quarta-feira, junho 22, 2011

Redes Sociais

As redes sociais e a estratégia colaborativa

Se houve um tempo em que as empresas se fechavam em seus departamentos para criar produtos inovadores, esse tempo começa a se despedir. Pelo menos para algumas organizações que perceberam o grande potencial das redes sociais como elementos de criação de valor para seus negócios.

Veja a entrevista seguinte, com a consultora Cátia Lassalvia e veja como isso está acontecendo, na prática.



sexta-feira, junho 17, 2011

Economia Criativa

Criatividade: Um novo modelo de economia

Já ouviu falar em Economia Criativa? Não? Então prepare-se. Esta pode ser a nova tendência de negócios que privilegia a criatividade como moeda de troca nas transações econômicas. Veja o vídeo e entenda o que vem por aí...

sexta-feira, junho 10, 2011

Educação


Números não têm vaidade.

Ultimamente, por todos os lados e por todas as mídias, tenho percebido o mesmo discurso. A escola precisa mudar. E não são poucas as vozes e letras que se unem para apresentar um monte de argumentos sobre as razões que deixam as instituições educacionais comendo poeira. Também não são poucas as opiniões e, mais que isso, os dados sobre as causas que fazem desse lugar um local de desinteresse dos estudantes.

Nesse aspecto, uma recente pesquisa promovida com o apoio do Instituto Unibanco, denominada “Determinantes do Abandono do Ensino Médio pelos jovens do Estado de Minas Gerais” engrossa ainda mais esse caldo.

Vejamos o que disseram uma grande parte dos alunos que deixaram de estudar. São falas colhidas pela pesquisa:

“_ Não estamos aprendendo o que está sendo ensinado!

_ Não entendemos o que ganhamos com tanto esforço que temos de fazer para freqüentar as aulas!

_ Queremos uma escola mais atrativa!”

Esses depoimentos, se já são combustível suficiente para colocar em movimento os gestores educacionais, imagine só o que representa para os educadores? A mensagem é direta. Sem rodeios. E tem mais.

A pesquisa também constatou que “quando o aluno anseia por uma escola dinâmica e inovadora, tem 21% mais chance de sair”, segundo declara Tufi Machado, da equipe de pesquisadores, que também ressalta: “o jovem desiste da escola quando sente que não está aprendendo conteúdos apresentados”. Touché.

Embora sejam vários e os motivos das causas de evasão também constatados pela pesquisa, a maioria deles já velhos conhecidos (baixa condição socioeconômica, gravidez, necessidade de trabalhar para ajudar a família e defasagem idade-série), o que mais chama a atenção é mesmo o fato de que eles, jovens, percebem a desconexão entre a escola e o mundo à sua volta. Algumas dados são contundentes.

Cerca de metade dos alunos que cursam ou que deixaram de cursar a escola, declara que concordam plenamente com a afirmativa “quanto mais o professor enche/enchia o quadro de matéria, mais vontade eu tenho/tinha de sair da sala de aula”. Esse número sobe ainda mais se somado aos quase 30% que concordam parcialmente com isso.

Cerca de 66% dos entrevistados, por sua vez, concordam plena ou parcialmente com a seguinte afirmativa: “ a maioria dos meus professores se preocupa/preocupava em esclarecer dúvidas das matérias ensinadas”. Lamentável, não?

Por outro lado, “vislumbrar que o estudo lhe trará melhores oportunidades na vida, aumenta em 50% as chances de permanência do aluno na escola”, acrescenta Tufi. Para se ter uma ideia, segundo constatou a pesquisa, cerca de 60% dos jovens que estão cursando a escola declararam que suas instituições não tinham aulas práticas, o que contribui para que eles não percebam a utilidade daquilo que aprendem.

Na verdade, a era do conteúdo Just in Case, ou seja, aquele no qual a escola nos repassa um monte de conteúdos para o caso de, um dia, virmos a precisar deles, já acabou. A tecnologia e os meios de comunicação nos colocaram na trilha do conhecimento Just in Time. Aquele que buscamos quando precisamos dele, onde quer que ele esteja. Sobre isso, aliás, falaremos em outro artigo, futuramente.

Mas o fato é que, diante de tudo isso uma questão importante se apresenta: se tanta gente reconhece que a escola precisa mudar, se reinventar, que está com seu prazo de validade vencido faz tempo, por que então não muda?

Vaidades, falta de humildade, visão estreita, corporativismo... Há quem apresente outras tantas razões para que não haja movimentos concretos nesse sentido. No meu ponto de vista, talvez a resposta para um novo caminho esteja na falta de permeabilidade desse segmento aos avanços apresentados em outros campos da sociedade.

