terça-feira, abril 01, 2008

Cliente



Encantamento faz-se com atitude

Um homem estava dirigindo há horas e, cansado da estrada, resolveu procurar um hotel ou uma pousada para descansar.Em poucos minutos, avistou um letreiro luminoso com o nome: Hotel Venetia.

Quando chegou à recepção, o hall estava iluminado com luz suave. Atrás do balcão, uma moça de rosto alegre o saudou amavelmente:"Bem-vindo ao Venetia!"Três minutos após essa saudação, o hóspede já se encontrava confortavelmente instalado no seu quarto (e impressionado com os procedimentos, tudo muito rápido e prático) de discreta opulência: possuía uma cama – impecavelmente limpa –, uma lareira e um fósforo apropriado, em posição perfeitamente alinhada, sobre a lareira para ser riscado.

Era demais! Aquele homem que queria um quarto apenas para passar a noite, começou a pensar que estava com sorte. Mudou de roupa para o jantar (a recepcionista fizera o pedido no momento do registro). A refeição foi tão deliciosa como tudo o que tinha experimentado naquele local, até então. Assinou a conta e retornou para o quarto.

Fazia frio e ele estava ansioso para utilizar a lareira. Qual não foi a sua surpresa! Alguém havia se antecipado a ele, pois havia um lindo fogo crepitante aceso. A cama estava preparada, os travesseiros arrumados e uma bala de menta sobre cada um. Que noite agradável aquela!

Na manhã seguinte, o hóspede acordou com um estranho borbulhar vindo do banheiro. Saiu da cama para investigar. Simplesmente uma cafeteira ligada por um timer automático estava preparando o seu café e, junto, um cartão que dizia: "Sua marca predileta de café. Bom apetite!"

Era mesmo! Como eles podiam saber desse detalhe? De repente, lembrou-se: no jantar perguntaram qual a sua marca preferida de café. Em seguida, ele ouve um leve toque na porta. Ao abrir, havia um jornal. "Mas como pode? É o meu jornal! Como eles adivinharam?" Mais uma vez, lembrou-se de quando se registrou: a recepcionista havia perguntado qual jornal ele costumava ler.

O cliente deixou o hotel encantando, feliz pela sorte de ter ficado num lugar tão acolhedor. Mas, o que esse hotel fizera mesmo de especial? Apenas ofereceram um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal.


Autor desconhecido*
*Esta história circula na Internet. Se você sabe quem é o autor, escreva-nos, pois queremos dar os devidos créditos.

segunda-feira, março 24, 2008

Futebol e negócios

Aprendendo com a bola


No país do futebol, o mundo da bola pode lançar algumas luzes interessantes sobre o ambiente dos negócios. Algumas lições relevantes:


Lição 1:

Busque táticas inovadoras em outras equipes e adapte-as à realidade do seu time. É um atalho para se manter competitivo e atualizado.

Empresários de todos segmentos atentos às lacunas deixadas pelos dirigentes conservadores estão estendendo seus limites de atuação para outros mercados. Uma prova inequívoca disso é a proliferação das Universidades Corporativas. Ao não serem atendidas pelas instituições de educação tradicionais, as grandes empresas trataram de resolver o problema da baixa qualificação dos profissionais diplomados pelo ensino regular, assumindo, elas próprias, a condição de formadoras de seus recursos humanos. Com isso, as escolas ganharam novos concorrentes e dividiram ainda mais o seu mercado. Só que desta vez estão ganhando concorrentes de peso, muito mais sintonizados com a eficácia gerencial, a produtividade dos seus recursos e a gestão do seu capital, seja ele financeiro ou humano.

Lição 2:

Ocupe todos os espaços do campo. Se você não ocupar, o adversário ocupa.

A idéia de que a distância física seria uma barreira à entrada de novos concorrentes vai perdendo fôlego com as facilidades proporcionadas pelo avanço das telecomunicações. A leitura equivocada dos gestores tradicionais permite que empresas de outros segmentos, ataquem o seu nicho.

Lição 3:

Mantenha-se sempre atento ao que acontece fora de campo. Não permita que os adversários potenciais o ataquem pelos flancos.

