quinta-feira, setembro 02, 2010

Recursos Humanos

Mulheres preferem os homens, como chefes

Mesmo considerando as tendências atuais que indicam um equilíbrio entre os sexos em relação à força de trabalho, uma pesquisa realizada pelo site One Poll, no Reino Unido, aponta que 67% das mulheres preferem ter um homem como chefe .

As razões apontadas por elas: eles são mais direcionados, sabem delegar tarefas e estão mais dispostos a elogiar um trabalho bem feito.

Na contramão da revolução feminina, as mulheres também justificaram sua preferência dado o fato de os homens terem mais autoridade e serem mais diretos que as contrapartidas do sexo feminino.

Pra complementar, quatro em cada dez mulheres entrevistadas afirmaram que teriam um desempenho melhor que suas atuais chefes.

Sinal dos tempos?

sexta-feira, agosto 20, 2010

Internet

Tecnologias interativas e o fim dos congestionamentos

Já ouviu falar de tecnologias interativas? Pois pode começar a se inteirar. Engenheiros acreditam que um sistema de internet para carros poderá contribuir para a organização do trânsito e a diminuição do stress dos motoristas. Segundo eles, isto não apenas é possível, como já está ao alcance da tecnologia.
Embora não possa controlar diretamente a irritação dos motoristas, a internet dos carros promete um sistema viário projetado a partir de tecnologias cooperativas, permitindo que cada elemento do sistema de trânsito - carros, motoristas, semáforos, placas de sinalização - coopere proativamente para criar um trânsito mais eficiente e mais seguro.

Veja só como a coisa funciona. Imagine um dia chuvoso. Antes de você pegar o carro pela manhã, o seu celular te acorda 10 minutos mais cedo, porque a chuva está tornando o trânsito mais lento.

No trajeto para o trabalho, sem que tenha ouvido qualquer sirene, o painel de instrumentos do seu carro começa a emitir um aviso: "Veículo de emergência de passagem no próximo cruzamento!"

Seu carro imediatamente aciona o sistema de frenagem, que vai diminuindo gradualmente a velocidade, porque o semáforo à sua frente muda a programação, passa para o amarelo e, em seguida, para o vermelho. Na outra via, o carro de bombeiros passa velozmente porque sabe que encontrará uma sequência de sinais verdes à sua frente até chegar ao local do acidente.

Pra você não ficar agarrado na área do acidente, antes mesmo que o semáforo passe para o verde, o navegador do seu carro sugere um desvio para evitar a região congestionada.

E tem prêmio! Como o sistema é cooperativo, ao seguir as orientações você ganha bônus, uma espécie de "quilômetros ecológicos", pontos concedidos aos motoristas cuidadosos. Esses bônus são resgatáveis na forma de uma série de privilégios, como poder dirigir no centro da cidade, usar os corredores de ônibus fora da hora do rush e exceções nos dias de rodízio.

Ao entrar no estacionamento, seu copiloto automático lê uma mensagem em viva-voz, transmitida pelo carro atrás de você. É seu colega, perguntando se você tem tempo para um café. Você provavelmente terá, graças aos minutos preciosos ganhos com a ajuda da internet dos carros.

Entusiasmado? Pois isso tudo será possível graças ao chamado sistema de transportes inteligente, que já está em desenvolvimento nos Estados Unidos, Japão e na Europa.
O chamado Projeto CVIS (Cooperative Vehicle-Infrastructure System) já conta com a adesão de 62 parceiros, incluindo universidades, institutos de pesquisas e empresas.

Mas por aqui, pelo menos por enquanto, pode reservar um tempinho a mais para os deslocamentos, pois o trânsito ainda vai continuar infernal.

quinta-feira, julho 22, 2010

Web 2.0

Planejamento Estratégico da WEB



Muito se tem falado sobre a WEB 2.0. Acontece que, como tudo na internet, esse também é um assunto novo e que nem todo mundo sabe direito o que é. Navegando outro dia, encontrei uma palestra interessante do Manoel Fernandes, sócio da BITES, que é especialista em planejamento estratégico de mídias. 

Deixo aqui o link para a palestra pois acredito que possa ser útil para aqueles que não são especialistas no assunto mas que, como eu, necessitam intensamente dessa ferramenta para o trabalho e, por que não, para matar o tempo, estudar, conviver nas redes, etc, etc, etc.

http://epocanegocios.isat.com.br/Videos/353

Bom proveito.

domingo, junho 27, 2010

Empregos Verdes


Profissões sustentáveis


Um tempo atrás comentei sobre as profissões que estavam surgindo no segmento educacional em virtude das novas tecnologias que começavam a tomar espaço no segmento. Agora retomo o assunto para comentar o que a onda verde e a consciência socioambiental estão fazendo no mercado de trabalho.

Auditor de Energia, Professor de Sustentabilidade e especialidades na área de engenharia começam a ocupar seu lugar entre as chamadas profissões sustentáveis. São as carreiras verdes, emergindo num mercado que começa a exigir formações específicas. Um estudo realizado pelo Green Building Council dos EUA, estima que os projetos de construção ambientalmente corretos acrescentarão 7,9 milhões de empregos verdes e US$ 554 milhões para a economia americana até 2012. Imagine isso pelo resto do mundo...

Só para se ter uma idéia do que fazem essas novas ocupações.

Auditor de Energia é um profissional responsável por avaliar e determinar quais são as melhorias que devem ser feitas para aumentar a eficiência energética de casas, como o isolamento ou a substituição das janelas.

