? Que escola é essa que anda em descompasso com o mundo? Alguma coisa está errada, certamente. Então pergunto eu: e por que não mudamos?

Essas perguntas ecoam mundo afora e foram objeto de um projeto educacional no Reino Unido, alavancado pela “Young Foundation[1], uma organização que se propõe apresentar um instrumental na condução pensamento, ação e mudança na inovação social no Reino Unido e no exterior, inclusive em áreas como a educação. O projeto denomina-se Escola Estúdio. Ele parte de constatações concretas que, assim como lá, também são verdades em terras tupiniquins.

Através de pesquisas, os educadores locais constataram que um grande número de jovens:

  • Aprende melhor fazendo;
  • Aprende ainda mais, fazendo coisas “de verdade”;
  • E apresentam melhor rendimento quando trabalhando em grupo.

Ou seja, exatamente de maneira oposta ao que as nossas escolas, de modo geral, têm como premissas nos seus modelos de ensino-aprendizagem, assim como nas suas ações pedagógicas. Conteúdos desconectados da realidade prática e conceitos meramente teóricos são a base dos nossos sistemas de ensino atuais.

Daí que esse grupo de pesquisadores e educadores resolveu virar a educação pelo avesso. Partiram para a execução do projeto, construindo um protótipo. Ao colocarem em prática o modelo, identificaram o que deu errado e aprimoraram o sistema, tornando-o mais eficiente. Ainda assim, com o projeto ainda em fase de adaptações, perceberam que os jovens o amaram.

A percepção dos alunos que passaram pela experiência é de que, dessa maneira, o processo de aprendizagem é mais motivador e mais estimulante. A escola passou a ser um lugar de desafios e conquistas. Um lugar mais atraente e muito mais prazeroso, portanto.

O resultado é que, dois anos depois de implantado o projeto, os alunos que estavam nos grupos de pior performance saltaram para o topo da lista e engordaram o quartil mais alto.

Mais interessante ainda é que este projeto aconteceu sem o apoio da mídia e sem grande apoio financeiro, também. Espalhou-se pelo boca-a-boca, de forma viral, por professores, pais e pessoas envolvidas com a educação. Ganhou adeptos, em suma, pelo poder da ideia de virar a educação pelo avesso e pela força de vontade de pessoas que se empenharam em “fazer acontecer”.

A principal mudança no paradigma foi pegar coisas que eram superficiais no modelo atual, como trabalho em equipe e projetos práticos e colocá-los no núcleo da aprendizagem, ao invés de nas margens.

O que essa experiência nos mostra, portanto, é que precisamos, em alguns casos, apenas de um pouco de boa vontade para abrir mão de processos que já exauriram. É preciso, antes de tudo, reconhecer que no mundo de hoje não há mais lugar para um modelo educacional do século XIX.


[1] www.youngfoundation.org

sexta-feira, setembro 27, 2013

A revolucionária escola sem aulas

O atual modelo de ensino organizado em salas de aula onde os alunos são agrupados distribuídos em vários níveis foi criado na Idade Média, imitando a disposição dos fiéis e sacerdotes nas igrejas. Este sistema organizacional pouco mudou desde então.



Agora, como lemos em Yorokobu, blog vencedor Prêmio Especial do Júri Blogs 2011, uma empresa que opera cerca de trinta escolas na Suécia ameaça revolucionar completamente este modelo.
Os centros docentes de Vittra não são escolas usuais. Essa rede de escolas consideraram que o modelo educacional deve mudar completamente, então propuseram acabar com as salas de aula. O objetivo é incentivar a criatividade dos alunos, e argumentam que o campus educacional em qualquer lugar é bom para aprender.

Os alunos dessas escolas não são regidos pelos mesmos princípios que o sistema educacional convencional, nem estão organizados em torno de temas e lições de vida. Sua filosofia comprometida com a tecnologia intensiva, educação bilíngüe e aprendizagem baseada na experiência e um sistema educacional capaz de recriar ambientes de aprendizagem baseadas na vida real.

O melhor exemplo desse estilo de ensino é Telefonplan, uma escola sem salas de aula que abriu em agosto passado, no Estocolmo. O projeto foi feito pelo escritório de arquitetura Rosan Bosch e afirma que a escola é mais uma ferramenta educacional.

Assim, em vez de salas de aula , os alunos têm muito espaço para estudar “conforme sua vontade” com seus laptops. Um enorme iceberg que serve como uma tela de cinema, diversas áreas comuns para aprender e interagir ou pequenas cabines ao ar livre, projetado para trabalhos em grupo, são algumas das inovações que emergem desta escola única.