A inércia e a lentidão nas respostas têm sido as grandes aliadas dos novos entrantes e concorrentes. Nesse particular, instituições seculares têm fechado suas portas ou estão sendo engolidas por empresas ágeis e velozes.

Lição 4:

Seja ágil. A melhor estratégia defensiva é a sua coragem para atacar.

Enquanto perdurar a visão de que sua empresa é um empreendimento imune à economia de mercado e como tal não precisa ser gerido por administradores ou gestores profissionais, será difícil acertar o gol dos adversários. Treinamento, mudança de estratégia e utilização de mentores profissionais com ferramentas de gestão eficazes, já consolidadas em outros segmentos, seria um bom começo para a reação... Chega de bola fora!

Lição 5:

Os talentos são importantes: bons jogadores, técnico competente e muito treinamento ajudam. Num jogo equilibrado, porém, uma tática inovadora surpreende e faz a diferença.

Precisa dizer mais?

quarta-feira, março 19, 2008

Para refletir


"Você nunca sabe que resultados virão da sua ação.
Mas, se você não fizer nada, não haverá resultados."
(Mahatma Gandhi)

sexta-feira, março 14, 2008

Literatura

Dicas de Leitura

Bombando os três livros da autora mineira, Luiza Meyer. Uma boa dica para as crianças são os livros "Se eu fosse" e "Menina de três". Já o público adolescente pode se deleitar com as aventuras de uma intercambista em viagem ao exterior, no envolvente "Próxima estação: Intercâmbio".
Mais informações: http://www.escolaresponsavel.com/index_arquivos/Page1105.htm

quarta-feira, março 12, 2008

Big Brother na escola


Escolas usarão Web para informar pais de alunos.

Parece que estamos entrando, de fato, na era do valor agregado. Escolas estão disponibilizando serviços até então impensados para o segmento. As notícias seguintes foram publicadas na grande mídia. Agora só falta mesmo a proliferação de um recurso utilizado por algumas instituições para as turmas de educação infantil e berçário: a câmera dentro da sala de aula. Vejam as notícias:

Escolas deduram alunos pela internet

Em tempos de Internet, cada vez mais "mentira tem pernas curtas" - pelo menos para os alunos das escolas que colocam na Web dados como faltas, notas e até tarefas atrasadas.A prática vem se tornando comum na rede particular de ensino. Em colégios paulistanos como Bandeirantes e Dante Alighieri, os pais podem saber, logo depois de terminado o turno, se os filhos assistiram a todas as aulas do dia.

"O objetivo não é vigiar. É estimular a responsabilidade. O aluno tem o direito de faltar, mas tem de aprender a assumir os próprios atos", diz Sérgio Américo Boggio, diretor de tecnologia aplicada à educação do Colégio Bandeirantes.No site do colégio Dante Allighieri, de São Paulo, também são publicadas informações sobre indisciplina ou problemas de desempenho escolar dos alunos. "Não há mais a possibilidade de o aluno dizer que perdeu o bilhete, esqueceu de entregá-lo ou mesmo falsificar assinaturas", diz Lauro Spaggiari, diretor pedagógico do colégio.

Lição em dia
Além de vilã dos alunos que "matam" aula, a Internet vem ganhando outra função: a de "dedo-duro" dos que não fazem tarefa-escolar."Meu filho sempre dizia estar com as lições em ordem, mas descobri, no site da escola, que não era bem assim", diz Elaine Petenussi, com dois filhos matriculados na escola Guedes de Azevedo, em Bauru (SP).No site da escola, há uma lista dos deveres que os alunos devem fazer em casa e observações sobre os trabalhos não entregues. "Mesmo quem faltou à aula pode saber o que deve estudar em casa. No ano passado, fizemos uma campanha que incentivava os alunos a fazer as tarefas, o que fez com que as médias nas provas subissem 20%", diz Sílvia Bertolaccini, coordenadora pedagógica da escola.

