Onde está o oceano azul?
Artigo publicado pela revista Gestão Educacional (2010)
Quem lida com gestão já deve ter ouvido o termo Oceano Azul. Ele foi cunhado por dois professores de estratégia empresarial do INSEAD, W. Chan Kim e Renée Mauborgne, para designar mercados ainda inexplorados, com grande potencial de crescimento.
Segundo eles, a maioria das empresas navega por oceanos vermelhos, aqueles onde a concorrência é extremamente acirrada e cujos mercados apresentam um potencial decrescente de lucros. Uma das suas características é que os movimentos estratégicos miram os adversários, ao invés de buscar a chamada “inovação de valor”.
O descobrimento de um oceano azul, fruto de saltos de valor, muda de tal maneira a realidade da organização que torna a concorrência, irrelevante.
Nesse sentido, um rápido olhar na direção do segmento educacional faz tingir de escarlate todo o horizonte. A quase totalidade delas compete entre si, mirando seus oponentes e, com isso, direcionam o foco da disputa para melhorias incrementais e pequenas vantagens competitivas, mantendo-se, entretanto, longe da inovação de valor.
Recentemente, conduzindo um processo de planejamento estratégico para uma grande rede de educação, sugeri que algumas das reuniões individuais com pais de alunos fossem feitas a distância, utilizando os recursos tecnológicos disponíveis na internet. Um passo simples, mas que poderia significar uma considerável economia de tempo para o cliente. Embora não seja, nem de longe, uma ação inovadora, essa atitude poderia criar valor para o cliente. Mas não foi essa a visão dos gestores... Uma fila de barreiras foi levantada para que tal medida não fosse adiante. Até o uso judicial que tal situação poderia gerar foi ventilado. O acontecido pode dar ao leitor uma pequena mostra do quanto é hermético o ambiente da gestão escolar.
O pensamento rumo aos oceanos azuis na educação é possível, entretanto. Mas ele requer, antes de tudo, algumas mudanças na atitude dos gestores e educadores. Também exige desprendimento e visão além das fronteiras do mercado atual. Nesse caso a utilização da Matriz eliminar-reduzir-elevar-criar, pode ajudar bastante.
Trata-se de avaliar o produto listando suas características para, depois, refletir sobre elas à luz do valor que cada uma agrega ao produto. Uma vez avaliadas, as características são, então, classificadas de acordo com cada um dos itens que dão nome à matriz. Não é um trabalho tão simples como parece, pois, como foi dito, implica um olhar isento e de fora para dentro.
Esse olhar, ainda que à revelia dos gestores, é bom frisar, começa a ganhar força fora da comunidade acadêmica, o que demonstra um incipiente despertar dos clientes. O questionamento de algumas práticas e características educacionais vem ganhando espaço. A título de exemplo, listei algumas dessas questões:
- Se a educação proporcionada pelas escolas brasileiras é, de fato, tão boa quanto dizem os educadores nativos, por que o Brasil permanece nos últimos lugares nos rankings internacionais?
- Se eu posso fazer uma transferência bancária de milhares de reais pelo telefone ou internet, por que cargas d’água não posso ter um histórico escolar ou outro documento liberado pela secretaria, online?
- Se o volume de “conhecimentos” transferido pelos professores é tão amplo e importante, por que não consigo arrumar um bom emprego com essa bagagem?
- Sendo um centro de conhecimento, aliás, não era de se esperar que as instituições educacionais fossem as campeãs de inovação e registros de patentes?
- Em termos de serviços agregados e relacionamento com o cliente, no geral, quem ficaria melhor classificado, um hotel ou a escola do seu filho?
Por aí dá para sentir o quanto as escolas ainda precisam despertar para a busca de mares nunca dantes navegados. Os oceanos azuis existem e estão ávidos por serem desbravados. Precisamos é de mais ousadia e de visionários que possam descobrir novos caminhos para a educação, como fizeram Colombo e Cabral em relação ao Novo Mundo.
Gestores icem suas velas!
Bibliografia
A Estratégia do Oceano Azul: como criar novos mercados e tornar a concorrência irrelevante - Kim, W. Chan; I. Mauborgne, Renée – Rio de Janeiro - Elsevier, 2005 – 23ª reimpressão
segunda-feira, março 28, 2011
Oceano azul
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w.chan Kim
quinta-feira, março 24, 2011
Troca de Ideias
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quinta-feira, março 10, 2011
Futuro
Uma visão de futuro, para os pensadores...
Quem lida com educação, planejamento estratégico ou pretende criar um novo negócio que vá se perpetuar não pode deixar de olhar para o futuro. É lá que as coisas vão acontecer.
Nesse sentido, o blog Mundo Estranho, da Abril, publicou uma visão desse mundo, a partir da opinião de alguns especialistas. Selecionei abaixo essas considerações.
Ultralópolis
Conheça as principais mudanças previstas por especialistas e pesquisadores...
Arranha-espaço
Para uma superpopulação, superprédios. Além de apartamentos de vários tamanhos para abrigar centenas de milhares de pessoas, eles terão comércio, hospital, escolas, lazer e até fazendas. "Serão megacondomínios de 800 metros de altura, capazes de gerar energia e alimentos e reciclar água e lixo", diz Bernard Hunt, do Instituto Real de Arquitetos Britânicos. "Muita gente passará meses sem sair deles."
Vida no ar
Já rola em Hong Kong e vai se tornar padrão: grandes passarelas vão ligar os principais edifícios, compensando a falta de espaço. Haverá também pistas para automóveis e ônibus (mais raros do que hoje), trens, metrôs... e zepellins. "O transporte por dirigíveis só não se popularizou ainda por causa de acidentes que chocaram o público no começo do século 20", diz Joel Garreau
Ladrões aposentados
Boa notícia: você viverá mais. Hoje, 8% da população está acima dos 65 anos; em 2111, serão 24%. Notícia melhor ainda: isso deve diminuir a criminalidade, já que os jovens são os principais causadores (e vítimas) da violência. Mas ainda haverá bairros barra-pesada, principalmente nas megalópoles dos países pobres. A polícia vai agir na terra e no ar, contando com câmeras em todo lugar e robôs-vigias
Estradas inteligentes
O trânsito estará ainda mais caótico, com grandes engarrafamentos, pedágios urbanos e estacionamentos caríssimos. Boa velocidade, só nas vias superinteligentes entre as cidades. Segundo Robert Strattan, pesquisador da Universidade de Tulsa, nelas os veículos andarão a até 400km/h, a poucos centímetros uns dos outros, rastreados por radares e controlados pelo computador de bordo.
Vida sob a terra
Ninguém vai querer morar debaixo do solo, mas não vai dar para descartar esse espaço útil. Teremos shoppings conectados a estações de metrô, ciclovias e pistas de caminhadas em até dez andares de profundidade. Em pontos cruciais, elevadores irão direto do subsolo até o topo dos arranha-céus. Os japoneses já têm um projeto do gênero, a cidade subterrânea de Marinepolis.
Quintal é luxo
Os condomínios fechados ainda serão a melhor opção para os endinheirados. Segundo Bernard Hunt, "eles abrigarão, em média 500 mil pessoas, e mesmo assim preservarão todas as características dos atuais condomínios de alto padrão" - ou seja, isolamento, segurança e algum contato com a natureza. Como a maioria das pessoas trabalhará de casa, a distância dos grandes centros não será problema.
Chaminé forever
Cidades terão parques, carros não usarão mais petróleo e lares receberão energia renovável. Mesmo assim, ainda teremos uma nuvenzinha preta da poluição sobre nossas cabeças. "Ainda precisaremos de indústrias e os principais países desenvolvidos não conseguirão se livrar totalmente da dependência de carvão", prevê Garreau. Pelo menos, as fábricas ficarão em áreas mais isoladas.
Outras conclusões interessantes:• As migrações se tornarão mais intensas. Resultado: gente de todas as raças e origens farão parte do seu dia a dia.
• Nada de carros voadores: o futuro está mais para Minority Report do que para De Volta para o Futuro.
• Um projeto de bairro ecológico e 100% conectado à web deve ser inaugurado em 2015 na Índia.
• O futuro já começou! Tóquio já tem três projetos de megaprédios para 1 milhão de pessoas.
Fontes: Joel Garreau, pesquisador da Universidade George Mason; Bernard Hunt, consultor do Instituto Real de Arquitetos Britânicos; Robert Strattan, professor da Universidade de Tulsa e pesquisador de novos combustíveis; sites do IBGE e da ONU; livro E-topia: A Vida Urbana, Mas Não como a Conhecemos, de William J. Mitchell
http://mundoestranho.abril.com.br/geografia/como-serao-cidades-daqui-100-anos-620858.shtml
Quem lida com educação, planejamento estratégico ou pretende criar um novo negócio que vá se perpetuar não pode deixar de olhar para o futuro. É lá que as coisas vão acontecer.
Nesse sentido, o blog Mundo Estranho, da Abril, publicou uma visão desse mundo, a partir da opinião de alguns especialistas. Selecionei abaixo essas considerações.
Ultralópolis
Conheça as principais mudanças previstas por especialistas e pesquisadores...
Arranha-espaço
Para uma superpopulação, superprédios. Além de apartamentos de vários tamanhos para abrigar centenas de milhares de pessoas, eles terão comércio, hospital, escolas, lazer e até fazendas. "Serão megacondomínios de 800 metros de altura, capazes de gerar energia e alimentos e reciclar água e lixo", diz Bernard Hunt, do Instituto Real de Arquitetos Britânicos. "Muita gente passará meses sem sair deles."
Vida no ar
Já rola em Hong Kong e vai se tornar padrão: grandes passarelas vão ligar os principais edifícios, compensando a falta de espaço. Haverá também pistas para automóveis e ônibus (mais raros do que hoje), trens, metrôs... e zepellins. "O transporte por dirigíveis só não se popularizou ainda por causa de acidentes que chocaram o público no começo do século 20", diz Joel Garreau
Ladrões aposentados
Boa notícia: você viverá mais. Hoje, 8% da população está acima dos 65 anos; em 2111, serão 24%. Notícia melhor ainda: isso deve diminuir a criminalidade, já que os jovens são os principais causadores (e vítimas) da violência. Mas ainda haverá bairros barra-pesada, principalmente nas megalópoles dos países pobres. A polícia vai agir na terra e no ar, contando com câmeras em todo lugar e robôs-vigias
Estradas inteligentes
O trânsito estará ainda mais caótico, com grandes engarrafamentos, pedágios urbanos e estacionamentos caríssimos. Boa velocidade, só nas vias superinteligentes entre as cidades. Segundo Robert Strattan, pesquisador da Universidade de Tulsa, nelas os veículos andarão a até 400km/h, a poucos centímetros uns dos outros, rastreados por radares e controlados pelo computador de bordo.
Vida sob a terra
Ninguém vai querer morar debaixo do solo, mas não vai dar para descartar esse espaço útil. Teremos shoppings conectados a estações de metrô, ciclovias e pistas de caminhadas em até dez andares de profundidade. Em pontos cruciais, elevadores irão direto do subsolo até o topo dos arranha-céus. Os japoneses já têm um projeto do gênero, a cidade subterrânea de Marinepolis.
Quintal é luxo
Os condomínios fechados ainda serão a melhor opção para os endinheirados. Segundo Bernard Hunt, "eles abrigarão, em média 500 mil pessoas, e mesmo assim preservarão todas as características dos atuais condomínios de alto padrão" - ou seja, isolamento, segurança e algum contato com a natureza. Como a maioria das pessoas trabalhará de casa, a distância dos grandes centros não será problema.
Chaminé forever
Cidades terão parques, carros não usarão mais petróleo e lares receberão energia renovável. Mesmo assim, ainda teremos uma nuvenzinha preta da poluição sobre nossas cabeças. "Ainda precisaremos de indústrias e os principais países desenvolvidos não conseguirão se livrar totalmente da dependência de carvão", prevê Garreau. Pelo menos, as fábricas ficarão em áreas mais isoladas.
Outras conclusões interessantes:• As migrações se tornarão mais intensas. Resultado: gente de todas as raças e origens farão parte do seu dia a dia.
• Nada de carros voadores: o futuro está mais para Minority Report do que para De Volta para o Futuro.
• Um projeto de bairro ecológico e 100% conectado à web deve ser inaugurado em 2015 na Índia.