São instalações quase futuristas que lembram mais escritórios de empresas como a Google do que as escolas tradicionais. Agora só precisamos de saber se os resultados serão bastante satisfatórios.

(Fonte: abc.es)

quinta-feira, julho 18, 2013

Papo de Congresso

Especial













Ensino escolar e novas mídias ainda não estão conectados 

Pauta sobre utilizar as tecnologias em favor do processo de aprendizagem foi abordada pelo o especialista em Gestão Educacional Marcelo Freitas, em conferência desta quinta-feira à tarde no 12º Congresso do Ensino Privado Gaúcho
As novas mídias ensinam formas totalmente diferentes de se comunicar e relacionar todos os dias às pessoas. Crianças e adolescentes, em especial, nasceram familiarizados com estes recursos, mas as escolas e os educadores ainda estão nos primórdios de como utilizá-los em favor do processo de ensino e aprendizagem. O especialista em gestão educacional Marcelo Freitas falou acerca deste desafio ao público do 12º Congresso do Ensino Privado Gaúcho, promovido pelo SINEPE/RS. A programação da tarde desta quinta-feira (18) iniciou com conferência sobre "As mídias na arquitetura das aprendizagens".

"O que estamos chamando de novas mídias são as TIC`s (Tecnologias da Informação e Comunicação) e, apesar de toda a disseminação desses meios, eles ainda são pouco compreendidos no universo escolar", avalia Freitas. De acordo com ele, as crianças de hoje encontram na escola um ambiente arcaico, passivo, construído sobre os paradigmas dos séculos XVIII e XIX. "E eles precisam ser totalmente quebrados! Há necessidade de uma grande ruptura, de recriar muitas coisas, e não apenas readaptar", salientou.  

NÃO BASTA INTRODUZIR TABLETS OU LOUSAS DIGITAIS
O mundo de agora funciona de outra maneira. As crianças e jovens, desde a fase mais tenra da idade, aprendem de forma interativa, com ou sem a presença dos adultos, pais ou professores. Freitas explicou que as mídias são apenas aquilo que o próprio nome diz: os meios. "Acontece que as TIC`s trazem consigo outra lógica e é exatamente isso o que causa o conflito. Não basta introduzir tablets, lousas digitais e ambientes tridimensionais, se continuamos colocando nossos alunos sentados em fila na sala de aula e aplicando o mesmo conteúdo de maneira homogênea para todos eles". 

Cada um exige um tipo de lidar com a aprendizagem que é diferente do outro. Em sua visão, a reinvenção dos processos de ensino-aprendizagem, deve ser apoiada no uso das novas tecnologias, mas, principalmente, na quebra dos paradigmas. "Por isso, precisa haver uma revisão total dos processos, desde os parâmetros técnicos até às avaliações. "Não insistir em reforçar as fraquezas do aluno, melhor é concentrar esforços no que ele pode se sobressair". Completou refletindo que os professores não têm o papel de formar, isto é, colocar em formas, mas sim de desenvolver. 

EVENTO
O Congresso do Ensino Privado Gaúcho, promovido pelo SINEPE/RS, é um dos maiores eventos do setor educacional no País. Em sua 12ª edição, neste ano reúne mais de 2,7 mil pessoas para debater o tema "A maestria do professor na arquitetura da aprendizagem", no Centro de Eventos da PUCRS, em Porto Alegre. O objetivo é discutir os desafios e as oportunidades para o professor, sua relação com as novas tecnologias e a sociedade e seu papel enquanto líder do processo de ensino e aprendizagem
por Ana Cristina Basei

segunda-feira, julho 01, 2013

Professores de hoje

Em Primeira-mão 
Meu professor tem 13 anos
Por Marcelo Freitas

Como muitos dos leitores, tenho dois filhos em idade pré-adolescente. Uma experiência ímpar em todos os sentidos. Para nós educadores, então, um laboratório de observação sem igual. Lembro-me quando Júlia, a mais nova, interveio numa conversa entre os “adultos” da casa para fazer uma observação sobre a cultura Maia e me deixou de boca aberta. Tinha apenas 6 anos, à época. Intrigado, perguntei se havia aprendido aquilo na escola e, de repente, ela soltou: “não papai, foi no Discovery Kids”. 

Algumas conversas depois e lá vinha ela com outra consideração desse naipe. De novo perguntei: sua professora te disse isso? E ela novamente soltou: “não papai, passou no programa “X”, do Disney Chanel”. Bingo. Aí me perguntei: continuo pagando a escola ou somente a TV a cabo?

