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segunda-feira, setembro 25, 2006

Política e voto


Liberdade do voto
Uma verdadeira democracia começa pela liberdade do cidadão de escolher seus representantes? Não. Na verdade ela começa pelo poder de exercer ou não esse direito. Essa questão precede a primeira. Nenhum cidadão deveria ser obrigado a votar, pois isso acaba ferindo o direito ao livre arbítrio, na sua raiz.

A obrigatoriedade do voto acaba por arranhar o direito básico da democracia e da liberdade. Como pode alguém dizer que é livre para votar em quem quiser se, antes disso, ele é obrigado a fazê-lo? A questão do voto compulsório, no fundo, desqualifica o voto. Permite que cidadãos apenas o exercitem por força da obrigatoriedade, transformando-o numa simples atividade que, se não realizada, implica em penalidades.

Através do voto obrigatório, transformamos a qualidade em quantidade. Multidões de despreparados, mal-informados e alienados políticos votam em qualquer um ou naqueles cujas promessas de benefícios voláteis lhe são apresentados na forma de promessas ou ameaças. O resultado disso estamos presenciando: a verdadeira espoliação do bem público por um bando de ladrões instalados no poder. Até quando teremos que sujeitar o país às escolhas daqueles menos iluminados? A quem interessa o voto do menos esclarecido (apesar da resposta nos parecer óbvia!)? Quanto deixaremos de trocar a qualidade pela quantidade?

Se a reforma política um dia vier a acontecer, que tal começar pela não-obrigatoriedade do voto?

quinta-feira, outubro 27, 2005

ISO anti-corrupto

Os políticos (e) corruptos que se cuidem

Organización Internacional de Estandarización Lanzará Norma de Responsabilidad Social La Organización Internacional de Estandarización (ISO) lanzó recientemente una iniciativa que busca reducir el tráfico de personas, al igual que otras actividades irregulares e ilegales.

El grupo a cargo de esta iniciativa espera desarrollar para el 2008 una seria de normas voluntarias para compañías, basadas en responsabilidad social empresarial. http://isotc.iso.org/livelink/livelink/fetch/2000/2122/830949/3934883/3935096/home.html?nodeid=4451259&vernum=0

segunda-feira, outubro 17, 2005

Recesso Escolar

Estaríamos formando os parlamentares do futuro?

Dia 12 de outubro é comemorado o Dia da Criança. As escolas aproveitam para comemorar também o Dia do Professor. Neste ano caiu na quarta-feira. O que fizeram então as escolas? Decretaram recesso escolar. Algumas emendaram o restante da semana. Outras suspenderam as aulas durante toda ela.
Como formar cidadãos comprometidos com o trabalho e os resultados quando as instituições formadoras se comportam assim? Que exemplo estão dando aos pequenos? Não estaríamos formando para o ócio?


E depois cobramos dos nossos parlamentares que estejam em plenário durante toda a semana!...


Trabalho não falta. O que falta é compromisso!

segunda-feira, outubro 03, 2005

Armas de fogo

Quais as piores armas de fogo?

Não bastasse termos de aguentar aqueles longos horários eleitorais gratuitos tivemos também o horário do referendo pela proibição do comérico das armas de fogo. E tome paciência. O fato é que, diante de tantas notícias de corrupção a que temos sido expostos nos últimos meses, seja no senado, na câmara ou nos campos de futebol, uma idéia interessante seria substituir o objeto em questão - as armas de fogo - pelas canetas Mont Blanc.

Os maiores crimes da república estão sendo praticados através delas, ou seus similares, posto que de uma categoria dos seus portadores somos vítimas de espólio, roubo e corrupção. Tais crimes, não menos sujos que aqueles originados a partir das armas de fogo, nos jogam, cidadãos brasileiros, na mais crítica condição de vítimas dos políticos e dos "mais espertos que os outros". No frigir dos ovos, que diferença há nos estragos causados pelos fuzis AR-15 dos traficantes da Rocinha e as canetas usadas nas falcatruas dos políticos? Gente morrendo aos montes nas filas dos hospitais públicos, pela falta de verbas que foram apropriadas pelo pessoal do congresso ou do poder executivo. Propinas e lavagem de dinheiro subsidiada com recursos que poderiam dar moradia àqueles que padecem sob os viadutos das grandes cidades. Remédios que não podem ser distribuidos porque os recursos foram surrupiados dos cofres públicos pela ação da caneta de um cidadão eleito pelo voto popular.

Assim sendo, sugiro, senão trocar, pelo menos incluir entre as armas essa aí, acima. Eu já tomei a minha decisão: qualquer referendo que não considerar o desarmamento das canetas dos nossos parlamentares, eu voto NÃO!