• O futuro já começou! Tóquio já tem três projetos de megaprédios para 1 milhão de pessoas.
Fontes: Joel Garreau, pesquisador da Universidade George Mason; Bernard Hunt, consultor do Instituto Real de Arquitetos Britânicos; Robert Strattan, professor da Universidade de Tulsa e pesquisador de novos combustíveis; sites do IBGE e da ONU; livro E-topia: A Vida Urbana, Mas Não como a Conhecemos, de William J. Mitchell
http://mundoestranho.abril.com.br/geografia/como-serao-cidades-daqui-100-anos-620858.shtml
terça-feira, março 01, 2011
Capital Humano
Up grade para a vida
Capital Humano tem sido o nome pelo qual as empresas vêm chamando a sua força de trabalho, nos dias de hoje. Uma maneira, digamos, "contábil" de explicar a importância do maior ativo das organizações modernas. Não é para menos. Inovação é palavra de ordem e questão de sobrevivência em mercados altamente competitivos e de giro rápido, imposto pelas mudanças de ambiente.
Ambiente, aliás, que vem se tornando global em escala sem precedentes. Nesse particular, o capital humano, a exemplo do que acontece com o dinheiro, passou a não mais respeitar as fronteiras de países e continentes. Produtos e serviços são prestados de maneira difusa, em processos espalhados pelo mundo afora. Fábricas passaram a ser apenas um ponto de encontro de componentes que vêm de todo lado do planeta para, ali, se juntarem e formarem o produto final.
O mesmo acontece com as redes de profissionais que trabalham de maneira simultânea, embora estejam em Singapura, no México e na Rússia. Nesse caso, o capital humano se valoriza na medida em que incorpora ingredientes globais, como o conhecimento de outros idiomas, a vivência em outras culturas e o domínio da arte de conviver com outros povos e costumes.
Por todas essas razões o mercado brasileiro vê crescer o interesse de estudantes e profissionais que buscam formação além das nossas fronteiras. Os programas de intercâmbio cultural e educação internacional, estão em alta. Um investimento que tem retorno garantido, seja ele patrocinado pelos indivíduos, seja pelas empresas.
A revista Pequenas Empresas e Grandes Negocios publicou o gráfico abaixo, que dá bem um retrato de como andam as tendências nesse mercado. Um bom indicador para quem quer se preparar e turbinar a carreira... ainda que não tenha começado a trabalhar. Vale a pena arrumar as malas...
Capital Humano tem sido o nome pelo qual as empresas vêm chamando a sua força de trabalho, nos dias de hoje. Uma maneira, digamos, "contábil" de explicar a importância do maior ativo das organizações modernas. Não é para menos. Inovação é palavra de ordem e questão de sobrevivência em mercados altamente competitivos e de giro rápido, imposto pelas mudanças de ambiente.
Ambiente, aliás, que vem se tornando global em escala sem precedentes. Nesse particular, o capital humano, a exemplo do que acontece com o dinheiro, passou a não mais respeitar as fronteiras de países e continentes. Produtos e serviços são prestados de maneira difusa, em processos espalhados pelo mundo afora. Fábricas passaram a ser apenas um ponto de encontro de componentes que vêm de todo lado do planeta para, ali, se juntarem e formarem o produto final.
O mesmo acontece com as redes de profissionais que trabalham de maneira simultânea, embora estejam em Singapura, no México e na Rússia. Nesse caso, o capital humano se valoriza na medida em que incorpora ingredientes globais, como o conhecimento de outros idiomas, a vivência em outras culturas e o domínio da arte de conviver com outros povos e costumes.
Por todas essas razões o mercado brasileiro vê crescer o interesse de estudantes e profissionais que buscam formação além das nossas fronteiras. Os programas de intercâmbio cultural e educação internacional, estão em alta. Um investimento que tem retorno garantido, seja ele patrocinado pelos indivíduos, seja pelas empresas.
A revista Pequenas Empresas e Grandes Negocios publicou o gráfico abaixo, que dá bem um retrato de como andam as tendências nesse mercado. Um bom indicador para quem quer se preparar e turbinar a carreira... ainda que não tenha começado a trabalhar. Vale a pena arrumar as malas...
fonte:http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI200003-17192,00-AS%20TENDENCIAS%20NO%20MERCADO%20DE%20INTERCAMBIO.html
quinta-feira, fevereiro 24, 2011
Marketing futurista
Um dia feito de vidro
Na época do marketing virtual, das redes sociais e da tecnologia, uma grande sacada é transformar a mensagem em algo subliminar. A Corning, empresa líder na fabricação de vidros especiais e cerâmica, nos mostra sua visão de futuro. E, entre as várias situações que apresenta, um elemento comum permeia cada cena: o vidro.
Está aí uma maneira suave de promover seu produto. e muito engenhosa também. Veja o vídeo e prepare-se para o que vem por aí.
Na época do marketing virtual, das redes sociais e da tecnologia, uma grande sacada é transformar a mensagem em algo subliminar. A Corning, empresa líder na fabricação de vidros especiais e cerâmica, nos mostra sua visão de futuro. E, entre as várias situações que apresenta, um elemento comum permeia cada cena: o vidro.
Está aí uma maneira suave de promover seu produto. e muito engenhosa também. Veja o vídeo e prepare-se para o que vem por aí.
sexta-feira, fevereiro 18, 2011
Capital Humano
Pessoas de alto desempenho
A busca por profissionais que fazem a diferença está deixando o mercado de trabalho histérico nos últimos anos. Isso não é novidade pra ninguém. O capital humano em épocas de crise, inovação na velocidade da luz e mudanças contínuas exige gente diferenciada.
Onde encontra-las? Que tipo é esse? Faz parte da geração Y? X? Z?... Qual o seu DNA?
Essas e outras questões têm azucrinado os profissionais de RH e, antes deles, os próprios gestores e líderes empresariais.
Para dar uma mãozinha, aí vai a dica do professor James Champy acerca do tipo de pessoas que constroe organizações de alto desempenho:
• Revelam intensa ambição.
• Elevam seu senso de propósito.
• Estabelecem uma estrutura de liderança.
• Compreendem as regras de governança.
• Valorizam pessoas, processos e tecnologias.
• Entendem o valor capacitador da tecnologia.
• Têm sede de mudança.
• Focam a sustentabilidade.
E você, se identifica com alguma dessas características?
A busca por profissionais que fazem a diferença está deixando o mercado de trabalho histérico nos últimos anos. Isso não é novidade pra ninguém. O capital humano em épocas de crise, inovação na velocidade da luz e mudanças contínuas exige gente diferenciada.
Onde encontra-las? Que tipo é esse? Faz parte da geração Y? X? Z?... Qual o seu DNA?
Essas e outras questões têm azucrinado os profissionais de RH e, antes deles, os próprios gestores e líderes empresariais.
Para dar uma mãozinha, aí vai a dica do professor James Champy acerca do tipo de pessoas que constroe organizações de alto desempenho:
• Revelam intensa ambição.
• Elevam seu senso de propósito.
• Estabelecem uma estrutura de liderança.
• Compreendem as regras de governança.
• Valorizam pessoas, processos e tecnologias.
• Entendem o valor capacitador da tecnologia.
• Têm sede de mudança.
• Focam a sustentabilidade.
E você, se identifica com alguma dessas características?
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terça-feira, fevereiro 15, 2011
Cultura Digital
Para mudar a escola
A profª. Lea Fagundes fala sobre as mudanças necessárias na escola para que ela ingresse na cultura digital. Acompanhe...
A profª. Lea Fagundes fala sobre as mudanças necessárias na escola para que ela ingresse na cultura digital. Acompanhe...
segunda-feira, fevereiro 14, 2011
Tecnologia da Informação
Um sucesso!
No evento, tivemos a oportunidade de falar sobre como as novas tecnologias podem contribuir para a educação e como estão impactando a escola. como consequência, tornou-se evidente a necessidade de criar um ponto de ruptura nos modelos de ensino-aprendizagem até hoje adotados.
A evolução tecnológica está mudando o conceito de aquisição do conhecimento. No atual, mas já ultrapassado modelo, o processo é baseado no binômio ESTRUTURA > JUST IN CASE. A escola estrutura o conhecimento e o transfere em enormes quantidades para os alunos, para o caso de necessitarem dele, um dia, quem sabe.
Hoje, a demanda é CONJUNTURA > JUST IN TIME. O conhecimento é organizado de acordo com a conjuntura e é disponibilizado no momento em que dele se precisa. Uma total mudança de paradigmas, que, infelizmente, educadores e escolas ainda não incorporaram.
Além disso, também comentamos sobre alguns dos entraves em se adotar novos conceitos educacionais que se alinhem à evolução tecnológica:
- corporativismo docente;
- estrutura do sistema de ensino (que ainda privilegia o conteúdo - vide vestibular, em detrimento das competências e habilidades);
- falta de métodos consistentes para a incorporação de novas tecnologias;
- carência de softwares de gestão do conhecimento e programas educacionais que possam ser embarcados em equipamentos de ponta, como os tablets.
Esses foram alguns dos problemas apontados e que merecem a atenção de educadores e gestores educacionais para que haja o tão esperado salto qualitativo da nossa educação.
Entenda mais sobre o problema: http://ultimosegundo.ig.com.br/colunistas/mateusprado/escola+tenta+ensinar+demais+mas+nao+consegue+nem+o+necessario/c1238097214471.html
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domingo, fevereiro 06, 2011
iPad na educação
Troque a mochila pelo tablet
De um jeito ou de outro o problema das pesadas e desumanas mochilas escolares está encontrando alternativas de solução. Antes, a ideia era colocar escaninhos espalhados pelas escolas para que os alunos deixassem ali o "peso da responsabilidade" estudantil.
Solução "meia-boca", pois ainda são obrigados a revezar o pesado material ao deixar a escola. Ninguém se lembrou de que utilizam-no para fazer as tarefas de casa.
Outra solução, essa de fato mais duradoura, seria atualizar o conceito e o modelo de escola, vigentes. A era do conteudismo já acabou, mas nossos educadores ainda fincam o pé nesse território. Para manter no alto essa bandeira, precisam de um astronômico aparato de livros e cadernos. Coitados dos alunos que durante anos arrastam esse pesado fardo e, ao chegarem à vida adulta, ou sentem a obsolescência de todo aquele conteúdo ou percebem que não fazem a menor ideia de como utiliza-lo.
Mas, para amenizar as coisas, uma outra alternativa vem se juntar às anteriores. O arrojado e inovativo ambiente da tecnologia proporcioinou a recente difusão dos tablets. Com eles é possível reunir todo o material didático a ser utilizado num único e leve aparelhinho. E com inúmeras vantagens de conecção com a internet, visualização de filmes, acesso a e-books, videoconferência, jogos e por aí vai. Ao vivo e em cores! Instantâneo...
Como já havíamos cantado a pedra tempos atrás, algumas escolas já perceberam as vantagens e começaram a fazer deles uso obrigatório. A maioria nos Estados Unidos, onde vem se tornando material obrigatório para os alunos. As próprias escolas criaram, também, alternativas de acesso aos equipamentos, desde financiamentos até leasing e comodato, de modo que os alunos possam desfrutar dessa facilidade.
Acontece, porém, que dois entraves ainda persistem. O primeiro, velho conhecido, é a aversão dos professores à inovação. O corporativismo faz voz uníssona e rejeita qualquer tentativa de novos ares no segmento.
O segundo, deve-se, ao meu ver, à falta de aplicativos direcionados ao segmento educacional. Não se trata apenas de copiar o livro impresso para a versão digital. É mais que isso. Muito mais. Por ser um equipamento multimídia, será necessário reinventar métodos e formas de aprendizagem para que se possa tirar proveito de todo esse potencial. E aí voltamos ao primeiro entrave: os educadores.
Para resumir, deixo então a dica para o pessoal da tecnologia aplicada: A bola da vez são os aplicativos educacionais para tablets, em especial, para o iPad.
Agora é correr...
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sexta-feira, janeiro 21, 2011
Carreira e pós-carreira
Vai pendurar as chuteiras?
Momento importante na carreira de qualquer profissional é aquele em que chega a hora de pendurar as chuteiras. Seja um executivo, um profissional liberal ou um empresário, chega um momento em que não dá mais pra manter o mesmo pique e é necessário partir pra outra.