Uma alternativa para vencer essa barreira seria buscar especialistas e profissionais de outras áreas para, juntos com professores e pedagogos, trabalharem na busca de uma alteração do genoma da escola. Exato: defendo a ruptura com os modelos anteriores e a criação de uma nova e inovadora organização. Para isso, uma espécie de equipe multidisciplinar, reunida para esquadrinhar competências, habilidades e atitudes requeridas num mundo em constante mutação, disposta a romper com paradigmas, conceitos e métodos ultrapassados, capaz de trabalhar num processo de aprendizagem e construção colaborativa. Essa talvez seja a chance a se dar ao paciente enfermo. Uma nova vida.

A Harvard School, uma das maiores e mais conceituadas instituições de ensino do mundo, elegeu recentemente a busca pela cura do câncer como foco das suas pesquisas. E o que ela fez? Ao invés de reunir catedráticos da medicina para ocuparem seus laboratórios, preferiu organizar um time com médicos, engenheiros, biólogos, físicos, especialistas em eletrônica aplicada, biotecnologia, inteligência artificial, mecânica e outros para, juntos trabalharem no projeto. A ideia é que o somatório dessas competências possa alargar as possibilidades de alternativas para o combate à doença. Imagine um exército de microrobôs injetado na corrente sanguínea capaz de identificar e combater as células cancerosas. Ou um chip introduzido sob a pele capaz de fornecer constantes informações sobre possíveis formações cancerígenas? Esses são apenas alguns exemplos do que pode ser um movimento “pense fora do quadrado”.

Não tenho dúvidas, portanto, de que esse tipo de avanço também pode alcançar a Educação. Pelo contrário, fico torcendo muito para que aconteça. Mas, antes de tudo, é necessário querer. E querer de verdade!

(artigo publicado pela revista Linha Direta / maio/2011)

quarta-feira, maio 04, 2011

Mercado

Tendências que podem mudar o mercado. 

Lendo uma matéria da Pequenas Empresas e Grandes Negócios, encontrei algumas tendências interessantes que gostaria de socializar. São situações e ideias que vão surgindo em meio a um mar de mudanças. Acompanhe no texto transcrito da matéria. O conteúdo completo pode ser acessado no link, ao final.

"Um bar no qual o preço das bebidas alcoólicas sobe e desce de acordo com o número de pedidos;
uma rede social onde os usuários se unem para ganhar até 50% de desconto em compras;
uma loja que dá todos os produtos de graça;
uma franquia de padarias que se instala em locais pouco usuais, como shoppings e hospitais;
um site em que clientes dão notas para os seus advogados;
uma rede de lojas de surfe que premia os clientes com banhos de água doce.

Surpreendentes empreendimentos como esses vêm surgindo com força. Acompanham as transformações cada vez mais rápidas do comportamento do consumidor e as mudanças alucinantes da tecnologia.

Para ajudá-lo a criar ou tornar um negócio antenado - e lucrativo -, identificamos dez tendências de mercado:

1) o luxo deu espaço ao exclusivo: o cliente quer se sentir especial;

2) fazer o bem é muito valorizado;

3) hoje há muitos recursos para pesquisar - e economizar;

4) as pessoas querem estar juntas e compartilhar tudo;

5) interatividade é o grande barato do momento;

6) o consumidor está impaciente e imediatista;

7) não dá mais para disfarçar: o produto ou serviço tem que ser realmente útil;

8) as empresas precisam ser transparentes, abrir o jogo;

9) bem-estar, equilíbrio: todo mundo quer ser feliz;

10) em um mundo conectado, onde ficam as referências? Natural haver uma volta às raízes. A melhor maneira de traduzir essas dez tendências (e 15 subtendências) é mostrar como 70 empreendedores no Brasil e no mundo estão conseguindo ganhar dinheiro com isso. Inspire-se".

O conteúdo completo pode ser acessado pelo link: http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI138591-17192,00-OS%20NEGOCIOS%20DO%20AMANHA.html

segunda-feira, março 28, 2011

Oceano azul

Onde está o oceano azul?

Artigo publicado pela revista Gestão Educacional (2010)

Quem lida com gestão já deve ter ouvido o termo Oceano Azul. Ele foi cunhado por dois professores de estratégia empresarial do INSEAD, W. Chan Kim e Renée Mauborgne, para designar mercados ainda inexplorados, com grande potencial de crescimento.

Segundo eles, a maioria das empresas navega por oceanos vermelhos, aqueles onde a concorrência é extremamente acirrada e cujos mercados apresentam um potencial decrescente de lucros. Uma das suas características é que os movimentos estratégicos miram os adversários, ao invés de buscar a chamada “inovação de valor”.

