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terça-feira, setembro 24, 2024

Estratégia MAGALU

 

 O CASO MAGALU - ALIEXPRESS E COMO ELE PODE TE INSPIRAR

Parcerias estratégicas são movimentos importantes no ambiente competitivo. Muitas empresas as utilizam para potencializar seus portfólios e para isso o fazem até mesmo com empresas que, supostamente, poderiam ser concorrentes.

Vejamos o recente caso da Magalu / AliExpress para entender melhor o movimento estratégico e como ele pode te inspirar.


Objetivo:
> Ampliar o sortimento de produtos e aumentar a frequência de compra para os clientes de ambas as empresas.

Funcionamento:
> AliExpress venderá produtos selecionados ("choice") como vendedor no marketplace do Magazine Luiza (3P).
> Magazine Luiza venderá produtos de seu estoque próprio (1P) na plataforma brasileira do AliExpress.
> Início das vendas: Terceiro trimestre de 2024.

Destaques:
O acordo é inédito para ambas as empresas. Primeira vez que o Alibaba faz parceria estratégica com empresa fora da China e primeira vez que produtos do Magazine Luiza serão vendidos em outra plataforma de marketplace.

Benefícios para os clientes:
Maior variedade de produtos: Acesso a produtos internacionais do AliExpress e a itens de bens duráveis do Magazine Luiza em um só lugar.

Melhor custo-benefício:
> AliExpress oferecerá produtos com preços competitivos na linha "choice".
> Entrega mais rápida: Produtos da linha "choice" terão entrega rápida através do programa Remessa Conforme.

Expectativas:
> Aumento da competitividade no mercado de e-commerce brasileiro.
> Experiência de compra mais completa e vantajosa para os consumidores.

Informações adicionais:
As conversas entre as empresas começaram no final de 2023. Segundo divulgado na imprensa, o CEO do Magazine Luiza, Frederico Trajano, classificou a parceria como "muito ganha-ganha".

E você, o que acha? Já pensou em algo parecido para sua organização?

segunda-feira, setembro 02, 2024

Estratégia: O Caso Nike

 

ESTRATÉGIA: QUANDO AS COISAS NÃO DÃO MUITO CERTAS

Nike: For once, don't do it

Quando John Donahoe assumiu a posição de CEO da Nike em 2020, ele tinha uma missão clara: transformar a empresa de um modelo de criação de demanda orientado pela marca para um modelo de desempenho orientado por dados e vendas diretas ao consumidor. No entanto, quatro anos depois, a Nike enfrentou desafios significativos. A empresa perdeu US$25 bilhões em valor de mercado em um único dia, e suas ações acumularam uma queda de 32% no ano.



Um ex-executivo da Nike, com 25 anos de experiência na empresa, criticou a estratégia adotada e apontou três erros fatais:

Re-re-categorização:
A Nike decidiu eliminar as categorias de Corrida, Futebol e Basquete, agrupando-as por gênero (Mulheres, Homens, Crianças). Essa mudança visava simplificar a navegação no site, mas foi desastrosa, e a Nike teve que trazer de volta as categorias originais em 2023.

Fim do atacado:
A empresa encerrou parcerias de longa data com varejistas para focar nas vendas diretas pelo site. Embora tenha funcionado durante a pandemia, quando os clientes estavam em casa, a estratégia falhou quando as pessoas voltaram às lojas físicas.

Marketing Digital:
A Nike realocou recursos de branding para publicidade programática e re-targeting. A estratégia consistia em migrar de criar demanda (novos clientes) para reter demanda (clientes existentes). Na prática, essa mudança resultou em uma desaceleração nas vendas e na perda de liderança em várias categorias.

Em resumo, a Nike investiu bilhões em algo mais fácil de medir, mas menos eficaz, em vez de focar em algo que era mais eficaz, mas menos fácil de ser medido. O resultado foi um desperdício impressionante de dinheiro.

Esse case mostra que não existe certeza de sucesso em qualquer estratégia, mas sim, aquelas que eventualmente dão certo e as que fracassam.

Já passou por isso?

quinta-feira, agosto 29, 2024

Estratégia ou Plano de Ação?

 

A CONFUSÃO ENTRE ESTRATÉGIA E AÇÃO


Nos diversos processos de planejamento que conduzi ao longo da carreira, uma questão sempre surgiu com clareza: a confusão frequente entre estratégia e ação nas empresas.


Muitas vezes, os planos estratégicos são confundidos com listas de tarefas operacionais, perdendo seu foco principal que é "definir o posicionamento da empresa e como ela obterá uma vantagem competitiva". Ou seja: onde termina a elaboração da estratégia e começa a execução?




Por exemplo, o Plano Estratégico de Marketing geralmente é uma lista de ações a serem realizadas pela equipe de marketing, como “Organizar reuniões presenciais com grandes contas” e “pesquisar empresas que operam no setor para identificar clientes potenciais e adicionar ao CRM”.


O plano de marketing é, de fato, operacional, não estratégico. Embora seja assim que deveria ser, por que rotulá-lo de “plano estratégico”, senão para fazer com que pareça mais importante?


A raiz do problema está na pressa em agir e na falta de clareza sobre o que realmente constitui uma estratégia. A estratégia não é uma lista de ações, mas sim uma visão de longo prazo que orienta todas as ações da empresa.


A seguir, uma síntese com as principais ideias sobre o dilema Estratégia x Ação:


Estratégia vs. Ação: A estratégia define o "onde" e o "porquê", enquanto a ação define o "como".


Nível da Estratégia: A estratégia deve ser definida no nível mais alto do negócio, focando no posicionamento da empresa em relação ao mercado e às partes interessadas.


Linguagem da Estratégia: A linguagem utilizada influencia o pensamento estratégico. É importante evitar termos como "estratégia de marketing" e "estratégia de RH", optando por "estratégia do cliente" e "estratégia do funcionário".


Planos vs. Estratégia: Planos são ferramentas operacionais, enquanto a estratégia é uma visão de longo prazo.


A partir daí, podemos visualizar algumas conclusões:


Simplicidade: Uma boa estratégia é simples e fácil de entender.


Foco Externo: A estratégia deve estar voltada para o exterior, considerando as necessidades das partes interessadas e a concorrência.


Clareza: É fundamental ter clareza sobre o que é estratégia e o que é ação.


Postos-chave para lembrar:

A estratégia não é um plano de ação, mas sim uma visão de longo prazo.

A estratégia deve ser definida no mais alto nível do negócio.

A linguagem utilizada influencia o pensamento estratégico.

A estratégia deve estar voltada para o exterior, considerando as partes interessadas e a concorrência.


Bora trocar ideias a respeito?