Já pensou nisso? Para algumas dicas, ouça o podcast no link, abaixo. Como tudo na vida, vale a pena planejar.
http://revistaepocanegocios.globo.com/Mp3Podcasts/47_pod/PTDC_avidanoposcarreira_jan11.mp3
Momento importante na carreira de qualquer profissional é aquele em que chega a hora de pendurar as chuteiras. Seja um executivo, um profissional liberal ou um empresário, chega um momento em que não dá mais pra manter o mesmo pique e é necessário partir pra outra.
Já pensou nisso? Para algumas dicas, ouça o podcast no link, abaixo. Como tudo na vida, vale a pena planejar.
http://revistaepocanegocios.globo.com/Mp3Podcasts/47_pod/PTDC_avidanoposcarreira_jan11.mp3
cyberbullying
Cyberbullying... mais um vírus da internet?
Muito se tem dito sobre as redes sociais. Mais ainda sobre o bullying, um tema ressonante, principalmente, nas famílias e escolas por todo canto do país. Juntando as duas coisas e somando o uso maciço da internet pelos jovens, um estudo recente, realizado pela Safernet Brasil, entrevistou 2159 jovens e 732 educadores sobre a nova versão dessa praga: o cyberbullying. Confira alguns dados da pesquisa relativos aos docentes:
• 6% deles souberam de casos de aliciamento sexual de crianças pela internet;
• 50% consideram que as informações existentes para se trabalhar o assunto nas escolas é insuficiente, sendo que 24% desconhecem qualquer tipo de programa que trate do tema;
• 77% dos docentes afirmam que é comum o comentário dos alunos, dentro de sala de aula, acerca do que fazem na internet;
• Mesmo diante dos perigos, 90% dos docentes reconhecem que a tecnologia e a internet têm efeito positivo na vida dos seus alunos.
• E, pra terminar, 99% dos professores entende que a discussão sobre a segurança na internet é um dever da escola.
E você, o que pensa sobre a exposição de crianças e jovens na internet?
terça-feira, janeiro 18, 2011
Sociedade e Política
Mas a democracia também tem o seu lado justo. Ela impõe uma contrapartida. A da eficiente gestão desses recursos. Ela parte da premissa de que os governantes sejam competentes, éticos e honestos o suficiente para gerir toda essa riqueza. Acontece, porém, que no Brasil, é justamente nesse ponto que a coisa se complica.
Um exemplo recente? A tragédia de verão que vem assolando os estados da Região Sudeste. Ela apenas corrobora a irresponsabilidade dos nossos políticos na gestão dos recursos públicos. Pagar o mensalão, tudo bem. Mas gastar com infraestrutura, aí não dá, não é?
O exacerbado populismo do governo recente e a ineficiência de tantos outros que exerceram o poder anteriormente, apenas deixaram clara, nos acontecimentos recentes, a falta de compromisso para com aqueles que depositam, compulsoriamente, parte do seu minguado dinheirinho nos cofres públicos.
Mas alguns movimentos recentes da sociedade, mesmo em meio à dor da tragédia, me deixaram um pouco mais animado. Pessoas, inúmeras pessoas, como é da índole do povo brasileiro, têm procurado ajudar os desabrigados, encaminhando suas doações. E nessa ação, dois fatos me chamaram a atenção.
Fato velho: Grande parte das doações foi desviada pelas mãos leves de políticos e gestores públicos para locupletarem-se. Simplesmente não chegaram ao seu destino final. Isso já não é novidade, certo?
O fato novo: Um número crescente de doadores tem buscado contribuir utilizando organizações confiáveis, como intermediárias. Leiam-se, organizações não governamentais, como a Cruz Vermelha e outras tantas!
Bingo! Ponto para a democracia! É por esta terceira via (organizações que não são públicas, nem privadas) que as contribuições chegam, de fato, às mãos dos que delas necessitam. Um caminho menos tortuoso, com menos acidentes de percurso.
Por analogia, eu pergunto: já pensaram se pudéssemos fazer isso com os nossos impostos? Direcioná-los às instituições sérias que fariam bom uso do nosso dinheiro, ao invés de abastecermos contas bancárias de corruptos nos paraísos fiscais; pagar pelo aparelhamento e inchaço dos cargos públicos ou pagar por um novo avião para o presidente? Lembro que o valor hoje permitido pelo imposto de renda para doações é ínfimo...
Tenho certeza de que, ao contrário do que acontece quando pagamos nossos impostos, receberíamos uma prestação de contas confiável, veríamos resultados concretos da nossa ação e, finalmente, não teríamos a sensação de desfilarmos com aquela bolinha vermelha no nariz, sempre que catástrofes como as do Rio acontecem ou quando mais um escândalo promovido pelos nossos políticos toma conta dos noticiários. Então,vamos nos mexer?
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sexta-feira, janeiro 14, 2011
Copa 2014
Copa 2014.
Como seria bom!
O Brasil é o país ideal para sediar uma Copa do Mundo. Povo acolhedor, alegre, amante do futebol. Por isso mesmo, seria muito bom realizar aqui a Copa de 2014. Seria.
Seria ótimo se, antes dela, a montanha de dinheiro que será investida na reforma e construção de estádios fosse canalizada para melhorar a educação dos brasileiros. Ou, se o rio de dólares que que vai jorrar na forma de propinas das empreiteiras, irrigasse o sistema de saúde para que o cidadão alegre, mas de saúde frágil, tivesse a dignidade de ser prontamente atendido pelo sistema único de saúde.
Seria mesmo muito bom acolher a Copa de 2014, se o gasto com os projetos de hotelaria e infraestrutura fosse, antes, direcionado para levar esgoto e água tratada para todos os lares tupiniquins. Seria melhor ainda se essa dinheirama toda servisse para humanizar as nossas favelas ou executar obras de contenção das áreas de risco das cidades, onde, todo ano, centenas de mortes acontecem assim que o período de chuvas se acirra.
Seria muito bom receber a Copa de 2014, se os engenheiros e arquitetos envolvidos em obras de estádios e concentrações fossem utilizados, antes, para resolver os problemas do trânsito nas nossas metrópoles ou para construir moradias para os irmãos brasileiros que vivem abaixo da linha de pobreza.
E como seria bom realizar a Copa de 2014 se, antes dela, a pilha de dinheiro investido na logística, inteligência e organização da segurança das cidades-sede durante o evento, fosse despejada na luta pela erradicação do crime organizado e na melhoria do aparato policial.
Enfim, seria mesmo muito bom receber povos-irmãos se, antes disso, a importância dada à Copa de 2014 pelos governos populistas fosse da mesma ordem que a usada para extirpar a corrupção que reina entre os nossos políticos. Seria um orgulho para nós, brasileiros, que eles fossem tratados com o mesmo rigor dos demais criminosos. Que a festa da multiplicação das “boquinhas” para os apaniguados do poder não mais fosse vista, diariamente, nas manchetes de nossos jornais.
Porque a verdade é que, nunca antes na história desse país, a farra com o dinheiro público, e a impunidade, foram tão grandes.
Que Deus abençoe a Copa, mas que tenha misericórdia do nosso povo!
Como seria bom!
Seria ótimo se, antes dela, a montanha de dinheiro que será investida na reforma e construção de estádios fosse canalizada para melhorar a educação dos brasileiros. Ou, se o rio de dólares que que vai jorrar na forma de propinas das empreiteiras, irrigasse o sistema de saúde para que o cidadão alegre, mas de saúde frágil, tivesse a dignidade de ser prontamente atendido pelo sistema único de saúde.
Seria mesmo muito bom acolher a Copa de 2014, se o gasto com os projetos de hotelaria e infraestrutura fosse, antes, direcionado para levar esgoto e água tratada para todos os lares tupiniquins. Seria melhor ainda se essa dinheirama toda servisse para humanizar as nossas favelas ou executar obras de contenção das áreas de risco das cidades, onde, todo ano, centenas de mortes acontecem assim que o período de chuvas se acirra.
Seria muito bom receber a Copa de 2014, se os engenheiros e arquitetos envolvidos em obras de estádios e concentrações fossem utilizados, antes, para resolver os problemas do trânsito nas nossas metrópoles ou para construir moradias para os irmãos brasileiros que vivem abaixo da linha de pobreza.
E como seria bom realizar a Copa de 2014 se, antes dela, a pilha de dinheiro investido na logística, inteligência e organização da segurança das cidades-sede durante o evento, fosse despejada na luta pela erradicação do crime organizado e na melhoria do aparato policial.
Enfim, seria mesmo muito bom receber povos-irmãos se, antes disso, a importância dada à Copa de 2014 pelos governos populistas fosse da mesma ordem que a usada para extirpar a corrupção que reina entre os nossos políticos. Seria um orgulho para nós, brasileiros, que eles fossem tratados com o mesmo rigor dos demais criminosos. Que a festa da multiplicação das “boquinhas” para os apaniguados do poder não mais fosse vista, diariamente, nas manchetes de nossos jornais.
Porque a verdade é que, nunca antes na história desse país, a farra com o dinheiro público, e a impunidade, foram tão grandes.
Que Deus abençoe a Copa, mas que tenha misericórdia do nosso povo!
terça-feira, dezembro 21, 2010
Cultura & Inovação
Salada de Novidades
O ano vai terminando mas o mundo não para de girar. Aliás, parece que cada dia ele gira mais rápido. Cheguei a poucos dias de um retiro na vizinha Buenos Aires e já percebi que tinha ficado para trás. Perdi o lugar na fila enquanto fui ali e voltei. Como dizem os mais jovens, "a fila andou".
Correndo pra não perder de vez o ritmo, encontrei algumas novidades que valem a pena comentar. A primeira delas é o novo Facebook. Ele propõe uma nova revolução na rede a partir de 2011. Trata-se de um serviço que integra e-mail a outros serviços, como chat e SMS, centralizando as conversas em um único histórico e em um novo formato que deve estimular outros mercados devido sua praticidade e diferencial. E eu fico me perguntando como as escolas e os especialistas em educação estão vendo essas alternativas de comunicação sem criarem uma utilidade prática para elas dentro de um processo de ensino-aprendizagem.
Isso é perfeitamente possível. Existem brechas para educar e formar usando espaços inaproveitados, como fez a uma editora tailandesa, de onde vem a outra pitada de inovação. Ela percebeu a oportunidade de divulgar seus títulos num daqueles momentos em que a gente se sente um verdadeiro inútil: aguardando numa fila para ser atendido.
Conforme matéria publicada na revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, "A primeira inovação foi inserir resumos dos seus livros mais recentes nas senhas que as pessoas precisam pegar para serem atendidas. A empresa fez o mesmo com jogos americanos de restaurantes, que têm forma de um livro aberto e resumos das obras.
A empresa tailandesa ainda criou, também, um aplicativo para ser inserido em páginas em que o usuário precisa esperar até que algum dispositivo esteja completamente carregado. Basta escolher um dos livros que estão dispostos em “estante” virtual para ler enquanto espera um vídeo ser carregado, por exemplo."
Por aí se vê o quanto uma mente criativa e um olhar observador podem fazer. Será que tudo isso não inspira nossos estudiosos a criarem metodologias educativas ou aplicarem nas escolas inovações gerenciais que possam dar a elas uma nova dinâmica de organização, funcionamento e resultados?
Vamos pensar fora do quadrado!
O ano vai terminando mas o mundo não para de girar. Aliás, parece que cada dia ele gira mais rápido. Cheguei a poucos dias de um retiro na vizinha Buenos Aires e já percebi que tinha ficado para trás. Perdi o lugar na fila enquanto fui ali e voltei. Como dizem os mais jovens, "a fila andou".
Correndo pra não perder de vez o ritmo, encontrei algumas novidades que valem a pena comentar. A primeira delas é o novo Facebook. Ele propõe uma nova revolução na rede a partir de 2011. Trata-se de um serviço que integra e-mail a outros serviços, como chat e SMS, centralizando as conversas em um único histórico e em um novo formato que deve estimular outros mercados devido sua praticidade e diferencial. E eu fico me perguntando como as escolas e os especialistas em educação estão vendo essas alternativas de comunicação sem criarem uma utilidade prática para elas dentro de um processo de ensino-aprendizagem.