"Clima de Big-Brother"

Na Europa, as escolas já enviam mensagens por celular - SMS (Short Message Service, "serviço de mensagem curta", em inglês) - alertando aos pais de que os filhos faltaram à aula.Na Catalunha, região da Espanha, foram enviados, no último ano, um milhão dessas mensagens delatando os "cabulões", segundo o jornal local Avui. Lá, os professores dos colégios públicos entram em sala de aula com "palmtops" e disparam, daí, as informações para os pais.A diretora do colégio paulistano Oswald de Andrade Caravelas, Maria de Lourdes Trevisan, considera que há certo "exagero" no uso dessas tecnologias. "Enviamos por e-mail comunicados sobre atividades extra-curriculares, ou festas. Questões disciplinares preferimos tratar pessoalmente, com os pais", diz Trevisan. Fonte:UOL

Pais de alunos de escolas públicas inglesas poderão receber informações sobre o desempenho de seus filhos via celular ou Internet. O governo britânico está estudando a possibilidade, e pensa inclusive em criar salas de chat onde pais e professores poderiam conversar.

A produção de podcasts informativos das escolas também está sendo cogitada. O objetivo da iniciativa, segundo a BBC, seria melhorar as relações entre pais e escola e oferecer auxílio às crianças que enfrentam dificuldades de aprendizado.

O anúncio oficial poderá ser dado pelo ministro da Educação, Jim Knight, no início do ano que vem. "Trata-se não apenas de facilitar as coisas para os pais, mas sim de descobrir novas formas envolver estes pais no aprendizado de seus filhos, principalmente aqueles pais com quem não conseguimos conversar", explicou um porta-voz do ministério inglês. Redação Terra

Vestibular


Ganhou, mas não levou


O garoto de 8 anos, João Victor Portelinha, foi aprovado no vestibular de direito da Universidade Paulista, no último dia 03/março. O sonho dele é se tornar juiz federal, antes dos 19 anos. Por não ter concluído o ensino médio, a Unip não permitiu que o novo aluno freqüentasse as aulas. A família vai recorrer à justiça.

O fato lança luzes numa série de paradigmas, até então vigentes. Segundo afirmou, João Victor disse estar bem preparado, pois costuma ler os jornais e revistas semanais.

A primeira pergunta é: Será que todo aquele conteúdo repassado pela escola é, de fato, necessário, na vida prática?

A segunda pergunta: se ele mostrou competência ao ser aprovado, por quê barrar a sua presença nas aulas? Não é o caso de repensar a regra? Passou, levou!

Terceira questão: Por outro lado, que maturidade teria um juiz federal para julgar e proferir sentenças, aos 19 anos de idade?

O fato é que João Victor está sendo penalizado por ser competente. O que estamos fazendo com cérebros como esse?

terça-feira, fevereiro 12, 2008

Lucro dos Bancos


E agora presidente?

Lembro-me perfeitamente do nosso presidente Lula bradando aos quatro ventos sobre o disparate da política econômica que nada mais fazia senão encher os cofres dos banqueiros. Aí me deparo com a seguinte notícia veiculada no UOL, em 12/fev:


Lucro do Itaú dobra em 2007 e atinge R$ 8,47 bilhões

O lucro líquido consolidado do Itaú bateu recorde no ano passado e somou R$ 8,474 bilhões, informou a instituição nesta terça-feira. O resultado é quase o dobro (alta de 96%) do obtido em 2006 (R$ 4,309 bilhões).


O que será que mudou?

quinta-feira, janeiro 17, 2008



Tecnologia e educação

Vem aí o Professor Holográfico


Recentemente uma reportagem publicada na revista Epoca Negócios (reproduzida a seguir) chamou a atenção para um fato curioso. A utilização da holografia em atividades do nosso dia-a-dia. A tendência não é novidade, uma vez que há anos a tecnologia já está disponível. O que parece novo é o fato de que ela está começando a ganhar aplicações que lhe dêem escala suficiente para ser empregada, uma vez que sua utilização traz um custo elevado.

Já em 1993, quando começamos a militar no segmento educacional, previmos a sua utilização no meio acadêmico como forma de resolver algumas questões como a racionalização dos horários escolares, o treinamento a distância e a interatividade mais ampla entre alunos e professores nos trabalhos em equipe. O que era ficção aos olhos de muitos educadores (lembra-se "tia" Angela?), começa a tornar-se realidade. Professores ruins ou medíocres tendem a sofrer uma grande concorrência dos banbanbans, pois agora o fenômeno da bi-locação parece muito mais próximo. Abram os olhos e tratem de se preparar.