Professores de Sustentabilidade: esses profissionais não possuem graduação em Educação, mas detêm a experiência da vida real relacionada com a indústria da construção, como design de interiores e arquitetura. Quanto mais atenção é dispensada aos empregos verdes, mais centros de formação voltados ao segmento estão surgindo, como o Green Education Services, uma empresa sediada em Nova York, que oferece formação em tecnologia de construção verde e auditorias energéticas. Daí a demanda lógica por esses profissionais.

Engenheiros: Estes profissionais são necessários em projetos de construções "verdes", diz Tad Radzinski, presidente da Sustainable Solutions Corp, uma empresa de consultoria verde em Royersford. Os engenheiros civis podem ajudar a determinar o melhor local para um prédio verde e projetar sistemas para lidar com o escoamento da água, um fator importante em design ecológico. Eles também têm que fazer a gestão de águas pluviais, porque, muitos dos trabalhos de construção verde, consideram a forma como a água da chuva é gerida e tratada.

Enquanto isso, os engenheiros mecânicos podem ajudar o design do aquecimento, arrefecimento e sistemas de ventilação que são compatíveis com os padrões das construções verdes.

Vendedor de equipamentos para energia eólica é mais um emprego do futuro. Com instituições fornecendo créditos fiscais de até 30% do custo de sistemas de energia renováveis, tais como turbinas eólicas, não é nenhuma surpresa que muitas pessoas estão encontrando empregos verdes como vendedores de equipamentos desta natureza.

Especialistas em Climatização: profissionais nessa área realizam a readequação das casas com janelas novas, isolamento e outros produtos para aumentar sua eficiência energética. Pra você ter uma idéia, a climatização residencial é tão importante que recebeu US$ 5 bilhões do American Recovery and Reinvestment Act, segundo informou Fred Humphreys, presidente do Home Builders Institute, o braço de desenvolvimento de força de trabalho da National Association of Home Builders.

Bom, se você está de olho no futuro, este é um caminho sem volta. Comece agora a se preparar. Se quiser conhecer mais sobre o assunto, acesse o site http://www.greencareersguide.com/ , voltado para empregos verdes.

Quem sabe você não encontra lá a sua nova carreira?

terça-feira, junho 08, 2010

Mercado de Trabalho

Prepare-se para ser negociado no Mercado de Capitais


Com a valorização cada vez maior do conhecimento, os ativos pessoais podem se converter em investimentos negociáveis


O que você faria se soubesse que, futuramente, seus talentos poderão ser negociados num mercado de capital humano?

Não é novidade para ninguém que o mercado de trabalho vem passando por uma revolução sem precedentes, em todo o mundo. A cada dia cresce a exigência de um maior nível de qualificação dos profissionais. No Brasil, em particular, a situação apresenta contornos bastante preocupantes, considerando-se o tamanho da população economicamente ativa e o nível educacional dos brasileiros.

Pressionadas pela necessidade de maior competitividade e ganhos de produtividade, as empresas têm sido forçadas a promover um contínuo processo de achatamento nas suas estruturas organizacionais, ocasionando, como consequência, sucessivos cortes no número de empregados,.

Segundo pesquisa realizada pela professora Christina Larroudé, da Fundação Getúlio Vargas, “o número de níveis hierárquicos das empresas no país caiu de 25 para seis nos últimos dez anos.” Na prática, isso quer dizer que ficou ainda mais acirrada a disputa pela ascensão vertical nas organizações.

Se por um lado o nível de exigências vem crescendo, por outro esse ambiente competitivo está tornando cada vez mais valorizados os talentos individuais. Fazer a diferença passou a ser um fator de crescimento profissional em qualquer segmento.

As empresas, atentas a esse movimento e sempre ávidas pela captação e retenção desses talentos, têm procurado formatar e sofisticar suas ferramentas de Recursos Humanos. Nessa direção, uma pesquisa realizada pela Hay do Brasil, constatou que 41% das empresas pesquisadas já possuem planos de remuneração baseados no desempenho dos seus profissionais. Além disso, a mesma pesquisa indica que 40% das organizações pontocom trabalham com incentivos de longo prazo, como as opções de compra de ações por parte de seus colaboradores.

Em contrapartida, na era do conhecimento e do capital humano, cada um poderá encontrar o seu próprio padrão de produtividade. O engenheiro paulistano, José Cláudio Terra, autor do livro “Gestão do Conhecimento, o Grande Desafio Empresarial”, coloca a gestão do conhecimento como o fator mais decisivo para o sucesso das empresas e dos profissionais modernos. Segundo ele, pessoas que tenham competências específicas deverão ser cada vez mais valorizadas.

O advento da comunidade virtual, conectada em rede, por sua vez, proporciona aos profissionais talentosos maior visibilidade, fazendo com que ganhem uma valorização acima da média e sejam disputados pelos “headhunters” (os caçadores de talentos), numa escala cada vez maior.

Todos esses fatores servem apenas para respaldar a forte ênfase das empresas no tocante ao seu principal insumo: o capital humano. Em meio a toda essa valorização, uma nova teoria começa a ganhar força: a transformação dos ativos humanos em investimento.

Em seu livro, a Riqueza do Futuro, Stan Davis e Christopher Meyer desenham esse ousado cenário, onde qualquer profissional poderá negociar seus talentos como ativos em um mercado de capital humano. Tudo funcionaria como uma bolsa de valores, no caso, uma bolsa de capital humano.

A idéia não é uma miragem. Com a crescente desregulamentação das relações trabalhistas, cada dia mais empresas e profissionais estão assumindo um tratamento individualizado nos seus laços profissionais. Desse modo, o mercado de capitais vê surgir o embrião de um novo produto. A partir da criação de mecanismos que permitam converter os ativos pessoais em veículos de investimento, dando-lhes liquidez, os especialistas financeiros vislumbram a geração de um mercado altamente rentável.