Isso é perfeitamente possível. Existem brechas para educar e formar usando espaços inaproveitados, como fez a uma editora tailandesa, de onde vem a outra pitada de inovação. Ela percebeu a oportunidade de divulgar seus títulos num daqueles momentos em que a gente se sente um verdadeiro inútil: aguardando numa fila para ser atendido.
Conforme matéria publicada na revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, "A primeira inovação foi inserir resumos dos seus livros mais recentes nas senhas que as pessoas precisam pegar para serem atendidas. A empresa fez o mesmo com jogos americanos de restaurantes, que têm forma de um livro aberto e resumos das obras.
A empresa tailandesa ainda criou, também, um aplicativo para ser inserido em páginas em que o usuário precisa esperar até que algum dispositivo esteja completamente carregado. Basta escolher um dos livros que estão dispostos em “estante” virtual para ler enquanto espera um vídeo ser carregado, por exemplo."
Por aí se vê o quanto uma mente criativa e um olhar observador podem fazer. Será que tudo isso não inspira nossos estudiosos a criarem metodologias educativas ou aplicarem nas escolas inovações gerenciais que possam dar a elas uma nova dinâmica de organização, funcionamento e resultados?
Vamos pensar fora do quadrado!
segunda-feira, novembro 29, 2010
Geração Y e educação
Geração Y, classe C
Um recente encontro de líderes empresariais promovido pela revista Época Negócios apresentou uma nova realidade vivida pelas organizações. A ascenção das classes C e D, proporcionada pela estabilidade econnômica tem gerado significativa mudança na composição do quadro de alunos das universidades. "Segundo pesquisa do instituto Data Popular, apresentada por Rolando Pelliccia, da Hay Group, a população brasileira que está nas universidades cresceu 57% de 2002 para cá. Hoje o Brasil tem 5,8 milhões de universitários. Além da quantidade, o perfil desses jovens mudou. Há oito anos esse público era formado por 25% de pessoas da classe A, 30% da classe B, 39% da classe C, 5% da classe D, e 1% da E. Hoje, temos nas universidades, 7% de pessoas da classe A, 19% da classe B, 58% da classe C, 15% da classe D e 1% da classe E.
O resultado dessa mudança já começa a ser sentido no mercado de trabalho. É que o perfil dos recém-formados virá da classe C, é de pessoas que encaram o ensino superior a possibilidade de mudar de vida e chegam a investir até 70% de sua renda em educação. Isso faz com que os novos formandos venham de universidades de segunda linha e tenham uma base precária, uma vez que também são provenientes de escolas de menor qualidade. Ou seja, esses jovens estão, na maioria das vezes, incapacitados de exercer suas profissões após saírem das faculdades.
Outro fator importante é que essas pessoas se contrapõem ao perfil clássico da geração Y, de comportamento mais arredio, com pouco apego aso valores corporativos e impaciente. É que para "alguém da classe C, ficar sem emprego pode significar falta de dinheiro para pagar as contas no fim do mês."
Essa situação exigirá mais das chefias imediatas, uma vez que elas exercem grande influência ao lidar com esses profissionais. E você, está preparado?

O resultado dessa mudança já começa a ser sentido no mercado de trabalho. É que o perfil dos recém-formados virá da classe C, é de pessoas que encaram o ensino superior a possibilidade de mudar de vida e chegam a investir até 70% de sua renda em educação. Isso faz com que os novos formandos venham de universidades de segunda linha e tenham uma base precária, uma vez que também são provenientes de escolas de menor qualidade. Ou seja, esses jovens estão, na maioria das vezes, incapacitados de exercer suas profissões após saírem das faculdades.
Outro fator importante é que essas pessoas se contrapõem ao perfil clássico da geração Y, de comportamento mais arredio, com pouco apego aso valores corporativos e impaciente. É que para "alguém da classe C, ficar sem emprego pode significar falta de dinheiro para pagar as contas no fim do mês."
Essa situação exigirá mais das chefias imediatas, uma vez que elas exercem grande influência ao lidar com esses profissionais. E você, está preparado?
sexta-feira, novembro 26, 2010
Comunicação
No futuro, vamos falar em bits... Será?
Já faz muito tempo que venho esperando o momento em que o mundo falará um só idioma.
Durante anos, aqui no Brasil, profissionais dos mais variados segmentos vêem se esforçando para aprender inglês, espanhol ou mandarim, línguas predominantes no ambiente integrado dos negócios. Por outro lado, estudantes de todos os cantos caminham no mesmo sentido, a partir da oferta de escolas de idiomas ou do próprio currículo da educação regular.
No solo tupiniquim, como de resto em várias outras partes do planeta, empresários do segmento educacional e seus executivos-gestores têm investido na crescente oferta de produtos que vão do simples curso de línguas até pomposos programas de intercâmbio cultural. As razões são no mínimo, justificáveis, uma vez que a necessidade de comunicação num mundo sem fronteiras é uma realidade.
Mas, o que parecia ser uma tendência irrefutável do processo de integração internacional, a chamada globalização da lingua, entretanto, parece ter tomado um outro rumo, recentemente. Entrando pela contramão desta lógica, empresas de tecnologia preconizam justamente o inverso: a tendência futura é de que os povos valorizem, cada vez mais, suas raízes, seus costumes e sua língua pátria, reforçando suas tradições e transmitindo-as às gerações futuras na sua forma original.
Como assim? Onde fica a integração planetária e a necessidade dos povos de se comunicar uns com os outros?
A resposta: ela fica por conta da tecnologia. Cientistas do mundo todo trabalham no aprimoramento de sistemas inteligentes que permitirão, ao mais comum dos cidadãos de qualquer país, se comunicar com outro em qualquer lugar do planeta, sem ao menos conhecer um mínimo que seja o idioma utilizado do outro lado da fronteira.
Tradutores simultâneos, dotados de sistemas inteligentes, farão todo o trabalho em tempo real. E isso não se restringe apenas à linguagem escrita, mas também através de comando de voz. Google, Yahoo, Microsoft e tantas outras empresas de tecnologia vêm fazendo uma corrida silenciosa para tornar esse sonho possível.
Na linguagem escrita, ainda que esta realidade não esteja madura e acabada, ela já está presente na internet. Mas a idéia dos pesquisadores é ir além, com softwares inteligentes adaptados para uso em computadores e celulares.
Pensando agora como um gestor educacional, você consegue enxergar o alcance dessa inovação e o que tem isso a ver com as nossas escolas atuais?
Pense no produto oferecido hoje e o que será dele quando esta tecnologia estiver disponível. O que será das aulas de idiomas? Dos programas de intercâmbio cultural? Dos cursos de línguas?
É evidente que haverá mudanças profundas, muito embora não possamos afirmar que esses “produtos” estejam fadados ao extermínio. O aprendizado da língua estrangeira será um fator importante na compreensão de fatos históricos, na leitura de obras-primas da literatura universal e no entendimento dos costumes de outros povos.
No caso dos programas de intercâmbio cultural, a conotação que ganhará força se voltará para a possibilidade de interação com outros povos, vivendo e convivendo com costumes, folclore e valores diversos, sem a barreira da língua, facilitando nesse caso, o convívio e a aproximação entre as pessoas.
No campo dos negócios, caberá aos gestores e empreendedores educacionais reposicionar seus produtos, criando novas perspectivas de trocas de experiência internacional para os estudantes, formando parcerias com instituições educacionais além de suas fronteiras e, com isso, aumentando a oferta de valor agregado.
Já as grandes redes educacionais terão a oportunidade de aproveitar conteúdos mais avançados, disponíveis em outros países, assim como a possibilidade de ampliação das pesquisas interativas e das alianças estratégicas com centros de educação mundo afora. Bibliotecas de todas as partes do planeta passarão a fazer parte do universo de pesquisa das escolas locais.
Na esfera de materiais em multimídia, audiobooks, vídeos e outros complementos poderão ser utilizados na sua versão original.
O ganho mais importante, entretanto, acontecerá no viés social, pela possibilidade de inclusão gerada a partir dessa tecnologia. Imagine milhões de pessoas sem acesso à educação formal, podendo conversar livremente com cidadãos de qualquer parte do planeta. Um universo de possibilidades se abrirá nesse momento, favorecendo as classes menos abastadas e incluindo na economia formal agentes até agora marginalizados.
Será sem dúvida uma grande confraternização global. Para os empreendedores educacionais, a oportunidade ímpar de ruptura de velhos paradigmas. Para executivos e gestores do segmento, uma a oportunidade de trocar informações com profissionais do mundo inteiro, sem o obstáculo da língua.
Aos professores, além da perspectiva positiva de formação continuada e participação em grupos de estudos espalhados pelo mundo inteiro, resta um alerta: a concorrência não mais se restringirá aos docentes da escola da esquina, mas aos profissionais dos quatro cantos do planeta. A conseqüência é a queda no poder de barganha do principal fornecedor das escolas, e um impulso à melhoria da qualidade dos professores...
É evidente que estas são apenas algumas pontas visíveis do iceberg... Já pensou no que está por debaixo da superfície?
(artigo publicado também pela Revista Gestão Educacional)
sexta-feira, novembro 12, 2010
quarta-feira, outubro 20, 2010
Educação Internacional
Rapidinhas...
Algumas notícias interessantes para o pessoal que curte educação ou está interessado em participar de algum curso no exterior.
Para o primeiro as inscrições ficam abertas até 1 de novembro. Já os interessados em conseguir uma oportunidade na área de pesquisas o prazo termina no dia 15 de dezembro.
Parceria levará estudantes brasileiros ao Canadá
Convênio firmado na última semana pelo Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) e a Association of Canadian Community Colleges (ACCC) possibilitará o intercâmbio de estudantes das Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica em escolas técnicas canadenses.
Instituição alemã oferece bolsas para brasileiros
Três programa de bolsas de estudo do Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) voltados a brasileiros interessados em estudar na Alemanha estão com inscrições abertas.
As oportunidades são para especialização em Artes Plásticas, Design e Cinema, e bolsas de pesquisa sobre Proteção ao Clima.
Para o primeiro as inscrições ficam abertas até 1 de novembro. Já os interessados em conseguir uma oportunidade na área de pesquisas o prazo termina no dia 15 de dezembro.
terça-feira, setembro 21, 2010
Vestibular inovador
Novos Ares
É sabido que o segmento educacional é um dos mais conservadores do mundo. Algumas instituições, entretanto, vêem tentando se ajustar aos novos tempos incorporando ferramentas mais modernas aos seus sistemas de ensino e vestibulares.
Veja algumas dessas iniciativas.
Em Bolonha (Itália), a recessão econômica transformou um curso na Universidade do Sorvete, num verdadeiro sucesso em 2009. Após perderem o emprego em grandes bancos e empresas, dezenas de executivos decidiram tentar a mão como empreendedores no maravilhoso mundo do sorvete italiano, aumentando em 90% o número de inscritos em relação ao ano anterior, que era de 6 mil alunos. Os estudantes, que pagam o equivalente a R$ 1.800 por semana por um dos seis cursos oferecidos na Carpigiani Gelato University, incluem também chefs vindos da Austrália, China, Sudão, Líbano e Reino Unido. Mais... (http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI119191-16367,00-COM+RECESSAO+EXECUTIVOS+VAO+REFRESCAR+IDEIAS+NA+UNIVERSIDADE+DO+SORVETE.html)
A Missouri University publicou uma regra que diz que, a partir das novas turmas que começam no outono deste ano (nos Estados Unidos, em setembro), todos os alunos de graduação de jornalismo são obrigados a ter ou um iPod Touch, ou um iPhone.
Segundo a universidade, o aparelho servirá para que os estudantes recebam palestras da própria faculdade, informações e outros complementos para as aulas assistidas. Os vídeos serão enviados pelo iTunes, a loja de mídias da Apple, e a universidade diz que não será cobrada nenhuma taxa para que os estudantes baixem os vídeos. Para os estudantes que provarem não ter condições de comprar ou o iPhone, ou o iPod Touch, a universidade oferece financiamentos, por meio de recursos para crédito estudantil do governo dos Estados Unidos. Mais...(http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI72133-16382,00-FACULDADE+EXIGE+IPOD+TOUCH+OU+IPHONE+PARA+ALUNOS+DE+GRADUACAO.html)
Será que os novos tempos, enfim, estão chegando à escola?
quinta-feira, setembro 02, 2010
Recursos Humanos
Mulheres preferem os homens, como chefes
Mesmo considerando as tendências atuais que indicam um equilíbrio entre os sexos em relação à força de trabalho, uma pesquisa realizada pelo site One Poll, no Reino Unido, aponta que 67% das mulheres preferem ter um homem como chefe .