A seguir a íntegra da reportagem.


TECNOLOGIA
Adeus, Gisele

O último desfile da Target trocou modelos por hologramas.Foi a primeiro passo dessa nova tecnologia na economia real. Agora virão lojas, shows, conferências...

Em plena Grand Central, a maior estação de trens e metrôs de Manhattan, roupas desfilam para lá e para cá sem ninguém dentro. Cenários de uma casa mudam instantaneamente, diante do público assombrado. Até uma árvore cresce e se estilhaça em pleno ar. Show de David Copperfield? Não. Hologramas, aqueles mesmos que surgiram diante de Luke Skywalker, na forma da princesa Leia, no primeiro Guerra nas Estrelas, de 1977. Mas agora é na vida real.

Quando a rede de lojas Target usou o sistema no mês passado, em desfiles de dez minutos, abriu-se uma porta que pode significar a digitalização do mundo da moda. Giseles, afinal, são maravilhosas, mas cobram fortunas. Um desfile tradicional dura 15 minutos e custa US$ 200 mil. O show da Target, de custo não revelado, foi reapresentado 144 vezes para os novaiorquinos. "Dois milhões de pessoas passaram pelo local, e o desfile será visto centenas de milhares de vezes na internet", diz Laura Sandall, diretora de eventos da Target. O estilista da coleção, Isaac Mizrahi, acredita que hologramas podem revolucionar também as lojas: "Não seria ótimo ver como as roupas ficam no corpo sem ter de experimentá-las?".


DOIS MILHÕES de pessoas viram as 144 apresentações do show na maior estação de trens e metrô de Manhattan


Um show como o de Nova York leva de dez a 12 semanas para ser criado. "Cada projeto é feito por encomenda", diz James Rock, diretor da Musion, empresa que fez a apresentação. Ele acredita que, em breve, empresas usarão a tecnologia em reuniões a distância - de forma mais realista do que as atuais videoconferências em alta definição. Mas, até agora, o dinheiro está nos espetáculos. Na última premiação da MTV na Europa, no mês passado, a Musion deu vida à banda Gorillaz, formada por personagens que, até então, só existiam em videoclipes. Enquanto a platéia vibrava, o vocalista 2D cantava: "Vocês têm um novo horizonte à sua frente". Não é que é verdade?

Fotos_Grant Lamos/Latinstock

terça-feira, janeiro 01, 2008

Perigo


Chiclete deixa criança de 5 anos sem fôlego

Karla Mendes - Estado de Minas
Marcelo Sant'Anna/EM

Mais um caso de problemas com alimentos. A publicitária Luiza Helena Meyer de Moraes passou um grande aperto no fim de semana, quando sua filha perdeu o fôlego depois de ter posto na boca a goma de mascar Língua de Múmia – O chiclete que paralisa sua língua, da Arcor. Segundo Luiza, a impressão que teve inicialmente foi de que a menida de 5 anos havia se engasgado com o chiclete. Porém, Luiza viu que sua filha já havia cuspido a goma de mascar e, ainda assim, não respirava.

“Entrei em pânico, comecei a gritar e toda a equipe do shopping se mobilizou, acionando bombeiros e o ambulatório. Enquanto eles não chegavam e minha filha lutava para respirar, minha mãe, que estava conosco, começou a apertar a minha filha por trás, pressionando logo abaixo das costelas, até que Júlia começou a expelir pela boca um líquido amarelo”, relata. Segundo Luiza, a responsável pelo ambulatório que fez a ocorrência disse que a sensação de dormência ou paralisia que deveria ter sido na língua, foi na garganta, pelo fato de a menina ter engolido saliva com o corante e demais ingredientes do chiclete, o que provocou a perda de ar.

A Arcor informou que, desde o lançamento do produto, em setembro de 2006, mais de 70 milhões de unidades foram vendidas em todo o país, e esse é o primeiro registro de ocorrência desse tipo. “O diferencial proposto pelo produto é o de provocar a sensação de formigamento passageiro na língua, derivado de extrato natural. O produto e seus ingredientes são aprovados para o consumo, segundo normas nacionais e internacionais. Porém, diante dessa manifestação e em respeito aos consumidores, está sendo realizada uma rigorosa apuração do fato”, diz a nota da empresa.

terça-feira, novembro 27, 2007

Diferenças

Diferente?



