quarta-feira, janeiro 14, 2009

Férias Escolares

Descanso ou tormento?


Período de férias escolares. Quem tem filho sabe o que estou insinuando... Se para a meninada é hora de "aprontar todas", para os pais é o começo de uma maratona. Já pensou? Seus filhos, amiguinhos, primos e todos aqueles pequenos vizinhos do prédio, livres, leves e soltos?

Do outro lado, você, pai e/ou mãe, com todos os compromissos de final e início de ano, tempo apertado, compras, trabalho e por aí vai. E quando ainda, pra "melhorar", você não tem férias no período? Meus caros, quem não passa por essa experiência, pode acreditar: perto dela, equilibrar pratos é fichinha...

Inferno pra uns... céu para outros. Olhando por outro viés, a indústria do entretenimento infantil, nesses períodos, começa a despertar o interesse de muita gente. Vejam que, recentemente, até uma escola (pública, diga-se de passagem) foi alugada para férias no sul do país. Deu na tv. O fato é que, quem tem uma boa estrutura física, está aproveitando oportunidades temporãs, como esta. E o que dizer dos clubes, salões de festas temáticos e outros negócios similares? As colônias de férias pipocam por todo lado!

Nessa corrida para atender a demanda do mercado, porém, quem deveria partir na frente, mesmo, são as escolas. Elas possuem estrutura física, pessoal qualificado, tecnologia educacional e infraestrutura operacional já disponível e adequada. Só que a maioria ainda está exitante em ocupar esse espaço. Se isso não acontecer... outro ocupa!

Considerando a hipótese de que esse seja um novo produto das instituições educacionais, não seria o caso de se pensar uma "escola 12 meses" (uma alusão ao conceito do banco 24 horas)? Seria uma forma de aumentar as possibilidades de recursos para essas organizações; gerar empregos para professores, instrutores, monitores e artistas; entretenimento educativo para as crianças e tranquilidade para os pais.

Ainda nessa linha de reflexão, com todos esses ingredientes, uma pergunta se faz presente: é mesmo necessário um período de "descanso" anual tão prolongado para alunos e professores? Na vida adulta, quando muito, serão no máximo 30 dias de férias... E olhe lá!

No caso da categoria dos professores, até o judiciário já está se ajustando para ter um período de descanso no mesmo patamar da maioria dos trabalhadores. Adequando-se as férias da categoria, os professores poderiam bem aproveitar esse período para trabalharem aquilo que o dia-a-dia do ano letivo lhes dificulta: capacitação, melhoria dos processos educacionais e planejamento. Seria uma ótima oportunidade para melhorar a qualidade da nossa educação, já tão castigada. E para nós, pobres pais, uma temporada mais tranquila...

quarta-feira, dezembro 10, 2008

Competências

Onde estão as competências?


Hoje em dia o grande debate caminha na direção da necessidade de adquirir competências para lidar com um mundo em constante e rápida mudança. A integração em nível global, gerada pelo encurtamento das distâncias, os avanços tecnológicos e a comunicação de massa traz consigo uma série de premissas que podem determinar o sucesso ou o fracasso pessoal.

Nessa nova ordem, alinhar-se a essas premissas passa a ser fundamental. Nas empresas e nas escolas, a formação volta-se para elas. Importante, então, "ouvir" o recado de um dos mais conceituados especialistas em práticas pedagógicas e instituições de ensino: o sociólogo suíço Philippe Perrenoud, doutor em Sociologia e Antropologia, professor da Universidade de Genebra.

"A descrição de competências deve partir da análise de situações, da ação, e disso derivar conhecimentos. Os países que querem ir rápido demais se lançam na elaboração de programas sem dedicar tempo à observação das práticas sociais, sem identificar situações com as quais as pessoas são e serão verdadeiramente confrontadas. O que sabemos das competências que precisam um desempregado, um imigrante, um portador de deficiência, uma mãe solteira, um jovem da periferia? Se o sistema educativo não perder tempo reconstruindo a transposição didática (a transformação de um conhecimento científico em conhecimento escolar), não questionará as finalidades da escola e se contentará em verter antigos conteúdos dentro de um novo recipiente. Sob a capa de competências, dá-se ênfase a capacidades sem contexto. Resultado: conserva-se o essencial dos saberes necessários aos estudos longos e os lobbies disciplinares ficam satisfeitos." (Leia o conteúdo completo da entrevista em: http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0135/aberto/mt_247407.shtml)

Com a palavra, os educadores...

segunda-feira, dezembro 01, 2008

Violência na escola

Um novo olhar sobre a violência nas escolas


Muito se tem alardeado sobre a questão da violência nas escolas. Acontece, porém, que na grande maioria das vezes as informações que inundam a mídia apenas abordam uma visão unilateral do problema. Não raras vezes são fruto de pesquisas e abordagens um tanto passionais, uma vez que provenientes de fontes duvidosas, como os sindicatos de professores ou de trabalhadores na educação. Na Edição 2089, ano 41 - nº 48 da Revista Veja, Gustavo Ioshpe aborda muito bem o outro lado da questão, num olhar menos contaminado, deixando à mostra que a situação não é bem essa. Segundo a matéria, "Informativo do INEP a respeito mostrou que 4,2% dos professores tinham visto alunos com armas brancas e 2,9% com armas de fogo na escola; 5,4% deles foram ameaçados por um aluno e 0,7% agredidos fisicamente por um aluno."

Apesar de intolerável, o bicho não é tão feio assim. Não estamos diante da epidemia sobre a qual gostam de alardear os sindicatos.

Por pura coincidência, o jornal O Estado de São Paulo, na edição "virtual" de 01/12/2008 apresenta a seguinte matéria:


"ONG: 1 milhão de crianças sofrem violência nas escolas
Seg, 01 Dez, 09h40

Todos os dias, um milhão de crianças sofrem algum tipo de violência nas escolas, em todo o mundo. O levantamento, feito pela organização não-governamental Plan com base em estudos em 66 países, entre os quais o Brasil, motivou a entidade a lançar a campanha Aprender Sem Medo. A intenção é erradicar das escolas violência sexual, castigos físicos e bullying - agressões entre alunos. No País, a ONG vai trabalhar em escolas do Maranhão e Pernambuco.

'Tudo o que acontece na escola é parte da educação de uma criança. E o abuso sexual, os castigos acabam se tornando parte do aprendizado dos nossos alunos. Não podemos deixar que sejam educados para a violência', defendeu Bell'Aube Houinato, da Plan International. Ela esteve no Brasil para participar do 3º Congresso Mundial de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes - falou sobre o abuso sexual de estudantes em troca de boas notas e comércio sexual infantil para a compra de material escolar e pagamento de mensalidades na África.

O relatório internacional da campanha Aprender sem Medo cita pesquisa com adolescentes equatorianas vítimas de violência sexual: 36,9% apontavam ter sido agredidas por um professor. O Centro de Proteção Infantil e da Família, na Tailândia, informou que a cada semana um professor é acusado de abusar de estudantes."


Diante dessa outra face, não seria igualmente importante aprofundar essas informações?

Com a palavra os dirigentes sindicais da educação...

sexta-feira, novembro 28, 2008

comunicação na web

Põe no blog





Na luta das empresas pela preferência do consumidor, uma nova arma começa a ganhar espaço. Trata-se do blog. Com uma penetração crescente entre o público mais antenado, que lê e acessa diáriamente a internet, os blogueiros vêm se posicionando cada vez mais como importantes formadores de opinião. Sabe-se que hoje, mais de 12 milhões de brasileiros já lêem cerca de 2 milhões de blogs existentes no país.

Tanto assim que as empresas começam a se dedicar com mais atenção à observar e selecionar os blogs mais acessados, buscando oportunidades para ter seus produtos e serviços citados e recomendados por blogueiros. O movimento fez surgir, inclusive, uma nova profissão: o blogueiro profissional.

Paparicados pelas empresas, eles chegam a receber presentes e produtos para consumo próprio, gratuitamente. Vejam o que mais as empresas estão fazendo para se aproximar dos blogueiros:
  • Enviam produtos novos antes que cheguem às lojas;
  • Distribuem prêmios aos leitores, criando audiência e exposição;
  • Pagam viagens e ingressos aos blogueiros para eventos como feiras, exposições e festas.
E a sua empresa, já pensou em alguma coisa?

segunda-feira, outubro 13, 2008

Tendências Educacionais


Mudanças no Horizonte da Educação


Século novo e muita coisa mudando. Para não dizer que deixei de cantar a pedra, aí vão algumas das principais tendências para o ambiente educacional.


  • Diminuição do espaço físico e aumento dos espaços virtuais. Haverá menos investimento em prédios e mais em serviços conectados.

  • Menos quantidade de salas de aula. Espaços mais funcionais com acesso à Internet.

  • Aproximação sem precedentes entre organizações educacionais e as empresas. Muitas parcerias...

  • Tendência à concentração das organizações educacionais em redes ou grupos poderosos, em grandes blocos, frutos de parcerias, consórcios de alcance nacional e também em blocos continentais. O resultado: Inovação e ganhos de escala.

  • Será cada vez mais importante a competência e a capacidade de produção de aulas e atividades adaptadas à cada tipo de curso.

  • Capital Humano como matéria prima cada vez mais valorizada;

  • Necessidade crescente de desenvolver a capacidade de gestão de diferentes cursos, de atrair alunos, de manter equipes integradas com educadores autônomos e produtores de conteúdos audiovisuais.

  • Maior envolvimento em programas de responsabilidade social

quinta-feira, outubro 09, 2008

Crise Financeira

Crise!!

Recebi, dias atrás, por e-mail, a mensagem que transcrevo a seguir. Ela procura explicar a crise mundial que está derrubando os mercados financeiros do mundo todo a partir de uma visão tupiniquim. Confira e entenda...