Um dos exemplos que respaldam este conceito é o do cantor David Bowie. Com a ajuda do grupo de investimentos Pullman, o cantor emitiu bônus (debêntures) garantidos por suas vendas (shows, cd’s, etc.) nos próximos 15 anos. Submetidos à chancela de uma agência de classificação de risco, os papéis de Bowie foram avaliados no mesmo nível das debêntures emitidas por nada menos que a General Motors.

Da mesma forma, um executivo poderá criar um “papel” baseado nas suas habilidades e na capacidade de atingir objetivos, por exemplo. Ou um educador, considerando sua habilidade de preparar os alunos para concursos vestibulares.

Além disso, com a expansão e acessibilidade crescente dos diversos meios de comunicação, profissionais talentosos poderão agregar à sua carteira de ativos produtos como portais de conhecimento individuais, disponibilizando-os na internet ou em outros meios eletrônicos.

Diante desse cenário, como estariam aparelhadas as nossas Instituições Educacionais para lidar com o conhecimento nessa nova dimensão, como fator concreto de geração de riqueza individual?

A pergunta se faz necessária, uma vez que todo esse movimento trás no seu bojo o conhecimento e as habilidades individuais como principal ingrediente. A formação das competências de cada indivíduo, desde o seu primeiro contato com o saber, serão para ele o maior bem na sua carteira de capital humano. Sua capacidade de alavancar recursos no futuro poderá estar diretamente relacionada com seu portfólio de conhecimentos, habilidades e talentos, de uma forma jamais experimentada.

Nessa perspectiva, o ambiente sinaliza um novo viés para o papel da escola, apresentando-a como impulsora ligada diretamente à formação de ativos financeiros. Uma análise mais detida sobre as últimas décadas já nos mostra que o poder de criação da riqueza tem, em escala crescente, migrado das mãos das corporações para as de indivíduos. Não bastasse a grande responsabilidade das instituições escolares, no seu papel precípuo de educar, a considerar essa tendência sua atuação passa a ter um caráter de matéria prima para as inúmeras Eu S/A que advirão.

Nas palavras de Peter Senge, poderíamos resumir o quão importante é o papel da escola nesse contexto. “um desempenho superior, depende de um aprendizado superior”.



Este artigo foi escrito por mim, nove anos atrás. Parece atual??

sexta-feira, abril 23, 2010

ESCOLA: Você ainda compra Videocassete?


Você ainda compra videocassete

Marcelo Freitas

. Artigo publicado na revista Gestão Educacional / edição de abril 2010


É lógico que você se lembra daquele aparelho que ficava em cima da televisão e que a cada ano era objeto de disputa dos seus fabricantes para lançá-lo com um número maior de... “cabeças”. Lembra disso?

Então... onde foram parar todas aquelas cabeças? Hoje, provavelmente, esse mesmo aparelho está encostado em algum canto da estante, servindo como aparador para um daqueles vasinhos de violeta. Ele foi atropelado por tecnologias inovadoras. Sua cadeia de produção foi alvo de um fenômeno chamado descontinuidade. A inovação trouxe a ruptura entre a tecnologia usada e uma nova alternativa: melhor, mais interessante, mais atraente e... mais eficiente.

Esse fenômeno acontece sempre que uma tecnologia vai se tornando obsoleta e seus resultados não são mais passíveis de grandes melhorias através de aperfeiçoamento. Não há mais saltos qualitativos perceptíveis diante dos olhos do consumidor. Você seria capaz de distinguir um videocassete de 8 cabeças de um de 10?

Toda essa reflexão foi apenas para trazer à tona um questionamento: o modelo educacional de hoje, não seria um grande videocassete de 12 cabeças?

A sociedade mudou. Os conceitos mudaram. Mas o conceito de ensino- aprendizagem adotado pela maioria das escolas ainda caminha na perspectiva dos melhoramentos contínuos. Estão tentando melhorar o desempenho de um sistema que já está exaurido. Não responde mais às demandas do mundo atual. A situação já não comporta mais aperfeiçoar. É preciso mais que isso, é preciso reinventar!

Por onde quer que eu ande, ouço sempre os mesmos debates, as mesmas idéias, os mesmos argumentos. Ano após ano, as escolas apresentam suas campanhas de marketing baseando-se nas mesmas premissas. Formação integral, ensino de qualidade, valores para a vida e por aí vai. Nada realmente inovador no horizonte.

Como conseqüência, os resultados também são os mesmos: pessoas e profissionais despreparados para enfrentar os desafios da vida e do trabalho. Nada de muito diferente a esperar.

Grandes redes tentam inserir, ainda que timidamente, um sopro de novos ares através da adoção de tecnologias de mídia mais recentes, recheando com elas seus materiais didáticos. As premissas, contudo, permanecem as mesmas. São roupas novas a enfeitar velhos manequins. Até mesmo as instituições de ensino tradicionais, que ainda podem se dar ao luxo de construir novas instalações, o fazem sobre as mesmas premissas de educacionais do passado, velhas plantas suportadas por antigos modelos de negócio e sustentabilidade. Vez por outra inserem um ponto de internet em sala de aula ou uma lousa eletrônica, para dar ares de atualidade. Apenas maquiagem... Mais uma cabeça a povoar o videocassete educacional.

As escolas e seus profissionais não percebem que a sociedade clama pelo “Ipod” da educação. Um salto de valor, algo realmente inovador, que deixe para trás o esgotado modelo baseado num mundo onde a grande novidade era a revolução industrial. Precisamos de um Steve Jobs na educação, que traga um sistema novo, com novas metodologias, novos modelos de negócio. Uma reinvenção partindo da estaca zero.

