Como
sua empresa lida com o Capital Humano?
Por
Marcelo Freitas
Capital Humano
tem sido o nome pelo qual as empresas vêm chamando a sua força de trabalho, nos
dias de hoje. Uma maneira, digamos, "contábil" de explicar a
importância do maior ativo das organizações modernas. Não é para menos.
Inovação é palavra de ordem e questão de sobrevivência em mercados altamente
competitivos e de giro rápido, imposto pelas mudanças de ambiente.
Ambiente, aliás, que vem se tornando global em escala sem precedentes. Nesse particular, o capital humano, a exemplo do que acontece com o dinheiro, passou a não mais respeitar as fronteiras de países e continentes. Produtos e serviços são prestados de maneira difusa, em processos espalhados pelo mundo afora. Fábricas passaram a ser apenas um ponto de encontro de componentes que vêm de todo lado do planeta para, ali, se juntarem e formarem o produto final. Esse tipo de empresa, aliás, já tem até um “apelido”: é a Empresa Estendida.
Profissionais sem fronteiras
O mesmo
acontece com as redes de profissionais que trabalham de maneira conjunta e
simultânea, embora possam estar em Singapura, no México e na Rússia. Nesse
caso, o capital humano se valoriza na medida em que incorpora ingredientes
globais, como o conhecimento de outros idiomas, a vivência em outras culturas e
o domínio da arte de conviver com outros povos e costumes. Aplicado ao processo
organizacional, esse tipo de conhecimento dá o tempero para o que se pode
chamar de Aprendizagem Colaborativa.
Por razões como
essas, o mercado vê crescer o interesse de estudantes e profissionais na busca
de formação que vai além das suas fronteiras. Os programas à distância, intercâmbios
culturais e educação internacional estão em alta. Um investimento que tem
retorno garantido, seja ele patrocinado pelas empresas, seja pelos próprios indivíduos.
Uma das
características responsáveis pelo crescimento da demanda por esse tipo de
formação tem sido a flexibilidade que ela proporciona. O avanço da tecnologia e
o crescente acesso a ela permitem mesclar o estudo à distância com a
experiência presencial, ou seja, EAD mais um período de imersão em outro país,
no período de férias, por exemplo. Esse movimento vai deixando práticas de
gestão e antigas barreiras na esteira de bagagem.
Quebrando paradigmas
A barreira geográfica é uma das barreiras
que cai por terra. Ela desloca a concorrência e o aproveitamento do capital
humano, do ambiente local para o global. Assim como as empresas, os
profissionais também passaram a disputar espaço com seus pares estrangeiros.
Outro paradigma
que vai se quebrando é o modelo de seleção de pessoas. Anteriormente bem
sedimentado nos diplomas da educação formal e experiência anterior, as empresas
mais arrojadas já não exigem mais qualquer um dos dois.
A formação
precisa ser dinâmica, rápida, on demand
e just in time. Todo aquele conteúdo
estruturado nas escolas e transferido ao aluno, não mais se justifica. Ele hoje
está ao alcance dos dedos... ou do mouse. Um mundo conectado e com acesso universal
à tecnologia favorece esse tipo de treinamento. Some-se a isso, a vivência de outras culturas
e temos um capital humano de qualidade.
Aprendizagem colaborativa
como fator de qualidade
O conceito de aprendizagem colaborativa agrega
experiências novas, troca de saberes e intercâmbio de ideias e atinge a todos.
Profissionais do mundo todo trocam informações em tempo real. Grupos de
discussão, fóruns e chats colocam frente a frente especialistas sem se importar
com as fronteiras físicas.
Redes de
relacionamento se tornaram ponto de encontro para contatos importantes e
formação de network profissional. É o conhecimento flutuando à nossa volta. Só
não pega, quem não quer. Sua empresa já está preparada para lidar com isso? Como
ela gerencia o seu capital humano? Como você se mantém valorizado no mercado de
trabalho?
Pense nisso!
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