Entendendo a complexidade da crise sub-prime americana no Brasil

Entender a crise não é fácil (vide as tentativas de David Leonhardt, em um excelente artigo para o NYT), mas permitam-me oferecer um similar nacional, pesquisado pelo nosso intrépido correspondente Osto Craudiley.

É assim:

O seu Biu tem um bar, na Vila Carrapato, e decide que vai vender cerveja "na caderneta" aos seus leais fregueses, todos bêbados, quase todos desempregados.

Porque decide vender a crédito, ele pode aumentar um pouquinho o preço da loura (a diferença é o sobrepreço que os pinguços pagam pelo crédito). O gerente do banco do seu Biu, um ousado administrador formado em curso de emibiêi, decide que as cadernetas das dívidas do bar constitui, afinal, um ativo recebível, e começa a adiantar dinheiro ao estabelecimento tendo o pindura dos pinguços como garantia.

Uns seis zécutivos de bancos, mais adiante, lastreiam os tais recebíveis do banco, e os transformam em CDB, CDO, CCD, UTI, OVNI, SOS ou qualquer outro acrônimo financeiro que ninguém sabe exatamente o que quer dizer.

Esses adicionais instrumentos financeiros, alavancam o mercado de capítais e conduzem a que se façam operações estruturadas de derivativos, na BM&F, cujo lastro inicial todo mundo desconhece (as tais cadernetas do seu Biu).

Esses derivativos estão sendo negociadas como se fossem títulos sérios, com fortes garantias reais, nos mercados de 73 países. Até que alguém descobre que os pinguços da Vila Carrapato não têm dinheiro para pagar as contas, e o Bar do seu Biu vai à falência. E toda a cadeia ó...

Mais um detalhe para enriquecer a história: antes de tudo chegar aonde chegou, outros engravatados metidos a professores atribuíram nota AAA para os tais títulos (S&P, Moody's and Fitch). São as mesmas empresas que deram Grau de Investimento para o Peru um mês antes de aumentarem a nota do Brasil!

É tudo muito sério mesmo...

segunda-feira, setembro 29, 2008

Eleições 2008


Eleições à vista... a prazo... no cartão...


Está chegando a hora de trocar parte daqueles que têm guiado os nossos interesses. Nesse momento, como todo mundo sabe, surgem promessas de todas as formas. Umas à vista, outras a prazo. O fato é que, na maioria das vezes, elas nunca são pagas.

As contas se acumulam, nós, contribuintes, as pagamos. Será quando vai chegar o dia em que veradores, deputados, prefeitos, senadores e todas as esferas de cargos políticos terão de quitar as promessas feitas em campanha? Não seria o caso de serem obrigados a registrar em cartório e responderem judicialmente pelo não cumprimento das promessas? Afinal de contas, quando endossamos essas pessoas a falarem e agirem em nosso nome, não estamos lhes dando uma procuração? E por ela não respondemos, no final das contas? Não seria correto, então, cobrar e receber o que nos é devido? Quem sabe assim os candidatos paravam de prometer coisas que não podem ser cumpridas, ludibriando boa parte do eleitorado, que tem na desinformação uma das suas características?

Vamos cobrar a fatura dos que estão saindo agora, gente. Seja à vista ou a prazo...

segunda-feira, setembro 15, 2008

Retardatários

Estamos comendo poeira


Todos sabemos que, em matéria de inovação, nós, brasileiros, estamos na rabeira da maioria das nações do mundo em desenvolvimento. Apesar de nos considerarmos uma gente altamente criativa (o que na maioria das vezes apenas aparece quando o assunto é o mal-feito), o fato é que nossos indicadores não revelam a associação entre toda essa criatividade e o que poderia ser o resultado delas, medido pelo número de patentes requeridas no país.

Embora seja fruto de uma conjuntura de fatores, pode-se afirmar que a qualidade da educação no país proporciona aos nossos estudantes um déficit de conhecimentos acima da média. E na era das competências, o maior patrimônio é o capital intelectual.

O que estamos fazendo com o nosso futuro? Reflita e leia a matéria editada recentemente, pela revista Veja. http://veja.abril.com.br/030908/p_099.shtml



segunda-feira, setembro 08, 2008

Não Sabe? Ligue...


Escola australiana permite que alunos liguem para os pais e consultem os amigos para tirar dúvidas durante as provas


Um programa educativo experimental adotado pela Presbyterian Ladies' College, de Sidney, maior cidade australiana, permite às alunas do nono ano que dêem telefonemas, consultem colegas de classe e utilizem a Internet durante as provas.
Atualmente, a permissão é restrita apenas às aulas de inglês do nono ano, mas há um projeto de estender a iniciativa a outras disciplinas.
Com a iniciativa, os diretores da escola pretendem que os alunos explorem todos os meios para achar a melhor solução de um problema.
Há a restrição, no entanto, que os alunos citem a fonte da informação utilizada na prova, especialmente se ela foi retirada da internet.

Parafraseando especialistas que defendem esse tipo de iniciativa, os dirigentes da escola afirmam que o mais importante não é memorizar tudo, mas sim saber procurar a informação correta e utilizá-la de forma certa.

segunda-feira, agosto 25, 2008

Olimpíadas


O Buraco é mais em baixo

Para quem acompanhou a Olimpíada de Pequim e se surpreendeu com a pífia participação brasileira nos jogos, sinto muito dizer, mas está fora de sintonia com o que acontece no país.

O resultado não poderia ser outro. Ele é fruto do descaso oficial com a educação e a formação de nossos jovens. É ridículo transferir responsabilidades e imaginar que cabe às empresas o custeio na preparação de um atleta olímpico. É bom lembrar que empresas não jogam dinheiro fora. Elas investem e querem retorno. O patrocínio aos atletas está diretamente ligado à exposição que ele poderá alcançar na mídia. E é aí que a coisa pega: Quantos torneios de ginástica, atletismo, hóquei, hipismo e outras tantas modalidades a gente assiste diariamente no noticiário da imprensa?

Como podemos ter atletas olímpicos, se essas modalidades não fazem parte do currículo das escolas? Ou não compõem o calendário de eventos no âmbito municipal, estadual ou federal? Sem exposição, nada de patrocínio das empresas...

Precisamos copiar o exemplo da China, que estabeleceu metas de longo prazo e aplicou corretamente os recursos para atingi-las. O resultado todo mundo viu. Foi uma lavada no segundo colocado no quadro de medalhas, nada menos que os todo-poderosos Estados Unidos. Determinação, vontade política e investimentos. O caminho é por aí...

terça-feira, julho 22, 2008

Tecnologia



Tecnologia acaba com a doação de ossos para implantes

fonte: Redação do Site Inovação Tecnológica

O uso da tecnologia em favor do ser humano está cada vez mais ganhando terreno. Veja esta reportagem:

"Os ossos para implantes agora podem ser produzidos artificialmente e sob medida, graças a um processo que recria a estrutura interna do tecido ósseo e fabrica o implante a partir de um pó metálico biocompatível de titânio.

Utilizando um programa de simulação que consegue calcular com precisão a estrutura e a porosidade interna dos ossos humanos, cientistas alemães desenvolveram uma técnica que permite que ossos a serem implantados possam ser produzidos sob encomenda e praticamente na hora.

Prototipagem com pó de titânio

Depois de calculada a estrutura toda, o programa envia as instruções para um equipamento especial de prototipagem rápida. O osso artificial vai sendo construído camada por camada pela deposição de um finíssimo pó metálico.

Um feixe de raio laser aquece e sinteriza o pó metálico nos pontos exatos onde ele deve apresentar maior firmeza, deixando os poros livres onde o material deve ser mais leve.
O pó metálico utilizado é feito de materiais biocompatíveis, como o titânio e ligas especiais de aço."

Mais informações e notícias sobre os avanços tecnológicos e inovação em pesquisas você pode encontrar no site do Escola Responsável, ou diretamente através do link http://www.escolaresponsavel.com/index_arquivos/Page3144.htm.

segunda-feira, junho 23, 2008

Lançamento

Bagunçado ou bem guardado?

O livro "Bagunçado ou bem guardado?" de Luíza Meyer, é um guia para as crianças aprenderem sobre organização. A Matrix Editora promove o lançamento do livro "Bagunçado ou bem guardado?" escrito pela publicitária Luiza Meyer. A noite de autógrafos tem entrada franca e é aberta ao público.

O livro é dedicado ao público infantil e conta a divertida história de Mariana, uma menina que, embora goste muito de brincar, não tem o mesmo entusiasmo e interesse para arrumar seus brinquedos e os deixa espalhados por todo canto.

Em meio a muita diversão e os truques espertos da mãe, ela acaba aprendendo a se organizar melhor para aproveitar ainda mais o tempo das brincadeiras.

A obra tem caráter educativo e o objetivo é mostrar às crianças a importância de manter suas coisas em ordem. O texto foi escrito em forma de poesia, com versos rimados e várias ilustrações, que vão mexer com a imaginação infantil. A ilustração do livro é da artista plástica Elisa Sassi.

Sobre a autora:

Luiza Meyer, mineira de Belo Horizonte (MG) é publicitária e especialista em educação internacional. Inspirada em sua própria filha, a escritora escreveu vários livros especialmente para as crianças, como "Menina de três" e "Se eu fosse...".

Agenda: - Lançamento do livro: Bagunçado ou bem guardado? de Luiza Meyer.
- Data: 26 de junho (quinta-feira). Horário: 19h.

- Local: Espaço Cultural Terraço Leitura (Leitura Pátio Megastore - Av. do Contorno, 6061 - 3º andar; Savassi).