Ainda com aquilo girando pela cabeça saí com o Rafa, o mais velho. 8 aninhos na época. Enquanto dirigia, emprestei-lhe meu novo smartphone e disse que tinha um joguinho legal para ele brincar. Comentei que depois de pelo menos uma hora jogando, ainda não tinha conseguido avançar da primeira fase. Pelo retrovisor podia vê-lo no banco de trás, concentrado, “fuçando” o celular. Quando chegamos ao destino, perguntei a ele: “Conseguiu encontrar o joguinho? Tentou jogar”? E ele me respondeu, com a maior naturalidade: “Tô na fase 3”.

Hoje em dia, já com 13 anos, ele é meu consultor de mídias. Me ensina a jogar aqueles games que exigem atenção múltipla, destreza manual e raciocínio extremamente rápido para tomar decisões. Me mostra como baixar filmes, instalar softwares e coisas do gênero. Quando pergunto a ele como descobriu determinados “atalhos” no game, ele simplesmente me responde: “Ué, pai, digita aí no Google  - manhas do game X - que vc acha. Aproveita e assiste uns vídeos no Youtube sobre o joguinho. O que eu não descobri eu entrei numa comunidade com outros jogadores e eles me ensinaram”. Cheque-mate.

Estou dizendo tudo isso apenas para ilustrar como as novas gerações aprendem e lidam com o conhecimento. Chegam ao ponto de uma criança de 8 anos ensinar a outras em idade as mais variadas. A escola já não é mais o centro das atenções e da aprendizagem, embora esteja lá para cumprir a missão de ensinar. As novas gerações “se viram” de outras formas e o resultado final é extremamente próximo daqueles alcançados pela escola. Às vezes, até melhor.

Vi recentemente uma palestra  do indiano Sugata Mitra, na plataforma do conhecimento TED – Ideas Worth Spreading, onde ele relata situações semelhantes e suas experiências nesse universo. Fala sobre o modelo que suporta as escolas e de como preparamos nossos alunos para serem iguais, uns aos outros. E comenta sobre a capacidade das novas gerações em experimentar e aprender sozinhos ou com a ajuda de outras crianças e agentes, que não aqueles da escola formal. 

A exemplo do que ele fez, tente disponibilizar a uma criança em idade escolar um computador e veja o que acontece. Se os programas estiverem em outro idioma, não tem problema. Eles dão um jeito. Você se surpreenderá com o que essa criança fará num curto espaço de tempo. 

A moral da história é que a lógica do nosso sistema educacional e, em particular das nossas escolas, não se sustenta mais. É preciso incorporar novos paradigmas e começar a trabalhar noutra direção. Pergunto: Por que nossas escolas dividem as turmas de acordo com a faixa etária, por exemplo? Certamente não faltarão argumentos de professores e pedagogos para justificar essa premissa. Não os discuto. Apenas questiono se isso trás, de fato, resultados acima daqueles que seriam obtidos no caso de um grupo mais diversificado. Afinal, em casa, os irmãos geralmente aprendem uns com os outros, sem que tenham a mesma idade. As trocas e experiências nesse sentido são ricas. 

Os resultados apresentados por Sugata Mitra, os quais compartilho, nos faz realmente pensar diferente. Os maiores ensinando os menores. Os menores questionando os mais velhos e instigando-os a buscar respostas. Por que não?

As tecnologias estão à disposição para novas experiências de ensino-aprendizagem mas, antes de qualquer coisa, é preciso mudar o olhar. Ousar. Arriscar passos novos. Enxergar o que está acontecendo e, a partir daí, dar forma às novas maneiras de se aprender, tendo como base novas premissas. E aí sim, gerir um novo negócio chamado, quem sabe, “escola”.

(artigo a ser publicado na edição de agosto da Revista Gestão Educacional)

quinta-feira, maio 02, 2013

Estudos no Exterior

Seguir em frente, após a conclusão do Ensino Médio é sempre um divisor de águas na vida de qualquer estudante. E também para suas famílias, pois o custeio de uma boa universidade não é desprezível. Com o movimento de globalização e integração entre povos e nações, e a crescente demanda por uma formação mais universal e consistente, mais ampla e diversificada, fazer um curso no exterior está deixando de ser uma  utopia para se tornar uma realidade. Melhor ainda se isso puder ser feito com uma bolsa de estudos.

É sabido que as universidades americanas, por exemplo, têm grande interesse em estudantes que praticam e se destacam nos esportes, atraindo-lhes com a oferta de subsídios na forma de bolsas para que integrem os seus quadros.