O descobrimento de um oceano azul, fruto de saltos de valor, muda de tal maneira a realidade da organização que torna a concorrência, irrelevante.

Nesse sentido, um rápido olhar na direção do segmento educacional faz tingir de escarlate todo o horizonte. A quase totalidade delas compete entre si, mirando seus oponentes e, com isso, direcionam o foco da disputa para melhorias incrementais e pequenas vantagens competitivas, mantendo-se, entretanto, longe da inovação de valor.

Recentemente, conduzindo um processo de planejamento estratégico para uma grande rede de educação, sugeri que algumas das reuniões individuais com pais de alunos fossem feitas a distância, utilizando os recursos tecnológicos disponíveis na internet. Um passo simples, mas que poderia significar uma considerável economia de tempo para o cliente. Embora não seja, nem de longe, uma ação inovadora, essa atitude poderia criar valor para o cliente. Mas não foi essa a visão dos gestores... Uma fila de barreiras foi levantada para que tal medida não fosse adiante. Até o uso judicial que tal situação poderia gerar foi ventilado. O acontecido pode dar ao leitor uma pequena mostra do quanto é hermético o ambiente da gestão escolar.

O pensamento rumo aos oceanos azuis na educação é possível, entretanto. Mas ele requer, antes de tudo, algumas mudanças na atitude dos gestores e educadores. Também exige desprendimento e visão além das fronteiras do mercado atual. Nesse caso a utilização da Matriz eliminar-reduzir-elevar-criar, pode ajudar bastante.

Trata-se de avaliar o produto listando suas características para, depois, refletir sobre elas à luz do valor que cada uma agrega ao produto. Uma vez avaliadas, as características são, então, classificadas de acordo com cada um dos itens que dão nome à matriz. Não é um trabalho tão simples como parece, pois, como foi dito, implica um olhar isento e de fora para dentro.

Esse olhar, ainda que à revelia dos gestores, é bom frisar, começa a ganhar força fora da comunidade acadêmica, o que demonstra um incipiente despertar dos clientes. O questionamento de algumas práticas e características educacionais vem ganhando espaço. A título de exemplo, listei algumas dessas questões:

- Se a educação proporcionada pelas escolas brasileiras é, de fato, tão boa quanto dizem os educadores nativos, por que o Brasil permanece nos últimos lugares nos rankings internacionais?

- Se eu posso fazer uma transferência bancária de milhares de reais pelo telefone ou internet, por que cargas d’água não posso ter um histórico escolar ou outro documento liberado pela secretaria, online?

- Se o volume de “conhecimentos” transferido pelos professores é tão amplo e importante, por que não consigo arrumar um bom emprego com essa bagagem?

- Sendo um centro de conhecimento, aliás, não era de se esperar que as instituições educacionais fossem as campeãs de inovação e registros de patentes?

- Em termos de serviços agregados e relacionamento com o cliente, no geral, quem ficaria melhor classificado, um hotel ou a escola do seu filho?

Por aí dá para sentir o quanto as escolas ainda precisam despertar para a busca de mares nunca dantes navegados. Os oceanos azuis existem e estão ávidos por serem desbravados. Precisamos é de mais ousadia e de visionários que possam descobrir novos caminhos para a educação, como fizeram Colombo e Cabral em relação ao Novo Mundo.

Gestores icem suas velas!

Bibliografia
A Estratégia do Oceano Azul: como criar novos mercados e tornar a concorrência irrelevante - Kim, W. Chan; I. Mauborgne, Renée – Rio de Janeiro - Elsevier, 2005 – 23ª reimpressão

quinta-feira, março 10, 2011

Futuro

Uma visão de futuro, para os pensadores...




Quem lida com educação, planejamento estratégico ou pretende criar um novo negócio que vá se perpetuar não pode deixar de olhar para o futuro. É lá que as coisas vão acontecer.

Nesse sentido, o blog Mundo Estranho, da Abril, publicou uma visão desse mundo, a partir da opinião de alguns especialistas. Selecionei abaixo essas considerações.

Ultralópolis

Conheça as principais mudanças previstas por especialistas e pesquisadores...

Arranha-espaço

Para uma superpopulação, superprédios. Além de apartamentos de vários tamanhos para abrigar centenas de milhares de pessoas, eles terão comércio, hospital, escolas, lazer e até fazendas. "Serão megacondomínios de 800 metros de altura, capazes de gerar energia e alimentos e reciclar água e lixo", diz Bernard Hunt, do Instituto Real de Arquitetos Britânicos. "Muita gente passará meses sem sair deles."