Exemplos de empresas como o Google, a Apple e outros ícones da nova era, podem se juntar às experiências bem sucedidas de empresas que souberam se adaptar ao novo ambiente, como os bancos e aeroportos, servindo como inspiração para as escolas. Para que tal aconteça, entretanto, é necessário que gestores educacionais e educadores se dispam das “verdades absolutas” que vestem e busquem, em outras áreas, as respostas que o segmento educacional não é mais capaz de fornecer.

De nada adianta tentar construir uma nova escola com as velhas ferramentas. Não adianta ir à guerra armado de velhos fuzis. É preciso renovar e reforçar o exército com gente nova. Mentes ainda não contaminadas pelas bulas do passado. É vital afastar os curandeiros antigos, prescritores de remédios que não fazem mais efeito.

Nessa perspectiva, é importante recrutar gente de fora do segmento educacional. Pessoas com paradigmas diferentes, premissas novas. Mas nessa empreitada, a abertura para o novo tem de encontrar espaço nas cabeças brancas dos guardiães atuais. São eles que terão de abrir os braços para inovações e as contestações embutidas em novas abordagens.

Seguramente terão de conviver com o inusitado. Com o imprevisível. Com ações e reações frutos de novos conceitos e teorias. Ainda assim, cabe-lhes sustentar um ambiente de caos aparente, fruto da insegurança dos profissionais mais conservadores. Esses, de uma forma ou de outra, terão de ser cooptados. Ou simplesmente serão postos de lado, mesmo que criem movimentos de resistência. Tudo isso faz parte do novo. Da mudança...

Não imaginávamos, anos atrás, que precisaríamos de coisas como internet, celular e Ipod, até que eles fossem inventados e incorporados ao nosso cotidiano. Hoje não conseguimos imaginar como viver sem eles.

Seja como for, é chegado o momento de repensarmos o que é, de fato, necessário fazer: aperfeiçoar o que aí está ou reinventarmos o ambiente educacional.

Considerando o momento atual, seja qual for a escola e aonde quer que ela esteja, ainda estamos comprando videocassetes!

sexta-feira, março 26, 2010

Abraço

A tecnologia do abraço, por um matuto mineiro...



O matuto falava tão calmamente, que parecia medir, analisar e meditar sobre cada palavra que dizia...

- É...das invenção dos homi, a que mais tem sintido é o abraço. O abraço num tem jeito di um só aproveitá!

Tudo quanto é gente, no abraço, participa uma beradinha...

Quandu ocê tá danado de sodade, o abraço de arguém ti alivia...

Quandu ocê tá cum muita reiva, vem um, te abraça e ocê fica até sem graça de continuá cum reiva...

Si ocê tá feliz e abraça arguém, esse arguém pega um poquim da sua alegria...

Si arguém tá duente, quandu ocê abraça ele, ele começa a miorá, i ocê miora junto tamém...

Muita gente importante e letrado já tentô dá um jeito de sabê purquê qui é qui o abraço tem tanta tequinologia, mas ninguém inda discubriu...

Mas, iêu sei! Foi um ispirto bão de Deus qui mi contô... Iêu vô contá procêis u qui foi quel mi falô:

O abraço é bão pur causa do Coração...Quandu ocê abraça arguém, fais massarge no coração!... I o coração do ôtro é massargiado tamém!Mas num é só isso, não... Aqui tá a chave do maió segredo de tudo:

É qui, quandu nois abraça arguém, nóis fica cum dois coração no peito!...


(autor desconhecido. Esse sim, sabe das coisas.)


INTONCE... UM ABRAÇU PRÔ CÊ!!!!

terça-feira, março 23, 2010

inovador


Seja um inovador


Uma das características mais procuradas pelas empresas nos profissionais, hoje, é sua capacidade de INOVAR. Segundo Luiz Roberto Carnier, professor da EAESP-FGV, profissionais inovadores apresentam sete características principais:

1. Expressivo poder de observação e curiosidade;

2. não segue a multidão e questiona opiniões unânimes;

3. Disciplina, foco e alto grau de resiliência;

4. Enxerga oportunidade onde todos vêem dificuldades;

5. Sabe se relacionar e se comunicar;

6. Capacidade para mudar e fazer acontecer;

7. Cria o inesperado e produz resultados duradouros.


É evidente que todas elas devem ser recheadas com uma boa base conceitual e dominio técnico. E você, preenche o perfil?

quarta-feira, fevereiro 17, 2010

Marcas


Sua Marca Fala?

Por Marcelo Freitas
(artigo a ser publicado na próxima Revista Linha Direta)

Bem, se por algum motivo sua resposta foi negativa, então é bom submetê-la logo a um bom processo de alfabetização. Isso porque um dos maiores patrimônios de qualquer empresa é a Marca que ela detém. E uma boa marca comunica... transmite valores e fala diretamente ao seu público-alvo.

Uma recente pesquisa veiculada pela Revista Época Negócios, apontou as cem marcas de maior prestígio no Brasil. Dentre elas, apenas duas instituições educacionais foram ranqueadas: uma no 23º lugar e a outra em 85º. Se por um lado isso pode ser motivo de comemoração, por outro mostra o quanto o segmento ainda precisa se desenvolver enquanto negócio. Pela comunidade em geral. Ou pelo menos, as instituições educacionais ainda não se atentaram para a importância disso no seu ambiente de negócios.

Para desconforto dos mais puritanos, a marca de maior prestígio no segmento educacional não é uma escola do ensino básico nem uma poderosa universidade. Trata-se do SEBRAE. E não é à toa que ele ostenta esse título pelo segundo ano consecutivo.