Professores


O time dos professores

Por Marcelo Freitas

Eu adoro futebol. Sendo eu brasileiro, isso é cair na mesmice. Mas tenho outras razões para gostar desse esporte que não aquelas tantas que os “trocentos” milhões de brazucas cultivam. É que ele tem sempre me ensinado alguma coisa. Cresci praticando e aprendendo com ele. Costumo dizer que nenhuma faculdade ou curso que fiz me ensinou tanto quanto participar dos times onde joguei. Espírito de equipe, solidariedade, concentração, liderança, objetividade, planejamento, disciplina e inúmeras outras habilidades poderiam compor o currículo desse aprendizado.

Pois quando achei que já havia esgotado todos os ensinamentos eis que o tal futebol volta para me apresentar mais alguns. Eu tinha acabado de sair de uma mesa redonda onde se havia discutido novos modelos de gestão de pessoas, em especial, a questão dos professores. Com a introdução de conceitos como remuneração variável e avaliação de desempenho atrelada a resultados, por parte das escolas públicas de São Paulo e Minas Gerais, a discussão foi parar no centro da mesa.

É sabido que professores têm enorme resistência em ser avaliados pelos resultados que apresentam, de maneira concreta e objetiva, com dados e fatos. Pior ainda, quando, dessas avaliações, decorre a sua remuneração. O modelo atual, da pasteurização através dos salários iguais – leia-se hora-aula - é constantemente defendida, pelos educadores e dirigentes sindicais, como sendo o modelo mais justo, que proporciona maior equidade à categoria. Balela. Na verdade ele apenas nivela por baixo, igualando competentes e acomodados.

Na era pós-conhecimento, da qual fazemos parte, é a criatividade e o diferencial que dão o tom. E nada melhor para testemunhar isso que avaliarmos o modelo dos times de futebol. Não é por serem todos atletas profissionais e jogadores da mesma equipe que seus salários são iguais. Pelo contrário. A maioria dos atacantes ganha mais que zagueiros. Reconhecidamente, necessitam de mais habilidade para desempenhar essa função. É mais difícil construir que destruir. Mas, mesmo entre jogadores da mesma posição, os salários são diferentes. A premissa é de que cada um é um e contribui de maneira diferente para o grupo. Agregam valor em proporções desiguais e, portanto, são recompensados na medida da sua parcela de contribuição. Será que todos os professores apresentam o mesmo talento para chegar aos resultados esperados pela escola e seus clientes?

Outra contribuição do esporte Bretão se apresenta sob a forma de premiação da equipe pelas suas conquistas. Aí sim, a igualdade é permitida. E até estimulada. Quem já não ouviu falar dos “bichos” por vitórias ou por conquistas? São gratificações que contemplam o atingimento dos objetivos alcançados. Embora os salários sejam diferentes, a premiação não oferece distinção. Não se pode dizer que o goleiro é menos importante que o meio-de-campo, ou que sua contribuição durante a partida independe da participação dos demais. Por isso mesmo, o “bicho” estimula e ressalta o sentido de equipe. O time ganha, todos ganham. Não deveria ser assim com nossos professores?

A ousadia, no sentido de inovação, é uma das exigências que a sociedade faz hoje, dos profissionais de educação. Mas o segmento, habituado à repetição das suas práticas, tanto em sala de aula quanto nos gabinetes dos gestores, não estimula um novo olhar por parte dos educadores e, “por tabela”, não desafia seus alunos a serem criativos. Se algumas experiências nesse sentido surgem no cenário, elas vêm de fora, de outras áreas de formação.

Recentemente, Louise Wilson, diretora do mais famoso curso de moda do mundo, o da Central Saint Martins, de Londres, declarou numa entrevista:

“Prefiro alunos que tiram zero que os que tiram 80. Os primeiros ousaram mais. Os outros apenas repetiram o que aprenderam”.

Eis a questão, colocada na prática. O modelo de gestão de pessoas, que salienta e remunera pelo valor agregado e premia pelo esforço e o sentido de equipe, é, portanto, um exemplo de boa estratégia de Recursos Humanos para o segmento educacional. Ele beneficia toda a cadeia de valores do segmento, dos profissionais aos clientes, passando pela escola e o país. Professores mais ousados e inovadores, capazes de promover diferenciais entre seus alunos, elevam o nível da escola, que passa a ser mais procurada pelos clientes em potencial. Com maior número de alunos, a escola melhora suas receitas e, com isso, seus investimentos no produto que oferece, beneficiando diretamente os alunos. E aluno bem preparado significa profissional de primeira linha e cidadão crítico. Portanto, uma comunidade com elevado nível de educação e cidadania.
Por tudo isso uma boa reflexão se faz necessária. Como gestor educacional, de qual time sua escola faz parte? E seus professores? Seus alunos? Inovar é uma constante e deve ser uma atitude perseguida em todos os quadrantes da escola. E o motivo é muito simples. Assim como acontece no futebol, quando aprendemos as respostas e os atalhos, a vida muda as perguntas e os caminhos. Não é por acaso que os atacantes são mais valorizados. Eles têm que ser criativos e inovadores para saírem da marcação adversária e chegarem ao gol. E é essa versatilidade o que se espera, também, dos nossos educadores.
Fonte: Revista Gestão Educacional / julho 2008

segunda-feira, maio 05, 2008

Discriminação


Genoma pode cortar empregos

Uma nova modalidade de discriminação vem ganhando terreno, com o avanço da ciência. Trata-se da utilização dos exames que podem rastrear mutações genéticas capazes de desenvolver doenças graves. Nos Estados Unidos, onde esses exames chegam a ser cobertos pelos planos de saúde, a sua utilização começa a ganhar outra direção, que não aquela pretendida pela medicina preventiva.

Algumas empresas os estão utilizando para selecionar funcionários para preencher as suas vagas de emprego. Durante o processo, candidatos que podem se tornar vítimas de complicações ou que possuem histórico familiar que indique o potencial para desenvolver doenças graves são afastados da disputa pelo cargo. Trata-se de uma nova forma de discriminação. A de ordem genética.

Para evitar a sua proliferação, o senado americano já aprovou uma lei que proíbe empregadores e companhias de seguro de utilizar informações sobre o DNA de funcionários ou pacientes para basear decisões sobre contratações, promoções ou cálculo dos custos das apólices de seguro.

É a ciência competindo com a ética...

terça-feira, abril 01, 2008

Cliente



Encantamento faz-se com atitude

Um homem estava dirigindo há horas e, cansado da estrada, resolveu procurar um hotel ou uma pousada para descansar.Em poucos minutos, avistou um letreiro luminoso com o nome: Hotel Venetia.

Quando chegou à recepção, o hall estava iluminado com luz suave. Atrás do balcão, uma moça de rosto alegre o saudou amavelmente:"Bem-vindo ao Venetia!"Três minutos após essa saudação, o hóspede já se encontrava confortavelmente instalado no seu quarto (e impressionado com os procedimentos, tudo muito rápido e prático) de discreta opulência: possuía uma cama – impecavelmente limpa –, uma lareira e um fósforo apropriado, em posição perfeitamente alinhada, sobre a lareira para ser riscado.

Era demais! Aquele homem que queria um quarto apenas para passar a noite, começou a pensar que estava com sorte. Mudou de roupa para o jantar (a recepcionista fizera o pedido no momento do registro). A refeição foi tão deliciosa como tudo o que tinha experimentado naquele local, até então. Assinou a conta e retornou para o quarto.

Fazia frio e ele estava ansioso para utilizar a lareira. Qual não foi a sua surpresa! Alguém havia se antecipado a ele, pois havia um lindo fogo crepitante aceso. A cama estava preparada, os travesseiros arrumados e uma bala de menta sobre cada um. Que noite agradável aquela!

Na manhã seguinte, o hóspede acordou com um estranho borbulhar vindo do banheiro. Saiu da cama para investigar. Simplesmente uma cafeteira ligada por um timer automático estava preparando o seu café e, junto, um cartão que dizia: "Sua marca predileta de café. Bom apetite!"

Era mesmo! Como eles podiam saber desse detalhe? De repente, lembrou-se: no jantar perguntaram qual a sua marca preferida de café. Em seguida, ele ouve um leve toque na porta. Ao abrir, havia um jornal. "Mas como pode? É o meu jornal! Como eles adivinharam?" Mais uma vez, lembrou-se de quando se registrou: a recepcionista havia perguntado qual jornal ele costumava ler.

O cliente deixou o hotel encantando, feliz pela sorte de ter ficado num lugar tão acolhedor. Mas, o que esse hotel fizera mesmo de especial? Apenas ofereceram um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal.


Autor desconhecido*
*Esta história circula na Internet. Se você sabe quem é o autor, escreva-nos, pois queremos dar os devidos créditos.

segunda-feira, março 24, 2008

Futebol e negócios

Aprendendo com a bola


No país do futebol, o mundo da bola pode lançar algumas luzes interessantes sobre o ambiente dos negócios. Algumas lições relevantes:


Lição 1:

Busque táticas inovadoras em outras equipes e adapte-as à realidade do seu time. É um atalho para se manter competitivo e atualizado.

Empresários de todos segmentos atentos às lacunas deixadas pelos dirigentes conservadores estão estendendo seus limites de atuação para outros mercados. Uma prova inequívoca disso é a proliferação das Universidades Corporativas. Ao não serem atendidas pelas instituições de educação tradicionais, as grandes empresas trataram de resolver o problema da baixa qualificação dos profissionais diplomados pelo ensino regular, assumindo, elas próprias, a condição de formadoras de seus recursos humanos. Com isso, as escolas ganharam novos concorrentes e dividiram ainda mais o seu mercado. Só que desta vez estão ganhando concorrentes de peso, muito mais sintonizados com a eficácia gerencial, a produtividade dos seus recursos e a gestão do seu capital, seja ele financeiro ou humano.