Vida no ar

Já rola em Hong Kong e vai se tornar padrão: grandes passarelas vão ligar os principais edifícios, compensando a falta de espaço. Haverá também pistas para automóveis e ônibus (mais raros do que hoje), trens, metrôs... e zepellins. "O transporte por dirigíveis só não se popularizou ainda por causa de acidentes que chocaram o público no começo do século 20", diz Joel Garreau

Ladrões aposentados

Boa notícia: você viverá mais. Hoje, 8% da população está acima dos 65 anos; em 2111, serão 24%. Notícia melhor ainda: isso deve diminuir a criminalidade, já que os jovens são os principais causadores (e vítimas) da violência. Mas ainda haverá bairros barra-pesada, principalmente nas megalópoles dos países pobres. A polícia vai agir na terra e no ar, contando com câmeras em todo lugar e robôs-vigias

Estradas inteligentes

O trânsito estará ainda mais caótico, com grandes engarrafamentos, pedágios urbanos e estacionamentos caríssimos. Boa velocidade, só nas vias superinteligentes entre as cidades. Segundo Robert Strattan, pesquisador da Universidade de Tulsa, nelas os veículos andarão a até 400km/h, a poucos centímetros uns dos outros, rastreados por radares e controlados pelo computador de bordo.

Vida sob a terra

Ninguém vai querer morar debaixo do solo, mas não vai dar para descartar esse espaço útil. Teremos shoppings conectados a estações de metrô, ciclovias e pistas de caminhadas em até dez andares de profundidade. Em pontos cruciais, elevadores irão direto do subsolo até o topo dos arranha-céus. Os japoneses já têm um projeto do gênero, a cidade subterrânea de Marinepolis.

Quintal é luxo

Os condomínios fechados ainda serão a melhor opção para os endinheirados. Segundo Bernard Hunt, "eles abrigarão, em média 500 mil pessoas, e mesmo assim preservarão todas as características dos atuais condomínios de alto padrão" - ou seja, isolamento, segurança e algum contato com a natureza. Como a maioria das pessoas trabalhará de casa, a distância dos grandes centros não será problema.

Chaminé forever

Cidades terão parques, carros não usarão mais petróleo e lares receberão energia renovável. Mesmo assim, ainda teremos uma nuvenzinha preta da poluição sobre nossas cabeças. "Ainda precisaremos de indústrias e os principais países desenvolvidos não conseguirão se livrar totalmente da dependência de carvão", prevê Garreau. Pelo menos, as fábricas ficarão em áreas mais isoladas.

Outras conclusões interessantes:• As migrações se tornarão mais intensas. Resultado: gente de todas as raças e origens farão parte do seu dia a dia.


• Nada de carros voadores: o futuro está mais para Minority Report do que para De Volta para o Futuro.

• Um projeto de bairro ecológico e 100% conectado à web deve ser inaugurado em 2015 na Índia.

• O futuro já começou! Tóquio já tem três projetos de megaprédios para 1 milhão de pessoas.


Fontes: Joel Garreau, pesquisador da Universidade George Mason; Bernard Hunt, consultor do Instituto Real de Arquitetos Britânicos; Robert Strattan, professor da Universidade de Tulsa e pesquisador de novos combustíveis; sites do IBGE e da ONU; livro E-topia: A Vida Urbana, Mas Não como a Conhecemos, de William J. Mitchell
http://mundoestranho.abril.com.br/geografia/como-serao-cidades-daqui-100-anos-620858.shtml

terça-feira, março 01, 2011

Capital Humano

Up grade para a vida

Capital Humano tem sido o nome pelo qual as empresas vêm chamando a sua força de trabalho, nos dias de hoje. Uma maneira, digamos, "contábil" de explicar a importância do maior ativo das organizações modernas. Não é para menos. Inovação é palavra de ordem e questão de sobrevivência em mercados altamente competitivos e de giro rápido, imposto pelas mudanças de ambiente.

Ambiente, aliás, que vem se tornando global em escala sem precedentes. Nesse particular, o capital humano, a exemplo do que acontece com o dinheiro, passou a não mais respeitar as fronteiras de países e continentes. Produtos e serviços são prestados de maneira difusa, em processos espalhados pelo mundo afora. Fábricas passaram a ser apenas um ponto de encontro de componentes que vêm de todo lado do planeta para, ali, se juntarem e formarem o produto final.

O mesmo acontece com as redes de profissionais que trabalham de maneira simultânea, embora estejam em Singapura, no México e na Rússia. Nesse caso, o capital humano se valoriza na medida em que incorpora ingredientes globais, como o conhecimento de outros idiomas, a vivência em outras culturas e o domínio da arte de conviver com outros povos e costumes.