O SEBRAE, uma entidade privada sem fins lucrativos, realiza 20 milhões de consultas, presenciais ou por telefone, anualmente. Somente no ano passado, foram atendidos 1,6 milhão de alunos, em 65 mil cursos. Desse total, 277 mil alunos estudaram pela internet em 1387 turmas online.

Diante desses números acachapantes, como gestor educacional você ainda pode estar se perguntando: O que será que ele tem que eu não tenho?

Pois aí vão algumas considerações adicionais, para te ajudar a encontrar uma resposta.
Em primeiro lugar, um foco muito bem definido. Seu público-alvo é conhecido e muito bem segmentado, o que favorece a definição clara do que oferecer e quais necessidades suprir.
Segundo, ele proporciona valor agregado através de atendimentos diretos, tanto em postos de serviços, quanto em um recém-criado serviço 0800. Ou seja, além dos cursos regulares, ele também oferece soluções em consultoria para que o aluno possa colocar em prática os conceitos apreendidos, aproveitando a expertise da instituição.

Outro fator-chave: Adaptação. A empresa tratou de migrar rapidamente para as mídias sociais com a criação do Mundo Sebrae, um blog institucional, com 40 mil páginas de conteúdo e informações organizadas por estado e setores da economia. Além disso, o blog conta com atalho para vários sites de relacionamento, como Orkut, Facebook e Twitter. O propósito? Estar sempre mais próximo do cliente.

Visão de futuro. Essa é outra característica que deve ser considerada. Num país que carregava o empreendedorismo como alternativa de receita para quem estava desempregado, o Sebrae foi capaz de vislumbrar a evolução que vinha pela frente: essa vocação empreendedora se transformaria em uma avalanche de novos negócios, tão logo a economia favorecesse o surgimento dos empreendedores por oportunidade. Não deu outra.

De quebra, a instituição SEBRAE é percebida como uma das empresas mais responsáveis, social e ambientalmente. Nesse quesito, que pode ser traduzido como “uma marca cidadã”, ela ocupa a nona posição entre as cem melhores.

Apenas para finalizar, uma última informação: as cinco marcas melhor colocadas no ranking da pesquisa foram, pela ordem, Sebrae; Unicamp; USP; FGV e UFRJ. Palmas para elas!

terça-feira, fevereiro 09, 2010

Viver

Recebi esta mensagem da amiga Neusa Figueiredo, que com o carinho de sempre a postou na minha página, no Orkut. Vale a pena conferir e refletir...

ACEITAR

"Aceitar que somos eternamente diferentes,
é o primeiro passo para construir a unidade.
Harmonia entre iguais é tarefa fácil,
entre opostos, um desafio.
Opiniões diferentes podem criar discórdia,
ou enriquecer o produto final,
depende da visão e do nível de altruísmo.
Sustentar a unidade é apreciar o valor do conjunto,
e a singular contribuição de cada um,
permanecendo leal, não apenas uns com os outros,
mas também à meta estabelecida."

sexta-feira, janeiro 29, 2010

Empresas


Empresa tem SEXO?


Pergunta esquisita? Uma recente pesquisa publicada pela revista Época Negócios me levou a refletir sobre o tema.

Avaliando o resultado que elegeu as 100 empresas de maior prestígio no Brasil, pode-se perceber uma interessante comparação entre as avaliações feitas por homens e mulheres. Embora tenham em comum 14 entre as 20 empresas mais votadas, são encontradas diferenças não somente na ordem em que elas são apresentadas como também entre o perfil escolhido pelos entrevistados de ambos os sexos.

No time feminino, as marcas escolhidas geralmente são aquelas que operam negócios em que as mulheres são agentes de compra e uso. Casos de Natura, Avon e Johnson&Johnson.

Já os marmanjos a tendência é que fiquem mesmo com os carros e a tecnologia, como é o caso da Volkswagen, Honda, Fiat e Google.

Independente do sexo, a pesquisa também mostra a crescente preocupação com a responsabilidade social empresarial e o meio ambiente. Nesse quesito, uma surpreendente, mas muito bem vinda notícia: o SEBRAE, uma instituição educacional, ocupa a nona posição nesse quesito. Duas conclusões a respeito:

- A primeira é que, mesmo sendo uma instituição voltada para educação, as raízes do SEBRAE não estão no segmento educacional, mas sim no empresarial.

- A segunda, é que o seu foco não está na educação formal (básica ou superior) mas nos cursos de aprimoramento voltados para o mercado de trabalho.

Sintomático, não? E você, que conclusões pode tirar disso?

sexta-feira, dezembro 18, 2009

Escola de graça?


O futuro da escola é... grátis?

Por Marcelo Freitas

Como acontece de tempos em tempos, uma onda de teses polêmicas foi lançada recentemente no mercado. Desta vez, ela partiu da coletânea de estudos do economista Steven Levitt, Ph.D. pelo MIT, em parceria com o jornalista Stephen J. Dubner e foram reunidas no livro Freakonomics, que numa tradução livre quer dizer algo como "economia excêntrica".


A obra aborda assuntos polêmicos através de ângulos de visão inusitados. É o caso das taxas de criminalidade em Nova Iorque, apresentada pelos autores como sendo, em grande parte, conseqüência da legalização do aborto. Tal abordagem poderia ser considerada, no mínimo, inusitada.

Outra investida polêmica lançou luzes sobre um tema de interesse de executivos e empresários. Inclusive, penso eu, os do segmento educacional. Trata-se de Free!, livro lançado por Chris Anderson, editor da revista Wired e autor do conceito da cauda longa. O tema em questão, desta vez, reponde pelo nome de “preço”.

