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segunda-feira, janeiro 08, 2024

Planejamento de RH

 

Como fazer um bom planejamento de RH

 por Marcelo Freitas

Não é novidade para ninguém que as mudanças estão acontecendo na velocidade da luz. E você, como profissional de Recursos Humanos também já sentiu que a sua área tem acelerado o passo para não ficar pra trás, não é mesmo?

Como a gestão de pessoas é hoje o grande diferencial estratégico das empresas, é fundamental saber como tornar mais eficiente a área que cuida dos processos ligados ao RH e o seu planejamento. A seguir vamos falar sobre como fazer isso acontecer.


Por que o planejamento de RH é importante?

Planejar antes de agir é sempre um bom ponto de partida, em qualquer setor. Mas no RH isso é fundamental. É que sem ele as ações e processos ficam desconectados da estratégia e dos objetivos da empresa. 

Já quando você conta com um bom planejamento de RH, tudo aquilo que precisa ser feito se torna claro e alinhado, facilitando o alcance dos objetivos propostos e a alocação dos recursos. E tudo isso vai contribuir ainda mais para valorizar o capital humano da organização.

Como fazer um bom planejamento?

Agora você já entendeu por que um bom planejamento de RH é importante, vamos a algumas dicas que podem ajudar a construi-lo. 

1 – Esteja preparado: Colha informações relevantes

Antes de começar o seu planejamento, é importante saber o que tem de novo no mercado na área de Recursos Humanos. O que as outras empresas estão fazendo? Quais as tendências da área de RH? Existem novas ferramentas disponíveis?

Para se atualizar, não deixe de ler conteúdos em revistas, blogs e posts nas redes sociais. Assistir vídeos e participar de grupos de profissionais do setor também é muito eficiente para ter novas ideias e ampliar o conhecimento!

2 – Conheça suas limitações e potenciais

Você certamente não pode organizar algo que não conhece, não é mesmo? Então um passo importante para se chegar a um bom planejamento é conhecer a fundo tudo aquilo que o RH pode oferecer à organização, tanto em teoria quanto na execução prática dos seus processos! Isso quer dizer que precisa entender o seu trabalho, a sua dinâmica, as suas metas e indicadores. Também é fundamental entender quais são as limitações do setor, de modo a estabelecer um planejamento realista e alinhado à estrutura e recursos de que dispõe.

É normal que na correria do dia a dia a gente não se atente aos detalhes. Prestando atenção e eles, prepare uma lista pontuando quais as suas necessidades, o que precisa ser mudado e aquilo que pode ser melhorado.

3 – Conheça a estratégia, os valores e os objetivos da empresa

Para que o seu planejamento faça sentido, é preciso que ele esteja alinhado aos objetivos e estratégias da empresa e atue dentro dos valores que a caracterizam. Por isso é fundamental entender como isso afeta o seu setor, entender o que a organização espera dele e onde ela quer chegar. Afinal, são esses objetivos da organização que vão direcionar a sua demanda em termos de profissionais e determinar as bases para uma gestão de pessoas mais eficaz!

4 – Questione as lideranças e entenda suas dores

Nada melhor do que entrevistar as lideranças dos demais setores da empresa para entender de fato quais são as suas demandas em termos de pessoas. Um planejamento consistente é aquele que está alinhado a essas demandas e expectativas dos líderes da organização. Agindo dessa maneira os resultados alcançados certamente serão melhores.

5 – Fale com os colaboradores, entenda suas expectativas

Para entender melhor cada setor e suas demandas, não basta apenas entrevistar seus gestores. É preciso saber o que acontece com os colaboradores, suas necessidades e anseios. Afinal, eles são o grande "patrimônio" da organização não é? Além disso, são eles que executam as tarefas do dia a dia e, por isso mesmo, conhecem de perto os processos.

6 – Estabeleça metas e indicadores

Para que você acompanhe a evolução dos processos e como eles se comportam, é importante que possa medir seu progresso. Daí a relevância de estabelecer metas e indicadores. Eles vão definir com clareza as prioridades e facilitar o acompanhamento das ações.

Mas lembre-se: metas devem ser realistas e mensuráveis. Gerar objetivos inalcançáveis e metas inatingíveis pode gerar frustrações no futuro.

Então... Bora começar?


terça-feira, janeiro 02, 2024

Capital Humano nas empresas

 

Como sua empresa lida com o Capital Humano?

Por Marcelo Freitas

 

Capital Humano tem sido o nome pelo qual as empresas vêm chamando a sua força de trabalho, nos dias de hoje. Uma maneira, digamos, "contábil" de explicar a importância do maior ativo das organizações modernas. Não é para menos. Inovação é palavra de ordem e questão de sobrevivência em mercados altamente competitivos e de giro rápido, imposto pelas mudanças de ambiente.