Por todas essas razões o mercado brasileiro vê crescer o interesse de estudantes e profissionais que buscam formação além das nossas fronteiras. Os programas de intercâmbio cultural e educação internacional, estão em alta. Um investimento que tem retorno garantido, seja ele patrocinado pelos indivíduos, seja pelas empresas.

A revista Pequenas Empresas e Grandes Negocios publicou o gráfico abaixo, que dá bem um retrato de como andam as tendências nesse mercado. Um bom indicador para quem quer se preparar e turbinar a carreira... ainda que não tenha começado a trabalhar. Vale a pena arrumar as malas...





fonte:http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI200003-17192,00-AS%20TENDENCIAS%20NO%20MERCADO%20DE%20INTERCAMBIO.html

quinta-feira, fevereiro 24, 2011

Marketing futurista

Um dia feito de vidro

Na época do marketing virtual, das redes sociais e da tecnologia, uma grande sacada é transformar a mensagem em algo subliminar. A Corning, empresa líder na fabricação de vidros especiais e cerâmica, nos mostra sua visão de futuro. E, entre as várias situações que apresenta, um elemento comum permeia cada cena: o vidro.

Está aí uma maneira suave de promover seu produto. e muito engenhosa também. Veja o vídeo e prepare-se para o que vem por aí.

sexta-feira, fevereiro 18, 2011

Capital Humano

Pessoas de alto desempenho


A busca por profissionais que fazem a diferença está deixando o mercado de trabalho histérico nos últimos anos. Isso não é novidade pra ninguém. O capital humano em épocas de crise, inovação na velocidade da luz e mudanças contínuas exige gente diferenciada.

Onde encontra-las? Que tipo é esse? Faz parte da geração Y? X? Z?... Qual o seu DNA?

Essas e outras questões têm azucrinado os profissionais de RH e, antes deles, os próprios gestores e líderes empresariais.

Para dar uma mãozinha, aí vai a dica do professor James Champy acerca do tipo de pessoas que constroe organizações de alto desempenho:

• Revelam intensa ambição.
• Elevam seu senso de propósito.
• Estabelecem uma estrutura de liderança.
• Compreendem as regras de governança.
• Valorizam pessoas, processos e tecnologias.
• Entendem o valor capacitador da tecnologia.
• Têm sede de mudança.
• Focam a sustentabilidade.

E você, se identifica com alguma dessas características?

terça-feira, fevereiro 15, 2011

Cultura Digital

Para mudar a escola

A profª. Lea Fagundes fala sobre as mudanças necessárias na escola para que ela ingresse na cultura digital. Acompanhe...

segunda-feira, fevereiro 14, 2011

Tecnologia da Informação

Um sucesso!


No evento, tivemos a oportunidade de falar sobre como as novas tecnologias podem contribuir para a educação e como estão impactando a escola. como consequência, tornou-se evidente a necessidade de criar um ponto de ruptura nos modelos de ensino-aprendizagem até hoje adotados.

A evolução tecnológica está mudando o conceito de aquisição do conhecimento. No atual, mas já ultrapassado modelo, o processo é baseado no binômio ESTRUTURA > JUST IN CASE. A escola estrutura o conhecimento e o transfere em enormes quantidades para os alunos, para o caso de necessitarem dele, um dia, quem sabe.

Hoje, a demanda é CONJUNTURA > JUST IN TIME. O conhecimento é organizado de acordo com a conjuntura e é disponibilizado no momento em que dele se precisa. Uma total mudança de paradigmas, que, infelizmente, educadores e escolas ainda não incorporaram.

Além disso, também comentamos sobre alguns dos entraves em se adotar novos conceitos educacionais que se alinhem à evolução tecnológica:
  • corporativismo docente;
  • estrutura do sistema de ensino (que ainda privilegia o conteúdo - vide vestibular, em detrimento das competências e habilidades);
  • falta de métodos consistentes para a incorporação de novas tecnologias;
  • carência de softwares de gestão do conhecimento e programas educacionais que possam ser embarcados em equipamentos de ponta, como os tablets.
Esses foram alguns dos problemas apontados e que merecem a atenção de educadores e gestores educacionais para que haja o tão esperado salto qualitativo da nossa educação.


domingo, fevereiro 06, 2011

iPad na educação

Troque a mochila pelo tablet


De um jeito ou de outro o problema das pesadas e desumanas mochilas escolares está encontrando alternativas de solução. Antes, a ideia era colocar escaninhos espalhados pelas escolas para que os alunos deixassem ali o "peso da responsabilidade" estudantil.