Para ser breve, a tese defendida pelo autor diz que a tecnologia barateou e diversificou a produção de bens a tal ponto de poderem ser oferecidos de graça. Como explicou o próprio Anderson: "Às vezes, grátis significa realmente custo zero, às vezes, que o preço foi subsidiado com anúncios. Outras vezes ainda quer dizer freemium: uma combinação entre uma oferta gratuita e a versão lapidada ou exclusiva, oferecida mediante o pagamento de uma assinatura."
Mas isso nada tem a ver com as escolas, diriam os mais afoitos. Talvez tenha...

É verdade que a tecnologia tem privilegiado produtos e serviços baseados na internet, a ponto de usarmos vários aplicativos a custo zero. Hoje até mesmo processadores de texto, planilhas eletrônicas e um sem número de outros softwares, antes comprados em houses especilizadas fazem parte do nosso dia-a-dia sem que, para utilizá-los, tenhamos de despender sequer um único centavo.

Saindo do ambiente virtual para o mundo “real” a situação não é muito diferente. Basta ver o segmento de telefonia... do aparelho telefônico aos softwares adicionais ou upgrade`s de banda larga, hospedagem de sites e pacotes de mensagens, várias são as situações em que seriamos obrigados a pagar por produtos e serviços que recebemos de graça.


Já na indústria da educação, na arena competitiva das escolas, alguns lampejos se fazem sentir no horizonte. O fator “inadimplência”, por exemplo. Seria um prenúncio do advento Free? Estaria ele querendo dizer-nos alguma coisa, sinalizando, ou reforçando como prefiro interpretar, o esgotamento de um modelo de sustentabilidade utilizado há séculos pelas instituições de ensino particulares?

Será que podemos considerar o fato apenas uma coincidência? Seria ele um sintoma? Ou quem sabe um claro indicativo de que a semente da teoria de Anderson estaria geminando no solo cansado do mercado educacional?

A resposta só o tempo vai dizer... mas é bom já ir colocando as barbas de molho!

quarta-feira, dezembro 02, 2009

Sustentabilidade e o Jovem


O jovem brasileiro e sua percepção da Sustentabilidade


Uma pesquisa muito interessante conduzida pelo Instituto AKATU-UNEP revela avanços na percepção dos jovens brasileiros sobre o tema "sustentabilidade". São informações valiosas para quem lida com educação ou está presente em segmentos da economia voltados para esse público.


Veja um trechinho, reproduzido a partir do site do Instituto:

" .... Combater a violência e erradicar a pobreza são prioridades

Temas políticos, sociais, econômicos, culturais e ambientais foram apresentados aos jovens, que deveriam indicar os mais importantes em sua opinião. Os resultados revelaram que os jovens dão prioridade a “combater o crime, combater conflitos” (32%), “reduzir e erradicar a pobreza, reduzir a diferença entre ricos e pobres” (27%), “melhorar condições econômicas” (18%) e “combater a degradação ambiental e a poluição” (11%).

Se contextualizados apenas os desafios sociais, os mais citados pelos jovens foram “reduzir a poluição (ar, água, solo)” (72%); “melhorar a saúde da população” (72%); “reduzir o desemprego” (70%), “diminuir a diferença entre ricos e pobres” (61%), “reduzir o trabalho infantil” (61%) e “as mudanças climáticas” (61%). Este último item apresentou significativo aumento se comparado ao índice aferido em pesquisa semelhante — Os jovens e o consumo sustentável — realizada pelo Instituto Akatu e pela UNESCO-UNEP em 2001. Naquele ano, apenas 24% dos jovens disseram preocupar-se com as mudanças climáticas. A preocupação com a redução da poluição no ar, na água e no solo cresceu de 60% em 2001 para 72% este ano.

Em um recorte específico sobre as alterações climáticas, perguntou-se aos jovens se, de posse de mais informações sobre o tema, eles adotariam novos hábitos em suas vidas. O cenário aferido foi positivo, com 40% dos entrevistados afirmando que gostariam de ter mais informações e que acreditam que isto contribuiria para que adotassem práticas sustentáveis. Na opinião de 78% dos jovens, as pessoas em geral mudariam de comportamento se estivessem mais informadas sobre os danos ambientais causados pelas mudanças climáticas. Os jovens também concordaram com as afirmações de que “as pessoas deveriam ser mais conscientes sobre o meio ambiente” (45%) e “as pessoas deveriam espalhar informações sobre este tema” (35%)."


Se quiser receber a pesquisa, na íntegra, entre em contato comigo.

sexta-feira, novembro 20, 2009

Jornada Educacional

Gestão 10


Já pensando no ano que vem, estamos preparando algumas palestras para o pessoal do segmento educacional. O público-alvo são os gestores e lideranças educacionais. Veja só a programação, que pode ser ajustada de acordo com as características da instituição, clicando no link a seguir: http://www.escolaresponsavel.com/index_arquivos/Page1160.htm


Aguardo o contato...

quarta-feira, novembro 18, 2009

Sons da Terra

O Clip a seguir recebi de uma amiga, Vanja, incansável Educadora.

EARTH SONG by MICHAEL JACKSON

O vídeo é do single de maior sucesso de Michael Jackson no Reino Unido: a ecológica "Earth Song", de 1996.

O Detalhe: "Earth Song" nunca foi lançada como single nos Estados Unidos, historicamente o maior poluidor do planeta. Por isso a maioria de nós nunca teve acesso ao clipe.

Veja, então, o que os americanos nunca mostraram de Michael Jackson. Filmado na Africa, Amazonia, Croácia e New York.

terça-feira, outubro 27, 2009



Oxigênio para a educação



O ex-ministro e atual secretário da Educação de São Paulo tem defendido reformas significativas no segmento, como a introdução das avaliações e da meritocracia. Parabéns pra ele.