As razões apontadas por elas: eles são mais direcionados, sabem delegar tarefas e estão mais dispostos a elogiar um trabalho bem feito.
Na contramão da revolução feminina, as mulheres também justificaram sua preferência dado o fato de os homens terem mais autoridade e serem mais diretos que as contrapartidas do sexo feminino.
Pra complementar, quatro em cada dez mulheres entrevistadas afirmaram que teriam um desempenho melhor que suas atuais chefes.
Sinal dos tempos?
Mesmo considerando as tendências atuais que indicam um equilíbrio entre os sexos em relação à força de trabalho, uma pesquisa realizada pelo site One Poll, no Reino Unido, aponta que 67% das mulheres preferem ter um homem como chefe .
As razões apontadas por elas: eles são mais direcionados, sabem delegar tarefas e estão mais dispostos a elogiar um trabalho bem feito.
Na contramão da revolução feminina, as mulheres também justificaram sua preferência dado o fato de os homens terem mais autoridade e serem mais diretos que as contrapartidas do sexo feminino.
Pra complementar, quatro em cada dez mulheres entrevistadas afirmaram que teriam um desempenho melhor que suas atuais chefes.
Sinal dos tempos?
sexta-feira, agosto 20, 2010
Internet
Tecnologias interativas e o fim dos congestionamentos
Já ouviu falar de tecnologias interativas? Pois pode começar a se inteirar. Engenheiros acreditam que um sistema de internet para carros poderá contribuir para a organização do trânsito e a diminuição do stress dos motoristas. Segundo eles, isto não apenas é possível, como já está ao alcance da tecnologia.
Embora não possa controlar diretamente a irritação dos motoristas, a internet dos carros promete um sistema viário projetado a partir de tecnologias cooperativas, permitindo que cada elemento do sistema de trânsito - carros, motoristas, semáforos, placas de sinalização - coopere proativamente para criar um trânsito mais eficiente e mais seguro.
Veja só como a coisa funciona. Imagine um dia chuvoso. Antes de você pegar o carro pela manhã, o seu celular te acorda 10 minutos mais cedo, porque a chuva está tornando o trânsito mais lento.
No trajeto para o trabalho, sem que tenha ouvido qualquer sirene, o painel de instrumentos do seu carro começa a emitir um aviso: "Veículo de emergência de passagem no próximo cruzamento!"
Seu carro imediatamente aciona o sistema de frenagem, que vai diminuindo gradualmente a velocidade, porque o semáforo à sua frente muda a programação, passa para o amarelo e, em seguida, para o vermelho. Na outra via, o carro de bombeiros passa velozmente porque sabe que encontrará uma sequência de sinais verdes à sua frente até chegar ao local do acidente.
Pra você não ficar agarrado na área do acidente, antes mesmo que o semáforo passe para o verde, o navegador do seu carro sugere um desvio para evitar a região congestionada.
E tem prêmio! Como o sistema é cooperativo, ao seguir as orientações você ganha bônus, uma espécie de "quilômetros ecológicos", pontos concedidos aos motoristas cuidadosos. Esses bônus são resgatáveis na forma de uma série de privilégios, como poder dirigir no centro da cidade, usar os corredores de ônibus fora da hora do rush e exceções nos dias de rodízio.
Ao entrar no estacionamento, seu copiloto automático lê uma mensagem em viva-voz, transmitida pelo carro atrás de você. É seu colega, perguntando se você tem tempo para um café. Você provavelmente terá, graças aos minutos preciosos ganhos com a ajuda da internet dos carros.
Entusiasmado? Pois isso tudo será possível graças ao chamado sistema de transportes inteligente, que já está em desenvolvimento nos Estados Unidos, Japão e na Europa.
O chamado Projeto CVIS (Cooperative Vehicle-Infrastructure System) já conta com a adesão de 62 parceiros, incluindo universidades, institutos de pesquisas e empresas.
Mas por aqui, pelo menos por enquanto, pode reservar um tempinho a mais para os deslocamentos, pois o trânsito ainda vai continuar infernal.
Veja só como a coisa funciona. Imagine um dia chuvoso. Antes de você pegar o carro pela manhã, o seu celular te acorda 10 minutos mais cedo, porque a chuva está tornando o trânsito mais lento.
No trajeto para o trabalho, sem que tenha ouvido qualquer sirene, o painel de instrumentos do seu carro começa a emitir um aviso: "Veículo de emergência de passagem no próximo cruzamento!"
Seu carro imediatamente aciona o sistema de frenagem, que vai diminuindo gradualmente a velocidade, porque o semáforo à sua frente muda a programação, passa para o amarelo e, em seguida, para o vermelho. Na outra via, o carro de bombeiros passa velozmente porque sabe que encontrará uma sequência de sinais verdes à sua frente até chegar ao local do acidente.
Pra você não ficar agarrado na área do acidente, antes mesmo que o semáforo passe para o verde, o navegador do seu carro sugere um desvio para evitar a região congestionada.
E tem prêmio! Como o sistema é cooperativo, ao seguir as orientações você ganha bônus, uma espécie de "quilômetros ecológicos", pontos concedidos aos motoristas cuidadosos. Esses bônus são resgatáveis na forma de uma série de privilégios, como poder dirigir no centro da cidade, usar os corredores de ônibus fora da hora do rush e exceções nos dias de rodízio.
Ao entrar no estacionamento, seu copiloto automático lê uma mensagem em viva-voz, transmitida pelo carro atrás de você. É seu colega, perguntando se você tem tempo para um café. Você provavelmente terá, graças aos minutos preciosos ganhos com a ajuda da internet dos carros.
Entusiasmado? Pois isso tudo será possível graças ao chamado sistema de transportes inteligente, que já está em desenvolvimento nos Estados Unidos, Japão e na Europa.
O chamado Projeto CVIS (Cooperative Vehicle-Infrastructure System) já conta com a adesão de 62 parceiros, incluindo universidades, institutos de pesquisas e empresas.
Mas por aqui, pelo menos por enquanto, pode reservar um tempinho a mais para os deslocamentos, pois o trânsito ainda vai continuar infernal.
quinta-feira, julho 22, 2010
Web 2.0
Planejamento Estratégico da WEB
Deixo aqui o link para a palestra pois acredito que possa ser útil para aqueles que não são especialistas no assunto mas que, como eu, necessitam intensamente dessa ferramenta para o trabalho e, por que não, para matar o tempo, estudar, conviver nas redes, etc, etc, etc.
http://epocanegocios.isat.com.br/Videos/353
Bom proveito.
Muito se tem falado sobre a WEB 2.0. Acontece que, como tudo na internet, esse também é um assunto novo e que nem todo mundo sabe direito o que é. Navegando outro dia, encontrei uma palestra interessante do Manoel Fernandes, sócio da BITES, que é especialista em planejamento estratégico de mídias.
Deixo aqui o link para a palestra pois acredito que possa ser útil para aqueles que não são especialistas no assunto mas que, como eu, necessitam intensamente dessa ferramenta para o trabalho e, por que não, para matar o tempo, estudar, conviver nas redes, etc, etc, etc.
http://epocanegocios.isat.com.br/Videos/353
Bom proveito.
domingo, junho 27, 2010
Empregos Verdes
Profissões sustentáveis
Auditor de Energia, Professor de Sustentabilidade e especialidades na área de engenharia começam a ocupar seu lugar entre as chamadas profissões sustentáveis. São as carreiras verdes, emergindo num mercado que começa a exigir formações específicas. Um estudo realizado pelo Green Building Council dos EUA, estima que os projetos de construção ambientalmente corretos acrescentarão 7,9 milhões de empregos verdes e US$ 554 milhões para a economia americana até 2012. Imagine isso pelo resto do mundo...
Só para se ter uma idéia do que fazem essas novas ocupações.
Auditor de Energia é um profissional responsável por avaliar e determinar quais são as melhorias que devem ser feitas para aumentar a eficiência energética de casas, como o isolamento ou a substituição das janelas.
Professores de Sustentabilidade: esses profissionais não possuem graduação em Educação, mas detêm a experiência da vida real relacionada com a indústria da construção, como design de interiores e arquitetura. Quanto mais atenção é dispensada aos empregos verdes, mais centros de formação voltados ao segmento estão surgindo, como o Green Education Services, uma empresa sediada em Nova York, que oferece formação em tecnologia de construção verde e auditorias energéticas. Daí a demanda lógica por esses profissionais.
Engenheiros: Estes profissionais são necessários em projetos de construções "verdes", diz Tad Radzinski, presidente da Sustainable Solutions Corp, uma empresa de consultoria verde em Royersford. Os engenheiros civis podem ajudar a determinar o melhor local para um prédio verde e projetar sistemas para lidar com o escoamento da água, um fator importante em design ecológico. Eles também têm que fazer a gestão de águas pluviais, porque, muitos dos trabalhos de construção verde, consideram a forma como a água da chuva é gerida e tratada.
Enquanto isso, os engenheiros mecânicos podem ajudar o design do aquecimento, arrefecimento e sistemas de ventilação que são compatíveis com os padrões das construções verdes.
Vendedor de equipamentos para energia eólica é mais um emprego do futuro. Com instituições fornecendo créditos fiscais de até 30% do custo de sistemas de energia renováveis, tais como turbinas eólicas, não é nenhuma surpresa que muitas pessoas estão encontrando empregos verdes como vendedores de equipamentos desta natureza.
Especialistas em Climatização: profissionais nessa área realizam a readequação das casas com janelas novas, isolamento e outros produtos para aumentar sua eficiência energética. Pra você ter uma idéia, a climatização residencial é tão importante que recebeu US$ 5 bilhões do American Recovery and Reinvestment Act, segundo informou Fred Humphreys, presidente do Home Builders Institute, o braço de desenvolvimento de força de trabalho da National Association of Home Builders.
Bom, se você está de olho no futuro, este é um caminho sem volta. Comece agora a se preparar. Se quiser conhecer mais sobre o assunto, acesse o site http://www.greencareersguide.com/ , voltado para empregos verdes.
Quem sabe você não encontra lá a sua nova carreira?
terça-feira, junho 08, 2010
Mercado de Trabalho
Prepare-se para ser negociado no Mercado de Capitais
Com a valorização cada vez maior do conhecimento, os ativos pessoais podem se converter em investimentos negociáveis
O que você faria se soubesse que, futuramente, seus talentos poderão ser negociados num mercado de capital humano?
Não é novidade para ninguém que o mercado de trabalho vem passando por uma revolução sem precedentes, em todo o mundo. A cada dia cresce a exigência de um maior nível de qualificação dos profissionais. No Brasil, em particular, a situação apresenta contornos bastante preocupantes, considerando-se o tamanho da população economicamente ativa e o nível educacional dos brasileiros.
Pressionadas pela necessidade de maior competitividade e ganhos de produtividade, as empresas têm sido forçadas a promover um contínuo processo de achatamento nas suas estruturas organizacionais, ocasionando, como consequência, sucessivos cortes no número de empregados,.
Segundo pesquisa realizada pela professora Christina Larroudé, da Fundação Getúlio Vargas, “o número de níveis hierárquicos das empresas no país caiu de 25 para seis nos últimos dez anos.” Na prática, isso quer dizer que ficou ainda mais acirrada a disputa pela ascensão vertical nas organizações.
Se por um lado o nível de exigências vem crescendo, por outro esse ambiente competitivo está tornando cada vez mais valorizados os talentos individuais. Fazer a diferença passou a ser um fator de crescimento profissional em qualquer segmento.
As empresas, atentas a esse movimento e sempre ávidas pela captação e retenção desses talentos, têm procurado formatar e sofisticar suas ferramentas de Recursos Humanos. Nessa direção, uma pesquisa realizada pela Hay do Brasil, constatou que 41% das empresas pesquisadas já possuem planos de remuneração baseados no desempenho dos seus profissionais. Além disso, a mesma pesquisa indica que 40% das organizações pontocom trabalham com incentivos de longo prazo, como as opções de compra de ações por parte de seus colaboradores.