Solução "meia-boca", pois ainda são obrigados a revezar o pesado material ao deixar a escola. Ninguém se lembrou de que utilizam-no para fazer as tarefas de casa.

Outra solução, essa de fato mais duradoura, seria atualizar o conceito e o modelo de escola, vigentes. A era do conteudismo já acabou, mas nossos educadores ainda fincam o pé nesse território. Para manter no alto essa bandeira, precisam de um astronômico aparato de livros e cadernos. Coitados dos alunos que durante anos arrastam esse pesado fardo e, ao chegarem à vida adulta, ou sentem a obsolescência de todo aquele conteúdo ou percebem que não fazem a menor ideia de como utiliza-lo.

Mas, para amenizar as coisas, uma outra alternativa vem se juntar às anteriores. O arrojado e inovativo ambiente da tecnologia proporcioinou a recente difusão dos tablets. Com eles é possível reunir todo o material didático a ser utilizado num único e leve aparelhinho. E com inúmeras vantagens de conecção com a internet, visualização de filmes, acesso a e-books, videoconferência, jogos e por aí vai. Ao vivo e em cores! Instantâneo...

Como já havíamos cantado a pedra tempos atrás, algumas escolas já perceberam as vantagens e começaram a fazer deles uso obrigatório. A maioria nos Estados Unidos, onde vem se tornando material obrigatório para os alunos. As próprias escolas criaram, também, alternativas de acesso aos equipamentos, desde financiamentos até leasing e comodato, de modo que os alunos possam desfrutar dessa facilidade.

Acontece, porém, que dois entraves ainda persistem. O primeiro, velho conhecido, é a aversão dos professores à inovação. O corporativismo faz voz uníssona e rejeita qualquer tentativa de novos ares no segmento.

O segundo, deve-se, ao meu ver, à falta de aplicativos direcionados ao segmento educacional. Não se trata apenas de copiar o livro impresso para a versão digital. É mais que isso. Muito mais. Por ser um equipamento multimídia, será necessário reinventar métodos e formas de aprendizagem para que se possa tirar proveito de todo esse potencial. E aí voltamos ao primeiro entrave: os educadores.

Para resumir, deixo então a dica para o pessoal da tecnologia aplicada: A bola da vez são os aplicativos educacionais para tablets, em especial, para o iPad.

Agora é correr...

sexta-feira, janeiro 21, 2011

Carreira e pós-carreira

Vai pendurar as chuteiras?

Momento importante na carreira de qualquer profissional é aquele em que chega a hora de pendurar as chuteiras. Seja um executivo, um profissional liberal ou um empresário, chega um momento em que não dá mais pra manter o mesmo pique e é necessário partir pra outra.

Já pensou nisso? Para algumas dicas, ouça o podcast no link, abaixo. Como tudo na vida, vale a pena planejar.

http://revistaepocanegocios.globo.com/Mp3Podcasts/47_pod/PTDC_avidanoposcarreira_jan11.mp3

cyberbullying

Cyberbullying... mais um vírus da internet?

Muito se tem dito sobre as redes sociais. Mais ainda sobre o bullying, um tema ressonante, principalmente, nas famílias e escolas por todo canto do país. Juntando as duas coisas e somando o uso maciço da internet pelos jovens, um estudo recente, realizado pela Safernet Brasil, entrevistou 2159 jovens e 732 educadores sobre a nova versão dessa praga: o cyberbullying. Confira alguns dados da pesquisa relativos aos docentes:

• 6% deles souberam de casos de aliciamento sexual de crianças pela internet;

• 50% consideram que as informações existentes para se trabalhar o assunto nas escolas é insuficiente, sendo que 24% desconhecem qualquer tipo de programa que trate do tema;

• 77% dos docentes afirmam que é comum o comentário dos alunos, dentro de sala de aula, acerca do que fazem na internet;

• Mesmo diante dos perigos, 90% dos docentes reconhecem que a tecnologia e a internet têm efeito positivo na vida dos seus alunos.

• E, pra terminar, 99% dos professores entende que a discussão sobre a segurança na internet é um dever da escola.

E você, o que pensa sobre a exposição de crianças e jovens na internet?

terça-feira, janeiro 18, 2011

Sociedade e Política


Dinheiro pelo ralo...

Pagar imposto é uma obrigação de todo cidadão responsável. Aliás, os impostos se constituem num dos pilares do regime democrático. Sua lógica é simples: os que têm mais contribuem com uma parcela maior que os que têm menos e, juntos, cada um ajuda a manter os serviços essenciais a uma vida em sociedade. Se almejamos uma sociedade mais justa, que permita aos seus cidadãos, inclusive os mais simples, acesso à saúde, educação e segurança, dentre outras coisas, então o imposto é uma alternativa interessante.