Ambiente, aliás, que vem se tornando global em escala sem precedentes. Nesse particular, o capital humano, a exemplo do que acontece com o dinheiro, passou a não mais respeitar as fronteiras de países e continentes. Produtos e serviços são prestados de maneira difusa, em processos espalhados pelo mundo afora. Fábricas passaram a ser apenas um ponto de encontro de componentes que vêm de todo lado do planeta para, ali, se juntarem e formarem o produto final. Esse tipo de empresa, aliás, já tem até um “apelido”: é a Empresa Estendida.

Profissionais sem fronteiras

O mesmo acontece com as redes de profissionais que trabalham de maneira conjunta e simultânea, embora possam estar em Singapura, no México e na Rússia. Nesse caso, o capital humano se valoriza na medida em que incorpora ingredientes globais, como o conhecimento de outros idiomas, a vivência em outras culturas e o domínio da arte de conviver com outros povos e costumes. Aplicado ao processo organizacional, esse tipo de conhecimento dá o tempero para o que se pode chamar de Aprendizagem Colaborativa.

Por razões como essas, o mercado vê crescer o interesse de estudantes e profissionais na busca de formação que vai além das suas fronteiras. Os programas à distância, intercâmbios culturais e educação internacional estão em alta. Um investimento que tem retorno garantido, seja ele patrocinado pelas empresas, seja pelos próprios indivíduos.

Uma das características responsáveis pelo crescimento da demanda por esse tipo de formação tem sido a flexibilidade que ela proporciona. O avanço da tecnologia e o crescente acesso a ela permitem mesclar o estudo à distância com a experiência presencial, ou seja, EAD mais um período de imersão em outro país, no período de férias, por exemplo. Esse movimento vai deixando práticas de gestão e antigas barreiras na esteira de bagagem.

Quebrando paradigmas

A barreira geográfica é uma das barreiras que cai por terra. Ela desloca a concorrência e o aproveitamento do capital humano, do ambiente local para o global. Assim como as empresas, os profissionais também passaram a disputar espaço com seus pares estrangeiros.

Outro paradigma que vai se quebrando é o modelo de seleção de pessoas. Anteriormente bem sedimentado nos diplomas da educação formal e experiência anterior, as empresas mais arrojadas já não exigem mais qualquer um dos dois.

A formação precisa ser dinâmica, rápida, on demand e just in time. Todo aquele conteúdo estruturado nas escolas e transferido ao aluno, não mais se justifica. Ele hoje está ao alcance dos dedos... ou do mouse. Um mundo conectado e com acesso universal à tecnologia favorece esse tipo de treinamento. Some-se a isso, a vivência de outras culturas e temos um capital humano de qualidade.

Aprendizagem colaborativa como fator de qualidade

O conceito de aprendizagem colaborativa agrega experiências novas, troca de saberes e intercâmbio de ideias e atinge a todos. Profissionais do mundo todo trocam informações em tempo real. Grupos de discussão, fóruns e chats colocam frente a frente especialistas sem se importar com as fronteiras físicas.

Redes de relacionamento se tornaram ponto de encontro para contatos importantes e formação de network profissional. É o conhecimento flutuando à nossa volta. Só não pega, quem não quer. Sua empresa já está preparada para lidar com isso? Como ela gerencia o seu capital humano? Como você se mantém valorizado no mercado de trabalho?

Pense nisso!


 

 

terça-feira, dezembro 26, 2023

Mercado de trabalho

Os jovens e o Mercado de Trabalho

 

Marcelo Freitas

Entrar no mercado de trabalho é, cada dia mais, um desafio. Seja porque a exigência de qualificação é alta, seja porque o tempo de experiência em alguns setores é fator decisivo. Entretanto, quando se pede experiência a um jovem de 19 anos, aí a coisa se torna mesmo muito complicada.



Entretanto, o avanço da tecnologia abriu portas para que jovens, ainda longe da maioridade, tenham oportunidades semelhantes aos profissionais mais experientes. Às vezes, até mais. As empresas, em geral, demandam cada vez mais da tecnologia e o crescimento exponencial das startups, fomentam um apetite cada vez mais voraz pelos adolescentes da geração digital.

O trabalho híbrido e o mercado digital, impulsionam a demanda de emprego para esses jovens e, em alguns casos, essa demanda chega a ser maior que a oferta. Deparamo-nos com uma avalanche de jovens inundando os escritórios (ou “garagens”) das empresas digitais. É uma tribo formada por adolescentes talentosos, aficionados por computador desde que nasceram, e, na maior parte das vezes, autodidatas. Até porque, na faixa etária em que se encontram, não seria mesmo possível contar com um curso superior. Aprendem tudo, online.