Em contrapartida, na era do conhecimento e do capital humano, cada um poderá encontrar o seu próprio padrão de produtividade. O engenheiro paulistano, José Cláudio Terra, autor do livro “Gestão do Conhecimento, o Grande Desafio Empresarial”, coloca a gestão do conhecimento como o fator mais decisivo para o sucesso das empresas e dos profissionais modernos. Segundo ele, pessoas que tenham competências específicas deverão ser cada vez mais valorizadas.
O advento da comunidade virtual, conectada em rede, por sua vez, proporciona aos profissionais talentosos maior visibilidade, fazendo com que ganhem uma valorização acima da média e sejam disputados pelos “headhunters” (os caçadores de talentos), numa escala cada vez maior.
Todos esses fatores servem apenas para respaldar a forte ênfase das empresas no tocante ao seu principal insumo: o capital humano. Em meio a toda essa valorização, uma nova teoria começa a ganhar força: a transformação dos ativos humanos em investimento.
Em seu livro, a Riqueza do Futuro, Stan Davis e Christopher Meyer desenham esse ousado cenário, onde qualquer profissional poderá negociar seus talentos como ativos em um mercado de capital humano. Tudo funcionaria como uma bolsa de valores, no caso, uma bolsa de capital humano.
A idéia não é uma miragem. Com a crescente desregulamentação das relações trabalhistas, cada dia mais empresas e profissionais estão assumindo um tratamento individualizado nos seus laços profissionais. Desse modo, o mercado de capitais vê surgir o embrião de um novo produto. A partir da criação de mecanismos que permitam converter os ativos pessoais em veículos de investimento, dando-lhes liquidez, os especialistas financeiros vislumbram a geração de um mercado altamente rentável.
Um dos exemplos que respaldam este conceito é o do cantor David Bowie. Com a ajuda do grupo de investimentos Pullman, o cantor emitiu bônus (debêntures) garantidos por suas vendas (shows, cd’s, etc.) nos próximos 15 anos. Submetidos à chancela de uma agência de classificação de risco, os papéis de Bowie foram avaliados no mesmo nível das debêntures emitidas por nada menos que a General Motors.
Da mesma forma, um executivo poderá criar um “papel” baseado nas suas habilidades e na capacidade de atingir objetivos, por exemplo. Ou um educador, considerando sua habilidade de preparar os alunos para concursos vestibulares.
Além disso, com a expansão e acessibilidade crescente dos diversos meios de comunicação, profissionais talentosos poderão agregar à sua carteira de ativos produtos como portais de conhecimento individuais, disponibilizando-os na internet ou em outros meios eletrônicos.
Diante desse cenário, como estariam aparelhadas as nossas Instituições Educacionais para lidar com o conhecimento nessa nova dimensão, como fator concreto de geração de riqueza individual?
A pergunta se faz necessária, uma vez que todo esse movimento trás no seu bojo o conhecimento e as habilidades individuais como principal ingrediente. A formação das competências de cada indivíduo, desde o seu primeiro contato com o saber, serão para ele o maior bem na sua carteira de capital humano. Sua capacidade de alavancar recursos no futuro poderá estar diretamente relacionada com seu portfólio de conhecimentos, habilidades e talentos, de uma forma jamais experimentada.
Nessa perspectiva, o ambiente sinaliza um novo viés para o papel da escola, apresentando-a como impulsora ligada diretamente à formação de ativos financeiros. Uma análise mais detida sobre as últimas décadas já nos mostra que o poder de criação da riqueza tem, em escala crescente, migrado das mãos das corporações para as de indivíduos. Não bastasse a grande responsabilidade das instituições escolares, no seu papel precípuo de educar, a considerar essa tendência sua atuação passa a ter um caráter de matéria prima para as inúmeras Eu S/A que advirão.
Nas palavras de Peter Senge, poderíamos resumir o quão importante é o papel da escola nesse contexto. “um desempenho superior, depende de um aprendizado superior”.
Este artigo foi escrito por mim, nove anos atrás. Parece atual??
Com a valorização cada vez maior do conhecimento, os ativos pessoais podem se converter em investimentos negociáveis
Não é novidade para ninguém que o mercado de trabalho vem passando por uma revolução sem precedentes, em todo o mundo. A cada dia cresce a exigência de um maior nível de qualificação dos profissionais. No Brasil, em particular, a situação apresenta contornos bastante preocupantes, considerando-se o tamanho da população economicamente ativa e o nível educacional dos brasileiros.
Pressionadas pela necessidade de maior competitividade e ganhos de produtividade, as empresas têm sido forçadas a promover um contínuo processo de achatamento nas suas estruturas organizacionais, ocasionando, como consequência, sucessivos cortes no número de empregados,.
Segundo pesquisa realizada pela professora Christina Larroudé, da Fundação Getúlio Vargas, “o número de níveis hierárquicos das empresas no país caiu de 25 para seis nos últimos dez anos.” Na prática, isso quer dizer que ficou ainda mais acirrada a disputa pela ascensão vertical nas organizações.
Se por um lado o nível de exigências vem crescendo, por outro esse ambiente competitivo está tornando cada vez mais valorizados os talentos individuais. Fazer a diferença passou a ser um fator de crescimento profissional em qualquer segmento.
As empresas, atentas a esse movimento e sempre ávidas pela captação e retenção desses talentos, têm procurado formatar e sofisticar suas ferramentas de Recursos Humanos. Nessa direção, uma pesquisa realizada pela Hay do Brasil, constatou que 41% das empresas pesquisadas já possuem planos de remuneração baseados no desempenho dos seus profissionais. Além disso, a mesma pesquisa indica que 40% das organizações pontocom trabalham com incentivos de longo prazo, como as opções de compra de ações por parte de seus colaboradores.
Em contrapartida, na era do conhecimento e do capital humano, cada um poderá encontrar o seu próprio padrão de produtividade. O engenheiro paulistano, José Cláudio Terra, autor do livro “Gestão do Conhecimento, o Grande Desafio Empresarial”, coloca a gestão do conhecimento como o fator mais decisivo para o sucesso das empresas e dos profissionais modernos. Segundo ele, pessoas que tenham competências específicas deverão ser cada vez mais valorizadas.
O advento da comunidade virtual, conectada em rede, por sua vez, proporciona aos profissionais talentosos maior visibilidade, fazendo com que ganhem uma valorização acima da média e sejam disputados pelos “headhunters” (os caçadores de talentos), numa escala cada vez maior.
Todos esses fatores servem apenas para respaldar a forte ênfase das empresas no tocante ao seu principal insumo: o capital humano. Em meio a toda essa valorização, uma nova teoria começa a ganhar força: a transformação dos ativos humanos em investimento.
Em seu livro, a Riqueza do Futuro, Stan Davis e Christopher Meyer desenham esse ousado cenário, onde qualquer profissional poderá negociar seus talentos como ativos em um mercado de capital humano. Tudo funcionaria como uma bolsa de valores, no caso, uma bolsa de capital humano.
A idéia não é uma miragem. Com a crescente desregulamentação das relações trabalhistas, cada dia mais empresas e profissionais estão assumindo um tratamento individualizado nos seus laços profissionais. Desse modo, o mercado de capitais vê surgir o embrião de um novo produto. A partir da criação de mecanismos que permitam converter os ativos pessoais em veículos de investimento, dando-lhes liquidez, os especialistas financeiros vislumbram a geração de um mercado altamente rentável.
Um dos exemplos que respaldam este conceito é o do cantor David Bowie. Com a ajuda do grupo de investimentos Pullman, o cantor emitiu bônus (debêntures) garantidos por suas vendas (shows, cd’s, etc.) nos próximos 15 anos. Submetidos à chancela de uma agência de classificação de risco, os papéis de Bowie foram avaliados no mesmo nível das debêntures emitidas por nada menos que a General Motors.
Da mesma forma, um executivo poderá criar um “papel” baseado nas suas habilidades e na capacidade de atingir objetivos, por exemplo. Ou um educador, considerando sua habilidade de preparar os alunos para concursos vestibulares.
Além disso, com a expansão e acessibilidade crescente dos diversos meios de comunicação, profissionais talentosos poderão agregar à sua carteira de ativos produtos como portais de conhecimento individuais, disponibilizando-os na internet ou em outros meios eletrônicos.
Diante desse cenário, como estariam aparelhadas as nossas Instituições Educacionais para lidar com o conhecimento nessa nova dimensão, como fator concreto de geração de riqueza individual?
A pergunta se faz necessária, uma vez que todo esse movimento trás no seu bojo o conhecimento e as habilidades individuais como principal ingrediente. A formação das competências de cada indivíduo, desde o seu primeiro contato com o saber, serão para ele o maior bem na sua carteira de capital humano. Sua capacidade de alavancar recursos no futuro poderá estar diretamente relacionada com seu portfólio de conhecimentos, habilidades e talentos, de uma forma jamais experimentada.
Nessa perspectiva, o ambiente sinaliza um novo viés para o papel da escola, apresentando-a como impulsora ligada diretamente à formação de ativos financeiros. Uma análise mais detida sobre as últimas décadas já nos mostra que o poder de criação da riqueza tem, em escala crescente, migrado das mãos das corporações para as de indivíduos. Não bastasse a grande responsabilidade das instituições escolares, no seu papel precípuo de educar, a considerar essa tendência sua atuação passa a ter um caráter de matéria prima para as inúmeras Eu S/A que advirão.
Nas palavras de Peter Senge, poderíamos resumir o quão importante é o papel da escola nesse contexto. “um desempenho superior, depende de um aprendizado superior”.
Este artigo foi escrito por mim, nove anos atrás. Parece atual??
sexta-feira, abril 23, 2010
ESCOLA: Você ainda compra Videocassete?
Você ainda compra videocassete
Marcelo Freitas
. Artigo publicado na revista Gestão Educacional / edição de abril 2010
É lógico que você se lembra daquele aparelho que ficava em cima da televisão e que a cada ano era objeto de disputa dos seus fabricantes para lançá-lo com um número maior de... “cabeças”. Lembra disso?
Então... onde foram parar todas aquelas cabeças? Hoje, provavelmente, esse mesmo aparelho está encostado em algum canto da estante, servindo como aparador para um daqueles vasinhos de violeta. Ele foi atropelado por tecnologias inovadoras. Sua cadeia de produção foi alvo de um fenômeno chamado descontinuidade. A inovação trouxe a ruptura entre a tecnologia usada e uma nova alternativa: melhor, mais interessante, mais atraente e... mais eficiente.
Esse fenômeno acontece sempre que uma tecnologia vai se tornando obsoleta e seus resultados não são mais passíveis de grandes melhorias através de aperfeiçoamento. Não há mais saltos qualitativos perceptíveis diante dos olhos do consumidor. Você seria capaz de distinguir um videocassete de 8 cabeças de um de 10?
Toda essa reflexão foi apenas para trazer à tona um questionamento: o modelo educacional de hoje, não seria um grande videocassete de 12 cabeças?
A sociedade mudou. Os conceitos mudaram. Mas o conceito de ensino- aprendizagem adotado pela maioria das escolas ainda caminha na perspectiva dos melhoramentos contínuos. Estão tentando melhorar o desempenho de um sistema que já está exaurido. Não responde mais às demandas do mundo atual. A situação já não comporta mais aperfeiçoar. É preciso mais que isso, é preciso reinventar!
Por onde quer que eu ande, ouço sempre os mesmos debates, as mesmas idéias, os mesmos argumentos. Ano após ano, as escolas apresentam suas campanhas de marketing baseando-se nas mesmas premissas. Formação integral, ensino de qualidade, valores para a vida e por aí vai. Nada realmente inovador no horizonte.
Como conseqüência, os resultados também são os mesmos: pessoas e profissionais despreparados para enfrentar os desafios da vida e do trabalho. Nada de muito diferente a esperar.
Grandes redes tentam inserir, ainda que timidamente, um sopro de novos ares através da adoção de tecnologias de mídia mais recentes, recheando com elas seus materiais didáticos. As premissas, contudo, permanecem as mesmas. São roupas novas a enfeitar velhos manequins. Até mesmo as instituições de ensino tradicionais, que ainda podem se dar ao luxo de construir novas instalações, o fazem sobre as mesmas premissas de educacionais do passado, velhas plantas suportadas por antigos modelos de negócio e sustentabilidade. Vez por outra inserem um ponto de internet em sala de aula ou uma lousa eletrônica, para dar ares de atualidade. Apenas maquiagem... Mais uma cabeça a povoar o videocassete educacional.