Também defende a mudança de visão dos líderes sindicais da categoria docente, onde impera o corporativismo e o assistencialismo. Outro ponto pra ele.


Algumas das empresas brasileiras de maior desempenho apresentaram, num passado recente, os cinco principais fatores que justificaram seu crescimento constante – e com lucro. O caminho seguido por elas tem demonstrado que boa gestão e uma visão consistente do negócio, não só representa resultados no curto prazo, como também impulsiona o crescimento sustentado, permite investimentos e proporciona retorno aos acionistas:

> Meritocracia;
> Inovação;
> Senso de Oportunidade;
> Moderação;
> Conhecimento dos clientes.

Olhando assim parece uma fórmula simples... O fato é que sua aplicação exige trabalho, coerência nas ações, investimento da liderança e foco. Qual seria a postura de um dirigente escolar diante dessa agenda? Façamos, então, uma breve avaliação de algumas das práticas do segmento educacional à luz desses fatores.

Meritocracia – é a capacidade de reconhecer e recompensar os melhores colaboradores. Ao contrário das empresas de ponta, quantas de nossas escolas possuem planos de reconhecimento e remuneração variável para os seus profissionais? Na visão das instituições educacionais, incentivadas pelo conservadorismo dos sindicatos, docentes devem receber por horas-aulas, seja aquele professor acomodado ou o que carrega a turma junto com ele. Seria esse o melhor modelo?

Inovação – São as pequenas inovações, e não aquelas estrondosas, as que de fato garantem a continuidade do crescimento. Nesse particular, exceção de alguns ilhas cujas práticas são mais arrojadas, falar em inovação na educação é permitir-se pensar o impensável... Ainda que em pequenas doses, as escolas primam por reprisar fórmulas que hoje não apresentam mais resultados, face à evolução da sociedade e os avanços da tecnologia. Por que não ampliar os investimentos em pesquisa e desenvolvimento?

Senso de Oportunidade – Estar no lugar certo na hora certa não é suficiente. Persistir na busca de novas possibilidades é um posicionamento que a maioria das lideranças educacionais ainda não se dispuseram a fazer com assiduidade. Basta ver que uma grande parte delas não conhece, sequer, a comunidade onde estão inseridas nem possuem um planejamento estratégico. Por que não trabalhar junto a esta comunidade para descobrir novos caminhos e espaços de crescimento?

Moderação – As empresas que crescem de maneira contínua não apresentam sobressaltos. Ao contrário, crescem de maneira segura e saudável. Evitam grandes fusões e aquisições. O efeito cumulativo das idéias surge como melhor opção a longo prazo. Pensar os segmentos da escola como unidades de negócios, por exemplo, pode proporcionar análises mais apuradas e gerar incrementos mais sólidos para os serviços prestados.

Conhecimento dos Clientes – Conseguir faturar mais a partir da mesma carteira de clientes mostra-se um ótimo fator para um crescimento continuado, segundo se apurou na pesquisa junto às empresas. Para isso, conhece-los é fundamental. Quantas são as escolas que realmente têm o hábito de aplicar pesquisas junto aos seus públicos e se debruçar sobre os resultados com a preocupação de melhor servi-los? Caminhar nesse sentido pode ser uma ótima oportunidade para ampliar o alunado e aumentar seus resultados de forma contínua.

Ao olhar esses fatores, entretanto, é significativo considerarmos as particularidades do segmento educacional como um todo e da escola em particular, pois suas nuances são fundamentais na formulação da estratégia de crescimento da instituição. Não podemos analisá-la como uma ilha, imune ao ambiente onde se insere. O mesmo pai que procura a secretaria da escola é aquele acostumado a ser bem tratado na loja ou no banco. É também aquele acostumado às facilidades dos serviços online; a ser paparicado pelas agências durante a viagem de férias; aos benefícios de um bom atendimento por telefone.

Empreender uma trajetória de crescimento constante é um processo a ser construído no dia-a-dia, visando o longo prazo. Ações devem pautar-se na coerência da gestão para formar bases sólidas de sustentação visando o engajamento da equipe. Os processos, por sua vez, devem estar alinhados e em sintonia para que produzam o efeito desejado, convergindo todos eles para o alcance dos objetivos estabelecidos.

É assim, mirando nas boas práticas de outros segmentos, que poderemos encurtar caminhos para criar escolas que sejam verdadeiros centros de excelência.

quarta-feira, junho 17, 2009

Bagagem


Nenhum a menos...


"Um filme é, por muitas vezes, maior que o cinema. Enquanto o cinema fica lá como uma estrutura técnica, paredes e pipocas, levamos o filme para casa. O cinema não cabe no nosso bolso, mas o filme cabe no bolso de nossa cabeça."

Retirei esta passagem de um artigo escrito pelo economista e educador, César Augusto Dionísio, publicado na Revista Gestão Educacional. Ele me tocou de imediato quando imaginei as nossas escolas e tudo aquilo que trazemos na bagagem, a partir delas. Vejo muita gente preocupada com a estrutura física, inventando mil e uma maneiras de ampliar espaços, criar áreas e salas de aula. Mas aí imagino o que será delas, depois que os alunos saem de lá.

Será que estamos conseguindo levar nossas aulas e a educação que recebemos, na bagagem da vida? Ou será que a qualidade (?) do nosso ensino se faz presente apenas enquanto dentro desse espaço, dito "de aprendizagem"?
Reflita comigo a partir da sua própria experiência e comente aqui o que você trouxe na bagagem desde a sua escola.

sexta-feira, maio 29, 2009

Professores


A cara dos professores...