Lição 2:

Ocupe todos os espaços do campo. Se você não ocupar, o adversário ocupa.

A idéia de que a distância física seria uma barreira à entrada de novos concorrentes vai perdendo fôlego com as facilidades proporcionadas pelo avanço das telecomunicações. A leitura equivocada dos gestores tradicionais permite que empresas de outros segmentos, ataquem o seu nicho.

Lição 3:

Mantenha-se sempre atento ao que acontece fora de campo. Não permita que os adversários potenciais o ataquem pelos flancos.

A inércia e a lentidão nas respostas têm sido as grandes aliadas dos novos entrantes e concorrentes. Nesse particular, instituições seculares têm fechado suas portas ou estão sendo engolidas por empresas ágeis e velozes.

Lição 4:

Seja ágil. A melhor estratégia defensiva é a sua coragem para atacar.

Enquanto perdurar a visão de que sua empresa é um empreendimento imune à economia de mercado e como tal não precisa ser gerido por administradores ou gestores profissionais, será difícil acertar o gol dos adversários. Treinamento, mudança de estratégia e utilização de mentores profissionais com ferramentas de gestão eficazes, já consolidadas em outros segmentos, seria um bom começo para a reação... Chega de bola fora!

Lição 5:

Os talentos são importantes: bons jogadores, técnico competente e muito treinamento ajudam. Num jogo equilibrado, porém, uma tática inovadora surpreende e faz a diferença.

Precisa dizer mais?

quarta-feira, março 19, 2008

Para refletir


"Você nunca sabe que resultados virão da sua ação.
Mas, se você não fizer nada, não haverá resultados."
(Mahatma Gandhi)

sexta-feira, março 14, 2008

Literatura

Dicas de Leitura

Bombando os três livros da autora mineira, Luiza Meyer. Uma boa dica para as crianças são os livros "Se eu fosse" e "Menina de três". Já o público adolescente pode se deleitar com as aventuras de uma intercambista em viagem ao exterior, no envolvente "Próxima estação: Intercâmbio".
Mais informações: http://www.escolaresponsavel.com/index_arquivos/Page1105.htm

quarta-feira, março 12, 2008

Big Brother na escola


Escolas usarão Web para informar pais de alunos.

Parece que estamos entrando, de fato, na era do valor agregado. Escolas estão disponibilizando serviços até então impensados para o segmento. As notícias seguintes foram publicadas na grande mídia. Agora só falta mesmo a proliferação de um recurso utilizado por algumas instituições para as turmas de educação infantil e berçário: a câmera dentro da sala de aula. Vejam as notícias:

Escolas deduram alunos pela internet

Em tempos de Internet, cada vez mais "mentira tem pernas curtas" - pelo menos para os alunos das escolas que colocam na Web dados como faltas, notas e até tarefas atrasadas.A prática vem se tornando comum na rede particular de ensino. Em colégios paulistanos como Bandeirantes e Dante Alighieri, os pais podem saber, logo depois de terminado o turno, se os filhos assistiram a todas as aulas do dia.

"O objetivo não é vigiar. É estimular a responsabilidade. O aluno tem o direito de faltar, mas tem de aprender a assumir os próprios atos", diz Sérgio Américo Boggio, diretor de tecnologia aplicada à educação do Colégio Bandeirantes.No site do colégio Dante Allighieri, de São Paulo, também são publicadas informações sobre indisciplina ou problemas de desempenho escolar dos alunos. "Não há mais a possibilidade de o aluno dizer que perdeu o bilhete, esqueceu de entregá-lo ou mesmo falsificar assinaturas", diz Lauro Spaggiari, diretor pedagógico do colégio.

Lição em dia
Além de vilã dos alunos que "matam" aula, a Internet vem ganhando outra função: a de "dedo-duro" dos que não fazem tarefa-escolar."Meu filho sempre dizia estar com as lições em ordem, mas descobri, no site da escola, que não era bem assim", diz Elaine Petenussi, com dois filhos matriculados na escola Guedes de Azevedo, em Bauru (SP).No site da escola, há uma lista dos deveres que os alunos devem fazer em casa e observações sobre os trabalhos não entregues. "Mesmo quem faltou à aula pode saber o que deve estudar em casa. No ano passado, fizemos uma campanha que incentivava os alunos a fazer as tarefas, o que fez com que as médias nas provas subissem 20%", diz Sílvia Bertolaccini, coordenadora pedagógica da escola.

"Clima de Big-Brother"

Na Europa, as escolas já enviam mensagens por celular - SMS (Short Message Service, "serviço de mensagem curta", em inglês) - alertando aos pais de que os filhos faltaram à aula.Na Catalunha, região da Espanha, foram enviados, no último ano, um milhão dessas mensagens delatando os "cabulões", segundo o jornal local Avui. Lá, os professores dos colégios públicos entram em sala de aula com "palmtops" e disparam, daí, as informações para os pais.A diretora do colégio paulistano Oswald de Andrade Caravelas, Maria de Lourdes Trevisan, considera que há certo "exagero" no uso dessas tecnologias. "Enviamos por e-mail comunicados sobre atividades extra-curriculares, ou festas. Questões disciplinares preferimos tratar pessoalmente, com os pais", diz Trevisan. Fonte:UOL

Pais de alunos de escolas públicas inglesas poderão receber informações sobre o desempenho de seus filhos via celular ou Internet. O governo britânico está estudando a possibilidade, e pensa inclusive em criar salas de chat onde pais e professores poderiam conversar.

A produção de podcasts informativos das escolas também está sendo cogitada. O objetivo da iniciativa, segundo a BBC, seria melhorar as relações entre pais e escola e oferecer auxílio às crianças que enfrentam dificuldades de aprendizado.

O anúncio oficial poderá ser dado pelo ministro da Educação, Jim Knight, no início do ano que vem. "Trata-se não apenas de facilitar as coisas para os pais, mas sim de descobrir novas formas envolver estes pais no aprendizado de seus filhos, principalmente aqueles pais com quem não conseguimos conversar", explicou um porta-voz do ministério inglês. Redação Terra

Vestibular


Ganhou, mas não levou


O garoto de 8 anos, João Victor Portelinha, foi aprovado no vestibular de direito da Universidade Paulista, no último dia 03/março. O sonho dele é se tornar juiz federal, antes dos 19 anos. Por não ter concluído o ensino médio, a Unip não permitiu que o novo aluno freqüentasse as aulas. A família vai recorrer à justiça.

O fato lança luzes numa série de paradigmas, até então vigentes. Segundo afirmou, João Victor disse estar bem preparado, pois costuma ler os jornais e revistas semanais.

A primeira pergunta é: Será que todo aquele conteúdo repassado pela escola é, de fato, necessário, na vida prática?

A segunda pergunta: se ele mostrou competência ao ser aprovado, por quê barrar a sua presença nas aulas? Não é o caso de repensar a regra? Passou, levou!

Terceira questão: Por outro lado, que maturidade teria um juiz federal para julgar e proferir sentenças, aos 19 anos de idade?

O fato é que João Victor está sendo penalizado por ser competente. O que estamos fazendo com cérebros como esse?

terça-feira, fevereiro 12, 2008

Lucro dos Bancos


E agora presidente?

Lembro-me perfeitamente do nosso presidente Lula bradando aos quatro ventos sobre o disparate da política econômica que nada mais fazia senão encher os cofres dos banqueiros. Aí me deparo com a seguinte notícia veiculada no UOL, em 12/fev:


Lucro do Itaú dobra em 2007 e atinge R$ 8,47 bilhões

O lucro líquido consolidado do Itaú bateu recorde no ano passado e somou R$ 8,474 bilhões, informou a instituição nesta terça-feira. O resultado é quase o dobro (alta de 96%) do obtido em 2006 (R$ 4,309 bilhões).


O que será que mudou?

quinta-feira, janeiro 17, 2008



Tecnologia e educação

Vem aí o Professor Holográfico


Recentemente uma reportagem publicada na revista Epoca Negócios (reproduzida a seguir) chamou a atenção para um fato curioso. A utilização da holografia em atividades do nosso dia-a-dia. A tendência não é novidade, uma vez que há anos a tecnologia já está disponível. O que parece novo é o fato de que ela está começando a ganhar aplicações que lhe dêem escala suficiente para ser empregada, uma vez que sua utilização traz um custo elevado.

Já em 1993, quando começamos a militar no segmento educacional, previmos a sua utilização no meio acadêmico como forma de resolver algumas questões como a racionalização dos horários escolares, o treinamento a distância e a interatividade mais ampla entre alunos e professores nos trabalhos em equipe. O que era ficção aos olhos de muitos educadores (lembra-se "tia" Angela?), começa a tornar-se realidade. Professores ruins ou medíocres tendem a sofrer uma grande concorrência dos banbanbans, pois agora o fenômeno da bi-locação parece muito mais próximo. Abram os olhos e tratem de se preparar.


A seguir a íntegra da reportagem.


TECNOLOGIA
Adeus, Gisele

O último desfile da Target trocou modelos por hologramas.Foi a primeiro passo dessa nova tecnologia na economia real. Agora virão lojas, shows, conferências...

Em plena Grand Central, a maior estação de trens e metrôs de Manhattan, roupas desfilam para lá e para cá sem ninguém dentro. Cenários de uma casa mudam instantaneamente, diante do público assombrado. Até uma árvore cresce e se estilhaça em pleno ar. Show de David Copperfield? Não. Hologramas, aqueles mesmos que surgiram diante de Luke Skywalker, na forma da princesa Leia, no primeiro Guerra nas Estrelas, de 1977. Mas agora é na vida real.