Para atender a esse nicho de estudantes, o mercado de viu surgir empresas especializadas em fazer a ponte entre essas universidades e seus candidatos, buscando oportunidades lá fora e preparando os alunos para essa investida. É o caso das empresas mineiras, Daquiprafora e Newwfit4Training.

Numa parceria inteligente, estas empresas estabelecem o contato com as universidades de acordo com o perfil de cada estudante e a modalidade esportiva que praticam. Enquanto isso acontece, um material de apresentação do aluno é preparado, com vídeos e outros conteúdos, de maneira que os treinadores das universidades interessadas possam avaliar o potencial atlético e curricular desses candidatos.

Na outra ponta, a NewFit disponibiliza um programa de treinamento físico que prepara o estudante para a melhoria da prática no esporte escolhido, assim como estabelece simulados dentro dos mesmos padrões e critérios utilizados pelas universidades americanas, deixando-os mais aptos à aprovação nos processos seletivos de ingresso.

Dessa maneira, a possibilidade de formação mais ampla, tão requerida pelo mercado de trabalho, passa a ser uma nova realidade para os estudantes. Por outro lado, aderir a um programa como este pode ser o grande diferencial que a escola pode agregar para dar ao estudante uma solução de continuidade acadêmica, aliada à prática esportiva, à vivência de outras culturas e realidades, além de uma preparação mais globalizada. Formar cidadãos para um mundo cada vez mais integrado, requer práticas diferentes de aprendizagem e interação com outros idiomas, costumes e realidades.

Veja a seguir o folder da parceria. Em breve, comentarei mais sobre o projeto de integração com as escolas. Se você quiser saber mais, entre em contato com o telefone que aparece no folder ou me mande um email: marcelofreitas@yahoo.com .



Concursos Públicos

Um programa interessante foi criado pela NewFit para quem vai prestar concurso público. É um misto de  preparação física para as provas e a realização de simulados especiais. O projeto nasceu de uma parceria com a empresa Raquel Cesário, que mantém cursos preparatórios para concursos. Veja a chamada no folder e conheça o programa.



segunda-feira, março 11, 2013

Novas experiências... novas demandas

Os Consumidores Virgens

Cada dia que passa novos produtos e serviços são lançados no mercado. Nunca os consumidores tiveram tanto acesso a novidades numa velocidade tão grande. Diante disso, surgiu a expressão "Virgen Consumers". Ela caracteriza aquelas incontáveis "primeiras vezes" que cercam o relacionamento com as marcas, serviços e produtos.Nessa avalanche de novidades, a maioria das pessoas, você inclusive, se depara no dia a dia com a falta de conhecimento sobre essas marcas, produtos e aplicativos. Diante delas, você é um consumidor virgem.

Nessa onda, vários mercados e demandas vão surgindo, baseadas nos questionamentos desses consumidores e no conhecimento que as empresas passam a ter dos seus hábitos de compra ou mesmo das suas necessidades não atendidas. Aqui no Brasil, com o envelhecimento da população, a preocupação com a saúde vem crescendo rapidamente, desde a primeira fase da vida até a mais madura "melhor idade". Isso envolve tanto a lida com a obesidade infantil, de maneira preventiva, até o cuidado especial demandado pelos obesos, cardiopatas, hipertensos etc.

Com base nesse ambiente, firmamos  recentemente uma parceria interessante com a NewFit Training, um genuíno case de marketing. Trata-se de um estúdio voltado para o treinamento especializado de públicos específicos, direcionado para os objetivos de cada cliente, de maneira totalmente individualizada. Um alinhamento prefeito com as novas tendências de consumo. Sua proposta é direta, logo no primeiro contato:


"Se você vier à Newfit para perder 20 quilos, seja para aliviar a dor nas costas ou para tornar a sua experiência esportiva melhor, nós levamos a sério o seu objetivo.
Aqui você vai trabalhar com as ferramentas mais interessantes que estão disponíveis. Vai ser divertido, às vezes, mas o nosso objetivo não é entreter - é ajudá-lo a chegar ao seu objetivo o mais rápido e seguramente possível.
Você nunca será repreendido ou menosprezado, ou colocado em uma posição onde possa se ferir, mas você vai ser intensamente desafiado. O resultado é que, em pouco tempo, você vai se sentir - e se olhar - melhor."

Conheça um pouco mais deste case acessando a nossa página "Programas Especiais", neste blog. Já sobre as tendências dos Virgen Consumers, uma dica é conhecer mais sobre o assunto na página http://www.trendwatching.com/pt/trends/virginconsumers/