Nada como trabalhar com dados e fatos não é mesmo? No país do achômetro, criam-se mitos que, na hora “h” se mostram diferentes da “dita” realidade. É isso que está acontecendo com os professores. Segundo a “lenda” (que, sejamos justos, é verdade, também tem seu lado verídico), “professores ganham mal, correm de uma escola para outra e atendem várias turmas o dia todo”. Essa é a imagem recorrente do Ensino Básico no país.

Acontece que não é beeeem assim. O primeiro censo completo do professor, apresentado pelo Ministério da Educação, revela uma situação diferente. De acordo com o estudo, 80,9% dos docentes brasileiros trabalham em apenas uma escola, mais de 60% lecionam em um turno e quase 40% são responsáveis por somente uma turma.

Surpreso? Veja o restante da matéria veiculada pelo Yahoo, com base no “O Estado de São Paulo”.


“...No total são pouco mais de 1,882 milhão de professores no ensino básico (que vai da creche ao médio), dos quais 309 mil são de escolas particulares. O levantamento é o primeiro feito depois que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) implantou o EducaCenso - sistema que torna possível ao MEC ter os dados de cada docente, onde ele trabalha. "Existia aquela idéia de que havia um contingente enorme de professores com um, dois, três vínculos empregatícios, o que não é verdade", diz o ministro da Educação, Fernando Haddad. Apenas 3,2% dos docentes trabalham em três escolas ou mais.

Dependendo do nível de ensino, o número de professores sem formação adequada varia de 10% a quase 30%. A maioria tem algum tipo de formação, mas ela não é própria para o que está ensinando. Pelos dados do censo, quase 70% dos professores da educação básica têm curso superior, 90% deles com licenciatura. Nos anos finais do ensino fundamental, quase 80% têm curso superior, 73,4% com licenciatura. No ensino médio, esse índice sobe para 93,4% de graduados, 87% com licenciatura. São justamente esses níveis de ensino que apresentam a pior qualidade nas avaliações nacionais, como a Prova Brasil.

A explicação, diz o ministro da Educação, é um misto de formação ruim e o mau trabalho feito até a 4ª série. "Esse professor enfrenta um desafio que ele não deveria estar enfrentando, que é a qualidade da formação dos anos iniciais. Ele já entra em sala de aula em situação mais difícil. Esse aluno não está preparado com as competências para se apropriar dos conteúdos da etapa seguinte", diz Haddad. Para a presidente do sindicato dos professores do Estado de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel Azevedo Noronha, o censo não retrata totalmente a situação do ensino, isso porque não é possível fazer o recorte das grandes cidades....”

E agora José?

segunda-feira, maio 25, 2009

conflitos

Faça do limão uma boa limonada


As coisas nem sempre são como aparentam. Pelo menos se você tiver uma estratégia adequada para avaliar a situação e entender todos os lados da questão. Uma dose de criatividade e de empatia ajuda muito a transformar uma ameaça e oportunidade. Veja o caso a seguir e pense nisso.

Na época da campanha de Theodore Roosevelt à presidência dos Estados Unidos, em 1912, o diretor da campanha descobriu que havia cometido um grande erro: não haviam obtido os direitos autorais para utilizar a foto que estampava um folheto de propaganda. Poderiam ser processados e ter que pagar U$1,00 por exemplar. Para 3 milhões de folhetos, R$3 milhões de dólares. Então o diretor da campanha precisou negociar com o fotógrafo, com base no máximo que estaria disposto a pagar pelo acordo.

A alternativa seria jogar fora os folhetos e imprimir novos, o que lhe custaria R$ 14 mil dólares. Ele, então, escreveu em telegrama ao fotógrafo: "Planejando distribuir 3 milhões de cópias do discurso de campanha com fotografias. Excelente oportunidade para fotógrafos. Quanto você está disposto a nos pagar para u
sar a sua foto?"

A resposta: "Eu aprecio a oportunidade. Só posso pagar R$200." Foi assim que o fotógrafo pagou a campanha.


quarta-feira, maio 20, 2009

Carreira



Como ser um Gestor Educacional


Dia desses fui abordado por um estudante de Administração que percebeu uma grande oportunidade de mercado no segmento de gestão, para as instituições de ensino. Ele me pedia uma opinião sobre a carreira. Por onde caminhar, cursos a fazer e coisas do gênero. Aí resolvi socializar as infomações.

Penso que é importante, antes de mais nada, consolidar a carreira, atuando em outros segmentos, como serviços e comércio, nos seus diversos setores. Aprendemos muito e isso nos possibilita aglutinar experiências diferentes e empregar conceitos de diferentes formas. Cada empresa exige uma habilidade, uma competência. Elas nunca estão no mesmo estágio de desenvolvimento...

Uma vez adquirida a rodagem necessária, aí sim, você deve se concentrar na especialização em um determinado tipo de negócio. No caso, a gestão educacional. Faça cursos de pequena duração primeiro. Depois, caminhe para uma pós ou mestrado. Procure começar a trabalhar no segmento, ainda que como voluntário, para ir ganhando experiência e tendo contato com as pessoas e profissionais da área. Participe de grupos de discussão na internet...

Tudo isso é importante. Um conselho que sempre dou: embora esteja no segmento educacional e se especialize em determinada área, nunca se esqueça de que você é um administrador de empresas. E a escola é uma empresa. Procure aplicar os conceitos que aprendeu na escola.

Embora vá encontrar muita resistência por parte dos especialistas em educação, não desanime. Este setor ainda está na pré-história em termos de gestão e qualquer vento de inovação, por se tratar de mudança, causa um reboliço. Mas mudança é assim mesmo... vá se acostumando. Não desista. Inove.



A educação precisa de idéias novas...