Mas a democracia também tem o seu lado justo. Ela impõe uma contrapartida. A da eficiente gestão desses recursos. Ela parte da premissa de que os governantes sejam competentes, éticos e honestos o suficiente para gerir toda essa riqueza. Acontece, porém, que no Brasil, é justamente nesse ponto que a coisa se complica.

Um exemplo recente? A tragédia de verão que vem assolando os estados da Região Sudeste. Ela apenas corrobora a irresponsabilidade dos nossos políticos na gestão dos recursos públicos. Pagar o mensalão, tudo bem. Mas gastar com infraestrutura, aí não dá, não é?

O exacerbado populismo do governo recente e a ineficiência de tantos outros que exerceram o poder anteriormente, apenas deixaram clara, nos acontecimentos recentes, a falta de compromisso para com aqueles que depositam, compulsoriamente, parte do seu minguado dinheirinho nos cofres públicos.

Mas alguns movimentos recentes da sociedade, mesmo em meio à dor da tragédia, me deixaram um pouco mais animado. Pessoas, inúmeras pessoas, como é da índole do povo brasileiro, têm procurado ajudar os desabrigados, encaminhando suas doações. E nessa ação, dois fatos me chamaram a atenção.

Fato velho: Grande parte das doações foi desviada pelas mãos leves de políticos e gestores públicos para locupletarem-se. Simplesmente não chegaram ao seu destino final. Isso já não é novidade, certo?

O fato novo: Um número crescente de doadores tem buscado contribuir utilizando organizações confiáveis, como intermediárias. Leiam-se, organizações não governamentais, como a Cruz Vermelha e outras tantas!

Bingo! Ponto para a democracia! É por esta terceira via (organizações que não são públicas, nem privadas) que as contribuições chegam, de fato, às mãos dos que delas necessitam. Um caminho menos tortuoso, com menos acidentes de percurso.

Por analogia, eu pergunto: já pensaram se pudéssemos fazer isso com os nossos impostos? Direcioná-los às instituições sérias que fariam bom uso do nosso dinheiro, ao invés de abastecermos contas bancárias de corruptos nos paraísos fiscais; pagar pelo aparelhamento e inchaço dos cargos públicos ou pagar por um novo avião para o presidente? Lembro que o valor hoje permitido pelo imposto de renda para doações é ínfimo...

Tenho certeza de que, ao contrário do que acontece quando pagamos nossos impostos, receberíamos uma prestação de contas confiável, veríamos resultados concretos da nossa ação e, finalmente, não teríamos a sensação de desfilarmos com aquela bolinha vermelha no nariz, sempre que catástrofes como as do Rio acontecem ou quando mais um escândalo promovido pelos nossos políticos toma conta dos noticiários. Então,vamos nos mexer?

sexta-feira, janeiro 14, 2011

Copa 2014

Copa 2014.
Como seria bom!


O Brasil é o país ideal para sediar uma Copa do Mundo. Povo acolhedor, alegre, amante do futebol. Por isso mesmo, seria muito bom realizar aqui a Copa de 2014. Seria.

Seria ótimo se, antes dela, a montanha de dinheiro que será investida na reforma e construção de estádios fosse canalizada para melhorar a educação dos brasileiros. Ou, se o rio de dólares que que vai jorrar na forma de propinas das empreiteiras, irrigasse o sistema de saúde para que o cidadão alegre, mas de saúde frágil, tivesse a dignidade de ser prontamente atendido pelo sistema único de saúde.

Seria mesmo muito bom acolher a Copa de 2014, se o gasto com os projetos de hotelaria e infraestrutura fosse, antes, direcionado para levar esgoto e água tratada para todos os lares tupiniquins. Seria melhor ainda se essa dinheirama toda servisse para humanizar as nossas favelas ou executar obras de contenção das áreas de risco das cidades, onde, todo ano, centenas de mortes acontecem assim que o período de chuvas se acirra.

Seria muito bom receber a Copa de 2014, se os engenheiros e arquitetos envolvidos em obras de estádios e concentrações fossem utilizados, antes, para resolver os problemas do trânsito nas nossas metrópoles ou para construir moradias para os irmãos brasileiros que vivem abaixo da linha de pobreza.

E como seria bom realizar a Copa de 2014 se, antes dela, a pilha de dinheiro investido na logística, inteligência e organização da segurança das cidades-sede durante o evento, fosse despejada na luta pela erradicação do crime organizado e na melhoria do aparato policial.