Cotas raciais nas faculdades, Estatuto da Igualdade Racial e coisas do tipo não seriam as piores formas de discriminação social??

Sustentabilidade


A agenda da sustentabilidade

Por Marcelo Freitas


Em tempos de aquecimento global e crescente conscientização sobre as questões que afetam diretamente a vida no planeta, um movimento vem ganhando força no segmento empresarial. Trata-se de um tema ligado às práticas de responsabilidade social corporativa que mais diretamente sensibilizam os gestores: a sustentabilidade dos negócios.

O conceito de sustentabilidade, diferente do enfoque puramente econômico que se possa dar a ele, reflete uma expectativa de alcance muito maior. Trata-se de perseguir metas empresariais de forma compatível com o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais.

Engana-se, porém, quem acredite ser essas metas diferentes de tudo aquilo que os gestores sempre perseguiram. Nada disso. A grande questão não está no “QUE” fazer mas no “COMO” chegar lá! Daí que, não por acaso, as empresas organizaram uma agenda sobre o assunto, e nela elegeram os sete principais itens da sustentabilidade a ser trabalhados. São eles:

1. Economizar Custos, reduzindo impactos ambientais e tratando bem os empregados;
2. Aumentar a receita, promovendo melhorias ambientais e beneficiando a economia local;
3. Reduzir riscos, por meio do engajamento dos públicos interessados;
4. Melhorar a reputação, incrementando a eficiência ambiental;
5. Desenvolver o capital humano, com uma gestão de recursos humanos mais eficiente;
6. Facilitar o acesso ao capital, com uma melhor governança;
7. Criar outras oportunidades, promovendo o desenvolvimento da comunidade e lançando produtos que não prejudiquem o meio ambiente.

Como se pode ver, nenhuma novidade em relação às metas a ser atingidas, mas sim no caminho a ser percorrido para tal. Assim como tocam às empresas, os itens falam de perto aos gestores educacionais. Nesse particular, entretanto, o compromisso das escolas, considerando a preservação de um patrimônio de valores e cultura às futuras gerações, alcança níveis de responsabilidade ainda mais altos.

A adoção de políticas e processos que traduzam a intenção em ação, nas escolas, é de uma urgência a toda prova, posto que a grande maioria delas ainda não se propôs a transferir os conceitos de cidadania, das salas de aula, para a esfera operacional da própria instituição.

Equivoca-se o gestor ao pensar que tal fato não é percebido pela comunidade educativa. Aos poucos ela passará a cobrar mais coerência entre o discurso e a prática. Como ensinar os alunos a preservar as florestas quando a escola consome uma montanha de papel não reciclado? Como convencê-los a tratar a diversidade como algo natural, quando discrimina o ingresso de portadores de deficiência nos seu quadro de colaboradores? Como orientá-los, ainda, sobre o aproveitamento do lixo, quando a escola utiliza copos plásticos e não possui uma política de coleta seletiva para os dejetos?

As escolas serão, cada vez mais, cobradas pelo exemplo. É bom que comecem a praticar uma gestão mais profissional e coerente com os princípios da sustentabilidade respaldem o aprendizado do aluno no convívio com esses fundamentos de cidadania. A hora é boa e o momento é de sensibilidade. Cabe aos gestores educacionais se empenharem na adoção de políticas e processos gerenciais que reflitam nitidamente a opção da escola por uma nova práxis.
Um estilo novo de desenvolvimento organizacional que não irá privar a próxima geração de receber um planeta sadio. Pelo contrário, irá contribuir para nela arraigar os conceitos de cidadania que os seus professores tanto têm se empenhado em plantar dentro das salas de aula. Senhores gestores a semente, agora, está com vocês!

quarta-feira, outubro 03, 2007

MST

Educação por encomenda
http://www.voltairenet.org/IMG/jpg/es-lulaMST_390-2.jpg


Abri a revista Veja e me deparei com uma reportagem no mínimo preocupante. Os membros do Movimento dos Sem-Terra – MST, estão avançando sobre o segmento educacional. Até aí, tudo bem! A questão é que as escolas abertas para acolher os seus integrantes, têm um vestibular próprio, direcionado para seus adeptos, onde situações e fatos recebem uma nova roupagem, visando apresentá-los sob a ótica ideológica do Movimento.