As escolas e seus profissionais não percebem que a sociedade clama pelo “Ipod” da educação. Um salto de valor, algo realmente inovador, que deixe para trás o esgotado modelo baseado num mundo onde a grande novidade era a revolução industrial. Precisamos de um Steve Jobs na educação, que traga um sistema novo, com novas metodologias, novos modelos de negócio. Uma reinvenção partindo da estaca zero.
Exemplos de empresas como o Google, a Apple e outros ícones da nova era, podem se juntar às experiências bem sucedidas de empresas que souberam se adaptar ao novo ambiente, como os bancos e aeroportos, servindo como inspiração para as escolas. Para que tal aconteça, entretanto, é necessário que gestores educacionais e educadores se dispam das “verdades absolutas” que vestem e busquem, em outras áreas, as respostas que o segmento educacional não é mais capaz de fornecer.
De nada adianta tentar construir uma nova escola com as velhas ferramentas. Não adianta ir à guerra armado de velhos fuzis. É preciso renovar e reforçar o exército com gente nova. Mentes ainda não contaminadas pelas bulas do passado. É vital afastar os curandeiros antigos, prescritores de remédios que não fazem mais efeito.
Nessa perspectiva, é importante recrutar gente de fora do segmento educacional. Pessoas com paradigmas diferentes, premissas novas. Mas nessa empreitada, a abertura para o novo tem de encontrar espaço nas cabeças brancas dos guardiães atuais. São eles que terão de abrir os braços para inovações e as contestações embutidas em novas abordagens.
Seguramente terão de conviver com o inusitado. Com o imprevisível. Com ações e reações frutos de novos conceitos e teorias. Ainda assim, cabe-lhes sustentar um ambiente de caos aparente, fruto da insegurança dos profissionais mais conservadores. Esses, de uma forma ou de outra, terão de ser cooptados. Ou simplesmente serão postos de lado, mesmo que criem movimentos de resistência. Tudo isso faz parte do novo. Da mudança...
Não imaginávamos, anos atrás, que precisaríamos de coisas como internet, celular e Ipod, até que eles fossem inventados e incorporados ao nosso cotidiano. Hoje não conseguimos imaginar como viver sem eles.
Seja como for, é chegado o momento de repensarmos o que é, de fato, necessário fazer: aperfeiçoar o que aí está ou reinventarmos o ambiente educacional.
Considerando o momento atual, seja qual for a escola e aonde quer que ela esteja, ainda estamos comprando videocassetes!
É lógico que você se lembra daquele aparelho que ficava em cima da televisão e que a cada ano era objeto de disputa dos seus fabricantes para lançá-lo com um número maior de... “cabeças”. Lembra disso?
Então... onde foram parar todas aquelas cabeças? Hoje, provavelmente, esse mesmo aparelho está encostado em algum canto da estante, servindo como aparador para um daqueles vasinhos de violeta. Ele foi atropelado por tecnologias inovadoras. Sua cadeia de produção foi alvo de um fenômeno chamado descontinuidade. A inovação trouxe a ruptura entre a tecnologia usada e uma nova alternativa: melhor, mais interessante, mais atraente e... mais eficiente.
Esse fenômeno acontece sempre que uma tecnologia vai se tornando obsoleta e seus resultados não são mais passíveis de grandes melhorias através de aperfeiçoamento. Não há mais saltos qualitativos perceptíveis diante dos olhos do consumidor. Você seria capaz de distinguir um videocassete de 8 cabeças de um de 10?
Toda essa reflexão foi apenas para trazer à tona um questionamento: o modelo educacional de hoje, não seria um grande videocassete de 12 cabeças?
A sociedade mudou. Os conceitos mudaram. Mas o conceito de ensino- aprendizagem adotado pela maioria das escolas ainda caminha na perspectiva dos melhoramentos contínuos. Estão tentando melhorar o desempenho de um sistema que já está exaurido. Não responde mais às demandas do mundo atual. A situação já não comporta mais aperfeiçoar. É preciso mais que isso, é preciso reinventar!
Por onde quer que eu ande, ouço sempre os mesmos debates, as mesmas idéias, os mesmos argumentos. Ano após ano, as escolas apresentam suas campanhas de marketing baseando-se nas mesmas premissas. Formação integral, ensino de qualidade, valores para a vida e por aí vai. Nada realmente inovador no horizonte.
Como conseqüência, os resultados também são os mesmos: pessoas e profissionais despreparados para enfrentar os desafios da vida e do trabalho. Nada de muito diferente a esperar.
Grandes redes tentam inserir, ainda que timidamente, um sopro de novos ares através da adoção de tecnologias de mídia mais recentes, recheando com elas seus materiais didáticos. As premissas, contudo, permanecem as mesmas. São roupas novas a enfeitar velhos manequins. Até mesmo as instituições de ensino tradicionais, que ainda podem se dar ao luxo de construir novas instalações, o fazem sobre as mesmas premissas de educacionais do passado, velhas plantas suportadas por antigos modelos de negócio e sustentabilidade. Vez por outra inserem um ponto de internet em sala de aula ou uma lousa eletrônica, para dar ares de atualidade. Apenas maquiagem... Mais uma cabeça a povoar o videocassete educacional.
As escolas e seus profissionais não percebem que a sociedade clama pelo “Ipod” da educação. Um salto de valor, algo realmente inovador, que deixe para trás o esgotado modelo baseado num mundo onde a grande novidade era a revolução industrial. Precisamos de um Steve Jobs na educação, que traga um sistema novo, com novas metodologias, novos modelos de negócio. Uma reinvenção partindo da estaca zero.
Exemplos de empresas como o Google, a Apple e outros ícones da nova era, podem se juntar às experiências bem sucedidas de empresas que souberam se adaptar ao novo ambiente, como os bancos e aeroportos, servindo como inspiração para as escolas. Para que tal aconteça, entretanto, é necessário que gestores educacionais e educadores se dispam das “verdades absolutas” que vestem e busquem, em outras áreas, as respostas que o segmento educacional não é mais capaz de fornecer.
De nada adianta tentar construir uma nova escola com as velhas ferramentas. Não adianta ir à guerra armado de velhos fuzis. É preciso renovar e reforçar o exército com gente nova. Mentes ainda não contaminadas pelas bulas do passado. É vital afastar os curandeiros antigos, prescritores de remédios que não fazem mais efeito.
Nessa perspectiva, é importante recrutar gente de fora do segmento educacional. Pessoas com paradigmas diferentes, premissas novas. Mas nessa empreitada, a abertura para o novo tem de encontrar espaço nas cabeças brancas dos guardiães atuais. São eles que terão de abrir os braços para inovações e as contestações embutidas em novas abordagens.
Seguramente terão de conviver com o inusitado. Com o imprevisível. Com ações e reações frutos de novos conceitos e teorias. Ainda assim, cabe-lhes sustentar um ambiente de caos aparente, fruto da insegurança dos profissionais mais conservadores. Esses, de uma forma ou de outra, terão de ser cooptados. Ou simplesmente serão postos de lado, mesmo que criem movimentos de resistência. Tudo isso faz parte do novo. Da mudança...
Não imaginávamos, anos atrás, que precisaríamos de coisas como internet, celular e Ipod, até que eles fossem inventados e incorporados ao nosso cotidiano. Hoje não conseguimos imaginar como viver sem eles.
Seja como for, é chegado o momento de repensarmos o que é, de fato, necessário fazer: aperfeiçoar o que aí está ou reinventarmos o ambiente educacional.
Considerando o momento atual, seja qual for a escola e aonde quer que ela esteja, ainda estamos comprando videocassetes!
sexta-feira, março 26, 2010
Abraço
A tecnologia do abraço, por um matuto mineiro...
O matuto falava tão calmamente, que parecia medir, analisar e meditar sobre cada palavra que dizia...
- É...das invenção dos homi, a que mais tem sintido é o abraço. O abraço num tem jeito di um só aproveitá!
Tudo quanto é gente, no abraço, participa uma beradinha...
Quandu ocê tá danado de sodade, o abraço de arguém ti alivia...
Quandu ocê tá cum muita reiva, vem um, te abraça e ocê fica até sem graça de continuá cum reiva...
Si ocê tá feliz e abraça arguém, esse arguém pega um poquim da sua alegria...
Si arguém tá duente, quandu ocê abraça ele, ele começa a miorá, i ocê miora junto tamém...
Muita gente importante e letrado já tentô dá um jeito de sabê purquê qui é qui o abraço tem tanta tequinologia, mas ninguém inda discubriu...
Mas, iêu sei! Foi um ispirto bão de Deus qui mi contô... Iêu vô contá procêis u qui foi quel mi falô:
O abraço é bão pur causa do Coração...Quandu ocê abraça arguém, fais massarge no coração!... I o coração do ôtro é massargiado tamém!Mas num é só isso, não... Aqui tá a chave do maió segredo de tudo:
É qui, quandu nois abraça arguém, nóis fica cum dois coração no peito!...
(autor desconhecido. Esse sim, sabe das coisas.)
INTONCE... UM ABRAÇU PRÔ CÊ!!!!
terça-feira, março 23, 2010
inovador
Seja um inovador
Uma das características mais procuradas pelas empresas nos profissionais, hoje, é sua capacidade de INOVAR. Segundo Luiz Roberto Carnier, professor da EAESP-FGV, profissionais inovadores apresentam sete características principais:
1. Expressivo poder de observação e curiosidade;
2. não segue a multidão e questiona opiniões unânimes;
3. Disciplina, foco e alto grau de resiliência;
4. Enxerga oportunidade onde todos vêem dificuldades;
5. Sabe se relacionar e se comunicar;
6. Capacidade para mudar e fazer acontecer;
7. Cria o inesperado e produz resultados duradouros.
É evidente que todas elas devem ser recheadas com uma boa base conceitual e dominio técnico. E você, preenche o perfil?
quarta-feira, fevereiro 17, 2010
Marcas
Sua Marca Fala?
Por Marcelo Freitas
(artigo a ser publicado na próxima Revista Linha Direta)
Por Marcelo Freitas
(artigo a ser publicado na próxima Revista Linha Direta)
Bem, se por algum motivo sua resposta foi negativa, então é bom submetê-la logo a um bom processo de alfabetização. Isso porque um dos maiores patrimônios de qualquer empresa é a Marca que ela detém. E uma boa marca comunica... transmite valores e fala diretamente ao seu público-alvo.
Uma recente pesquisa veiculada pela Revista Época Negócios, apontou as cem marcas de maior prestígio no Brasil. Dentre elas, apenas duas instituições educacionais foram ranqueadas: uma no 23º lugar e a outra em 85º. Se por um lado isso pode ser motivo de comemoração, por outro mostra o quanto o segmento ainda precisa se desenvolver enquanto negócio. Pela comunidade em geral. Ou pelo menos, as instituições educacionais ainda não se atentaram para a importância disso no seu ambiente de negócios.
Para desconforto dos mais puritanos, a marca de maior prestígio no segmento educacional não é uma escola do ensino básico nem uma poderosa universidade. Trata-se do SEBRAE. E não é à toa que ele ostenta esse título pelo segundo ano consecutivo.
O SEBRAE, uma entidade privada sem fins lucrativos, realiza 20 milhões de consultas, presenciais ou por telefone, anualmente. Somente no ano passado, foram atendidos 1,6 milhão de alunos, em 65 mil cursos. Desse total, 277 mil alunos estudaram pela internet em 1387 turmas online.
Diante desses números acachapantes, como gestor educacional você ainda pode estar se perguntando: O que será que ele tem que eu não tenho?
Pois aí vão algumas considerações adicionais, para te ajudar a encontrar uma resposta.
Em primeiro lugar, um foco muito bem definido. Seu público-alvo é conhecido e muito bem segmentado, o que favorece a definição clara do que oferecer e quais necessidades suprir.
Em primeiro lugar, um foco muito bem definido. Seu público-alvo é conhecido e muito bem segmentado, o que favorece a definição clara do que oferecer e quais necessidades suprir.