Quando a rede de lojas Target usou o sistema no mês passado, em desfiles de dez minutos, abriu-se uma porta que pode significar a digitalização do mundo da moda. Giseles, afinal, são maravilhosas, mas cobram fortunas. Um desfile tradicional dura 15 minutos e custa US$ 200 mil. O show da Target, de custo não revelado, foi reapresentado 144 vezes para os novaiorquinos. "Dois milhões de pessoas passaram pelo local, e o desfile será visto centenas de milhares de vezes na internet", diz Laura Sandall, diretora de eventos da Target. O estilista da coleção, Isaac Mizrahi, acredita que hologramas podem revolucionar também as lojas: "Não seria ótimo ver como as roupas ficam no corpo sem ter de experimentá-las?".


DOIS MILHÕES de pessoas viram as 144 apresentações do show na maior estação de trens e metrô de Manhattan


Um show como o de Nova York leva de dez a 12 semanas para ser criado. "Cada projeto é feito por encomenda", diz James Rock, diretor da Musion, empresa que fez a apresentação. Ele acredita que, em breve, empresas usarão a tecnologia em reuniões a distância - de forma mais realista do que as atuais videoconferências em alta definição. Mas, até agora, o dinheiro está nos espetáculos. Na última premiação da MTV na Europa, no mês passado, a Musion deu vida à banda Gorillaz, formada por personagens que, até então, só existiam em videoclipes. Enquanto a platéia vibrava, o vocalista 2D cantava: "Vocês têm um novo horizonte à sua frente". Não é que é verdade?

Fotos_Grant Lamos/Latinstock

terça-feira, janeiro 01, 2008

Perigo


Chiclete deixa criança de 5 anos sem fôlego

Karla Mendes - Estado de Minas
Marcelo Sant'Anna/EM

Mais um caso de problemas com alimentos. A publicitária Luiza Helena Meyer de Moraes passou um grande aperto no fim de semana, quando sua filha perdeu o fôlego depois de ter posto na boca a goma de mascar Língua de Múmia – O chiclete que paralisa sua língua, da Arcor. Segundo Luiza, a impressão que teve inicialmente foi de que a menida de 5 anos havia se engasgado com o chiclete. Porém, Luiza viu que sua filha já havia cuspido a goma de mascar e, ainda assim, não respirava.

“Entrei em pânico, comecei a gritar e toda a equipe do shopping se mobilizou, acionando bombeiros e o ambulatório. Enquanto eles não chegavam e minha filha lutava para respirar, minha mãe, que estava conosco, começou a apertar a minha filha por trás, pressionando logo abaixo das costelas, até que Júlia começou a expelir pela boca um líquido amarelo”, relata. Segundo Luiza, a responsável pelo ambulatório que fez a ocorrência disse que a sensação de dormência ou paralisia que deveria ter sido na língua, foi na garganta, pelo fato de a menina ter engolido saliva com o corante e demais ingredientes do chiclete, o que provocou a perda de ar.

A Arcor informou que, desde o lançamento do produto, em setembro de 2006, mais de 70 milhões de unidades foram vendidas em todo o país, e esse é o primeiro registro de ocorrência desse tipo. “O diferencial proposto pelo produto é o de provocar a sensação de formigamento passageiro na língua, derivado de extrato natural. O produto e seus ingredientes são aprovados para o consumo, segundo normas nacionais e internacionais. Porém, diante dessa manifestação e em respeito aos consumidores, está sendo realizada uma rigorosa apuração do fato”, diz a nota da empresa.

terça-feira, novembro 27, 2007

Diferenças

Diferente?



Cotas raciais nas faculdades, Estatuto da Igualdade Racial e coisas do tipo não seriam as piores formas de discriminação social??

Sustentabilidade


A agenda da sustentabilidade

Por Marcelo Freitas


Em tempos de aquecimento global e crescente conscientização sobre as questões que afetam diretamente a vida no planeta, um movimento vem ganhando força no segmento empresarial. Trata-se de um tema ligado às práticas de responsabilidade social corporativa que mais diretamente sensibilizam os gestores: a sustentabilidade dos negócios.

O conceito de sustentabilidade, diferente do enfoque puramente econômico que se possa dar a ele, reflete uma expectativa de alcance muito maior. Trata-se de perseguir metas empresariais de forma compatível com o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais.

Engana-se, porém, quem acredite ser essas metas diferentes de tudo aquilo que os gestores sempre perseguiram. Nada disso. A grande questão não está no “QUE” fazer mas no “COMO” chegar lá! Daí que, não por acaso, as empresas organizaram uma agenda sobre o assunto, e nela elegeram os sete principais itens da sustentabilidade a ser trabalhados. São eles:

1. Economizar Custos, reduzindo impactos ambientais e tratando bem os empregados;
2. Aumentar a receita, promovendo melhorias ambientais e beneficiando a economia local;
3. Reduzir riscos, por meio do engajamento dos públicos interessados;
4. Melhorar a reputação, incrementando a eficiência ambiental;
5. Desenvolver o capital humano, com uma gestão de recursos humanos mais eficiente;
6. Facilitar o acesso ao capital, com uma melhor governança;
7. Criar outras oportunidades, promovendo o desenvolvimento da comunidade e lançando produtos que não prejudiquem o meio ambiente.

Como se pode ver, nenhuma novidade em relação às metas a ser atingidas, mas sim no caminho a ser percorrido para tal. Assim como tocam às empresas, os itens falam de perto aos gestores educacionais. Nesse particular, entretanto, o compromisso das escolas, considerando a preservação de um patrimônio de valores e cultura às futuras gerações, alcança níveis de responsabilidade ainda mais altos.

A adoção de políticas e processos que traduzam a intenção em ação, nas escolas, é de uma urgência a toda prova, posto que a grande maioria delas ainda não se propôs a transferir os conceitos de cidadania, das salas de aula, para a esfera operacional da própria instituição.

Equivoca-se o gestor ao pensar que tal fato não é percebido pela comunidade educativa. Aos poucos ela passará a cobrar mais coerência entre o discurso e a prática. Como ensinar os alunos a preservar as florestas quando a escola consome uma montanha de papel não reciclado? Como convencê-los a tratar a diversidade como algo natural, quando discrimina o ingresso de portadores de deficiência nos seu quadro de colaboradores? Como orientá-los, ainda, sobre o aproveitamento do lixo, quando a escola utiliza copos plásticos e não possui uma política de coleta seletiva para os dejetos?

As escolas serão, cada vez mais, cobradas pelo exemplo. É bom que comecem a praticar uma gestão mais profissional e coerente com os princípios da sustentabilidade respaldem o aprendizado do aluno no convívio com esses fundamentos de cidadania. A hora é boa e o momento é de sensibilidade. Cabe aos gestores educacionais se empenharem na adoção de políticas e processos gerenciais que reflitam nitidamente a opção da escola por uma nova práxis.
Um estilo novo de desenvolvimento organizacional que não irá privar a próxima geração de receber um planeta sadio. Pelo contrário, irá contribuir para nela arraigar os conceitos de cidadania que os seus professores tanto têm se empenhado em plantar dentro das salas de aula. Senhores gestores a semente, agora, está com vocês!

quarta-feira, outubro 03, 2007

MST

Educação por encomenda
http://www.voltairenet.org/IMG/jpg/es-lulaMST_390-2.jpg


Abri a revista Veja e me deparei com uma reportagem no mínimo preocupante. Os membros do Movimento dos Sem-Terra – MST, estão avançando sobre o segmento educacional. Até aí, tudo bem! A questão é que as escolas abertas para acolher os seus integrantes, têm um vestibular próprio, direcionado para seus adeptos, onde situações e fatos recebem uma nova roupagem, visando apresentá-los sob a ótica ideológica do Movimento.

Além disso, e o que é pior, é que os cursos ofertados são reconhecidos pelo MEC e, pra tornar a situação ainda mais alarmante, patrocinados com dinheiro público. Onde será que vai parar a atuação dos “companheiros”??

quinta-feira, setembro 13, 2007

web na sala de aula


Jornais perdem lugar em escolas que usam mais a Web



Mais professores norte-americanos vêm usando sites nacionais e internacionais de notícias na sala de aula, o que deixa para trás os jornais que não percebem a importância da Web, constatou um estudo. Dos professores pesquisados, 57% usam serviços noticiosos via Internet em salas de aula com alguma frequência, informou o estudo, baseado em pesquisa com 1.262 professores, conduzida no final de 2006, e divulgada hoje pela Carnegie-Knight Task Force on the Future of Journalism Education.


Isso se compara a 31% no que tange a programas noticiosos nacionais de televisão e a 28% para o uso de jornais diários. As notícias locais são usadas por apenas 13% dos professores, segundo a pesquisa. "Os estudantes não estabelecem relacionamento algum com os jornais, da mesma forma que não o fariam com discos em vinil", disse um professor entrevistado.

As conclusões refletem uma tendência mais ampla, de queda de circulação e receita publicitária em muitos dos diários norte-americanos, à medida que os leitores passam a procurar notícias e entretenimento online. A tendência gerou preocupação sobre o futuro do setor de notícias e sobre o futuro financeiro das empresas que têm nelas sua fonte de receita. A Tribune Co., por exemplo, foi pressionada a estudar propostas de aquisição, a fim apaziguar acionistas insatisfeitos.


Os sites mais populares são os operados por grandes organizações noticiosas tais como a BBC, New York Times e CNN.com, constatou o estudo. Os professores preferem jornais em papel, mas apenas 8% deles afirmaram que os alunos compartilhavam dessa preferência. Entre os entrevistados, 75% declaram que os jornais eram a mídia menos apreciada pelos alunos.Uma das principais razões para que os sites de jornais locais não tenham conquistado espaço nas salas de aula norte-americanas é o fato de que seu uso para essa finalidade não foi promovido, constatou o estudo.