Além disso, e o que é pior, é que os cursos ofertados são reconhecidos pelo MEC e, pra tornar a situação ainda mais alarmante, patrocinados com dinheiro público. Onde será que vai parar a atuação dos “companheiros”??

quinta-feira, setembro 13, 2007

web na sala de aula


Jornais perdem lugar em escolas que usam mais a Web



Mais professores norte-americanos vêm usando sites nacionais e internacionais de notícias na sala de aula, o que deixa para trás os jornais que não percebem a importância da Web, constatou um estudo. Dos professores pesquisados, 57% usam serviços noticiosos via Internet em salas de aula com alguma frequência, informou o estudo, baseado em pesquisa com 1.262 professores, conduzida no final de 2006, e divulgada hoje pela Carnegie-Knight Task Force on the Future of Journalism Education.


Isso se compara a 31% no que tange a programas noticiosos nacionais de televisão e a 28% para o uso de jornais diários. As notícias locais são usadas por apenas 13% dos professores, segundo a pesquisa. "Os estudantes não estabelecem relacionamento algum com os jornais, da mesma forma que não o fariam com discos em vinil", disse um professor entrevistado.

As conclusões refletem uma tendência mais ampla, de queda de circulação e receita publicitária em muitos dos diários norte-americanos, à medida que os leitores passam a procurar notícias e entretenimento online. A tendência gerou preocupação sobre o futuro do setor de notícias e sobre o futuro financeiro das empresas que têm nelas sua fonte de receita. A Tribune Co., por exemplo, foi pressionada a estudar propostas de aquisição, a fim apaziguar acionistas insatisfeitos.


Os sites mais populares são os operados por grandes organizações noticiosas tais como a BBC, New York Times e CNN.com, constatou o estudo. Os professores preferem jornais em papel, mas apenas 8% deles afirmaram que os alunos compartilhavam dessa preferência. Entre os entrevistados, 75% declaram que os jornais eram a mídia menos apreciada pelos alunos.Uma das principais razões para que os sites de jornais locais não tenham conquistado espaço nas salas de aula norte-americanas é o fato de que seu uso para essa finalidade não foi promovido, constatou o estudo.


Marcelo Freitas Comenta


Apesar das diferenças em termos de cultura e tecnologia, é importante observar a tendência em relação às práticas educacionais e o uso da web. Nesse particular, o que chama a atenção é a infra-estrutura de que dispõem os docentes americanos nos seus espaços de aprendizagem. Além disso é chocante a comparação com o nível de qualificação desses profissionais que, ao contrário do que ocorre no Brasil, não têm medo das novas mídias e as utilizam nas suas respectivas salas.


Compete ao professor brasileiro entender, de uma vez por todas, que computador não é um bicho de sete cabeças e sim uma importante arma a ser usada em favor do educando.

segunda-feira, julho 23, 2007

Gestão Educacional

O A,B,C do BSC



por Marcelo Freitas


A escola é um lugar onde se aprende muita coisa. Mas aprender não deveria ser uma prerrogativa só dos alunos. Essa é, cada dia mais, uma necessidade de todos. E isso inclui dirigentes educacionais e educadores em geral...

Uma das “matérias” que mais têm reprovado os dirigentes vem sendo, exatamente, a gestão ou administração da escola. Suportados por paradigmas arcaicos, os diretores acabam repetindo os mesmos erros e perpetuando um ciclo de resultados nada virtuoso.

Por isso mesmo deveriam “tomar umas aulas” com executivos de outros segmentos e implantar nas escolas modernos métodos de gestão. Um deles é o Balanced ScoreCard, ou BSC. Através dele o acompanhamento dos objetivos e metas institucionais, assim como o alinhamento das ações em relação à estratégia de desenvolvimento da escola se torna visível aos profissionais responsáveis.