Enfim, seria mesmo muito bom receber povos-irmãos se, antes disso, a importância dada à Copa de 2014 pelos governos populistas fosse da mesma ordem que a usada para extirpar a corrupção que reina entre os nossos políticos. Seria um orgulho para nós, brasileiros, que eles fossem tratados com o mesmo rigor dos demais criminosos. Que a festa da multiplicação das “boquinhas” para os apaniguados do poder não mais fosse vista, diariamente, nas manchetes de nossos jornais.

Porque a verdade é que, nunca antes na história desse país, a farra com o dinheiro público, e a impunidade, foram tão grandes.

Que Deus abençoe a Copa, mas que tenha misericórdia do nosso povo!

terça-feira, dezembro 21, 2010

Cultura & Inovação

Salada de Novidades

O ano vai terminando mas o mundo não para de girar. Aliás, parece que cada dia ele gira mais rápido. Cheguei a poucos dias de um retiro na vizinha Buenos Aires e já percebi que tinha ficado para trás. Perdi o lugar na fila enquanto fui ali e voltei. Como dizem os mais jovens, "a fila andou".

Correndo pra não perder de vez o ritmo, encontrei algumas novidades que valem a pena comentar. A primeira delas é o novo Facebook. Ele propõe uma nova revolução na rede a partir de 2011. Trata-se de um serviço que integra e-mail a outros serviços, como chat e SMS, centralizando as conversas em um único histórico e em um novo formato que deve estimular outros mercados devido sua praticidade e diferencial. E eu fico me perguntando como as escolas e os especialistas em educação estão vendo essas alternativas de comunicação sem criarem uma utilidade prática para elas dentro de um processo de ensino-aprendizagem.
Isso é perfeitamente possível. Existem brechas para educar e formar usando espaços inaproveitados, como fez a uma editora tailandesa, de onde vem a outra pitada de inovação. Ela percebeu a oportunidade de divulgar seus títulos num daqueles momentos em que a gente se sente um verdadeiro inútil: aguardando numa fila para ser atendido.

Conforme matéria publicada na revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, "A primeira inovação foi inserir resumos dos seus livros mais recentes nas senhas que as pessoas precisam pegar para serem atendidas. A empresa fez o mesmo com jogos americanos de restaurantes, que têm forma de um livro aberto e resumos das obras.
A empresa tailandesa ainda criou, também, um aplicativo para ser inserido em páginas em que o usuário precisa esperar até que algum dispositivo esteja completamente carregado. Basta escolher um dos livros que estão dispostos em “estante” virtual para ler enquanto espera um vídeo ser carregado, por exemplo."

Por aí se vê o quanto uma mente criativa e um olhar observador podem fazer. Será que tudo isso não inspira nossos estudiosos a criarem metodologias educativas ou aplicarem nas escolas inovações gerenciais que possam dar a elas uma nova dinâmica de organização, funcionamento e resultados?

Vamos pensar fora do quadrado!

segunda-feira, novembro 29, 2010

Geração Y e educação

Geração Y, classe C

Um recente encontro de líderes empresariais promovido pela revista Época Negócios apresentou uma nova realidade vivida pelas organizações. A ascenção das classes C e D, proporcionada pela estabilidade econnômica tem gerado significativa mudança na composição do quadro de alunos das universidades. "Segundo pesquisa do instituto Data Popular, apresentada por Rolando Pelliccia, da Hay Group, a população brasileira que está nas universidades cresceu 57% de 2002 para cá. Hoje o Brasil tem 5,8 milhões de universitários. Além da quantidade, o perfil desses jovens mudou. Há oito anos esse público era formado por 25% de pessoas da classe A, 30% da classe B, 39% da classe C, 5% da classe D, e 1% da E. Hoje, temos nas universidades, 7% de pessoas da classe A, 19% da classe B, 58% da classe C, 15% da classe D e 1% da classe E.

O resultado dessa mudança já começa a ser sentido no mercado de trabalho. É que o perfil  dos recém-formados virá da classe C, é de pessoas que encaram o ensino superior a possibilidade de mudar de vida e chegam a investir até 70% de sua renda em educação. Isso faz com que os novos formandos venham de universidades de segunda linha e tenham uma base precária, uma vez que também são provenientes de escolas de menor qualidade. Ou seja, esses jovens estão, na maioria das vezes, incapacitados de exercer suas profissões após saírem das faculdades.

Outro fator importante é que essas pessoas se contrapõem ao perfil clássico da geração Y, de comportamento mais arredio, com pouco apego aso valores corporativos e impaciente. É que para "alguém da classe C, ficar sem emprego pode significar falta de dinheiro para pagar as contas no fim do mês."

Essa situação exigirá mais das chefias imediatas, uma vez que elas exercem grande influência ao lidar com esses profissionais. E você, está preparado?