Marcelo Freitas Comenta


Apesar das diferenças em termos de cultura e tecnologia, é importante observar a tendência em relação às práticas educacionais e o uso da web. Nesse particular, o que chama a atenção é a infra-estrutura de que dispõem os docentes americanos nos seus espaços de aprendizagem. Além disso é chocante a comparação com o nível de qualificação desses profissionais que, ao contrário do que ocorre no Brasil, não têm medo das novas mídias e as utilizam nas suas respectivas salas.


Compete ao professor brasileiro entender, de uma vez por todas, que computador não é um bicho de sete cabeças e sim uma importante arma a ser usada em favor do educando.

segunda-feira, julho 23, 2007

Gestão Educacional

O A,B,C do BSC



por Marcelo Freitas


A escola é um lugar onde se aprende muita coisa. Mas aprender não deveria ser uma prerrogativa só dos alunos. Essa é, cada dia mais, uma necessidade de todos. E isso inclui dirigentes educacionais e educadores em geral...

Uma das “matérias” que mais têm reprovado os dirigentes vem sendo, exatamente, a gestão ou administração da escola. Suportados por paradigmas arcaicos, os diretores acabam repetindo os mesmos erros e perpetuando um ciclo de resultados nada virtuoso.

Por isso mesmo deveriam “tomar umas aulas” com executivos de outros segmentos e implantar nas escolas modernos métodos de gestão. Um deles é o Balanced ScoreCard, ou BSC. Através dele o acompanhamento dos objetivos e metas institucionais, assim como o alinhamento das ações em relação à estratégia de desenvolvimento da escola se torna visível aos profissionais responsáveis.

O BSC é uma metodologia disponível e aceita no mercado, desenvolvida pelos professores da Harvard Business School, Robert Kaplan e David Norton, em 1992. Orienta-se segundo indicadores que tratam dos principais processos e busca a maximização dos resultados baseada em quatro perspectivas que refletem a visão e estratégia empresarial:

- financeira;
- clientes;
- aprendizado e crescimento;
- processos internos.

Sob essas quatro dimensões, um mapa estratégico bem desenhado é um bom começo para se gerir uma escola. Ponto positivo é que esta metodologia não contempla apenas indicadores financeiros, mas dá ênfase a outros pontos importantes da escola.

Que tal fazer agora a sua lição de casa e estudar um pouco esse conceito? Sua escola, agradece!

sexta-feira, julho 06, 2007

Recursos Humanos


A entrevista


Afinal o dia chegara. A entrevista para a função de assistente administrativo que Sebastião tanto aguardou seria realizada naquela manhã de verão. Ele precisava do trabalho (ou trampo, como gostava de dizer). Amante do hard rock, ele se vestiu a caráter para o evento: enfiou aquela sua calça jeans descorada, a camisa preta com estampa prateada do Metallica, um gel no cabelo pra ficar “armado” e pronto. Tudo no seu lugar.

Com tanto preparativo acabou se atrasando um pouco. Mas tudo bem, pensou ele, estamos no Brasil. Ao chegar à empresa e se anunciar, foi logo dizendo:

_Sebastião Souza, mas pode me chamar de Tiqueira Jones, meu nome artístico. Eu canto nas horas vagas!

_Pois não sr. Tiqueira, disse a secretária. O senhor Eusébio já está lhe aguardando.
_ Sóo... Disse o monossilábico roqueiro.

Ao entrar na sala foi logo cumprimentando o sr. Eusébio, o seu possível futuro chefe.

_ Aí, belez?
_ Bom dia Sebastião, como vai, cumprimentou o sr. Eusébio, um sujeito de aparência jovial, lá pela casa dos seus trinta e tantos anos.

Depois de discorrer um pouco sobre as atividades que teria de desempenhar na função e o que esperava do ocupante da função, o entrevistador então pergunta:

_ E então Sebastião, acredita que pode desempenhar essa função?
_ Limpo!... respondeu o entrevistado.
Após alguns minutos de silêncio sem nenhum acréscimo ou comentário do jovem roqueiro, o sr. Eusébio tentou estimular um pouco mais a conversa.

_ Pelo visto você não é de falar muito não é mesmo, Sebastião?
_ Sóo... respondeu Tiqueira.
_Você acredita que se sentiria bem aqui, neste ambiente?
_ O trampo é legal. A galera é gente boa. Vai bombar!

E foi por aí que a entrevista transcorreu, por mais longos 5 minutos...

Dias depois, em sua casa, Tiqueira recebeu uma carta de agradecimento da empresa pela participação no processo seletivo.
_Putz... acho que o cara não sacou o recado. E olha que eu mandei bem!

Como em tudo na sua vida, Tiqueira viu ali uma bela oportunidade. E a história acabou em rock...

quinta-feira, maio 17, 2007

OIT e Certificação Profissional


Projeto de Certificação Profissional
"Projeto Avanço Conceitual e Metodológico da Formação Profissional no Campo da Diversidade no Trabalho e da Certificação Profissional"- Componente Certificação -


Este projeto é desenvolvido em uma parceria da OIT Brasília com o Ministério do Trabalho e Emprego, e executado com o apoio de especialistas do Centro Internacional de Formação da OIT em Turim e do Centro Interamericano de Formação Profissional - CINTERFOR, da OIT em Montevidéu.



O Projeto é acompanhado por uma Comissão Tripartite, composta por representantes de governo (MTE, MDIC-INMETRO, MEC e MJ), empregadores (Confederações) e de trabalhadores (Centrais Sindicais), a qual examina, debate, orienta e dá suporte político à execução das atividades.


Dentre as razões fundamentais do Projeto para o componente certificação podemos citar:


a) a necessidade de valorizar a formação profissional de forma a melhorar a empregabilidade de trabalhadores que participam de programas de formação e assegurar melhor retorno desses programas para os empregadores e para o Estado;


b) os novos padrões de qualidade exigidos pelo sistema produtivo inserido em um processo de integração econômica, pressionado por inovações tecnológicas e submetido a novas pressões de competitividade.


Certificação de Competências Profissionais:


Este conceito vem atraindo uma convergência de interesses de entidades públicas e privadas e outras organizações. Isto ocorre porque a certificação é vista como instrumento potencialmente importante para valorizar a capacitação, oferecendo maiores perspectivas de emprego e renda, reduzindo riscos de acidentes e de práticas deficientes de trabalho, gerando melhorias de produtividade e de qualidade, e reduzindo custos de formação profissional para as empresas e para o governo.


Alguns produtos do Projeto:


a)Programas de treinamento em normalização, formação e certificação de competências.


b) realização de seminários e workshops para uniformizar aspectos conceituais e promover o intercâmbio entre instituições públicas e privadas de experiências pioneiras.


c) Participação na criação e nas discussões da Comissão Técnica de Pessoal do INMETRO, que tem por objetivo normatizar as questões que lhe competem com relação a certificação de pessoas e que também prevê a implemantação de uma Rede de Certificação de Competências.


Para maiores informações consulte o Escritório da OIT em Brasília:brasilia@oitbrasil.org.br

Para Refletir




Um sonho é apenas um sonho. Um sonho com plano e prazo determinados, é uma meta". (Harvey Mackay)

segunda-feira, abril 02, 2007

Inflexibilidade

Escolas Confessionais



Outro dia estava lendo uma reportagem da revista Veja sobre as características a serem observadas na escolha da escola para seus filhos. Uma coisa me chamou a atenção: as pessoas declararam as escolas confessionais passam uma imagem de inflexibilidade. Até pouco tempo atrás, com o movimento de resgate de valores como cidadania e solidariedade, essas escolas passaram a contar com um diferencial em relação às demais, por terem essas características nas suas raízes institucionais. O que será que aconteceu?Como vocês percebem essas escolas? Que imagem lhes passa? Dê sua opinião.

quarta-feira, março 07, 2007

Cidadania


Banco Real abre postos de coleta de pilhas e baterias usadas
05 de Março de 2007 Fonte: Instituto Akatu

O Banco Real, parceiro pioneiro do Instituto Akatu, iniciou um projeto de coleta e reciclagem de baterias e pilhas usadas, materiais que trazem riscos à saúde e ao meio ambiente quando descartados de forma incorreta. A ação, pioneira entre as instituições financeiras do Brasil, foi batizada de Papa-Pilhas e promove a instalação de postos de coleta desses produtos nas agências do Banco Real. O banco espera instalar o projeto em todo o País até o final do ano.Os postos de coleta já estão funcionando em 31 agências localizadas nos municípios de Campinas (SP), Porto Alegre (RS) e João Pessoa (PB).




Conforme a instituição financeira, após o trabalho de coleta, as pilhas e baterias usadas serão encaminhadas para a Suzaquim, única empresa licenciada no País para a realização do trabalho de reciclagem de pilhas e baterias. Além dos postos de coleta, o programa Papa-Pilhas vai realizar ações educativas junto às escolas das cidades atendidas, promovendo a conscientização da população para a necessidade do descarte adequado dos produtos e dos danos que esses materiais podem causar ao ambiente. Segundo números fornecidos pelo Banco Real, mais de 5 bilhões de unidades foram descartadas no Brasil nos últimos cinco anos. Entretanto, menos de 1 milhão de unidades foram recolhidas para uma reciclagem adequada.




Esta iniciativa propicia uma grande conveniência ao consumidor consciente, que ganha mais locais para descartar pilhas e baterias após o uso. Além disso, beneficia o meio ambiente com o envio do material coletado para uma empresa licenciada para a reciclagem. Vale lembrar que uma parte importante do mercado de pilhas e baterias é dominado pelas pilhas piratas, que muitas vezes carregam até dez vezes mais metais tóxicos do que o permitido pela legislação ambiental brasileira.