O BSC é uma metodologia disponível e aceita no mercado, desenvolvida pelos professores da Harvard Business School, Robert Kaplan e David Norton, em 1992. Orienta-se segundo indicadores que tratam dos principais processos e busca a maximização dos resultados baseada em quatro perspectivas que refletem a visão e estratégia empresarial:

- financeira;
- clientes;
- aprendizado e crescimento;
- processos internos.

Sob essas quatro dimensões, um mapa estratégico bem desenhado é um bom começo para se gerir uma escola. Ponto positivo é que esta metodologia não contempla apenas indicadores financeiros, mas dá ênfase a outros pontos importantes da escola.

Que tal fazer agora a sua lição de casa e estudar um pouco esse conceito? Sua escola, agradece!

sexta-feira, julho 06, 2007

Recursos Humanos


A entrevista


Afinal o dia chegara. A entrevista para a função de assistente administrativo que Sebastião tanto aguardou seria realizada naquela manhã de verão. Ele precisava do trabalho (ou trampo, como gostava de dizer). Amante do hard rock, ele se vestiu a caráter para o evento: enfiou aquela sua calça jeans descorada, a camisa preta com estampa prateada do Metallica, um gel no cabelo pra ficar “armado” e pronto. Tudo no seu lugar.

Com tanto preparativo acabou se atrasando um pouco. Mas tudo bem, pensou ele, estamos no Brasil. Ao chegar à empresa e se anunciar, foi logo dizendo:

_Sebastião Souza, mas pode me chamar de Tiqueira Jones, meu nome artístico. Eu canto nas horas vagas!

_Pois não sr. Tiqueira, disse a secretária. O senhor Eusébio já está lhe aguardando.
_ Sóo... Disse o monossilábico roqueiro.

Ao entrar na sala foi logo cumprimentando o sr. Eusébio, o seu possível futuro chefe.

_ Aí, belez?
_ Bom dia Sebastião, como vai, cumprimentou o sr. Eusébio, um sujeito de aparência jovial, lá pela casa dos seus trinta e tantos anos.

Depois de discorrer um pouco sobre as atividades que teria de desempenhar na função e o que esperava do ocupante da função, o entrevistador então pergunta:

_ E então Sebastião, acredita que pode desempenhar essa função?
_ Limpo!... respondeu o entrevistado.
Após alguns minutos de silêncio sem nenhum acréscimo ou comentário do jovem roqueiro, o sr. Eusébio tentou estimular um pouco mais a conversa.

_ Pelo visto você não é de falar muito não é mesmo, Sebastião?
_ Sóo... respondeu Tiqueira.
_Você acredita que se sentiria bem aqui, neste ambiente?
_ O trampo é legal. A galera é gente boa. Vai bombar!

E foi por aí que a entrevista transcorreu, por mais longos 5 minutos...

Dias depois, em sua casa, Tiqueira recebeu uma carta de agradecimento da empresa pela participação no processo seletivo.
_Putz... acho que o cara não sacou o recado. E olha que eu mandei bem!

Como em tudo na sua vida, Tiqueira viu ali uma bela oportunidade. E a história acabou em rock...

quinta-feira, maio 17, 2007

OIT e Certificação Profissional


Projeto de Certificação Profissional
"Projeto Avanço Conceitual e Metodológico da Formação Profissional no Campo da Diversidade no Trabalho e da Certificação Profissional"- Componente Certificação -


Este projeto é desenvolvido em uma parceria da OIT Brasília com o Ministério do Trabalho e Emprego, e executado com o apoio de especialistas do Centro Internacional de Formação da OIT em Turim e do Centro Interamericano de Formação Profissional - CINTERFOR, da OIT em Montevidéu.



O Projeto é acompanhado por uma Comissão Tripartite, composta por representantes de governo (MTE, MDIC-INMETRO, MEC e MJ), empregadores (Confederações) e de trabalhadores (Centrais Sindicais), a qual examina, debate, orienta e dá suporte político à execução das atividades.


Dentre as razões fundamentais do Projeto para o componente certificação podemos citar:


a) a necessidade de valorizar a formação profissional de forma a melhorar a empregabilidade de trabalhadores que participam de programas de formação e assegurar melhor retorno desses programas para os empregadores e para o Estado;


b) os novos padrões de qualidade exigidos pelo sistema produtivo inserido em um processo de integração econômica, pressionado por inovações tecnológicas e submetido a novas pressões de competitividade.