Normalmente ingressam nas empresas de tecnologia para atuar como criadores de sites, produtores de conteúdo, administradores de rede ou para dar suporte e treinamento aos usuários. Possuem seus próprios blogs e canais nas redes sociais. Nesse sentido, superam profissionais de idade mais avançada, por criarem uma identidade maior com o cliente e apresentarem respostas mais rápidas às demandas do mercado.

Uma parte desse contingente, que ingressa agora na chamada população economicamente ativa, já nasceu durante o boom da internet, tendo também acesso à educação de qualidade, incluindo os cursos de inglês e intercâmbios no exterior. Pelo simples prazer de lidar com os bits e bytes, tornaram-se autodidatas e hoje estão transformando o que era lazer em trabalho.

O advento dos cursos livres na internet trouxe competitividade a essa geração, preenchendo lacunas que as escolas de educação regular ainda não conseguem atender. Dessa maneira, é através da WEB que esses jovens se mantêm atualizados, acessando portais; sites dos fabricantes de equipamentos e softwares ou conversando com os amigos, em comunidades virtuais.

No segmento digital, o que conta ponto é a flexibilidade, o interesse no aprendizado contínuo, o conhecimento técnico dos programas e a aplicação prática da tecnologia. Por melhor se enquadrarem dentro desse perfil, inclusive com melhor trânsito dentro de estruturas informais, o jovem é o personagem mais procurado.

Essa perspectiva de trabalho precoce coloca as instituições educacionais tradicionais diante de uma situação ainda mais complexa: não somente desenvolver habilidades e competências para que esses jovens enfrentem o mercado de trabalho como, em algumas situações, disputar com esse mesmo mercado a atenção desse jovem. É preciso, portanto, arrojo e ousadia.


segunda-feira, novembro 13, 2023

Ambiente Educacional

Perspectivas estratégicas para o ambiente educacional

Marcelo Freitas

O ambiente educacional vem apresentando grande efervescência nos últimos anos. Seja pelo crescimento das redes de educação, seja pela fusão de grandes instituições, seja pela necessidade de inovar métodos e tecnologias de aprendizagem ou mesmo pela simples necessidade de profissionalizar processos e pessoas.


O rebuliço chegou ao ponto de despertar o interesse de empresas de outros segmentos, como as consultorias especializadas; as desenvolvedoras de soluções tecnológicas e os provedores de conteúdos.  Além disso, dentro do próprio setor, as barreiras impostas pela distância vêm caindo, com a força do EAD e de ferramentas como as videoconferências. Isso coloca lado a lado escolas fisicamente distantes. E a entrada de novos concorrentes.

Nesse aspecto, as organizações mais ousadas, que vislumbram a oportunidade de ingressar no segmento educacional utilizando sua expertise na gestão do conhecimento são potenciais ameaças às escolas tradicionais. Universidades corporativas poderão ganhar vida própria, ultrapassando as fronteiras da empresa que as criou para tornarem-se unidades de negócio independentes, invadindo o mercado educacional privado. Isso promoverá uma verdadeira revolução nas bases educacionais mais ortodoxas.

Algumas verdades, consideradas intocáveis por educadores e gestores educacionais do passado, tendem a cair por terra. Uma nova dinâmica vai se instalando devagarinho e transformando o segmento educacional. Podemos pensar já em algumas dessas mudanças:

·       A direção da escola, assim como a maioria das funções de liderança, serão extremamente profissionalizadas, ocupadas em alguns casos por gestores e executivos de outros segmentos e não mais por pedagogos que ascendem à função de gestão. 

·   A pedagogia e as metodologias de ensino-aprendizagem, serão grandemente impactadas pelas novas tecnologias da informação e a inteligência artificial. A maneira de aprender e, principalmente, a de gerir o conhecimento, de acumular e acessar informações combinadas, será o palco da nova arena educacional. Isso exigirá pessoas com diferentes competências. A formação de professores deverá ser repensada.

·     Em virtude do acirramento da concorrência, o foco estratégico deverá ser bem mais definido e a clientela segmentada em nichos bastante específicos. Tal situação permitirá atender interesses e expectativas com maior grau de precisão.

·      Os educadores deixarão de ser professores, na forma como os entendemos hoje, para serem consultores ou mentores dos alunos. Nesse particular, uma guinada excepcional. Imagine o rumo que a categoria tomará, tendo como propulsores novos paradigmas de remuneração e jornada de trabalho. A queda da hora-aula dando lugar à hora-técnica ou a remuneração baseada no atingimento de metas educacionais bem definidas. O relacionamento com os sindicatos deverá ser objeto de mudanças significativas e a postura dos profissionais terá que ser repensada.

·         A relação empresa-educador-cliente tende a ganhar contornos cada vez mais complexos.

 Trata-se, portanto, de novas variáveis no ambiente estratégico das escolas. É bom começar a pensar nelas.