A iniciativa do Banco Real, ao mesmo tempo que contribui para a sustentabilidade ambiental, dá visibilidade a um importante comportamento de consumo consciente, buscando sensibilizar consumidores e estudantes para a importância dessa ação.

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Recall


Educação não tem recall

Se você tem carro já pode ter passado pela experiência do recall. Não é novidade na indústria automobilística. Quando uma determinada montadora percebe uma falha importante na fabricação de seus carros, convoca os proprietários para que possam comparecer à sua rede de concessionárias a fim de reparar o problema. É um gesto responsável, embora deixe embutida a confissão por falta de qualidade no produto vendido.

Num segmento como o de serviços, por exemplo, voltar atrás e reparar um falha na qualidade nem sempre é possível. Setores como o da educação e da saúde são exemplos claros. Em erro no aprendizado das crianças pode representar problemas para o resto da vida. Na medicina, por outro lado, pode ser mesmo o resto da vida. Um erro médico pode ser irreparável e por fim à vida do paciente.

Por isso mesmo, processos que lidam com esse tipo de serviço devem, constantemente, ser monitorados e auditados. Ter claro os objetivos e verificar de forma objetiva seus resultados é uma necessidade. Nas escolas, infelizmente, apenas o resultado do rendimento dos alunos é acompanhado, através de provas, que na verdade somente aferem a quantidade de conhecimento retido pelo estudante naquele momento. Não as habilidades e competências que levam para o resto da vida.

Focar nas avaliações de conteúdo, geralmente mal conduzidas e arbitradas pelos professores nem sempre capacitados à altura de emitirem juízo sobre seus aprendizes, é um equívoco. Prova disso é que, se esses professores prestarem exames vestibulares depois de alguns anos de formado, eles próprios certamente não serão aprovados. Habilidades e competências, ao contrário, são para a vida toda. Conhecimento é perecível. Existe, portanto, uma forte concentração no objetivo errado. Ou pelo menos na parte menos importante do aprendizado.

E em Educação não tem RECALL!

quarta-feira, janeiro 24, 2007

Escolas


Uma visita às escolas de Atlanta

Já faz quase 10 anos que fiz uma viagem a Atlanta, Geórgia – USA, para conhecer algumas instituições educacionais daquele país, juntamente com um pequeno grupo de executivos educacionais e educadores. Alguns pontos chamaram minha atenção de maneira especial:

- Em todas as escolas, em cada sala de aula, sempre se podia ver uma bandeira americana desfraldada;
- A adoção de salas ambiente é a regra e não a exceção;
- O sistema pelo qual os alunos mudam de sala, e não os professores, é uma premissa nas escolas locais;
- A presença de computadores em praticamente todas as salas de aula;
- Armários com escaninhos tomam as laterais dos corredores, evitando que os alunos sejam obrigados a transportar pesadas mochilas com os materiais didáticos;
- Numa escola, havia um local no meio do pátio dos alunos, isolada por meio de cordas, onde os professores lanchavam. Nada de sala dos professores. O espaço era dividido com os alunos, o que lhes permitia uma maior interação inclusive durante recreio. Ah, e depois do primeiro toque da sirene para avisar sobre o término do lanche, os próprios professores faziam a limpeza do local, limpando as mesas, recolhendo o lixo, latinhas, copos etc. Quando poderíamos imaginar isso por aqui?
- Noutra escola, o diretor nos relatou que, em datas comemorativas da instituição, pais se transformavam em organizadores e vendedores de cachorro-quente, professores em manobristas e alunos em garçons.
- A proximidade da escola com os organismos representativos de pais e alunos. Numa determinada instituição fomos recebidos pela mãe de um aluno. Ela era diretora da Associação de Pais e foi quem nos apresentou a escola em nome do diretor. Noutra, o presidente do Grêmio estudantil circulou com o grupo pelos quatro cantos da escola. Além de apresentá-la ao grupo, contou-nos em detalhes toda a história da instituição.
- A importância da pontualidade foi sentida quando o dirigente de uma das escolas visitadas foi resistente em nos receber em virtude de nosso atraso em 30 minutos. Por muito pouco não tivemos que dar meia-volta.
- No quesito sustentabilidade, pude perceber na estrutura organizacional das escolas a presença de um departamento cuja função exclusiva é captar recursos e doações.

As conclusões, cada um pode tirar a sua. São muitos, porém, os que criticam os estudantes americanos por confundirem a capital do Brasil com Buenos Aires, mas não são tantos assim aqueles que param para questionar a razão pela qual, ainda assim, são a nação número 1 do planeta. Até onde estariam errados?

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Inovação

Oportunidade no lixo

É impressionante como algumas pessoas conseguem enxergar oportunidades onde outros vêm apenas o fim da linha. Impressiona, também, como a sociedade atual produz uma enorme quantidade de lixo, fruto de um consumismo crescente e da falta de atenção para com o meio ambiente.

Juntando as duas coisas, um jovem húngaro de apenas 24 anos vem ganhando destaque na imprensa mundial. Percebendo o aumento da sensibilidade das pessoas para uma visão de mundo sustentável, este jovem, à época estudante da Princeton University, criou um negócio interessante: ele produz adubo orgânico aproveitando o lixo descartado por empresas e pessoas da cidade de Trenton, onde instalou sua fábrica.

O adubo, atestado como de alta qualidade, é o chamado “chá vermicomposto”, uma mistura feita a partir do excremento de minhocas vermelhas que se banquetearam domo vários tipos de lixo orgânico. Ao expelirem seus restos, produzem a matéria prima para a produção do adubo. Mas a criatividade deste jovem empreendedor não pára por aí. Na verdade é aí que ela começa.

Toda a fábrica e tudo o que é utilizado nas suas instalações, desde a linha de produção até os rótulos das embalagens, é fruto da reciclagem do lixo. Dos computadores descartados pelas grandes empresas (elas trocam seus equipamentos anualmente) até o mobiliário, passando pelas caixas para transporte e as garrafas de refrigerantes reutilizadas que servem de contêineres para armazenar o adubo, este jovem vem revolucionando a produção deste tipo de produto.

Trata-se de um modelo de negócios turbinado pela criatividade de seus colaboradores e pelo senso de empreendedorismo que permeia a cultura americana. Esse estímulo à realização de negócios começa pelas gincanas dentro das escolas, onde os alunos são chamados a apresentar planos de negócios sobre novos empreendimentos. Esses projetos são avaliados e os melhores recompensados com recursos e assistência de profissionais experientes, através de incubadoras de empresas. É comum também a realização de concursos de planos de negócios patrocinados por empresas, em nível nacional. Os melhores são agraciados com prêmios em dinheiro que os ajudam a colocar suas idéias nas ruas.

Foi assim que Tom começou esta experiência que tem despertado a atenção da comunidade de negócios americana. Ao ganhar inúmeros prêmios com o plano de negócios do adubo orgânico (o maior deles no valor de um milhão de dólares), ele foi capaz de conseguir que empresas do porte da Home Depot, um dos maiores varejistas de massa americanos, colocasse em suas prateleiras o seu produto, o TerraCycle.

Além de construir uma fábrica inteira a partir do lixo, por meio de uma engenhosa estratégia de comunicação ele conseguiu atrair a atenção da mídia para sua iniciativa (é constante seu aparecimento em entrevistas na TV, no New York Times e em revistas de negócios). Possibilitou, com isso, que sua empresa fosse divulgada e, consequentemente, tornou-se conhecido. Isso o ajudou a captar recursos de capitalistas de risco para bancar investimentos na produção e contratar pessoal experiente para ajudar a tocar o negócio, fornecendo credibilidade para os investidores. Como parte dessa estratégia de marketing e produção, Tom criou a Brigada de Garrafas da TerraCycle. Com ela envolveu os alunos do ensino fundamental das escolas da região para formar um exército de catadores de embalagens de refrigerante usadas e, assim, manter um grande estoque para seu produto. Para cada garrafa recolhida pelos alunos, a TerraCycle remunera a escola em 5 centavos de dólar. Esse valor é o dobro do que ela normalmente pagaria aos recicladores. No entanto, além do valor pedagógico para os alunos e a mensagem de preservação ambiental embutida na ação, a escola também sai ganhando, pois consegue recursos adicionais para seus projetos educacionais. No fim das contas, todos lucram.

Iniciativas como esta, entretanto, precisam de um ambiente favorável para prosperar. Ao unir forças com a sociedade, através do estímulo concreto ao exercício da inovação e do empreendedorismo, as escolas formam um berço onde acalentam jovens promissores. Por sua vez, capitalistas de risco e empresas interessadas em ampliar seus negócios, proporcionam recursos para que eles surjam com vigor e floresçam saudáveis. Finalmente, ao contar com mentores tarimbados, os jovens ganham a bagagem de conhecimentos e habilidades que os credenciam a se formarem de maneira mais sólida para enfrentar o mundo dos negócios.
Numa sociedade assim, a prosperidade pode vir, até mesmo, do lixo.

terça-feira, janeiro 09, 2007

Banco móvel


Um banco no seu bolso

Em funcionamento na África do Sul uma nova modalidade de instituição financeira: o banco móvel. O Wizzit, que tem como lema "Um banco no seu bolso" atende a um público pouco prioritariamente formado por pessoas de baixa renda e que se sentem pouco à vontade numa agência bancária. Por meio de telefones celulares é possível transferir recursos e comprar créditos de empresas de energia elétrica. Com o uso de cartões, retiram dinheiro em máquinas ATM e pagam contas.

Os clientes do banco afirmam sentir falta de contato com as pessoas nas ligações para o banco mas acreditam que o sistema móvel é mais em conta.