Certificação de Competências Profissionais:


Este conceito vem atraindo uma convergência de interesses de entidades públicas e privadas e outras organizações. Isto ocorre porque a certificação é vista como instrumento potencialmente importante para valorizar a capacitação, oferecendo maiores perspectivas de emprego e renda, reduzindo riscos de acidentes e de práticas deficientes de trabalho, gerando melhorias de produtividade e de qualidade, e reduzindo custos de formação profissional para as empresas e para o governo.


Alguns produtos do Projeto:


a)Programas de treinamento em normalização, formação e certificação de competências.


b) realização de seminários e workshops para uniformizar aspectos conceituais e promover o intercâmbio entre instituições públicas e privadas de experiências pioneiras.


c) Participação na criação e nas discussões da Comissão Técnica de Pessoal do INMETRO, que tem por objetivo normatizar as questões que lhe competem com relação a certificação de pessoas e que também prevê a implemantação de uma Rede de Certificação de Competências.


Para maiores informações consulte o Escritório da OIT em Brasília:brasilia@oitbrasil.org.br

Para Refletir




Um sonho é apenas um sonho. Um sonho com plano e prazo determinados, é uma meta". (Harvey Mackay)

segunda-feira, abril 02, 2007

Inflexibilidade

Escolas Confessionais



Outro dia estava lendo uma reportagem da revista Veja sobre as características a serem observadas na escolha da escola para seus filhos. Uma coisa me chamou a atenção: as pessoas declararam as escolas confessionais passam uma imagem de inflexibilidade. Até pouco tempo atrás, com o movimento de resgate de valores como cidadania e solidariedade, essas escolas passaram a contar com um diferencial em relação às demais, por terem essas características nas suas raízes institucionais. O que será que aconteceu?Como vocês percebem essas escolas? Que imagem lhes passa? Dê sua opinião.

quarta-feira, março 07, 2007

Cidadania


Banco Real abre postos de coleta de pilhas e baterias usadas
05 de Março de 2007 Fonte: Instituto Akatu

O Banco Real, parceiro pioneiro do Instituto Akatu, iniciou um projeto de coleta e reciclagem de baterias e pilhas usadas, materiais que trazem riscos à saúde e ao meio ambiente quando descartados de forma incorreta. A ação, pioneira entre as instituições financeiras do Brasil, foi batizada de Papa-Pilhas e promove a instalação de postos de coleta desses produtos nas agências do Banco Real. O banco espera instalar o projeto em todo o País até o final do ano.Os postos de coleta já estão funcionando em 31 agências localizadas nos municípios de Campinas (SP), Porto Alegre (RS) e João Pessoa (PB).




Conforme a instituição financeira, após o trabalho de coleta, as pilhas e baterias usadas serão encaminhadas para a Suzaquim, única empresa licenciada no País para a realização do trabalho de reciclagem de pilhas e baterias. Além dos postos de coleta, o programa Papa-Pilhas vai realizar ações educativas junto às escolas das cidades atendidas, promovendo a conscientização da população para a necessidade do descarte adequado dos produtos e dos danos que esses materiais podem causar ao ambiente. Segundo números fornecidos pelo Banco Real, mais de 5 bilhões de unidades foram descartadas no Brasil nos últimos cinco anos. Entretanto, menos de 1 milhão de unidades foram recolhidas para uma reciclagem adequada.




Esta iniciativa propicia uma grande conveniência ao consumidor consciente, que ganha mais locais para descartar pilhas e baterias após o uso. Além disso, beneficia o meio ambiente com o envio do material coletado para uma empresa licenciada para a reciclagem. Vale lembrar que uma parte importante do mercado de pilhas e baterias é dominado pelas pilhas piratas, que muitas vezes carregam até dez vezes mais metais tóxicos do que o permitido pela legislação ambiental brasileira.




A iniciativa do Banco Real, ao mesmo tempo que contribui para a sustentabilidade ambiental, dá visibilidade a um importante comportamento de consumo consciente, buscando sensibilizar consumidores e estudantes para a importância dessa ação.