Mostrando postagens com marcador ead. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ead. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, agosto 16, 2006

Educação continuada


Educação ao longo da vida aumenta a demanda em cursos

Um estudo promovido pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas mostra que nos próximos anos haverá um significativo crescimento populacional e ao lado desse fenômeno, aumentarão as chances no mercado de trabalho para as pessoas com maior idade.

Segundo a análise terão maior competitividade as pessoas que estiverem atualizadas por meio de cursos. O mercado de cursos de atualização profissional tende a crescer para atender a esse grupo populacional que será mais significativo. A população, estimada em 2005, em 183 milhões de habitantes, deverá chegar em 2030 a 225 milhões. A mostra evidencia ainda que as mulheres terão mais vagas do que os homens. Atualmente representam 40% da força de trabalho e esse percentual se elevará para 47% no final do período.

No segmento educacional trata-se de uma boa notícia, uma vez que a ociosidade das escolas atinge níveis altíssimos. Além disso, abre-se uma nova oportunidade para os empreendedores educacionais. Ao expandir seus negócios, os gestores e executivos da educação podem, agora, considerar um outro segmento a ser explorado.

terça-feira, novembro 01, 2005

Portadores de Deficiência (1)


Acessibilidade chega ao ensino a distância


Iniciativa de capacitar remotamente portadores de deficiência para o mercado de trabalho é pioneira

Por lei, empresas com mais de cem funcionários devem empregar deficientes -de 2% a 5%- de acordo com o número de funcionários. O entrave para o cumprimento da cota, segundo as firmas, é a falta de capacitação das pessoas com deficiência.

Já os deficientes alegam que a busca pelo aperfeiçoamento profissional passa por entraves físicos, de locomoção, visuais e auditivos. Esse círculo vicioso pode estar perto do fim.

Uma experiência inédita no país tende a mudar a relação de dependência do deficiente com o ensino formal, facilitando sua entrada ou recolocação no mercado de trabalho. A FGV Online, da Fundação Getulio Vargas, e o Instituto Paradigma, que trabalha com a inclusão econômica e educacional de pessoas com deficiência, vão promover cursos a distância acessíveis a esse público-alvo.

"A educação a distância é o menor caminho entre o aluno portador de necessidades especiais e a educação", diz Ronaldo Mota, secretário da Educação a Distância do Ministério da Educação.

Para Ana Beatriz Thé Praxdes, responsável no Instituto Paradigma pela implementação do projeto, a nova tecnologia tem grandes chances de ser replicada para cursos de educação a distância no país, que dispensam a locomoção, mas ainda não conseguem atender esse público. "Vamos tornar acessíveis os cursos que já existem na FGV Online e oferecer outros específicos."

"[O deficiente] deve se qualificar. Não é só porque a lei de cotas existe que ele tem emprego garantido", recomenda Flávia Cintra, coordenadora de inclusão econômica do instituto.

Na avaliação do secretário Ronaldo Mota, a educação a distância é inclusiva. "Nela, o aluno não é incapaz. É uma oportunidade de romper o isolamento." O aumento do nível de escolaridade do deficiente tende a evitar que ele só seja empregado em cargos específicos para atender a legislação. Essas ocupações levam em conta apenas a restrição física ou mental do profissional.
Existe um slogan: "deficiência é eficiência". Mas nada é mágico. Todo mundo tem de se preparar, passar por um longo processo de aprendizagem", pondera Elisabeth Teixeira, coordenadora de capacitação para o trabalho da Apae-SP (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais). (Andressa Rovani)