O uso de tecnologias desse tipo abrem uma série de oportunidades em diversos segmentos e pode ser uma tendência na corrida pela redução de custos operacionais das empresas. É esperar pra ver!

Política


Baixo nível de escolaridade dos candidatos a cargos eletivos traz tendências a governos com pouca formação profissional

Entre os dois terços do eleitorado formado por analfabetos, analfabetos funcionais e cidadãos com o ensino fundamental incompleto, encontram-se os candidatos a cargos eletivos das últimas eleições. Segundo levantamento do Tribunal Superior Eleitoral, dentre os candidatos aos governos dos Estados e do Distrito Federal alguns afirmaram apenas ler e escrever, outros ter o fundamental incompleto e 10% só possuíam o ensino médio.

Para o Senado Federal foram 16 com quase nenhuma instrução. Dos candidatos à Câmara dos Deputados 639 abandonaram a faculdade, 1.175 tinham o ensino médio completo e 176 sequer o concluíram. Nove só lêem e escrevem. Em relação aos postulantes ao cargo de Deputado Estadual o nível de escolaridade era ainda menor: 1.470 iniciaram curso superior mas se evadiram; 3.686 terminaram o ensino médio e 590 não atingiram esse privilégio. Quarenta declararam só saber ler e escrever.

Dos candidatos à Presidência da República somente um não tinha curso superior... extamente o que venceu as eleições.

É bom lembrar que muitos deles serão os formuladores de políticas públicas e autores de projetos que se transformarão em leis educacionais. Durma-se com um barulho desses!

Não é à toa que já começamos o segundo mandato presidencial com nosso presidente saindo de férias, o país parado e a economia crescendo a índices abaixo de todos os países emergentes.

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Marketing - A nova onda

Quem faz o comercial é você

A última novidade do marketing: convidar consumidores para criar e produzir anúncios publicitários


David Bergman / Corbis
Por Daniel Hessel Teich
EXAME


A rede de lanchonetes Burger King resolveu romper os limites da propaganda tradicional para comemorar a abertura de sua 25a loja no Brasil, em dezembro. Na tentativa de potencializar os efeitos de sua estratégia de marketing, a empresa convocou seus clientes para produzir o comercial. O vídeo que apresentar a forma mais criativa de pedir um hambúrguer da rede será exibido pela MTV a partir da próxima semana. "A idéia é seguir no Brasil a mesma linha de vanguarda da publicidade da matriz americana", diz Afonso Carlos Braga, executivo de marketing da empresa. As campanhas publicitárias do Burger King nos Estados Unidos, feitas pela agência Crispin Porter + Bogusky, tornaram-se ícones de criatividade e interatividade na internet. Uma das criações da agência é o site Subservient Chicken (Galinha Subserviente), no qual o internauta cria situações encenadas por um sujeito fantasiado de galinha. Desde que entrou no ar, há dois anos, o site já teve mais de 500 milhões de acessos -- um dos maiores sucessos da rede de computadores.
O Burger King brasileiro embarcou em uma tendência que ganha fôlego nos Estados Unidos. Em fevereiro do ano que vem, pelo menos três comerciais feitos por pessoas comuns serão exibidos nos intervalos do Super Bowl, a finalíssima do campeonato nacional de futebol americano, que neste ano foi assistida por 90 milhões de pessoas. É a maior vitrine de marketing do país, na qual a veiculação de um filme de 30 segundos custa 2,6 milhões de dólares. Entre os anunciantes do Super Bowl que investiram na fórmula estão nomes como GM (com a marca Chevrolet), Frito-Lay (Doritos) e a própria Liga Nacional de Futebol Americano (NFL), a pro motora do evento. O sistema de escolha varia de acordo com o anunciante. A NFL vai premiar um roteiro que será filmado por um diretor profissional. O Doritos adota estratégia semelhante à do Burger King brasileiro, com os vídeos enviados pelo YouTube. Já a GM preferiu centrar seu concurso em estudantes de publicidade e cinema. "É uma forma de atingir o público jovem, bastante reticente aos formatos tradicionais de propaganda", disse Steve McGuire, gerente de publicidade da Chevrolet americana, à revista especializada em publicidade Adweek.
Os comerciais interativos, hoje consagrados por anunciantes de grande porte, surgiram na internet há dois anos. Munidos de câmeras de vídeo digitais e valendo-se do recém-criado YouTube para divulgar seus filmes, os internautas começaram a produzir paródias de comerciais de marcas famosas. Os marqueteiros das empresas resolveram tirar partido dessa situação. A primeira grande empresa a usar o recurso foi a Converse, dona da marca All Star. A empresa criou um site chamado Converse Gallery para que artistas e estudantes de cinema e de publicidade enviassem filmes que simulassem comerciais. Foi um tremendo sucesso. Ainda hoje os internautas mandam contribuições para o site, que conta com um acervo de 80 filmes, todos feitos por consumidores.


Como toda novidade, campanhas interativas implicam riscos. Uma visita ao site brasileiro do Burger King mostra um deles -- os filmes postados para a promoção estão abaixo de qualquer padrão de qualidade. Outro risco é a perda de controle sobre a imagem pública da marca. No início deste ano, a Chevrolet inaugurou um site dotado de uma série de ferramentas que permitiam ao internauta criar um vídeo para o automóvel Tahoe (utilitário esportivo de grande porte). Alguns consumidores passaram, então, a usar as ferramentas para produzir paródias que criticavam e ridicularizavam o carro. A principal crítica dos consumidores/ativistas era o alegado alto consumo de combustível de modelos como o Tahoe. Por conseqüência, na visão dos internautas, a GM tornava-se uma das principais vilãs do aquecimento global. Quando a empresa percebeu, era tarde demais. A página foi tirada do ar, mas cópias dos vídeos já estavam circulando no YouTube, onde podem ser vistas até hoje. "Esse é um lado que temos de levar em conta quando abrimos espaço para a colaboração do público. A situação pode sair do controle", diz Abel Reis, vice-presidente de tecnologia da agência Click, que criou uma campanha interativa para o automóvel Idea Adventure, da Fiat, para ser exibida em cinemas. Diferentemente do que aconteceu com a GM e do formato adotado pelo Burger King, a campanha da Fiat não leva a interatividade às últimas conseqüências. O consumidor escolhe trechos pré-gravados para montar o comercial. Ao todo serão possíveis 16 combinações diferentes, mas nenhuma oferece risco.

Nosso Comentário
Como toda novidade, esta também há de causar ainda muita polêmica. Importante, nesse momento, é avaliar os pontos positivos e negativos, além daqueles já apontados acima. É inegável que tal iniciativa deve acarretar uma significativa redução nos custos de propaganda, uma vez que atua em duas vertentes: transfere para o cliente os custos de produção e criação e ainda proporciona um estreitamento nas relações entre a empresa e o seu público. Além disso, na medida em que os clientes se aproximam da empresa, cria-se também a possibilidade de ampliar o leque de pesquisas para novos produtos, em virtude da percepção sobre a demanda e os pontos de vista dos clientes em relação aos produtos existentes.


Na outra ponta, uma das maiores desvantagens é abrir o flanco para arranhões na imagem institucional. Além disso, mensagens mal passadas podem gerar zonas de desconforto junto a clientes atuais, possibilitando o abandono de serviços e produtos.


A sorte está lançada... vamos ver no que vai dar.

terça-feira, janeiro 02, 2007

Terceira Idade

Novas oportunidades no mercado da Terceira Idade


Com o envelhecimento da população começam a chegar ao Brasil os primeiros produtos de assistência 24 horas específicos para idosos. Uma das maiores seguradoras do mundo está vendendo para as empresas do setor (planos de saúde e seguradoras) produtos direcionados para o atendimento de enfermagem, serviços domésticos (como eletricista) e seguros-viagem.

Esta é, porém, apenas a ponta do iceberg. Na verdade um enorme mercado de oportunidades está se abrindo na medida em que a idade da população avança. Trata-se de uma tendência mundial. Com as taxas de natalidade e fecundidade reduzindo-se gradativa e sistematicamente e a expectativa de vida aumentando, vários segmentos poderão ser beneficiados se aproveitarem as particularidades deste fenômeno. O segmento da saúde é o primeiro e mais diretamente afetado. Entretanto, o setor de serviços, de uma maneira geral, terá um amplo terreno pela frente. Transportes (incluindo motoristas), alimentação e educação, além de acompanhamento terapêutico e ginástica serão fortemente afetados.

Em relação à educação, este segmento terá ainda o reforço da crescente percepção de que educação não se restringe aos bancos das escolas mas deve ser permanente, ao longo da vida. Além disso, o avanço dos meios de comunicação e do ensino a distância devem proporcionar uma avalanche de produtos direcionados à terceira idade, uma vez que permitem o aprendizado sem a necessidade de deslocamento, o que, para esta faixa etária, é extremamente significativo!

Portanto, preparem-se para as novas oportunidades...

terça-feira, dezembro 26, 2006

Empresas e Universidades


Distância entre empresas e universidades gera atraso para o país

Em recente pesquisa realizada junto aos seus leitores, a Revista Exame constatou que 74% das empresas nunca desenvolveram projetos em parceria com Universidades... Tal situação demonstra a falta de sintonia entre as escolas e as empresas, fato que contribui para a formação de profissionais desconectados com o mercado de trabalho.

Além disso, o fato contribui para tornar o país um dos menos inovadores, pois o volume de novas patentes de produtos das empresas e centros de pesquisas nacionais é um dos menores entre todos os países emergentes. Isso cria uma dependência em relação aos países mais desenvolvidos, ao mesmo tempo em que nos coloca numa posição desfavorável em relação às exportações, restringindo nossas possibilidades às commodities.

Quando será que as escolas vão acordar para sua imensa possibilidade de contribuição para a geração de riqueza na economia?