Segundo, ele proporciona valor agregado através de atendimentos diretos, tanto em postos de serviços, quanto em um recém-criado serviço 0800. Ou seja, além dos cursos regulares, ele também oferece soluções em consultoria para que o aluno possa colocar em prática os conceitos apreendidos, aproveitando a expertise da instituição.
Outro fator-chave: Adaptação. A empresa tratou de migrar rapidamente para as mídias sociais com a criação do Mundo Sebrae, um blog institucional, com 40 mil páginas de conteúdo e informações organizadas por estado e setores da economia. Além disso, o blog conta com atalho para vários sites de relacionamento, como Orkut, Facebook e Twitter. O propósito? Estar sempre mais próximo do cliente.
Visão de futuro. Essa é outra característica que deve ser considerada. Num país que carregava o empreendedorismo como alternativa de receita para quem estava desempregado, o Sebrae foi capaz de vislumbrar a evolução que vinha pela frente: essa vocação empreendedora se transformaria em uma avalanche de novos negócios, tão logo a economia favorecesse o surgimento dos empreendedores por oportunidade. Não deu outra.
De quebra, a instituição SEBRAE é percebida como uma das empresas mais responsáveis, social e ambientalmente. Nesse quesito, que pode ser traduzido como “uma marca cidadã”, ela ocupa a nona posição entre as cem melhores.
Apenas para finalizar, uma última informação: as cinco marcas melhor colocadas no ranking da pesquisa foram, pela ordem, Sebrae; Unicamp; USP; FGV e UFRJ. Palmas para elas!
terça-feira, fevereiro 09, 2010
Viver
Recebi esta mensagem da amiga Neusa Figueiredo, que com o carinho de sempre a postou na minha página, no Orkut. Vale a pena conferir e refletir...
ACEITAR
"Aceitar que somos eternamente diferentes,
é o primeiro passo para construir a unidade.
Harmonia entre iguais é tarefa fácil,
entre opostos, um desafio.
Opiniões diferentes podem criar discórdia,
ou enriquecer o produto final,
depende da visão e do nível de altruísmo.
Sustentar a unidade é apreciar o valor do conjunto,
e a singular contribuição de cada um,
permanecendo leal, não apenas uns com os outros,
mas também à meta estabelecida."
ACEITAR
"Aceitar que somos eternamente diferentes,
é o primeiro passo para construir a unidade.
Harmonia entre iguais é tarefa fácil,
entre opostos, um desafio.
Opiniões diferentes podem criar discórdia,
ou enriquecer o produto final,
depende da visão e do nível de altruísmo.
Sustentar a unidade é apreciar o valor do conjunto,
e a singular contribuição de cada um,
permanecendo leal, não apenas uns com os outros,
mas também à meta estabelecida."
sexta-feira, janeiro 29, 2010
Empresas
Empresa tem SEXO?
Pergunta esquisita? Uma recente pesquisa publicada pela revista Época Negócios me levou a refletir sobre o tema.
Avaliando o resultado que elegeu as 100 empresas de maior prestígio no Brasil, pode-se perceber uma interessante comparação entre as avaliações feitas por homens e mulheres. Embora tenham em comum 14 entre as 20 empresas mais votadas, são encontradas diferenças não somente na ordem em que elas são apresentadas como também entre o perfil escolhido pelos entrevistados de ambos os sexos.
No time feminino, as marcas escolhidas geralmente são aquelas que operam negócios em que as mulheres são agentes de compra e uso. Casos de Natura, Avon e Johnson&Johnson.
Já os marmanjos a tendência é que fiquem mesmo com os carros e a tecnologia, como é o caso da Volkswagen, Honda, Fiat e Google.
Independente do sexo, a pesquisa também mostra a crescente preocupação com a responsabilidade social empresarial e o meio ambiente. Nesse quesito, uma surpreendente, mas muito bem vinda notícia: o SEBRAE, uma instituição educacional, ocupa a nona posição nesse quesito. Duas conclusões a respeito:
- A primeira é que, mesmo sendo uma instituição voltada para educação, as raízes do SEBRAE não estão no segmento educacional, mas sim no empresarial.
- A segunda, é que o seu foco não está na educação formal (básica ou superior) mas nos cursos de aprimoramento voltados para o mercado de trabalho.
Sintomático, não? E você, que conclusões pode tirar disso?
sexta-feira, dezembro 18, 2009
Escola de graça?
O futuro da escola é... grátis?
Por Marcelo Freitas
Como acontece de tempos em tempos, uma onda de teses polêmicas foi lançada recentemente no mercado. Desta vez, ela partiu da coletânea de estudos do economista Steven Levitt, Ph.D. pelo MIT, em parceria com o jornalista Stephen J. Dubner e foram reunidas no livro Freakonomics, que numa tradução livre quer dizer algo como "economia excêntrica".
Como acontece de tempos em tempos, uma onda de teses polêmicas foi lançada recentemente no mercado. Desta vez, ela partiu da coletânea de estudos do economista Steven Levitt, Ph.D. pelo MIT, em parceria com o jornalista Stephen J. Dubner e foram reunidas no livro Freakonomics, que numa tradução livre quer dizer algo como "economia excêntrica".
A obra aborda assuntos polêmicos através de ângulos de visão inusitados. É o caso das taxas de criminalidade em Nova Iorque, apresentada pelos autores como sendo, em grande parte, conseqüência da legalização do aborto. Tal abordagem poderia ser considerada, no mínimo, inusitada.
Outra investida polêmica lançou luzes sobre um tema de interesse de executivos e empresários. Inclusive, penso eu, os do segmento educacional. Trata-se de Free!, livro lançado por Chris Anderson, editor da revista Wired e autor do conceito da cauda longa. O tema em questão, desta vez, reponde pelo nome de “preço”.
Para ser breve, a tese defendida pelo autor diz que a tecnologia barateou e diversificou a produção de bens a tal ponto de poderem ser oferecidos de graça. Como explicou o próprio Anderson: "Às vezes, grátis significa realmente custo zero, às vezes, que o preço foi subsidiado com anúncios. Outras vezes ainda quer dizer freemium: uma combinação entre uma oferta gratuita e a versão lapidada ou exclusiva, oferecida mediante o pagamento de uma assinatura."
Mas isso nada tem a ver com as escolas, diriam os mais afoitos. Talvez tenha...
Mas isso nada tem a ver com as escolas, diriam os mais afoitos. Talvez tenha...
É verdade que a tecnologia tem privilegiado produtos e serviços baseados na internet, a ponto de usarmos vários aplicativos a custo zero. Hoje até mesmo processadores de texto, planilhas eletrônicas e um sem número de outros softwares, antes comprados em houses especilizadas fazem parte do nosso dia-a-dia sem que, para utilizá-los, tenhamos de despender sequer um único centavo.
Saindo do ambiente virtual para o mundo “real” a situação não é muito diferente. Basta ver o segmento de telefonia... do aparelho telefônico aos softwares adicionais ou upgrade`s de banda larga, hospedagem de sites e pacotes de mensagens, várias são as situações em que seriamos obrigados a pagar por produtos e serviços que recebemos de graça.
Já na indústria da educação, na arena competitiva das escolas, alguns lampejos se fazem sentir no horizonte. O fator “inadimplência”, por exemplo. Seria um prenúncio do advento Free? Estaria ele querendo dizer-nos alguma coisa, sinalizando, ou reforçando como prefiro interpretar, o esgotamento de um modelo de sustentabilidade utilizado há séculos pelas instituições de ensino particulares?
Será que podemos considerar o fato apenas uma coincidência? Seria ele um sintoma? Ou quem sabe um claro indicativo de que a semente da teoria de Anderson estaria geminando no solo cansado do mercado educacional?
A resposta só o tempo vai dizer... mas é bom já ir colocando as barbas de molho!
quarta-feira, dezembro 02, 2009
Sustentabilidade e o Jovem
O jovem brasileiro e sua percepção da Sustentabilidade
Uma pesquisa muito interessante conduzida pelo Instituto AKATU-UNEP revela avanços na percepção dos jovens brasileiros sobre o tema "sustentabilidade". São informações valiosas para quem lida com educação ou está presente em segmentos da economia voltados para esse público.
Veja um trechinho, reproduzido a partir do site do Instituto:
" .... Combater a violência e erradicar a pobreza são prioridades
Temas políticos, sociais, econômicos, culturais e ambientais foram apresentados aos jovens, que deveriam indicar os mais importantes em sua opinião. Os resultados revelaram que os jovens dão prioridade a “combater o crime, combater conflitos” (32%), “reduzir e erradicar a pobreza, reduzir a diferença entre ricos e pobres” (27%), “melhorar condições econômicas” (18%) e “combater a degradação ambiental e a poluição” (11%).
Se contextualizados apenas os desafios sociais, os mais citados pelos jovens foram “reduzir a poluição (ar, água, solo)” (72%); “melhorar a saúde da população” (72%); “reduzir o desemprego” (70%), “diminuir a diferença entre ricos e pobres” (61%), “reduzir o trabalho infantil” (61%) e “as mudanças climáticas” (61%). Este último item apresentou significativo aumento se comparado ao índice aferido em pesquisa semelhante — Os jovens e o consumo sustentável — realizada pelo Instituto Akatu e pela UNESCO-UNEP em 2001. Naquele ano, apenas 24% dos jovens disseram preocupar-se com as mudanças climáticas. A preocupação com a redução da poluição no ar, na água e no solo cresceu de 60% em 2001 para 72% este ano.
Em um recorte específico sobre as alterações climáticas, perguntou-se aos jovens se, de posse de mais informações sobre o tema, eles adotariam novos hábitos em suas vidas. O cenário aferido foi positivo, com 40% dos entrevistados afirmando que gostariam de ter mais informações e que acreditam que isto contribuiria para que adotassem práticas sustentáveis. Na opinião de 78% dos jovens, as pessoas em geral mudariam de comportamento se estivessem mais informadas sobre os danos ambientais causados pelas mudanças climáticas. Os jovens também concordaram com as afirmações de que “as pessoas deveriam ser mais conscientes sobre o meio ambiente” (45%) e “as pessoas deveriam espalhar informações sobre este tema” (35%)."
(fonte:http://www.akatu.org.br/central/noticias_akatu/2009/pesquisa-akatu-unep-revela-avancos-na-percepcao-dos-jovens-brasileiros-sobre-sustentabilidade, fragmentos)
Se quiser receber a pesquisa, na íntegra, entre em contato comigo.
sexta-feira, novembro 20, 2009
Jornada Educacional
Gestão 10
Já pensando no ano que vem, estamos preparando algumas palestras para o pessoal do segmento educacional. O público-alvo são os gestores e lideranças educacionais. Veja só a programação, que pode ser ajustada de acordo com as características da instituição, clicando no link a seguir: http://www.escolaresponsavel.com/index_arquivos/Page1160.htm
Aguardo o contato...
Já pensando no ano que vem, estamos preparando algumas palestras para o pessoal do segmento educacional. O público-alvo são os gestores e lideranças educacionais. Veja só a programação, que pode ser ajustada de acordo com as características da instituição, clicando no link a seguir: http://www.escolaresponsavel.com/index_arquivos/Page1160.htm
Aguardo o contato...
quarta-feira, novembro 18, 2009
Sons da Terra
O Clip a seguir recebi de uma amiga, Vanja, incansável Educadora.
EARTH SONG by MICHAEL JACKSON
O vídeo é do single de maior sucesso de Michael Jackson no Reino Unido: a ecológica "Earth Song", de 1996.
O Detalhe: "Earth Song" nunca foi lançada como single nos Estados Unidos, historicamente o maior poluidor do planeta. Por isso a maioria de nós nunca teve acesso ao clipe.
Veja, então, o que os americanos nunca mostraram de Michael Jackson. Filmado na Africa, Amazonia, Croácia e New York.
EARTH SONG by MICHAEL JACKSON
O vídeo é do single de maior sucesso de Michael Jackson no Reino Unido: a ecológica "Earth Song", de 1996.
O Detalhe: "Earth Song" nunca foi lançada como single nos Estados Unidos, historicamente o maior poluidor do planeta. Por isso a maioria de nós nunca teve acesso ao clipe.
Veja, então, o que os americanos nunca mostraram de Michael Jackson. Filmado na Africa, Amazonia, Croácia e New York.
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